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SÉRIE: O VERDADEIRO EVANGELHO DE DEUS

03 - O pacto da Graça
Pacto é a palavra que melhor descreve o relacionamento de Deus conosco, o seu povo
eleito. Na verdade, “Pacto” é uma descrição do modo escolhido por Deus para administrar
esse relacionamento em seu reino.
O povo de Deus hoje precisa ser lembrando que Deus é o Deus do Pacto; nós somos o povo
do pacto e assim devemos viver. Viver, é a palavra.

ÍNDICE DE MATÉRIAS
1. ANDANDO COM DEUS
2. TUDO SE ENCAIXA
3. TODOS SE ENCAIXAM
4. OS HERDEIROS DA PROMESSA
5. A ALIANÇA DO SINAI
6. UM REINO SEM FIM
7. O NOVO PACTO
8. CONTINUIDADE & NOVIDADE
9. VELHA LEI, NOVA OBEDIÊNCIA
10. O CUMPRIMENTO DA LEI
11. O PACTO E A VONTADE DE DEUS
12. POVO E FAMÍLIA
13. POVO E CULTURA
07 – O NOVO PACTO
ESPERANÇA PARA O POVO DE DEUS
Texto básico: Jeremias 31.31-34
INTRODUÇÃO
Que maravilhoso plano! Uma Nova Aliança! Nosso Deus é fiel, ele não
desiste nunca. Israel havia falhado na obediência ao Pacto. Embora fosse
considerado por Deus como raça eleita, nação santa, reino de sacerdotes, não
vivia como povo eleito, não agia como povo santo, não intercedia pelas nações
como sacerdote. Depois da morte de Salomão, o reino foi dividido. Roboão
reinou sobre Judá e Jeroboão sobre o reino do Norte, dez tribos – Israel (lRs
12). A história, a partir daí, foi uma sucessão de altos e baixos. Os reis de
ambos os lados foram gradativamente afastando-se da vida e santidade
requeridas no Pacto. O povo havia traído o Senhor, e o coração de Deus
estava ferido. O profeta Ezequiel expressou a grande tristeza e indignação do
Senhor: “Eis que eu, eu mesmo estou contra ti (Ez 5.8). Eu retirarei, sem
piedade, os olhos de ti e não te pouparei (5.11). Pois me quebrantei por causa
do seu (Israel) coração dissoluto, que se desviou de mim, e por causa dos seus
olhos, que se prostituíram após os seus ídolos (6.9). Ainda que me gritem aos
ouvidos em alta voz, nem assim os ouvirei (8.18)”.
O grande problema para Israel, em chegar a essa condição de total
divórcio espiritual, era a fidelidade de Deus. Explico. É que o Senhor Deus
prometeu que, caso Israel fizesse o que era mal aos olhos dele, eles seriam
espalhados pelo mundo, habitando no meio de povos estranhos (Dt 4.25-28).
Obediência e amor a Deus era a principal resposta requerida do povo de Israel.
Tão fiel quanto foi em cumprir a promessa de fazer o povo herdar a terra, fiel
seria o Senhor para arrancá-los da terra por desobediência. O Dr. Gerard Van
Groningen afirma que “a ira de Deus deve sempre ser vista em relação ao
Senhor Deus mantendo e defendendo seus atributos de amor e santidade,
tanto quanto de sua retidão e justiça”. Israel, ao deixar o Pacto e suas
estipulações, ofendeu a natureza, a santidade e a soberana vontade de Deus,
provocando-lhe a ira. Portanto, a ira e o favor de Deus são aspectos da sua
fidelidade. O profeta Ezequiel usou a expressão “Saberão que eu sou
o Senhor” 66 vezes em seu livro. Senhor (Yahweh) é o nome pactual de Deus
revelado a Moisés. É como o Deus do Pacto se relaciona com o seu povo. A
expressão, portanto, significa que eles saberão que o Senhor (Yahweh) é fiel
em recompensar, tanto a desobediência quanto o amor do seu povo.
Foi numa situação de completa decadência espiritual, moral e social de
Israel que Deus, por meio de Jeremias, revelou o estabelecimento e
inauguração de uma Nova Aliança. Vamos estudar resumidamente esse
cenário histórico.

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O FRACASSO DA RESPOSTA DE ISRAEL
O profeta Ezequiel mostra como o afastamento de Deus em Israel,
especialmente em Jerusalém, corrompeu toda a nação. Os principais sistemas
da cidade foram profundamente afetados pela apostasia do Pacto.
Uma dramática descrição daqueles dias está em Ezequiel 22. O mandato
espiritual era abertamente desprezado. O povo havia se tornado idólatra,
fazendo seus próprios ídolos (v. 3); o desrespeito com as coisas santas andava
junto com a total secularização da vida social; os profetas profissionais davam
cobertura à corrupção do estado (v. 28); os sacerdotes haviam perdido toda e
qualquer noção de seu ofício, transgredindo a lei em vez de ensiná-la (v. 26).
O mandato social era violado de forma mais grosseira possível: o desprezo aos
pais, a extorsão ao estrangeiro, ao órfão e a viúva, o adultério, o sexo entre
sogro e nora, e o incesto passavam a ser vistos com naturalidade (v. 7,10-11).
O mandato cultural era transgredido por meio da prática do genocídio
institucionalizado: “Eis que os príncipes de Israel, cada um segundo o seu
poder, nada mais intentam senão derramar sangue” (v. 6). Havia assassinos de
aluguel que viviam regaladamente (v. 12); os notáveis da cidade eram
possuídos de voluptuosa ganância, e tomavam tudo que podiam dos mais
indefesos (v. 25); a classe que dirigia a economia do País praticava a
agiotagem institucional (v. 27). Consequentemente, a inflação, o juro e a usura
passaram a fazer parte do cotidiano do povo (v. 12). Como era de se esperar, a
terra corrompida já não dava seu fruto porque não havia chuva. Era assim a
nação que nascera para ser luz para os gentios. O povo mediador havia se
tomado tão ímpio quanto qualquer outro povo sem o conhecimento do Deus do
Pacto.
Tudo parecia perdido. Como alcançar as nações do mundo com o povo
mediador em tais condições? Que adiantava tão preciosa lei, se o povo não a
amava nem a obedecia? Como proclamar o reino de Deus se a luz de uma vida
santa estava agora apagada? Qual a solução? Procurar outro povo? Outro
Moisés? Outro Sinai?
A resposta de Deus foi um Novo Pacto. E ele o revelou a Jeremias.
A RESPOSTA DE DEUS AO MUNDO GENTIO
O Pacto da Redenção era a promessa da restauração de todas as coisas
(Gn 3.15) por intermédio de um Filho de mulher que esmagaria a cabeça da
Serpente. O Pacto com Noé havia preparado a terra como o palco para o
drama da redenção. No Pacto com Abraão, um povo nascia da promessa de
que Deus estaria sempre presente. Com Moisés, uma raça (os filhos de Jacó)
era transformada em um reino de sacerdotes; o Pacto com Davi transformara a
nação de sacerdotes em um reino politicamente organizado, famoso, poderoso,
uma monarquia estável, segura, debaixo do pastoreio de um rei cujo coração
estava na mão do Senhor. Mas, o fracasso da resposta de Israel ao Pacto abre
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a oportunidade para que Deus bendiga todas as famílias da terra, firmando um
Novo Pacto.
“Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei Nova Aliança com a casa de
Israel e com a casa de Judá” (Jr 31.31). Assim começa o nosso texto. Observe
que o propósito dessa nova administração do Pacto da Redenção é unir as
casas de Israel e Judá, na época separadas. Na verdade Deus quer um
povo para si. No verso 33, Deus novamente fala da Aliança, mas desta vez
dirige-se ao seu povo, não o reino do Norte ou o reino do Sul,
mas Israel. Quem é, pois, esse Israel? O apóstolo Paulo afirma: “E, a todos
quantos andarem de conformidade com esta regra (o ser nova criatura – v. 15),
paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus” (G16.16). O
Israel a quem se dirige o Novo Pacto é um povo transformado, nova criatura,
novo coração. A profecia de Jeremias aponta para um Novo Pacto que haveria
de gerar um novo povo.
AS BÊNÇÃOS DA NOVA ALIANÇA
O que Deus estava prometendo nesse Novo Pacto? Quais as provisões
para esse novo povo, novo Israel de coração circuncidado? Há basicamente
quatro aspectos do Novo Pacto que merecem especial atenção, por
apresentarem um progresso na revelação do plano redentivo de Deus:
A. A lei gravada na mente e no coração
“Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas
inscreverei” (v. 33b).
Observe que a primeira grande revelação é que a lei será escrita, não em
tábuas como Moisés a recebeu, mas no coração do povo. Essa é uma grande
novidade, tendo em vista que o povo não precisaria mais da “Arca do
Testemunho” onde eram guardadas as tábuas da lei, as quais somente o sumo
sacerdote via. Agora a lei seria gravada no coração do crente. Isso apontava
para duas vantagens: a primeira, que haveria maior proximidade da lei, e
a segunda é que haveria um laço de amor entre o crente e a lei, pois não
estaria apenas na mente (intelecto), mas no coração emoções e vontade.
A outra revelação que o verso 33 nos traz é que Deus mesmo escreveria essa
lei no coração do crente, e não mais um Moisés, Samuel, Davi, etc.
B. O conhecimento do Senhor será acessível a todos
“Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu
irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o
menor até ao maior deles” (v. 34a).
Nos Pactos anteriores Deus sempre fez uso de mediadores-Noé, Abraão,
Jacó, José, Moisés, Josué, Samuel, Davi, e a própria nação de Israel – e todos
esses mediadores mostraram- -se limitados no sentido de abençoar a todos os
povos da terra. Mas no Novo Pacto, um Mediador seria provido com poder
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suficiente para ensinar, para persuadir, para revelar o conhecimento de Deus.
Mais a respeito desse Mediador será visto na próxima lição.
C. Perdão definitivo
O perdão de pecados é definitivo e não simbólico ou tipológico como no
Antigo Pacto. “… perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me
lembrarei” (v. 34b).
O sistema sacrificial no Pacto estabelecido com Moisés no Sinai era
bastante complexo. Havia animais especificados, rituais determinados, tudo
para mostrar a repugnância de Deus ao pecado. Mas todo aquele sistema era
apenas simbólico ou tipológico, tendo em vista a declaração: “… é impossível
que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hb 10.4). Paulo ensina
que foi a tolerância de Deus que deixou impunes os pecados anteriormente
cometidos (Rm 3.25) até que viesse o tempo de manifestar a justiça de Deus
em Cristo Jesus (Rm 3.26). A promessa do Novo Pacto é que o pecado não
apenas seria “coberto” (SI 32.1). mas apagado totalmente da memória de
Deus. Que extraordinária promessa: um divino esquecimento. Se Deus não
lembra, quem recordará? O princípio é que na Nova Aliança havería um perdão
pleno e definitivo de pecados.
D. Um novo povo para um Novo Pacto
“… esta é a Aliança que firmarei com a casa Israel…” (v. 33a).
O papel de Israel como recipiente e mediador das bênçãos do Pacto
sinaítico é dado à igreja universal de Cristo Jesus, o povo que procede de toda
a tribo, língua e nação. A bênção de Abraão pode finalmente ser possuída por
todas as famílias da terra, pela fé na obra de Cristo na cruz. O verdadeiro
israelita é aquele que crê na promessa de Deus. Havia israelitas biológicos,
mas que não o eram de coração. Quando leva o evangelho do reino a todas as
nações, a igreja de Cristo, nascida na Nova Aliança, cumpre o papel de reino
de sacerdotes, como sempre foi o propósito de Deus para Israel.
CONCLUSÃO
Qual a importância da Nova Aliança para o crente do Novo
Testamento? Primeiramente, ela aponta para os efeitos do evangelho de
Cristo, que haveria de ser revelado com a vinda do Senhor Jesus. É o
evangelho que, uma vez escrito em nosso coração pela mediação do Espírito
Santo, permite que a obediência aos mandamentos não nos sejam penosos
(lJo 5.3). Além disso, temos a mudança da natureza humana como resultado
da lei escrita pelo Espírito Santo na mente e no coração do crente. Segundo, o
perdão definitivo dos pecados, a santificação e aperfeiçoamento pelo sangue
de Cristo na cruz, dispensa a contínua apresentação do sacrifício de animais.
Isso significa que Deus esperou até a plenitude do tempo para enviar seu Filho,
a fim de que o mundo fosse salvo por Ele.
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Finalmente, outro grande beneficio da nova Aliança é o conhecimento
pessoal de Deus pela mediação de Cristo e do Espírito Santo. Os preceptores
humanos são dispensáveis, uma vez que fazendo habitação no coração do
crente, o Espírito Santo o faria amar a obediência.

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