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n.

3 – Construção de Tabelas-Verdade

Dadas várias proposições simples: p, q, r, s, ..., podemos


combiná-las pelos conectivos lógicos:
 Negação (~) ou ( ˥ )
 Conjunção (˄)
 Disjunção (˅)
 Condicional (→)
 Bicondicional (↔)

E construir proposições compostas:


 𝑃 (𝑝, 𝑞 ) = ~𝑝 ˅ (𝑝 → 𝑞)
 𝑄 (𝑝, 𝑞 ) = (𝑝 ↔ ~𝑞 ) ˄ 𝑞
 𝑅 (𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝑝 → ~𝑞 ˅ 𝑟) ˄ ~(𝑞 ˅ (𝑝 ↔ ~𝑟))

Com o auxilio das tabelas-verdade podemos verificar


em que casos a proposição composta é verdadeira (V) ou
falsa (F).

Número de linhas de uma tabela-verdade

O número de linhas de uma tabela-verdade depende do


número de proposições simples que a integram.
O número de linhas pode ser determinado pelo
seguinte Teorema: A tabela-verdade de uma proposição
composta com n proposições simples componentes, contém
2𝑛 linhas.
Na verdade isso se constitui num arranjo com
repetição n a n dos dois elementos V ou F, isto é, 𝐴2,𝑛 = 2𝑛 .
𝐴(𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠)2 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 (𝑉 𝑜𝑢 𝐹) , 𝑛 𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑗𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠 = 2𝑛 .

Ordem de precedência para os conectivos:


1. “negaçao”: ~,˥
2. “e” , “ou”: ˄ ,˅
3. “implicação”: →
4. “se e somente se”: ↔

Começamos sempre trabalhando com o que houver


dentro dos parênteses, depois, passamos para o que houver
fora deles.
Em ambos os casos, sempre obedecendo à seguinte
ordem:
1. Fazemos as negações (~);
2. Fazemos as conjunções ou disjunções, na ordem em
que aparecerem;
3. Fazemos a condicional;
4. Fazemos o bicondicional.

Tabela-verdade de uma proposição composta

A construção da tabela-verdade de uma proposição


composta se dá pela contagem de proposições simples que a
integram.

Exemplo: 𝑃(𝑝, 𝑞 ) = ~(𝑝 ˄ ~𝑞 )


 Proposições simples: 𝑝, 𝑞
 Negação de uma das proposições: ~𝑞
 Proposição composta: 𝑝 ˄ ~𝑞
 Negação da proposição composta: ~(𝑝 ˄ ~𝑞 )

𝑝 𝑞 ~𝑞 𝑝 ˄ ~𝑞 ~(𝑝 ˄ ~𝑞 )
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V

𝐴2,𝑛 = 2𝑛

𝐴2,𝑛 = 25 = 32

Exercício: Construir a tabela-verdade das proposições a


seguir:
a. 𝑃(𝑝, 𝑞 ) = ~(𝑝 ˄ 𝑞 )˅~(𝑞 ↔ 𝑝)
b. 𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑝 ˅~ 𝑟 → 𝑞 ˄ ~𝑟
c. 𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝑝 → 𝑞 )˄(𝑞 → 𝑝) → (𝑝 → 𝑟)
d. 𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝑝 → (~𝑞 ˅ 𝑟)) ˄ ~( 𝑞 ˅ (𝑝 ↔ ~𝑟))

Resoluções:
a. 𝑃(𝑝, 𝑞 ) = ~(𝑝 ˄ 𝑞 )˅~(𝑞 ↔ 𝑝)
 Proposições simples: 𝑝, 𝑞
 Proposição composta: 𝑝 ˄ 𝑞
 Proposição composta: 𝑞 ↔ 𝑝
 Negação de uma das proposições compostas: ~(𝑝 ˄ 𝑞 )
 Negação de uma das proposições compostas: ~(𝑞 ↔ 𝑝)
 Proposição composta: ~(𝑝 ˄ 𝑞 )˅~(𝑞 ↔ 𝑝)
𝑝 𝑞 𝑝 ˄ 𝑞 ~(𝑝 ˄ 𝑞) 𝑞 ↔ 𝑝 ~(𝑞 ↔ 𝑝) ~(𝑝 ˄ 𝑞)˅~(𝑞 ↔ 𝑝)
V V V F V F F
V F F V F V V
F V F V F V V
F F F V V F V

b. 𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑝 ˅~ 𝑟 → 𝑞 ˄ ~𝑟
 Proposições simples: 𝑝, 𝑞, 𝑟
 Proposição composta: 𝑝 ˅~ 𝑟
 Proposição composta: 𝑞 ˄ ~𝑟
 Proposição composta: 𝑝 ˅~ 𝑟 → 𝑞 ˄ ~𝑟
 Negação de uma das proposições simples: ~𝑟

𝑝 𝑞 𝑟 ~𝑟 𝑝 ˅~ 𝑟 𝑞 ˄ ~𝑟 𝑝 ˅~ 𝑟 → 𝑞 ˄ ~𝑟
V V V F V F F
V V F V V V V
V F F V V F F
F V V F F F V
F V F V V V V
F F V F F F V
V F V F V F F
F F F V V F F

c. 𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝑝 → 𝑞 )˄(𝑞 → 𝑝) → (𝑝 → 𝑟)

 Proposições simples: 𝑝, 𝑞, 𝑟
 Proposição composta: 𝑝 → 𝑞
 Proposição composta: 𝑞 → 𝑝
 Proposição composta: 𝑝 → 𝑟
 Proposição composta: (𝑝 → 𝑞 )˄(𝑞 → 𝑝)
 Proposição composta: (𝑝 → 𝑞 )˄(𝑞 → 𝑝) → (𝑝 → 𝑟)
𝑝 𝑞 𝑟 𝑝→𝑞 𝑞→𝑝 𝑝 → 𝑟 (𝑝 → 𝑞)˄(𝑞 → 𝑝) (𝑝 → 𝑞)˄(𝑞 → 𝑝) → (𝑝 → 𝑟)
V V V V V V V V
V V F V V F V F
V F F F V F F V
F V V V F V F V
F V F V F V F V
F F V V V V V V
V F V F V V F V
F F F V V F F V

d. 𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝑝 → (~𝑞 ˅ 𝑟)) ˄ ~( 𝑞 ˅ (𝑝 ↔ ~𝑟))

 Proposições simples: 𝑝, 𝑞, 𝑟
 Negação de uma das proposições simples: ~𝑞
 Negação de uma das proposições simples: ~𝑟
 Proposição composta: ~𝑞 ˅ 𝑟
 Proposição composta: (𝑝 → (~𝑞 ˅ 𝑟))
 Proposição composta: 𝑝 ↔ ~𝑟
 Proposição composta: ( 𝑞 ˅ (𝑝 ↔ ~𝑟))
 Negação de uma das proposições compostas: ~( 𝑞 ˅ (𝑝 ↔
~𝑟))
 Proposição composta:(𝑝 → (~𝑞 ˅ 𝑟)) ˄ ~(𝑞 ˅ (𝑝 ↔ ~𝑟))

𝑝 𝑞 𝑟 ~𝑞 ~𝑟 ~𝑞 ˅ 𝑟 𝑝 → (~𝑞 ˅ 𝑟) 𝑝 ↔ ~𝑟 𝑞 ˅ (𝑝 ↔ ~𝑟) ~( 𝑞 ˅ (𝑝 ↔ ~𝑟)) (𝑝 → (~𝑞 ˅ 𝑟)) ˄ ~( 𝑞 ˅ (𝑝 ↔ ~𝑟))

V V V F F V V F V F F
V V F F V F F V V F F
V F F V V V V V V F F
F V V F F V V V V F F
F V F F V F V F V F F
F F V V F V V V V F F
V F V V F V V F F V V
F F F V V V V F F V V
Valor lógico de uma proposição composta

Dada uma proposição composta, podemos determinar


seu valor lógico (V ou F) quando conhecemos o valor lógico
das proposições componentes.

Exemplo:

1. V(p) = V e V (q) = F
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = ~(𝑝˅𝑞 ) ↔ ~𝑝˄~𝑞

𝑝 𝑞 ~𝑝 ~𝑞 𝑝 ˅ 𝑞 ~(𝑝 ˅𝑞) ~𝑝 ˄ ~𝑞 ~(𝑝˅𝑞 ) ↔ ~𝑝˄~𝑞


V V F F V F F V
V F F V V F F V
F V V F V F F V
F F V V F V V V

𝑃(𝑝, 𝑞 ) = ~(𝑝˅𝑞 ) ↔ ~𝑝˄~𝑞


𝑃(𝑝, 𝑞 ) = ~(𝑉 ˅ 𝐹 ) ↔ 𝐹˄ 𝑉
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = ~(𝑉 ) ↔ 𝐹
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝐹 ↔ 𝐹
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝑉

2. V(p) = F e V (q) = F
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = (𝑝 → 𝑞 ) → (𝑝 → 𝑝 ˄𝑞)

𝑝 𝑞 (𝑝 → 𝑞) 𝑝 ˄ 𝑞 𝑝 → 𝑝˄𝑞 (𝑝 → 𝑞 ) → (𝑝 → 𝑝 ˄𝑞)
V V V V V V
V F F F F V
F V V F V V
F F V F V V

𝑃(𝑝, 𝑞 ) = (𝑝 → 𝑞 ) → (𝑝 → 𝑝 ˄ 𝑞)
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = (𝐹 → 𝐹 ) → (𝐹 → 𝐹 ˄ 𝐹)
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝑉 → (𝐹 → 𝐹)
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝑉 → 𝑉
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝑉

3. V(p) = V ; V (q) = F e V (r) = F


𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝑞 ↔ (𝑟 → ~𝑝))˅(( ~𝑞 → 𝑝) ↔ 𝑟)

𝑝 𝑞 𝑟 ~𝑝 ~𝑞 𝑟 → ~𝑝 𝑞 ↔ (𝑟 → ~𝑝) ~𝑞 → 𝑝 ( ~𝑞 → 𝑝) ↔ 𝑟 (𝑞 ↔ (𝑟 → ~𝑝))˅(( ~𝑞 → 𝑝) ↔ 𝑟)
V V V F F F F V V V
V V F F F V V V F V
V F F F V V F V F F
F V V V F V V V V V
F V F V F V V V F V
F F V V V V F F F F
V F V F V F V V V V
F F F V V V F F V V

𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝑞 ↔ (𝑟 → ~𝑝))˅(( ~𝑞 → 𝑝) ↔ 𝑟)
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝐹 ↔ (𝐹 → 𝐹 ))˅(( 𝑉 → 𝑉 ) ↔ 𝐹)
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = (𝐹 ↔ 𝑉)˅(𝑉 ↔ 𝐹)
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝐹 ˅ 𝐹
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝐹

4. V(r) = V
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑝 → ~𝑞 ˅ 𝑟

𝑝 𝑞 𝑟 ~𝑞 ~𝑞 ˅ 𝑟 𝑝 → ~𝑞 ˅ 𝑟
V V V F V V
V V F F F F
V F F V V V
F V V F V V
F V F F F V
F F V V V V
V F V V V V
F F F V V V

𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑝 → ~𝑞 ˅ 𝑟
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑝 → ~𝑞 ˅ 𝑉

Como “r” é Verdadeira, não importa o “~q”, pois a


disjunção será sempre Verdadeira.
~𝑞 r ~𝑞 ˅ 𝑟
F V V
F F V
V V V
V F F
Logo,

𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑝 → 𝑉
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑝 → 𝑉

Uma proposição implicando uma verdade só pode ser:

𝑝 q = Verdade 𝑝→𝑞
V V V
F V V

Portanto,
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑝 → 𝑉
𝑃(𝑝, 𝑞, 𝑟) = 𝑉

5. V(q) = V
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = (𝑝 → 𝑞) → (~𝑞 → ~𝑝)

𝑝 𝑞 ~𝑝 ~𝑞 𝑝 → 𝑞 (~𝑞 → ~𝑝) (𝑝 → 𝑞) → (~𝑞 → ~𝑝)


V V F F V V V
V F F V F F V
F V V F V V V
F F V V V V V

𝑃(𝑝, 𝑞 ) = (𝑝 → 𝑞) → (~𝑞 → ~𝑝)


𝑃(𝑝, 𝑞 ) = (𝑝 → 𝑉) → (𝐹 → ~𝑝)

Entretanto, qualquer proposição que implique uma


verdade só pode ser Verdade:
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = (𝑝 → 𝑉) → (𝐹 → ~𝑝)
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝑉 → (𝐹 → ~𝑝)

E, uma proposição Falsa pode implicar uma verdade ou


uma falsidade que sempre será Verdade:
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝑉 → (𝐹 → ~𝑝)
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝑉 → 𝑉
𝑃(𝑝, 𝑞 ) = 𝑉

Sugestões de exercícios:
Livro: FILHO (2002), p. 39, 40, 41 e 42 – Capítulo 3.
Referências Bibliográficas

BISPO, Carlos Alberto F.; CASTANHEIRA, Luiz B.; FILHO, Oswaldo Melo S. Introdução à
Lógica Matemática. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

FILHO, Edgard de Alencar. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 2002.

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