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RESUMO INTRODUÇÂO
Programas Interlaboratoriais são coordenados para Ensaios de Proficiência por meio de comparações
que, entre outros motivos, se conheça o desempenho interlaboratoriais já são devidamente normalizados
dos Laboratórios participantes em relação a um pelo documento ABNT ISO/IEC Guia 43-1:1999
Laboratório de Referência. O documento ABNT [1]. Sua prática, entretanto, ainda se limita a
ISO/IEC Guia 43-1:1999 [1], apresenta como um programas compulsórios coordenados pelo
dos critérios de avaliação do desempenho, o cálculo INMETRO para laboratórios pertencentes à Rede
do Erro Normalizado “En”, dado como a relação Brasileira de Calibração (RBC) e alguns outros
entre a diferença de resultados do laboratório casos com participantes mais conscientes da
participante e do laboratório de referência, dividido importância de tais programas para a auto-avaliação
pela raiz quadrada da soma dos quadrados das do próprio laboratório, permitindo ações corretivas e
incertezas. de melhoria em seus procedimentos.
PROCESSO de CALIBRAÇÃO
Entradas
Saídas
Padrão de calibração
Procedimento de
calibração
Metodologia Certificado
Informações: Processo
•incerteza do padrão de de
•amostragem calibração
•condições de Calibração
manuseio
•programação
Metrologista
Instalações e
Equipamentos
As melhorias possíveis de serem identificadas pelos Neste trabalho, foram envolvidos 12 laboratórios,
resultados de um programa interlaboratorial devem sendo 5 para o padrão de massa, 5 para o bloco-
ser objeto de ação em uma ou mais das entradas do padrão e 2 de referência, a saber o LAMIN
processo. (Laboratório de Metrologia Dimensional) e o
LAMAS (Laboratório de Massa) do Laboratório
Assim, o Gerente Técnico e/ou o Gerente da Nacional de Metrologia (LNM) do INMETRO
Qualidade do Laboratório deve procurar qual ou (Organismo Certificador – OC), situado em Xerém,
quais requisitos de entrada do processo de calibração Duque de Caxias, RJ. Os nomes dos laboratórios
podem estar contribuindo indevidamente para a participantes são mantidos em confidencialidade.
incerteza de medição dos resultados da calibração,
providenciando ações corretivas e/ou de melhoria Para os laboratórios participantes na calibração do
nos procedimentos, podendo incluir treinamento do padrão de massa, um é do próprio fabricante do
pessoal, padrões e equipamentos utilizados, padrão e os outros 4 atuam na área científica/legal,
condições ambientais, metodologias, etc. conforme Tabela 1.
Quanto ao bloco-padrão, um é do fabricante do exclusivamente para prestação de serviços de
padrão, um é interno a empresa industrial de grande calibração ao mercado, conforme Tabela 2.
porte, um atua na área científica e dois são
(ppm)
M1 50,00002 0,00001 0,10 0,20 0,09
M2 50,00003 0,00002 0,12 0,40 0,15
M3 50,000017 0,000007 0,065 0,14 0,08
M4 49,99998 - 0,00003 0,10 0,60 - 0,26
M5 50,000092 0,000082 0,115 1,64 0,63
Mref 50,00001 - 0,06 - -
250
200 197
150 150
120
100
82 80 82
70
U (µg)
50
30
20 17
10
0
-20
-33
-50 -50 -48
-80
-90
-100
-120
-150
Mref M1 M2 M3 M4 M5
max 70 120 150 82 80 197
med 10 20 30 17 -20 82
min -50 -80 -90 -48 -120 -33
(ppm)
150
140
130 1300
100 100 100
90
80
U (nm)
60
50
40
20
0 0
-10 -10
-20 -20
-50
-100
-1300
-150
BPref BP1 BP2 BP3 BP4 BP5
max 130 190 130 140 220 100
med 60 90 0 80 100 40
min -10 -10 -130 20 -20 -20
ANÁLISE DE RESULTADOS
A análise pelo valor do Erro Normalizado, conforme No caso do bloco-padrão, não considerando o valor
recomendado pelo Guia 43-1 [1], apresenta todos de Pref de BP2, tem-se variação de 0,9 a 2,0 valendo
resultados satisfatórios, visto que apresentaram em princípio as mesmas considerações para o caso
valores menores que 1, desde que sejam ressalvadas do padrão de massa. Porém, neste caso, não se pode
as considerações já feitas para BP2. afirmar que o nível de competência dos laboratórios
é equivalente, pois conforme Tabela 2, atuam em
Entretanto, a análise dos valores dos parâmetros Pref segmentos diferentes do ponto de vista de aplicação
e PUh podem mostrar oportunidades de melhoria de de técnicas metrológicas.
metodologias e/ou indicar potencial de falhas nos
procedimentos aplicados. Note-se que valores de Pref menores que a unidade
(exemplo PrefBP3 = 0,9) não caracterizam incoerência,
Como exemplo, o Laboratório M3 apresenta valor pois no caso trata-se de laboratório interno de
da incerteza total dependente em 38% da incerteza empresa industrial de grande porte, com tecnologia
herdada do padrão utilizado. Significa que os 62% atualizada em mecânica de precisão, tendo
restantes dependem de outros requisitos de entrada, equipamento de laboratório compatível com a
conforme Figura 1. melhor tecnologia disponível para calibração de
bloco-padrão por processo mecânico, da mesma
Em comparação, o Laboratório M5 tem 86% do forma que o Laboratório de Referência do
valor da incerteza total dependente da incerteza INMETRO.
herdada, restando somente 14% para outros fatores.
REFERÊNCIAS
[2] ABNT. Norma NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais para competência de
laboratórios de ensaio e calibração. 1 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2001, 20 p.
[3] ABNT. Norma NBR NM 215: Blocos-padrão. Rio de Janeiro: ABNT, 2000,
13 p.
[7] ABNT. Norma NBR ISO 10012-1: Requisitos de garantia da qualidade para
equipamentos de medição – Parte 1: Sistema de comprovação metrológica para
equipamento de medição. Rio de Janeiro: ABNT, 1993, 14 p.