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Com a teoria das quatro causas e a distinção entre ato e potência, Aristóteles buscou

explicar a realidade do devir e da mudança a que estão submetidas as coisas causadas.


De acordo com Aristóteles, tudo o que acontece têm suas causas. Essas são a explicação
ou o porquê de certa coisa ser o que é. Causa eficiente, final, formal e material são os
quatro sentidos que Aristóteles distingue no termo causa. Aristóteles classificou a
justiça em duas espécies básicas: distributiva, que denominou proporcional, e
comutativa, por ele chamada retificadora ou corretiva. Segundo Aristóteles, a teoria é
cognoscitivamente superior à experiência (empiria) porque o conhecimento causal está
presente na teoria e ausente na experiência. A admiração de que as coisas sejam como
são e a consciência da própria ignorância estão na origem da investigação filosófica.
Segundo a filosofia de Aristóteles. O conhecimento é desejado por todos os homens
porque é capaz de, por si só, lhes proporcionar prazer. A filosofia é o mais rigoroso dos
conhecimentos.
Sócrates, Platão e Aristóteles têm em comum a concepção de que a virtude resulta do
trabalho reflexivo, da sabedoria, do controle racional dos desejos e paixões. Os homens
gregos são antes de tudo cidadãos, membros integrantes de uma comunidade, de modo
que a ética se acha intrinsecamente ligada à política.
“A virtude é uma disposição constante para agir de um modo deliberado, consistindo
numa mediania relativa a nós, racionalmente determinada e tal como seria
determinada pelo homem prudente.” (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco II, 6).
Existem dois tipos de virtude: as virtudes éticas e as virtudes dianoéticas. As virtudes
éticas são as virtudes da faculdade desiderativa da alma e relacionam-se com a práxis.
Já as virtudes dianoéticas são aquelas relacionadas com a parte racional da alma. As
virtudes éticas são disposições que nos permitem fazer o que é melhor em relação aos
prazeres e às dores (as paixões), evitando em relação a estas coisas os extremos que são
o excesso e a falta. A virtude ética permite ao indivíduo transformar em “ato” aquilo
que lhe é próprio, ou seja, a sua racionalidade. Sem ela o homem estaria sujeito a agir
pelo impulso conforme os apetites e desejos. Por isso, a virtude moral é definida como a
excelência (areté) relacionada ao bem agir.

Em Aristóteles há uma relação direta entre Ética e Felicidade (eudaimonía), ou seja,


quanto mais ético, mais realizado é o ser humano, visto que ser ético está relacionado a
transformar em ato aquilo que se encontra em potência no humano, a saber, sua
racionalidade. A prática das virtudes depende do agir racional, que se baseia em uma
atitude de mediania entre dois excessos. Pela repetição de ações virtuosas o homem se
torna virtuoso e se realiza como ser humano. Discípulo de Platão, Aristóteles foi, assim
como seu mestre, um dos principais nomes da Filosofia política antiga. Uma das ideias
encontradas no pensamento político aristotélico é a de que a “amizade” (philia) deve ser
a base da justiça e da política. A virtude, segundo Aristóteles, está na “justa medida”,
que permite ao homem atingir a eudaimonia, finalidade da vida na polis.
Em sua obra “Ética a Nicômaco”, Aristóteles mostra que é a amizade que produz o desejo de
viver junto, na forma da convivência política. Para Aristóteles, a amizade tem como
características a benevolência, a reciprocidade e o reconhecimento; pode ser fundada no
prazer; pode ser fundada na mútua utilidade; pode ser fundada na virtude.

“Não é contrariando a natureza que as virtudes [morais] se geram em nós. Diga­se, antes, que
somos adaptados por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito. [..., e] pelos
atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos”
(ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco). Aristóteles evidencia que não basta saber para se ter uma
ação boa. Portanto, posiciona-se contra um Intelectualismo moral. É preciso atentar para a
qualidade dos atos praticados, pois da sua diferença se pode determinar a diferença de
caracteres. Não é de menor valor que desde a juventude nos habituemos desta ou daquela
maneira virtuosa. Para o homem apresentar as virtudes morais é de imensa importância o
hábito.

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