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INTRODUÇÃO AO LIVRO DE

Apocalipse
T it u l o
O nom e é a transliteração da palavra grega apokalypsis, cujo significado é: “revelação”, “desvendam en-
to ”. O term o é utilizado no Novo Testam ento em 2Tessalonicenses 1.7 e IC o rín tio s 1.7.
A u t o r ia e d ata

Segundo a tradição, o autor é o apóstolo João, um dos doze seguidores iniciais de Jesus. João teria sido
exilado na ilha de Patm os pelo im perador Diocleciano. Fora deixado ali po r esse hom em para que pereces­
se em meio às serpentes venenosas (1.9). Mas, conform e a referência 10.11, é possível inferir que João co n ­
seguiu sair daquele lugar e estabelecer-se em Éfeso, onde teria escrito o livro, p o r volta do ano 90 d.C.
A ssunto
É o único livro integralm ente profético do Novo Testamento. Parece resum ir em si diversas referên­
cias dos profetas do Antigo Testamento, lançando m ão de seus term os, expressões e imagens. O estilo em
que foi escrito, “apocalíptico”, foi um a m aneira desenvolvida a p artir do século 2° antes de Cristo. É carac­
terizado pela abundância de visões e revelações (1.1; 9.17). D entro do cânon do Antigo Testam ento, o li­
vro de Daniel apresenta o m esm o estilo, bem com o algum as porções de Ezequiel. Fora do cânon, o exem ­
plo m ais conhecido é o livro de Enoque.
Descreve, em sua m aior porção, eventos do m u n d o espiritual que refletem no m u n d o físico. Fala de as­
suntos variados, com o, po r exemplo, a situação espiritual de sete igrejas da Ásia M enor (2.1 -29; 3.1 -22), a
adoração no céu (4.1-11; 5.1-14; 19.1-10), os juízos de Deus sobre a terra (8.1-13; 9.1-21; 11.15-19), o go­
verno da besta (13.1-18), o m artírio dos justos (6.10), o m ilênio (20.2-7) e a nova Jerusalém (3.12; 21.2),
o novo céu e a nova terra (21.1).
Alguns enxergam, nestas visões e revelações, eventos que ocorreram nos prim eiros séculos da Igreja.
O utros acreditam tratar-se de acontecim entos realizados du ran te a Era Cristã. H á aqueles que os ap o n tam
com o se fossem eventos futuros. Existem ainda ou tro s que os enxergam com o u m a representação sim bó­
lica da luta entre o bem e o mal.

Ê nfase a p o lo g é tic a
A prim eira questão que envolveu este livro foi a respeito de sua autoria. M uitos contestaram a afirm a­
ção de que o João referido seria o apóstolo, autor dos evangelhos e das epístolas que trazem o seu nom e.
Diferenças de estilos e vocabulário foram os principais fatores na discordância. Estas bases de negação, to ­
davia, se fundam entaram na falsa prem issa de que um m esm o a u to r não pode variar vocabulário e estilo
na confecção de sua obra literária.
O grande historiador da Igreja, Eusébio de Cesaréia, tam bém se referiu às dificuldades que envolveram
a inclusão deste livro no cânon. Isso apenas dem onstra que as obras não foram fixadas, arbitrariam ente,
dentro de um a coleção, antes, um a am pla discussão antecedeu sua canonicidade. As dificuldades de co­
m unicação foi o principal fator que causou problem as à unanim idade q u an to ao reconhecim ento deste e
de outros livros neotestam entários.
Por seu caráter extrem am ente simbólico, este livro sem pre apresentou problem as de interpretação e, p o r
isso, serviu de fonte para diversas distorções ao longo da história. Entre as mais com uns que poderíam os citar,
e que subsistem nos tem pos recentes, tem os a interpretação das Testemunhas de Jeová, que, baseadas neste li­
vro, ensinam que existem duas classes diferentes de cristãos: os 144 mil e a grande m ultidão (7.4-8).
O u tra interpretação, desta vez em pregada pela Igreja Católica, está relacionada à m ulher com o sol so­
bre a cabeça. Segundo entendem os católicos, é u m a referência a M aria (12.1-17).
A DO APÓSTOLO JOÃO

A po calipse
Prefácio o prim ogênito dentre os m o rto s e o príncipe dos reis
REVELAÇÃO de Jesus Cristo, a qual D eus lhe da terra. Àquele que nos am ou, e em seu sangue nos
1 deu, para m ostrar aos seus servos as coisas que
brevem ente devem acontecer; e pelo seu anjo as
lavou dos nossos pecados,
6E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele
enviou, e as notificou a João seu servo; glória e poder para to d o o sem pre. Amém.
20 qual testificou da palavra de Deus, e do testem u­ 7Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até
nho de Jesus Cristo, e de tu d o o que tem visto. os m esm os que o traspassaram ; e todas as tribos da
3B em -aventurado aquele que lê, e os que ouvem as terra se lam entarão sobre ele. Sim. Amém.
palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela 8Eu sou o Alfa e o Ô m ega, o princípio e o fim, diz o
estão escritas; porque o tem po está próxim o. Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Po-
deroso.
D edicação
4João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz Visão de João
seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que ’Eu, João, que tam b ém sou vosso irm ão, e co m ­
há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do panheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus
seu trono; Cristo, estava n a ilha cham ada Patm os, p o r causa da
5E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testem unha, palavra de Deus, e pelo testem unho de Jesus Cristo.

Pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo


RESPOSTA APOLOGÉTICA: Este versículo deixa claro
( 1 . 1)
■que “todo olho o verá" e, neste contexto, não há exceção,
Creclendo en Gracia. Afirma que este anjo é um espírito todos hão de ver, até mesmo aqueles que não aderiram à fé em
de engano (2Ts 2.10,11) enviado a João por não ter crido Cristo, considerando que a expressão grega para “ver" é horno,
no evangelho de Paulo. cujo significado, literalmente, é: “ver com os olhos". Assim, fica
claro que, aqui, a forma de visáo destacada é física e náo espiri­
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Os adeptos desse grupo sen-
tual, pois será um acontecimento visível a todos os seres viventes,
• tem certa aversão pelos apóstolos, por isso buscam, de ma­
o que descarta a tese dos “olhos do entendimento" (Mt 24.30).
neira distorcida, sem nenhum apoio exegético ou teológico, forjar
interpretações maliciosasa respeito deles. Os ensinos de Paulo es­
Eu sou o Alfa e o Ômega
tão em harmonia com este livro, no qual a escatologia paulina en­
( 1.8)
contra-se embutida. Comparemos, por exemplo, os seguintes as­
suntos: Paulo falou que vamos julgar o mundo (20.4; 1Co 6.2), r™ -| Testemunhas de Jeová. Defendem que todas as citações
predisse a respeito de uma ressurreição final (20.5; 1Co 15.52), ' ' bíblicas sobre o Alfa e o Ômega se referem exclusivamen­
falou sobre a derrota do falso profeta e do anticristo (19.21,22; te a Deus, na pessoa do Pai, nunca ao Filho.
2Ts 1.8), predisse que, depois de sua morte, falsos mestres se infil­
g RESPOSTA APOLOGÉTICA: A exegese, quando empre-
trariam na Igreja (2.1-7; At 20.29-31). Em suma, Paulo profetizou e
=■ gada na análise do contexto deste versículo, não deixa dú­
João ratificou as mesmas profecias em seus dias.
vidas quanto a quem está se referindo. A frase "e que há de vir"
aponta para uma ocorrência escatológica. O que ocorre aqui,
Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá
neste texto, é que Cristo está repetindo a promessa que já ha­
(1.7)
via feito em João 14.18, quando declarou: “Voltarei para vós". O
n™ n Testemunhas de Jeová. Argumentam que, assim como versículo 7, ainda neste sentido, está falando de Jesus, quando
* ' um avião é invisível aos olhos humanos quando voa por diz: ‘ E todo olho o verá. até os mesmos que o traspassaram”,
sobre as nuvens, à semelhança da assunção de Cristo, a segun­ numa clara referência ao ferimento de lança sofrido por Cristo
da vinda de Jesus também será invisível, porque este evento se quando de sua crucificação (Jo 19.34-37). Além disso, a TNM,
dará entre nuvens. Alegam, ainda, que somente aqueles que pos­ em sua versão quanto a este versículo, acrescentou o nome
suem os "olhos do entendimento' estão em condições de perce­ Jeová logo após o nome Senhor (no grego, kuríos). o que não
ber a vinda de Jesus, já procedida em 1914. ocorre nos originais.

1282
APOCALIPSE 1,2
■°Eu fui arrebatado no Espírito n o dia do Senhor, e pôs sobre m im a sua destra, dizendo-m e: N ão temas;
ouvi detrás de m im um a grande voz, com o de tro m ­ Eu sou o prim eiro e o últim o;
beta, 18E o que vivo e fui m orto, m as eis aqui estou vivo
11 Q ue dizia: Eu sou o Alfa e o ô m e g a, o prim eiro e o para to d o o sem pre. A m ém . E ten h o as chaves da
derradeiro; e o que vês, escreve-o nu m livro, e envia- m orte e do inferno.
o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmir- ,9Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as
na, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, que depois destas hão de acontecer;
eaLaodicéia. 20O m istério das sete estrelas, que viste na m inha
l2E virei-m epara ver quem falava comigo. E.viran- destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são
do-m e, vi sete castiçais de ouro; os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste,
l3E no m eio dos sete castiçais um sem elhante ao são as sete igrejas.
Filho do hom em , vestido até aos pés de um a roupa
com prida, e cingido pelos peitos com um cinto de Pritneira carta: à igreja de É feso
ouro. ESCREVE ao anjo da igreja que está em Éfeso:
I4E a sua cabeça e cabelos eram brancos com o lã
branca, com o a neve, e os seus olhos com o cham a
2 Isto diz aquele que tem na sua destra as sete es­
trelas, que anda no m eio dos sete castiçais de ouro:
de fogo; zConheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua p a­
1 ’E os seus pés, sem elhantes a latão reluzente, com o ciência, e que não podes sofrer os m aus; e puseste à
se tivessem sido refinados num a fornalha, e a sua voz prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os
com o a voz de m uitas águas. achaste m entirosos.
16E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca JE sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo m eu
saía um a aguda espada de dois fios; e o seu rosto era nom e, e não te cansaste.
com o o sol, quando na sua força resplandece. 4Tenho, porém , contra ti que deixaste o teu p ri­
I7E eu, q uando vi, caí a seus pés com o m orto; e ele m eiro am or.

Fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor vá. É uma interpretação arbitrária afirmar que Jesus é o primeiro
( 1 . 10 ) e o último apenas quanto à sua ressurreição. Tal raciocínio é to­
talmente estranho à Escritura. Cristo é chamado de o primeiro e
Adventlsmo do Sétimo Dia. Segundo declara, conside-
o último porque é eterno (Hb 1.10-12; 13.8). Jesus é auto-existen-
\M LI rar o primeiro dia da semana como dia de adoração será
te: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que an­
receber o sinal da besta, porque a palavra domingo não apare­
tes que Abraão existisse, eu sou" (Jo 8.58).
ce na Bíblia.
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Essa afirmação é especulati- Tenho as chaves da morte e do Inferno
* va e sem base bíblica. Encontramos a expressão “dia do Se­ (1.18)
nhor”, traduzida por domingo em algumas traduções das quais os
Igreja Apostólica Vó Rosa. Atribui à Vó Rosa a mesma au­
próprios adventistas se servem: “Um dia de domingo, fui arrebatado
toridade para deter as chaves da morte e do inferno.
em espírito’ (Bíblia Sagrada, tradução de Matos Soares). ‘ Eu fui ar­
rebatado em espírito em um dia de domingo" (Bíblia Sagrada, tradu­ RESPOSTA APOLOGÉTICA: Se vivessem nos dias de Je-
ção, Antônio Pereirade Figueiredo) “Num domingo, caindo em êxta­ >sus. os adeptos da Igreja Apostólica não saberiam respon­
se, ouvi atrás de mim uma voz forte' (Bíblia. Edições Paullnas). der à pergunta do Senhor: “Quem dizem os homens ser o Filho
O Salmo 118.24 declara: “Este é o dia que fez o Senhor; rego- do homem? E eles disseram: Uns, João, o Batista; outros, Elias; e
zijemo-nos, e alegremo-nos nele". O cristão tem liberdade para outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós. quem
adorar a Deus diariamente, não faz diferença de um dia em de­ dizeis que eu sou?". Jesus possui todos os atributos da divinda­
trimento de outro. de. o que o faz Deus por natureza: "Porque nele habita corporal­
mente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9).
Eu sou o primeiro e o último As obras de Jesus comprovam sua superioridade: andou sobre
(1.17) o mar, ressuscitou os mortos, expulsou os demônios, perdoou o
pecado, realizou milagres... Seu sangue, derramado na cruz, éefi-
r— 1 Testemunhas de Jeová. Sustentam que Jesus é o primei-
caz em perdoar todos os tipos de pecados. A morte não o deteve
1 ' ro e o último apenas quanto à sua ressurreição, e baseiam
na sepultura: ressuscitou ao terceiro dia.
seu ensino em Isaias 44.6, onde Jeová diz, de si mesmo, ser o pri­
Logo. as reivindicações de igualdade, apregoada pela Igreja
meiro e o último, e que fora dele não há Deus.
Apostólica, que compara Vó Rosa com a pessoa de Jesus, são
RESPOSTA APOLOGÉTICA: A Bíblia ensina que o próprio absurdas! Seus adeptos estão agindo como as pessoas nos dias
I Cristo disse de si mesmo: ‘ Eu sou o primeiro e o último".em que Jesus esteve entre nós; ou seja. não sabem ainda quem
Se Cristo não é Deus, então existem dois primeiros e dois últimos. é Jesus. Jesus é o único que tem todo o poder no céu e na terra
Veja o absurdo a que leva o raciocínio das Testemunhas de Jeo- (Mt 28.18). Deus não dá a outro a sua glória (Is 42.8).

1283
APOCALIPSE 2
5 L em bra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e ' 5Assim tens tam bém os que seguem a d o u trin a dos
pratica as prim eiras obras; q uando não, brevem en­ nicolaítas, o que eu odeio.
te a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não '6Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti,
te arrependeres. e contra eles batalharei com a espada da m inha boca.
6Tens, porém , isto: que odeias as obras dos nicolaí- l7Q uem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
tas, as quais eu tam bém odeio. igrejas: Ao que vencer darei a com er do m aná escon­
7Q u em tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às dido, e dar-lhe-ei u m a pedra branca, e na pedra u m
igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a com er da árvore novo nom e escrito, o qual ninguém conhece senão
da vida, que está no m eio do paraíso de Deus. aquele que o recebe.

S eg u n d a carta: à igreja de Estnirna Q uarta carta: à igreja d e Tiatira


8E ao anjo da igreja que está em Esm irna, escreve: "*E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o
Isto diz o prim eiro e o últim o, que foi m orto, e re­ Filho de Deus, que tem seus olhos com o cham a de
viveu: fogo, e os pés sem elhantes ao latão reluzente:
‘'C onheço as tuas obras, e tribulação, e p obre­ 1 “'Eu conheço as tuas obras, e o teu am or, e o teu ser­
za (m as tu és rico), e a blasfêm ia dos que se dizem viço, e a tua fé, e a tu a paciência, e que as tuas últim as
judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. obras são mais do que as prim eiras.
l0N ada tem as das coisas que hás de padecer. Eis que 20Mas tenho co n tra ti que toleras Jezabel, m ulher
o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que que se diz profetisa, ensinar e enganar os m eus
sejais tentados; e tereis um a tribulação de dez dias. Sêservos, para que se pro stitu am e com am dos sacrifí­
fiel até à m orte, e dar-te-ei a coroa da vida. cios da idolatria.
1 'Q u e m tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às ZIE dei-lhe tem po para que se arrependesse da sua
igrejas: O que vencer não receberá o dano da segun­ prostituição; e não se arrependeu.
da m orte. “ Eis que a porei nu m a cam a, e sobre os que ad u l­
teram com ela virá grande tribulação, se não se arre­
Terceira carta: à igreja de Pérgam o penderem das suas obras.
l2E ao anjo da igreja que está em Pérgam o escreve: 23E ferirei de m o rte a seus filhos, e todas as igrejas
Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios: saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os co­
1 -’C onheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde rações. E darei a cada um de vós segundo as vossas
está o tro n o de Satanás; e reténs o m eu nom e, e não obras.
negaste a m inha fé, ainda nos dias de A ntipas, m inha 24Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em
fiel testem unha, o qual foi m orto entre vós, onde Sa­ Tiatira, a todos q uantos não têm esta d o u trin a, e não
tanás habita. conheceram , com o dizem , as profundezas de Sata­
HMas algumas poucas coisas tenho contra ti, nás, que o u tra carga vos não porei.
porque tens lá os que seguem a d o u trin a de Balaão, 25M as o que tendes, retende-o até que eu venha.
o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos 26E ao que vencer, e g uardar até ao fim as m inhas
filhos de Israel, para que com essem dos sacrifícios obras, eu lhe darei p o d er sobre as nações,
da idolatria, e se prostituíssem . 27E com vara de ferro as regerá; e serão quebra-

Um novo nome escrito Assim, percebemos que a pessoa responsável por assumir a
(2.17) função de vigário de Cristo no mundo teria de preencher todos os
requisitos acima. Em última análise, tal pessoa teria de ser divi­
/gffo Igreja Apostólica Vó Rosa. Usa este texto para declarar na. Entretanto, nem mesmo a declaração inequívoca de Jesus de
que a Vó Rosa recebeu o nome "Espírito Consolador que o lugar do “outro Consolador" já foi preenchido pelo Espiri­
RESPOSTA APOLOGÉTICA: A palavra consolador, no ori­ to Santo (Jo 16.7) não foi forte o suficiente para vetar a prepotên­
ginal grego, èparacletos, que quer dizer: “auxiliador", “ad­ cia dos pretensos candidatos que reivindicam para si o cumpri­
vogado", entre outros significados. Se tomarmos este termo fora mento desta promessa. Por mais que se busque apoio na Bíblia
do seu contexto, poderia, logicamente, ser aplicado a qualquer para sustentar essa fantasia, nada se encontrará que justifique o
pessoa. Mas isso não é possível, por causa do pronome indefini­ título “Espírito Consolador’ dado à Vó Rosa. O texto bíblico fala
do e variável “outro", que acompanha o adjetivo “consolador". O do vencedor que terá um novo nome que ninguém sabe, senão
pronome "outro", empregado pelo evangelista em João 14.16. na aquele que recebe, não se tratando apenas de uma pessoa, mas
locução "outro Consolador", é oriundo do grego allos, quesignifi- de todos os vencedores!
ca: "da mesma espécie, natureza e qualidade".

1284
APOCALIPSE 2,3
das com o vasos de oleiro; com o tam bém recebi de l0C om o guardaste a palavra da m inha paciência,
m eu Pai. tam bém eu te guardarei d a h o ra da tentação que há
28E dar-lhe-ei a estrela da m anhã. de vir sobre to d o o m u n d o , p ara tentar os que habi­
29Q uem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às tam na terra.
igrejas. "E is que venho sem dem ora; guarda o que tens,
para que ninguém tom e a tu a coroa.
Q u in ta carta: à igreja de Sardes I2A quem vencer, eu o farei coluna no tem plo do
E AO anjo da igreja que está em Sardes escreve:
3 Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as
sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nom e
m eu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele
o nom e do m eu Deus, e o no m e da cidade do meu
Deus, a nova Jerusalém, q ue desce do céu, do m eu
de que vives, e estás m orto. Deus, e tam bém o m eu novo nom e.
2Sê vigilante, e confirm a os restantes, que estavam ' ’Q uem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
para m orrer; porque não achei as tuas obras perfei­ igrejas.
tas diante de Deus.
3Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e
S étim a carta: à igreja de Laodicéia
guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti
UE ao anjo da igreja qu e está em Laodicéia escre­
como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
ve: Isto diz o Amém , a testem unha fiel e verdadeira,
■•Mas tam bém tens em Sardes algum as pessoas que
o princípio da criação de Deus:
não contam inaram suas vestes, e com igo andarão de
1’C onheço as tuas obras, que nem és frio nem
branco; p o rquanto são dignas disso.
quente; quem dera foras frio ou quente!
5O que vencer será vestido de vestes brancas, e de
I6Assim, p o rq u e és m o rno, e não és frio nem
m aneira n enhum a riscarei o seu nom e do livro da
quente, vom itar-te-ei da m in h a boca.
vida; e confessarei o seu nom e diante de m eu Pai e
l7C om o dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de
diante dos seus anjos.
nada tenho falta; e não sabes que és u m desgraçado,
6Q uem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
e miserável, e pobre, e cego, e nu;
igrejas.
l8Aconselho-te que de m im com pres ouro provado
Sexta carta: à igreja de Filadélfia no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para
7E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e
Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, ,9Eu repreendo e castigo a todos qu an to s am o; sê
e ninguém abre: pois zeloso, e arrepende-te.
8Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus 20Eis que estou à p o rta, e bato; se alguém o uvir a
um a p o rta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo m inh a voz, e ab rir a p o rta, entrarei em sua casa, e
pouca força, guardaste a m inha palavra, e n ão ne­ com ele cearei, e ele comigo.
gaste o m eu nom e. 2‘Ao que vencer lhe concederei que se assente
9Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que com igo no m eu tro n o ; assim com o eu venci, e m e as­
se dizem judeus, e não são, m as m entem : eis que eu sentei com m eu Pai no seu trono.
farei que venham , e adorem prostrados a teus pés, e 22Q uem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
saibam que eu te amo. igrejas.

O principio da criação de Deus autoridade sobre a própria criação que trouxe à existência (Jo 1.1-3:
(3.14) 8.58,59; 10.30-33).
A palavra "arquiteto" é derivada do vocábulo gregoarche, o que
Testemunhas de Jeová. Dizem que Jesus foi a primei­
mostra que Jesus é o arquiteto de toda a criação. Deus é chamado
ra criação de Jeová, com o qual teve princípio as demais
“principio" na referência 21.6, onde aparece a palavraarche. Apli­
criações.
cando o raciocínio das Testemunhas de Jeová, deveríamos enten­
RESPOSTA APOLOGÉTICA: A palavra “amém" é perso­ der que Jeová também seria parte da criação e não Criador? Deus
nalizada e significa: “Deus da verdade” (Is 65.16). Quando, é chamado de o primeiro e o último (Is 44.6:48.12). Jesus é cha­
pois, se declara: ”lsto diz o Amém", indica que quem está falando mado, igualmente, de o primeiro e o último (1.17; 2.8). Não se trata
é o Deus da verdade, e tal declaração é aplicada a Jesus. Logo, de dois primeiros e dois últimos, mas de um único Deus subsisten­
Jesus não pode ser parte da criação, mas, sim. aquele que tem te em três pessoas: Pai, Filho e Espirito Santo (Mt 28.19).

1285
APOCALIPSE 4,5
O trono de D eus "D ig n o és, Senhor, de receber glória, e h o n ra, e
DEPOIS destas coisas, olhei, e eis que estava poder; p o rq u e tu criaste todas as coisas, e p o r tua
4 u m a p o rta aberta no céu; e a prim eira voz que,
com o de trom beta, ouvira falar com igo, disse: Sobe
vontade são e foram criadas.

aqui, e m ostrar-te-ei as coisas que depois destas O livro selado com sete selos
devem acontecer. E VI na destra do que estava assentado sobre
2E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um o tro n o u m livro escrito p o r dentro e p o r fora,
tro n o estava posto n o céu, e um assentado sobre o selado com sete selos.
trono. 2E vi um anjo forte, b rad an d o com grande voz:
3E o que estava assentado era, na aparência, se­ Q uem é digno de ab rir o livro e de desatar os seus
m elhante à pedra jaspe e sardónica; e o arco celes­ selos?
te estava ao redor do trono, e parecia sem elhante à 3E ninguém n o céu, nem n a terra, nem debaixo da
esm eralda. terra, podia ab rir o livro, nem olh ar para ele.
4E ao redor do tro n o havia vinte e quatro tronos; e ■•Eeu chorava m uito, porque ninguém fora achado
vi assentados sobre os tronos vinte e q u atro anciãos digno de ab rir o livro, n em de o ler, nem de olh ar
vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas ca­ para ele.
beças coroas de ouro. 5E disse-m e um dos anciãos: N ão chores; eis aqui
5E do tro n o saíam relâm pagos, e trovões, e vozes; o Leão da trib o de Judá, a raiz de Davi, que venceu,
e d ian te do tro n o ardiam sete lâm padas de fogo, as para ab rir o livro e desatar os seus sete selos.
quais são os sete espíritos de Deus. f’E olhei, e eis que estava no m eio do tro n o e dos
6E havia diante do tro n o com o que u m m ar de quatro anim ais viventes e entre os anciãos u m C o r­
vidro, sem elhante ao cristal. E no m eio do trono, e deiro, com o havendo sido m orto, e tin h a sete chifres
ao redor do trono, quatro anim ais cheios de olhos, e sete olhos, que são os sete espíritos de D eus envia­
por diante e p o r detrás. dos a toda a terra.
7E o prim eiro anim al era sem elhante a um leão, e o 7E veio, e to m o u o livro da destra d o que estava as­
segundo anim al sem elhante a um bezerro, e tinha o sentado no trono.
terceiro anim al o rosto com o de hom em , e o quarto 8E, havendo to m ad o o livro, os q uatro anim ais e os
anim al era sem elhante a um a águia voando. vinte e q uatro anciãos prostraram -se diante do C or­
8E os qu atro anim ais tin h am , cada um de p er si, deiro, ten d o todos eles harpas e salvas de o u ro cheias
seis asas, e ao redor, e p o r dentro, estavam cheios de de incenso, que são as orações dos santos.
olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, di­ 9E cantavam u m novo cântico, dizendo: D igno és
zendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo- de to m ar o livro, e de ab rir os seus selos; porquefoste
Poderoso, que era, e que é, e que há de vir. m o rto , e com o teu sangue com praste para Deus
9E, q u ando os anim ais davam glória, e hon ra, e hom ens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
ações de graças ao que estava assentado sobre o ,0E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e
trono, ao que vive para todo o sem pre, eles reinarão sobre a terra.
l0Os vinte e quatro anciãos prostravam -se diante 11E olhei, e ouvi a voz de m uitos anjos ao redor do
do que estava assentado sobre o trono, e adoravam trono, e dos anim ais, e dos anciãos; e era o n úm ero
o que vive para todo o sem pre; e lançavam as suas deles m ilhões de m ilhões, e m ilhares de milhares,
coroas diante do trono, dizendo: l2Q ue com grande voz diziam : D igno é o Cordeiro,

E eis que um trono estava posto no céu Trindade, mas a existência de um Deus que subsiste eternamente
(4.2) em três pessoas distintas. A visão de João de um só trono só vem
corroborar com esta verdade bíblica. Todavia, a palavra para trono
Igreja Evangélica Voz da Verdade. Afirma que se houves­
é thronos, no plural, e denota soberania, autoridade, poder e juizo.
se mais de um Deus, João teria visto mais de um trono, mas
João fala que Satanás deu seu trono à besta, então passa a ser um
a Bíblia só fala de um trono e de um assentado.
só trono para dois seres distintos (13.2; 16.10).
___» RESPOSTA APOLOGÉTICA: Primeiramente, é digna de Este livro mostra as pessoas disti ntas que compõem esse único
«= nota a confusão dos unicistas (membros dessa igreja) quan­ Deus que exerce toda essa autoridade. João mostra que existe o
to à interpretação que fazem a respeito desse assunto. Os trinitaria- trono de Jesus e de seu Pai (3.21). E faz distinção entre Deus e o
nos não pregam a existência de vários deuses em seu conceito de Cordeiro no trono (5.13; 6.16; 7.10; 22.1 -3; Hb 12.2).

1286
APOCALIPSE 5,6,7
que foi m orto, de receber o poder, e riquezas, e sabe­ ’E, havendo aberto o q u in to selo, vi debaixo do altar
doria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. as almas dos que foram m o rto s p o r am or da palavra
1JE ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e de D eus e p o r am or do testem unho que deram.
debaixo da terra, e que está no m ar, e a todas as coisas IUE clam avam com grande voz, dizendo: Até
que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o quando, ó verdadeiro e santo D om inador, não julgas
trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a
honra, e glória, e poder para todo o sempre. terra?
HE os quatro anim ais diziam: Amém . E os vinte e 11E foram dadas a cada um com pridas vestes b ran ­
q u atro anciãos prostraram -se, e adoraram ao que cas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco
vive para todo o sempre. de tem po, até que tam b ém se com pletasse o número
de seus conservos e seus irm ãos, que haviam de ser
A bertura dos seis prim eiros selos m ortos com o eles foram .
E, HAVENDO o C ordeiro aberto um dos selos, IJE, havendo ab erto o sexto selo, olhei, e eis que
6 olhei, e ouvi um dos quatro anim ais, que dizia
com o em voz de trovão: Vem, e vê.
houve u m grande trem o r de terra; e o sol tornou-se
negro com o saco de cilício, e a lua to rn o u -se com o
2E olhei, e eis u m cavalo branco; e o que estava as­ sangue;
sentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada um a ,}E as estrelas do céu caíram sobre a terra, com o
coroa, e saiu vitorioso, e para vencer. q uand o a figueira lança de si os seus figos verdes,
3E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo abalada p o r um vento forte.
animal, dizendo: Vem, e vê. ME o céu retirou-se com o um livro que se enrola;
4E saiu o utro cavalo, verm elho; e ao que estava as­ e todos os m ontes e ilhas foram rem ovidos dos seus
sentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, lugares.
e que se m atassem uns aos outros; e foi-lhe dada um a 15E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tr i­
grande espada. bunos, e os poderosos, e todo o servo, e to d o o livre,
5E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao ter­ se esconderam nas cavernas e nas rochas das m o n ­
ceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis u m cavalo preto tanhas;
e o que sobre ele estava assentado tinha um a balan­ l6E diziam aos m ontes e aos rochedos: Caí sobre
ça na mão. nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assen­
6E ouvi um a voz no m eio dos q u atro anim ais, que tado sobre o tro n o , e da ira do Cordeiro;
dizia: U m a m edida de trigo po r um dinheiro, e três l7Porque é v indo o gran d e dia da sua ira; e quem
m edidas de cevada p o r um dinheiro; e não danifi­ poderá subsistir?
ques o azeite e o vinho.
7E, havendo aberto o q u arto selo, ouvi a voz do Os servos de D eus
quarto anim al, que dizia: Vem, e vê. E DEPOIS destas coisas vi q uatro anjos que es­
8E olhei, e eis um cavalo am arelo, e o que estava as­
sentado sobre ele tinha p o r nom e M orte; e o inferno
7 tavam sobre os q u atro cantos da terra, retendo
os q u atro ventos da terra, para que n en h u m vento
o seguia; e foi-lhes dado p oder para m atar a quarta soprasse sobre a terra, nem sobre o m ar, nem contra
parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, árvore alguma.
e com as feras da terra. JE vi o u tro anjo subir do lado do sol nascente, e que

VI debaixo do altar as almas dos que (oram mortos que se completasse o número de conservos martirizados. O que
(6.9) deixa claro que este texto não está se referindo à Igreja primiti­
va, período em que tais martírios eram constantes, e voltarão a
Catolicismo Romano. Usa este texto para provar que os
ser na “grande tribulação". Isso posto, devemos considerar que
mortos salvos preservam a consciência humana, a ponto
o plano escatológico desses salvos não confere com os da pri­
de poderem intervir nos acontecimentos terrestres.
meira ressurreição.
RESPOSTA APOLOGÉTICA: O versículol 1 desta seqüên­
cia deixa bem claro que os mortos em referência vinham da VI outro anjo subir do lado do sol nascente
‘ grande tribulação", que, na época, não estava ainda concluída. (7.2-4)
Então, o Senhor lhes proveu “vestes brancas", as quais os parti­
cipantes da primeira ressurreição já possuíam (Mt 22.11), deter­ Igreja da Unificação. Interpreta este texto da seguinte for­
minando-lhes que “repousassem” um pouco mais de tempo até 4 ma: "Outro anjo subiu do Oriente, com o selo do Deus vivo,

1287
APOCALIPSE 7,8
tinha o selo do D eus vivo; e clam ou com grande voz ção ao nosso Deus, que está assentado no tro n o , e
aos q uatro anjos, a quem fora dado o poder de dani­ ao Cordeiro.
ficar a te rra e o mar, 11E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos
’D izendo: N ão danifiqueis a terra, nem o mar, nem anciãos, e dos quatro animais; e prostraram -se diante
as árvores, até que hajam os assinalado nas suas testas do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus,
os servos do nosso Deus. l2Dizendo: A m ém . Louvor, e glória, e sabedoria,
4E ouvi o núm ero dos assinalados, e eram cento e e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso
quarenta e quatro m il assinalados, de todas as tribos Deus, para todo o sem pre. A m ém .
dos filhos de Israel. I3E um dos anciãos m e falou, dizendo: Estes que
5D a tribo de judá, havia doze m il assinalados; da estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde
trib o de Rúben, doze mil assinalados; da trib o de vieram?
Gade, doze mil assinalados; ME eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me:
'‘D a tribo de Aser, doze mil assinalados; da tribo de Estes são os que vieram da grande tribulação, e la­
Naftali, doze mil assinalados; da tribo de Manassés, varam as suas vestes e as branquearam no sangue do
doze m il assinalados; Cordeiro.
7Da tribo de Simeão, doze mil assinalados; da tribo 15Por isso estão diante do tro n o de Deus, e o servem
de Levi, doze mil assinalados; da trib o de Issacar, de dia e de noite no seu tem plo; e aquele que está as­
doze m il assinalados; sentado sobre o tro n o os cobrirá com a sua som bra.
8Da tribo de Zebulom , doze mil assinalados; da ,6N unca m ais terão fome, nunca m ais terão sede;
tribo de José, doze mil assinalados; da tribo de Benja­ nem sol nem calm a algum a cairá sobre eles.
m im , doze mil assinalados. 17Porque oCordeiro que está no meio do tronoosapas-
centará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas
Os santos e os m ártires da vida; e Deus lim pará de seus olhos toda a lágrima.
9D epois destas coisas olhei, e eis aqui um a m u l­
tidão, a qual ninguém podia contar, de todas as A b ertu ra do sétim o selo
nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam E, H AVEND O aberto o sétim o selo, fez-se silên­
diante do trono, e perante o C ordeiro, trajando
vestes brancas e com palm as nas suas mãos;
8 cio no céu quase p o r m eia hora.
2E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e
l0E clam avam com grande voz, dizendo: Salva­ foram -lhes dadas sete trom betas.

e selou os servos escolhidos de Deus em suas frontes, e o núme­ RESPOSTA APOLOGÉTICA: O texto de 1João 5.1 de-
ro dos selados era de cento e quarenta e quatro mil”. Então, base­ monstra que todos aqueles que crêem em Cristo podem
ada em sua versão desta passagem, acredita que Cristo (ou seja, aguardar, sem temor, a vindado Salvador Jesus, uma vez que não
outro Cristo) nasceria (ou voltaria) em um país do Oriente, ou do foi especificado um número seleto das pessoas que habitarão a
nascente do sol, e esta nação só poderia ser a Coréia. morada celeste. Muitas passagens bíblicas confirmam esta ver­
dade (Ef 2.19; Fp 3.20; Hb 3.1).
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Jesus avisou que, por oca­
O próprio Cristo refuta essa falsa crença ao afirmar que todas
sião da sua segunda vinda, surgiriam falsos cristos: ‘ Por­
as suas ovelhas fazem parte de um mesmo rebanho (Jo 10.16).
que muitos virão em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo; e enga­
Outro ponto relevante é o que diz respeito à citação da expressão
narão a muitos” (Mt 24.5). Para justificar sua posição de "senhor
"de todas as tribos dos filhos de Israel” , pois, neste sentido, fica
do segundo advento", o reverendo Moon ensina que João Batista
claro que o texto bíblico em estudo meneionaa etnia israelita, uma
falhou em sua missão de precursor, precipitando a morte de Cris­
vez que o termo “tribo” não é empregado em nenhuma parte da
to sem que tivesse terminado sua obra. O que significa dizer que
Bíblia que não seja em referência ao povo hebreu.
Cristo realizou apenas a obra de redenção espiritual, faltando a
obra de redenção física. No entanto, a Bíblia declara que Jesus
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima
concluiu sua obra de redenção na cruz, podendo salvar perfeita­
(7.17)
mente todos os que, por seu Intermédio, se aproximam de Deus
(1.5; Hb 7.25:9.11,12,24:10.10-12:1 Jo2.1,2). Espiritismo. Apregoa que os anjos consoladores virão en­
xugar as nossas lágrimas.
E eram cento e quarenta e quatro mil assinalados
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Embora pareça um erro de
(7.4)
pequeno vulto, no entanto, considerar os anjos como con­
Testemunhas de Jeová. Declaram que as pessoas citadas soladores para os tempos escatológicos se constitui em grave
neste versículo pertencem à “classe dos ungidos", destina­ heresia. Há uma única oportunidade, em Lucas 22.43, em que
da a obter a morada celeste, em oposição à "classe terrestre", que um anjo aparece a Cristo com o fim de confortá-lo (o termo con­
passará a eternidade na terra. fortar, da raiz grega enischyon, também pode ser traduzido por

1288
APOCALIPSE 8,9
3E veio outro anjo,epôs-se ju n to ao altar, tendo um A q u in ta e a sexta trom betas
incensário de ouro; e foi-lhe dado m uito incenso, E O Q U IN T O anjo tocou a sua trom beta, e vi
para o p ô r com as orações de todos os santos sobre o
altar de ouro, que está diante do trono.
9
u m a estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe
dada a chave do poço do abismo.
4E a fumaça do incenso subiu com as orações dos 2E abriu o poço do abism o, e subiu fum aça do poço,
santos desde a m ão do anjo até diante de Deus. com o a fum aça de u m a grande fornalha, e com a
’E o anjo tom ou o incensário, e o encheu do fogo do fum aça do poço escureceu-se o sol e o ar.
altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, ’E da fum aça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-
e trovões, e relâm pagos e terrem otos. lhes dado poder, com o o p oder que têm os escorpi­
ões da terra.
As quatro prim eiras trom betas 4E foi-lhes dito que não fizessem d ano à erva da
6E os sete anjos, que tinham as sete trom betas, pre­ terra, nem a verdura algum a, nem a árvore alguma,
pararam -se para tocá-las. mas som ente aos h om ens que não têm nas suas
7E o prim eiro anjo tocou a sua trom beta, e houve testas o sinal de Deus.
saraiva e fogo m isturado com sangue, e foram lan­ 5E foi-lhes perm itido, não que os m atassem , mas
çados na terra, que foi queim ada na sua terça parte; que p o r cinco meses os atorm entassem ; e o seu to r­
queim ou-se a terça parte das árvores, e toda a erva m ento era sem elhante ao to rm e n to do escorpião,
verde foi queim ada. quan d o fere o hom em .
8E o segundo anjo tocou a trom beta; e foi lança­ 6E naqueles dias os hom ens buscarão a m orte, e não a
da no m ar u m a coisa com o um grande m onte ar­ acharão; e desejarão m orrer, e a m orte fugirá deles.
dendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte 7E o parecer dos gafanhotos era sem elhante ao de
do mar. cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas ca­
’E m orreu a terça parte das criaturas que tinham beças havia um as com o coroas sem elhantes ao ouro;
vida no m ar; e perdeu-se a terça parte das naus. e os seus rostos eram com o rostos de hom ens.
I0E o terceiro anjo tocou a sua trom beta, e caiu do 8E tin h am cabelos com o cabelos de m ulheres, e os
céu u m a grande estrela ardendo com o um a tocha, seus dentes eram com o de leões.
e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes 9E tin h am couraças com o couraças de ferro; e
das águas. o ruído das suas asas era com o o ru íd o de carros,
11E o nom e da estrela era Absinto, e a terça parte das q uan d o m uitos cavalos correm ao com bate.
águas tornou-se em absinto, e m uitos hom ens m o r­ 1 °E tin h am caudas sem elhantes às dos escorpiões, e
reram das águas, p orque se to rn aram amargas. aguilhões nas suas caudas; e o seu p oder era para d a­
12E o q uarto anjo tocou a sua trom beta, e foi ferida a nificar os hom ens p o r cinco meses.
terça p arte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte 11E tinham sobre si rei, o anjo do abism o; em hebreu
das estrelas; para que a terça parte deles se escureces­ era o seu nom e A badom , e em grego Apoliom.
se, e a terça parte do dia não brilhasse, e sem elhan­ l2Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda
tem ente a noite. dois ais.
1 ’E olhei, e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, d i­ I3E tocou o sexto anjo a sua trom beta, e ouvi um a
zendo com grande voz: Ai! ai! ai! dos que habitam voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que
sobre a terra! p o r causa das outras vozes das tro m ­ estava diante de Deus,
betas dos três anjos que hão de ainda tocar. l4A qual dizia ao sexto anjo, que tin h a a trom be-

'lortalecer'). Mas essa ocorrência vem entre parênteses nas ver­ E tinham sobre si rei, o anjo do abismo
sões mais comuns, o que significa que não está presente em (9.11)
muitos manuscritos, e isso melindra o uso que os kardecistas fa­
Testemunhas de Jeová. Dizem que o Senhor Jesus é o
zem dela.
anjo do abismo, chamado, em hebraico, Abadon, e no gre­
Todavia, no texto em estudo, o Consolador aparece na fi­
go, Apolion.
gura do próprio Oeus (Pai, Filho e Espirito Santo), que. após
a ressurreição (e não encarnação) dos salvos, dará um bas­ H RESPOSTA APOLOGÉTICA: Os maiores teólogos de to-
ta nos sofrimentos terrenos, pelo consolo proposto pelo pla­ «=. dos os tempos, ao comentarem sobre o texto, não chega­
no divino de salvação, elaborado antes da fundação do mun­ ram à conclusão de que este anjo do abismo seja Jesus. O que
do (Mt 25.34). fica evidente, aqui, é que os gafanhotos demoníacos são contro-

1289
APOCALIPSE 9,10
ta: Solta os q u atro anjos, que estão presos ju n to ao U m livro trazido do cé u por u m a njo
grande rio Eufrates. E VI o u tro anjo forte, que descia do céu,
f,E foram soltos os quatro anjos, que estavam p re­ vestido de u m a nuvem ; e p o r cim a da sua
parados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de m a­ cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era com o o
tarem a terça parte dos hom ens. sol, e os seus pés com o colunas de fogo;
I6E o n úm ero dos exércitos dos cavaleiros era de 2E tinha na sua m ão um livrinho aberto. E pôs o seu
duzentos m ilhões; e ouvi o n úm ero deles. pé direito sobre o m ar, e o esquerdo sobre a terra;
1 "E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles ’E clam ou com grande voz, com o quando ruge um
cavalgavam tinham couraças de fogo, ede jacinto, e de leão; e, havendo clam ado, os sete trovões em itiram
enxofre; e as cabeças dos cavalos eram com o cabeças as suas vozes.
de leões; e de suas bocas saía fogo e fumaça e enxofre. ■'E, q u an d o os sete trovões acabaram de em itir as
18Por estes três foi m orta a terça parte dos hom ens, suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi um a voz do céu,
isto é pelo fogo, pela fum aça, e pelo enxofre, que que m e dizia: Sela o que os sete trovões em itiram , e
saíam das suas bocas. não o escrevas.
‘’’Porque o poder dos cavalos está na sua boca e nas 5E o anjo que vi estar sobre o m ar e sobre a terra le­
suas caudas. Porquanto as suas caudas são sem elhan­ vantou a sua m ão ao céu,
tes a serpentes, e têm cabeças, e com elas danificam. 6E jurou por aquele que vive para todo o sempre, o
20E os outros hom ens, que n ão foram m ortos por qual criou o céu e o que nele há,e a terra e o que nela há,
estas pragas, não se arrependeram das obras de suas e o m ar e o que nele há, que não haveria mais demora;
mãos, para não adorarem os dem ônios, e os ídolos 7Mas nos dias da voz do sétim o anjo, q uando tocar a
de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de m a­ sua trom beta, se cu m p rirá o segredo de Deus, com o
deira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar. anun cio u aos profetas, seus servos.
21E não se arrependeram dos seus hom icídios, nem 8E a voz que eu do céu tin h a ouvido to rn o u a falar
das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem com igo, e disse: Vai, e tom a o livrinho aberto da m ão
dos seus furtos. do anjo que está em pé sobre o m ar e sobre a terra.

lados por um tipo de poder maligno. A Bíblia ensina que o anjo do que ousam ir além do que está escrito, fixando uma data para
abismo está relacionado a Satanás. Para se ver a identidade do este acontecimento. Mas, ao agirem dessa forma, caem em des­
anjo do abismo de que fala o texto é só confrontá-lo com a refe­ crédito, pois, como suas previsões náo se cumprem, são taxa­
rência 9.1, que fala de uma estrela caída do céu. das de falsos profetas.
Como sabemos, com base nos paralelos dos escritos apocalíp­ E é justamente esse o caso de William Marrion Branham, que,
ticos judaicos, a palavra 'estrela' se refere, constantemente, a um em seu livro, Las siete edades de la tglesia (As sete idades da
ser angelical. Mas não podemos deixar de observar, atentamente Igreja), interpreta as palavras de Jesus, em Marcos 13.32, da se­
o seguinte detalhe: as definições "maligno ou santo" ou “bom ou guinte maneira: "Muitas pessoas, ainda, julgam que isso é um
mau” dependerão do contexto em que estiverem inseridas. prognóstico irresponsável, porque Jesus disse que sobre aque­
le dia e hora ninguém sabe. Eu, todavia, me mantenho firme em
Mas nos dias da voz do sétimo anjo minha crença, depois de trina anos, porque Jesus não disse que
(10,7) ninguém poderia conhecer o ano, mês ou semana em que a sua
vinda haveria de ser concluída. Assim, repito, eu, sinceramente,
Tabernáculo da Fé. O livreto intitulado O mensageiro
creio e mantenho, como um estudante fiel da Palavra, juntamente
para a era da Igreja de Laodicéia identifica William Marrion
com a inspiração divina, que o ano de 1977 deve pôr fim aos sis­
Branham como o profeta apontado nesta referência bíblica. Essa
temas mundiais e introduzir o milênio".
igreja prega que Branham é o mensageiro da sétima era que trou­
Mas o que aconteceu em 1977? Não se deu o fim dos sistemas
xe uma palavra de Deus. Sua mensagem e seu ministério irão con­
mundiais e muito menos o início do milênio. Com essas palavras
sumar o segredo de Deus declarado aos seus servos, os profetas.
proféticas falsas. Branham identificou-se como falso profeta, In­
E Deus tratará este último mensageiro como um profeta.
surgindo-se contra as palavras de Jesus, como se lê: “Mas da­
Ainda no mesmo livreto, na última capa, se lê o seguinte: "Assim
quele dia e hora ninguém sabe. nem os anjos do céu. mas uni­
diz o Senhor - a voz do sétimo mensageiro - um mensageiro pro­
camente meu Pai. Vigiai, pois. porque não sabeis a que hora há
feta para esta era - o poder da infalibilidade - o ministério do pro­
de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também:
feta de Apocalipse 10.7 - o mesmo que Malaquias 4.5-6 - vindi­
porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis"
cado por Deus - autenticado pelo Espírito - o precursor de Sua
(Mt 24.36,42,44).
Segunda vinda".
Aos discípulos, disse: “Não vos pertence saber os tempos
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Uma das doutrinas mais im­ ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder"
portantes da Bíblia é a que se refere à segunda vinda de (At 1.7). Na vigência da lei de Moisés o referido falso profeta se­
Jesus. E sua vinda é certa (Jo 14.2; At 1.9-11), mas o dia e a hora ria morto a pedradas (Dt 18.20-22), porque usou. em vão, o nome
são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas do Senhor (Êx 20.7).

1290
APOCALIPSElO.ll
*E fui ao anjo, dizendo-lhe: D á-m e o livrinho. E ele 9E hom ens de vários povos, e tribos, e línguas, e
disse-me: Toma-o, e com e-o, e ele fará am argo o teu nações verão seus corpos m o rto s p o r três dias e
ventre, m as na tu a boca será doce com o mel. m eio, e não perm itirão que os seus corpos m ortos
I0E tom ei o livrinho da m ão do anjo, e com i-o; e sejam postos em sepulcros.
na m inha boca era doce com o mel; e, havendo-o 10E os que habitam n a te rra se regozijarão sobre
com ido, o m eu ventre ficou amargo. eles, e se alegrarão, e m an d arão presentes uns aos
" E ele disse-me: Im porta que profetizes o u tra vez outros; po rq u an to estes dois profetas tin h am ator­
a m uitos povos, e nações, e línguas e reis. m entado os que habitam sobre a terra.
11E depois daqueles três dias e m eio o espírito de

11 E FOI-M E dada um a cana sem elhante a


X um a vara; e chegou o anjo, e disse: Levan­
vida, vindo de Deus, en tro u neles; e puseram -se
sobre seus pés, e caiu grande tem o r sobre os que os
ta-te, e m ede o tem plo de D eus, e o altar, e os que viram .
nele adoram . 12E ouviram um a grande voz do céu, que lhes dizia:
2E deixa o átrio que está fora do tem plo, e nâo o Subi para aqui. E subiram ao céu em um a nuvem ; e
meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade os seus inim igos os viram .
santa p o r quarenta e dois meses. ’ ’E naquela m esm a h ora houve um grande terre­
m oto, e caiu a décim a parte da cidade, e no terrem o ­
As duas testem unhas to foram m ortos sete m il hom ens; e os dem ais fica­
3E darei poder às m inhas duas testem unhas, e p ro ­ ram m uito atem orizados, e deram glória ao D eus
fetizarão p or m il duzentos e sessenta dias, vestidas do céu.
de saco. 14É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo
4Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que virá.
estão diante do Deus da terra.
5E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua A sétitna trom beta
boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes ' ’E o sétim o anjo tocou a sua trom beta, e houve no
quiser fazer mal, im porta que assim seja m orto. céu grandes vozes, que diziam : Os reinos do m u n d o
6Estes têm p oder para fechar o céu, para que não vieram a ser de nosso S e n h o r e do seu C risto, e ele
chova, nos dias da sua profecia; e têm p oder sobre reinará para to d o o sempre.
as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a ,6E os vinte e q uatro anciãos, que estão assentados
terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes em seus tro n o s diante de Deus, prostraram -se sobre
quiserem. seus rostos e ad o raram a Deus,
7E, q u ando acabarem o seu testem unho, a besta l7D izendo: Graças te dam os, S enhor D eus Todo-
que sobe do abism o lhes fará guerra, e os vencerá, e Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que to ­
os m atará. m aste o teu grande poder, e reinaste.
8E jazerão os seus corpos m ortos na praçada grande 18E iraram -se as nações, e veio a tu a ira, e o tem po
cidade que espiritualm ente se cham a Sodom a e dos m o rto s, para que sejam julgados, e o tem po
Egito, onde o seu Senhor tam bém foi crucificado. de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos

E na minha boca era doce como mel RESPOSTA APOLOGÉTICA: A Bíblia enfatiza que o re-
( 10 . 10 ) conhecimento de um profeta verdadeiro se dá pelo cum­
primento de suas predições e da fidelidade de suas palavras,
(lYSl Adventismo do Sétimo Dia. Interpreta o gosto "doce como cujo objetivo é conduzir as pessoas ao reconhecimento e à
\3 H J mel", na boca de João. ao comer o livrinho que estava na adoração do único Deus verdadeiro e não levá-las a adorar ou­
mão do anjo, como sendo a mensagem da volta literal de Jesus tros deuses. Quando isso não ocorre, é de se reconhecer que
para 22 de outubro de 1844, segundo interpretação de William o profeta era falso e usou o nome de Deus em vão. Tal circuns­
Miller, que se firmou em Daniel 8.14. Por conta disso, o anúncio tância era tão grave que o profeta era morto por apedrejamen­
da breve volta do Senhor em glória foi recebido com grande en­ to: “ Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma pa­
tusiasmo. Multidões de cristãos, os mais devotos, especialmente lavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o
na América e Europa, tremiam com a mensagem e. como o pro­ que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá [...]
feta João, tomavam o livro e o comiam. Mas ao constatarem que o apedrejarás, até que morra, pois te procurou apartar do Se­
essa falaz profecia não havia se cumprido, passaram a interpre­ nhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servi­
tar o gosto amargo do livrinho no estômago de João como sendo
d ã o'(D t 18.20).
o fracasso profético que causou o “grande desapontamento" de
seus adeptos na América do Norte.

1291
APOCALIPSE 11,12
santos, e aos que tem em o teu nom e, a pequenos e 6E a m ulher fugiu para o deserto, o n d e já tin h a
a grandes, e o tem po de destruíres os que destro- lugar preparado p o r Deus, p ara que ali fosse ali­
em a terra. m entada d u ran te m il duzentos e sessenta dias.
19E abriu-se no céu o tem plo de Deus, e a arca da sua 7E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos b a­
aliança foi vista no seu tem plo; e houve relâmpagos, talhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e
e vozes, e trovões, e terrem otos e grande saraiva. os seus anjos;
8Mas não prevaleceram , nem m ais o seu lugar se
A m u lh e r e o dragão achou nos céus.
1 E V IU-SE um grande sinal no céu: um a ‘'E foi precipitado o grande dragão, a antiga serp en ­
X m u lh er vestida do sol, tendo a lua debai­ te, cham ada o Diabo, e Satanás, que engana to d o o
xo dos seus pés, e um a coroa de doze estrelas sobre m undo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos
a sua cabeça. foram lançados com ele.
2E estava grávida, e com dores de parto, e gritava I0E ouvi um a grande voz no céu, que dizia: Agora
com ânsias de d ar à luz. é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso
3E viu-se o u tro sinal no céu; eeis que era um grande Deus, e o p o d er do seu Cristo; porque já o acusa­
dragão verm elho, que tinha sete cabeças e dez ch i­ do r de nossos irm ãos é derrubado, o qual diante do
fres, e sobre as suas cabeças sete diadem as. nosso Deus os acusava de dia e de noite.
4E a sua cauda levou após si a terça parte das estre­ 11E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela
las do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou palavra do seu testem unho; e não am aram as suas
diante da m ulher que havia de dar à luz, para que, vidas até à m orte.
d ando ela à luz, lhe tragasse o filho. 12Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habi­
5E deu à luz um filho hom em que há de reger todas tais. Ai dos que habitam na terra e no m ar; porque o
as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arre­ diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já
batado para Deus e para o seu trono. tem pouco tem po.

A arca da sua aliança foi vista no seu templo acontecer (7.14; 11.2,3). Logo, se Maria já está morta e fora das
(11.19) circunstâncias dos acontecimentos escatológicos, é impossível
que ela esteja inserida neste contexto.
Adventismo do Sétimo Dia. Diz que esta passagem serve
\Ü U para comprovar a observação do sábado na vida futura, vis­
to que. na arcado concerto, se achavam as duas tábuas da lei, nas E houve batalha no céu; Miguei e os seus anjos
quais está incluído o sábado. Então, se esse dia deverá ser obser­ (12.7)
vado na vida futura, é necessário guardá-lo desde agora, já. (£yS\ Adventismo do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová.
__g RESPOSTA APOLOGÉTICA: Não existe nenhum ponto u txJ Usam este texto como base bíblica para dizer que Miguel e
<= nesta passagem que Justifique tal interpretação. Este livro Jesus são a mesma pessoa.
nào trata da lei ou do sábado, mas do triunfo final de Jesus sobre RESPOSTA APOLOGÉTICA: O texto em estudo fala es-
os reinos do mundo (v.15), do oferecimento do galardão aos seus •=» pecificamente de Miguel. Se Miguel fosse o próprio Jesus,
servos e da destruição ou castigo dos que destroem a terra (v. 18). por que no versiculo 11 está escrito que o povo de Deus venceu
Em seguida, no capítulo 12, há o registro de que a arca do concer­ Satanás pelo sangue do Cordeiro? Será que algum intérprete da
to foi vista no céu. o que prova a fidelidade de Deus em cumprir a Bíblia poderia ler a passagem em referência trocando os nomes e
sua Palavra: salvando o seu povo e castigando os inimigos. indicando que a vitória do povo de Deus se deu pelo "sangue de
Miguel"? O cristão sempre tem vitória mediante o nome e o san­
Vlu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol gue de Jesus (Lc 10.19: At 1.8:3.6; Ef 1.7,20-22).
(12.1-6 )

Catolicismo Romano. A teologia católica usa este texto A antiga serpente, chamada o diabo, e Satanás
para sustentar o dogma da ascensão mariana ao céu de (12.9)
forma física (corpórea), porque, segundo acredita, a "mulher ves­
COMENTÁRIO APOLOGÉTICO: Desfazendo as falsas
tida do sol” é Maria.
— g RESPOSTA APOLOGÉTICA: Este texto não se refere a
t afirmações da Ciência Cristã, que alega que o diabo não
existe, a Bíblia diz que Satanás é um ser real. pois ele pensa, ra­
■=> Maria, mas à própria nação de Israel, da qual Jesus é oriun­ ciocina (Jó 1.6-12; 2.1 -6). Se de fato Satanás não fosse real, o de­
do. A natureza de sua argumentação é escatológica, o que pro­ bate que travou com Jesus no deserto não teria o mínimo senti­
va ser impossível tratar-se de Maria. A mulher descrita aqui já tem do (Mt 4.1-10). Se “Satanás é o erro, uma ilusão’ , como conciliar
um lugar preparado para passar seus 1260 dias. O lugar é o de­ o texto de 1Coríntios 5.5, que declara que a carne será entregue a
serto e foi provido por Deus (12.6). A profecia está-se referindo ao Satanás? Uma ilusão, porventura, poderia destruir algo? Um erro
período conhecido como grande tribulação, que ainda está para poderia destruir outro erro?

1292
APOCALIPSE 12,13
1 ’E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, blasfemar do seu nom e, e do seu tabernáculo, e dos
perseguiu a m ulher que dera à luz o filho hom em . que habitam no céu.
14E foram dadas à m ulher duas asas de grande ~E foi-lhe p erm itid o fazer guerra aos santos, e
águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, vencê-los; e deu-se-lhe p o d er sobre to d a a tribo, e
onde é sustentada p o r um tem po, e tem pos, e m etade língua, e nação.
de um tem po, fora da vista da serpente. 8E ad o ra ra m -n a todos os que habitam sobre a
15E a serpente lançou da sua boca, atrás da m ulher, terra, esses cujos nom es não estão escritos no livro
água com o um rio, p ara que pela corrente a fizes­ da vida do C ordeiro qu e foi m o rto desde a funda­
se arrebatar. ção do m undo.
16E a terra aj udou a m ulher; e a terra abriu a sua boca, 9Se alguém tem ouvidos, ouça.
e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. 10Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se
I7E o dragão irou-se contra a m ulher, e foi fazer alguém m atar à espada, necessário é que à espada
guerra ao rem anescente da sua sem ente, os que seja m orto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.
guardam os m andam entos de Deus, e têm o teste­
m unho de Jesus Cristo. A besta q u e sobe da terra
1 'E vi subir da terra o u tra besta, e tin h a dois chi­
A besta q u e sobe do m ar fres sem elhantes aos de um cordeiro; e falava com o
1 ^ E EU pus-m e sobre a areia do mar, e vi subir o dragão.
X J do m ar u m a besta que tinha sete cabeças e I2E exerce to d o o poder da p rim eira besta n a sua
dez chifres, e sobre os seus chifres dez diadem as, e presença, e faz que a terra e os que nela habitam
sobre as suas cabeças um nom e de blasfêmia. adorem a p rim eira besta, cuja chaga m o rtal fora
2E a besta que vi era sem elhante ao leopardo, e os curada.
seus pés com o os de urso, e a sua boca com o a de I3E faz grandes sinais, de m aneira que até fogo faz
leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e descer do céu à terra, à vista dos hom ens.
grande poderio. 1 ■'Eengana os que habitam na terra com sinais que lhe
3E vi um a das suas cabeças com o ferida de m orte, e foi perm itido que fizesse em presença da besta, dizendo
a sua chaga m ortal foi curada; e toda a terra se m ara­ aos que habitam na terra que fizessem um a imagem à
vilhou após a besta. besta que recebera a ferida da espada e vivia.
4E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; I5E foi-lhe concedido que desse espírito à im agem
e adoraram a besta, dizendo: Q uem é sem elhante à da besta, para que tam bém a im agem da besta falas­
besta? Q uem poderá batalhar co n tra ela? se, e fizesse que fossem m o rto s todos os que não ado­
5E foi-lhe dada um a boca, para proferir grandes rassem a im agem da besta.
coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por I6E faz que a todos, p equenos e grandes, ricos e
quarenta e dois meses. pobres, livres e servos, lhes seja posto u m sinal na
6E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para sua m ão direita, o u nas suas testas,

O dragão irou-se contra a mulher passar e a glória que viria, em seguida, sobre Ele. É justamente
(12.17) isso que lemos em Lucas 24.44,46: “Que convinha que se cum­
prisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos
(£V3\ Adventismo do Sétimo Dia. Declara que a mulher referi- profetas, e nos Salmos. (...) E disse-lhes: Assim está escrito, e as­
u lX l da neste texto é a própria Igreja Adventista e que a sua se­ sim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressusci­
mente são os seus adeptos, perseguidos por guardarem os man­
tasse dentre os mortos'.
damentos e possuírem o testemunho de Jesus. E, atrelando-se à Mais claramente. Daniel 7.13,14 fala da glorificação de Cristo
referência 19.10, justifica sua interpretação com a figura de Ellen em sua segunda vinda: “Eu estava olhando nas minhas visões
Gould White. sua profetisa e autora das literaturas que norteiam da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do
sua doutrina. Segundo acredita, ainda, o título 'igreja remanes­
homem; e dirigiu-se ao ancião de dias. e o fizeram chegar até
cente" que adota deve-se ao fato de que guarda os mandamen­
ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que to­
tos, entre os quais, a observância do sábado, e possui o espirito dos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é
de profecia personificado em EGW. um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Essa interpretação não é bí­ será destruído".
blica. O que o escritor está declarando é que os profetas Eis a interpretação da própria Bíblia sobre o verdadeiro senti­
que anunciaram a vinda do Messias tinham o espírito de profecia do do texto em estudo, o que foi reiterado pelo Senhor Jesus em
quando falavam a respeito desse assunto (1 Pe 1.10,11). João 5 .39, onde Cristo nos diz que devemos examinar as Escritu­
Os profetas anunciaram os sofrimentos pelos quais Jesus iria ras. porque falavam dele e não de Ellen G. White.

1293
APOCALIPSE 13,14
17Para que ninguém possa com prar ou vender, 6E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evan­
senão aquele que tiver o sinal, o u o nom e da besta, gelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre
o u o n ú m ero do seu nom e. a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo,
18Aqui h á sabedoria. Aquele que tem entendim en­ 7D izendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe
to, calcule o n ú m ero da besta; p orque é o núm ero glória; p orque é vinda a hora do seu juízo. E adorai
de um h om em , e o seu n ú m ero é seiscentos e ses­ aquele que fez o céu, e a te rra,e o mar, e as fontes das
senta e seis. águas.
8E ou tro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilô­
O C ordeiro e seus rem idos sobre o m o n te Sião nia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu
1 / t E OLHEI, e eis que estava o Cordeiro sobre a beber do v inho da ira d a sua prostituição.
A i 1o m o n te Sião, e com ele cento e quarenta 9E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande
e q u atro m il, que em suas testas tinham escrito o voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem , e re­
n o m e de seu Pai. ceber o sinal na sua testa, o u na sua mão,
2E ouvi u m a voz do céu, com o a voz de m uitas águas, 10Tam bém este beberá do vinho da ira de Deus, que
e com o a voz de um grande trovão; e ouvi um a voz de se deitou, não m isturado, no cálice da sua ira; e será
harpistas, que tocavam com as suas harpas. atorm en tad o com fogo e enxofre diante dos santos
3E cantavam um com o cântico novo diante do anjos e diante do Cordeiro.
trono, e d iante dos quatro anim ais e dos anciãos; e 1JE a fum aça d o seu to rm en to sobe para to d o o
ninguém podia aprender aquele cântico, senão os sem pre; e não têm repouso nem de dia nem de noite
cento e q uarenta e q u atro mil que foram co m p ra­ os que adoram a besta e a sua imagem , e aquele que
dos da terra. receber o sinal do seu nom e.
■*Estes são os que não estão contam inados com m u ­ 12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que
lheres; porque são virgens. Estes são os que seguem guardam os m andam entos de D eus e a fé em Jesus.
o Cordeiro para onde q uer que vá. Estes são os que I3E ouvi um a voz do céu, que m e dizia: Escre­
den tre os hom ens foram com prados com o p rim í­ ve: B em -aventurados os m o rto s que desde agora
cias para Deus e para o Cordeiro. m orrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que
5E n a sua boca não se achou engano; porque são ir­ descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os
repreensíveis diante do tro n o de Deus. seguem.

Calcule o número da besta .—g RESPOSTA APOLOGÉTICA: Primeiramente, temos de


(13.18) = • avaliar que a Bíblia jamais cita o nome do anjo Moroni em
quaisquer de seus livros, e muito menos que este evangelho eter­
(vYS\ Adventlsmo do Sétimo Dia. Diz que o papa é a besta e no seja o Livro de Mórmon. O apóstolo Paulo nos diz para não crer­
\3±SJ que o seu sinal é a guarda do domingo, instituído pelo pró­ mos em outro evangelho, mesmo que seja pregado por um anjo
prio papa. Explica, ainda, que o pontífice ostenta uma coroa com
vindo do céu (Gl 1.8). Além disso, esse "evangelho", ou boas-no­
os dizeres latinos: VICARIUS FIUI DEI (Vigário Filho de Deus), e vas, não tem nadaaver com a história do Livro de Mórmon ou com
que essas letras, quando somadas, em algarismos romanos, per­
a restauração da igreja, mas com os juízos desencadeados neste
fazem o número 666. Então, conclui que todos aqueles que têm
livro, que apresenta a última chance aos moradores da terra para
o primeiro dia da semana (domingo) como dia do Senhor pos­
que se arrependam durante o período da grande tribulação.
suem o sinal da besta,
É um evangelho eterno e não um evangelho restaurado. A inven­
RESPOSTA APOLOGÉTICA: O ensino dessa seita é espe­ ção dos mórmons não se enquadra com esta passagem em seu as­
culativo, porque podemos encontrar o número 666 em ou­ pecto histórico e. tampouco, em seu aspecto profético. A designa­
tros nomes de lideres políticos mundiais ou fundadores de seitas ção “outro anjo" é comum neste livro (7.2; 8.3; 10.1; 14.8,9,15.17).
e religiões. Até mesmo no de ELLEN GOULD WHITE. Vejamos: Vários anjos trazem mensagens aqui,mas não possuem nomes es­
ELLEN (LL 2 x 50 = 100) GOULD (U = 5; L = 50; D = 500. Total: pecíficos. Aplicar o texto em referência à interpretação mórmon é
555) WHITE (W = VV = 5 + 5;I = 1. Total: 11). Soma final: 100 + manipular a Bíblia, obrigando-a a dizer o que não diz.
555 + 11 = 666. Essa aplicação feita a Ellen Gould White e a ou­
tros nomes não pode ser vista como algo conclusivo, mas ape­ Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus
nas como exemplos de conjecturas parciais. (14.12)
(lY s) Adventismodo Sétimo Dia. Diz que este texto trata da Igre-
E vl outro anjo [...] e tinha o evangelho eterno \M ÍJ ja Adventista: a igreja remanescente que guarda os manda­
(14.6) mentos de Deus, o decálogo.
'v Mormonismo. Ensina que este texto fala sobre a restaura- g RESPOSTA APOLOGÉTICA: Pelo visto, os adventistas se
ção da igreja e identifica o anjo com Moroni e o evangelho ■=■ esquecem de uma coisa: não havia somente o sábado se­
eterno com o Livro de Mórmon. manal obrigatório em Israel, mas, na verdade, um ciclo sabático:

1294
APOCALIPSE 14,15,16
A ceifa ’E depois disto olhei, e eis que o tem plo do taberná­
l4E olhei, e eis um a nuvem branca, e assentado culo do testem unho se ab riu no céu.
sobre a nuvem um sem elhante ao Filho do hom em , 6E os sete anjos que tin h a m as sete pragas saíram
que tinha sobre a sua cabeça um a coroa de ouro, e na do tem plo, vestidos de lin h o p u ro e resplandecente,
sua m ão um a foice aguda. e cingidos com cintos de o u ro pelos peitos.
I5E o u tro anjo saiu do tem plo, clam ando com 7E um dos q u atro anim ais deu aos sete anjos sete
grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: taças de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para
Lança a tua foice, e sega; a hora de segar te é vinda, todo o sempre.
porque já a seara da terra está m adura. 8E o tem plo encheu-se com a fum aça da glória de
14E aquele que estava assentado sobre a nuvem D eus e do seu poder; e ninguém podia en tra r no
m eteu a sua foice à terra, e a terra foi segada. tem plo, até que se consum assem as sete pragas dos
I7E saiu do tem plo, que está no céu, o u tro anjo, o sete anjos.
qual tam bém tin h a um a foice aguda.
As taças da ira
I8E saiu do altar o u tro anjo, que tinha poder sobre
E OUVI, vinda do tem plo, um a grande voz,
o fogo, e clam ou com grande vozao que tinha a foice
que dizia aos sete anjos: Ide, e d erram ai
aguda, dizendo: Lança a tua foice aguda, e vindim a
sobre a te rra as sete taças d a ira de Deus.
os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas
2E foi o prim eiro, e d erram o u a sua taça sobre a
estão m aduras.
terra, e fez-se um a chaga m á e m aligna nos hom ens
I9E o anjo lançou a sua foice à terra e vindim ou as
qüe tin h a m o sinal da besta e que adoravam a sua
uvas da vinha da terra, e atirou-as n o grande lagar
imagem.
da ira de Deus.
3E o segundo anjo d erram o u a sua taça n o m ar, que
20E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue
se to rn o u em sangue com o de um m orto, e m o rreu
do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil
no m ar toda a alm a vivente.
e seiscentos estádios.
4E o terceiro anjo d erram o u a sua taça n o s rios e nas
fontes das águas, e se to rn aram em sangue.
Sete anjos e sete taças
5E ouvi o anjo das águas, q ue dizia: Justo és tu , ó
E VI o u tro grande e adm irável sinal no
Senhor, que és, e que eras, e santo és, p o rq u e julgas­
céu: sete anjos, que tinham as sete últim as te estas coisas.
pragas; porque nelas é consum ada a ira de Deus. 6Visto com o d erram aram o sangue dos santos e
2E vi um com o m ar de vidro m isturado com fogo; dos profetas, tam bém tu lhes deste o sangue a beber;
e tam bém os que saíram vitoriosos da besta, e da sua porque disto são merecedores.
imagem, e do seu sinal, e do núm ero do seu nom e, 7E ouvi o u tro do altar, que dizia: N a verdade, ó
que estavam ju n to ao m ar de vidro, e tinham as S e n h o r D eus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos
harpas de Deus. são os teus juízos.
}E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e 8E o quarto anjo derram ou a sua taça sobre o sol, e foi-
o cântico do Cordeiro, dizendo: G randes e m aravi­ lhe perm itido que abrasasse os hom ens com fogo.
lhosas são as tuas obras, S enhor D eus Todo-Pode- 9E os hom ens foram abrasados com grandes calo­
roso! Justos e verdadeiros são os teus cam inhos, ó res, e blasfem aram o no m e de D eus, que tem poder
Rei dos santos. sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe
4Q uem te não tem erá, ó Senhor, e não m agnificará darem glória.
o teu nome? Porque só tu és santo; p o r isso todas as 1 °E o qu in to anjo d erram o u a sua taça sobre o tro n o
nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles m o r­
teus juízos são manifestos. diam as suas línguas de dor.

a.) Cada semana um dia de descanso (Lv23.1-3; b.) Sete sábados Também integravam o antigo concerto: a.) a circuncisão (Gn
festivos (lv 23.4-37); c.) Em cada sete anos, um ano de descanso 17.9-14; Lv 12.3) e b.) a seguinte exigência: os estrangeiros inte­
(Lv 25.1 -7); d.) Jubileu - um ano em cada 50 anos (Lv 25.8-17). Todo ressados em participar da páscoa deviam, antes de guardar o sá­
esse ciclo integrava o antigo concerto que os filhos de Israel de­ bado, circuncidar-se (Êx 12.48).
viam obedecer (Êx 31.17,18). Será que os adventistas estão cumprindo toda a lei?

1295
APOCALIPSE 16,17
1 'E p o r causa das suas dores, e p o r causa das suas m ostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que
chagas, blasfem aram do D eus do céu; e não se arre­ está assentada sobre m uitas águas;
pen d eram das suas obras. 2C om a qual se p ro stitu íram os reis da terra; e os
12E o sexto anjo derram ou a sua taça sobre o grande que habitam n a terra se em bebedaram com o vinho
rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se pre­ da sua prostituição.
parasse o cam inho dos reis do oriente. 3E levou-m e em espírito a u m deserto, e vi um a
1 ’E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca m ulher assentada sobre u m a besta de cor de escar­
do falso profeta vi sair três espíritos im undos, sem e­ lata, que estava cheia de nom es de blasfêmia, e tin h a
lhantes a rãs. sete cabeças e dez chifres.
,4Porque são espíritos de dem ônios, que fazem 4E a m ulher estava vestida de p ú rp u ra e de escarla­
prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra ta, e adornada com ouro, e p edras preciosas e p éro­
e de todo o m undo, para os congregar para a batalha, las; e tin h a na sua m ão um cálice de ouro cheio das
naquele grande dia do D eus Todo-Poderoso. abom inações e da im undícia da sua prostituição;
l5Eis que venho com o ladrão. B em -aventurado
5E na sua testa estava escrito o nome: M istério, a
aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que
grande Babilônia, a m ãe das prostituições e ab o m i­
não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
nações da terra.
16E os congregaram n o lugar que em hebreu se
6E vi que a m ulher estava em briagada do sangue
cham a A rm agedom .
dos santos, e do sangue das testem unhas de Jesus. E,
I7E o sétim o anjo derram ou a sua taça no ar, e saiu
vendo-a eu, m aravilhei-m e com grande adm iração.
grande voz do tem plo do céu, do trono, dizendo:
7E o anjo m e disse: Por que te admiras? Eu te direi o
Está feito.
m istério da m ulher, e da besta que a traz, a qual tem
18E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande
sete cabeças e dez chifres.
terrem oto, com o nunca tinha havido desde que há
8A besta que viste foi e já não é, e h á de subir do
hom ens sobre a terra; tal/oi este tão grande terremoto.
I9E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as abism o, e irá à perdição; e os que habitam n a terra
cidades das nações caíram ; e da grande Babilônia (cujos nom es n ão estão escritos n o livro da vida,
se lem brou Deus, para lhe d ar o cálice do vinho da desde a fundação do m u n d o ) se adm irarão, vendo a
indignação da sua ira. besta que era ejá n ão é, m as que virá.
20E toda a ilha fugiu; e os m ontes não se acharam . 9Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabe­
21E sobre os hom ens caiu do céu um a grande sa­ ças são sete m ontes, sobre os quais a m ulher está as­
raiva, pedras do peso de um talento; e os hom ens sentada.
blasfem aram de D eus po r causa da praga da saraiva; I0E são tam bém sete reis; cinco já caíram , e um
porque a sua praga era m ui grande. existe; o u tro ainda não é vindo; e, q u an d o vier,
convém que d ure um pouco de tempo.
Q ueda de B abilônia 11E a besta que era ejá não é, é ela tam bém o oitavo,
E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete e é dos sete, e vai à perdição.
taças, e falou comigo, dizendo-m e: Vem, UE os dez chifres que viste são dez reis, que ainda

Para os congregar para a batalha A batalha do Armagedom envolverá a nação de Israel e, na


(16.14-16) ocasião, Cristo descerá do céu com todos os redimidos para
destruir o anticristo e reinar, a partir daquela nação, sobre o
Testemunhas de Jeová. Anunciaram que a batalha do Ar­ mundo. Perguntamos: “Houve algum fato na história que com­
magedom teria início em 1914, com a destruição de todos prove que esse acontecimento já se cumpriu?’ . Claro que não!
os governos humanos, e terminaria com a destruição total do atual Evidentemente, nada do que as testemunhas-de-jeová pro­
governo da terra. E publicaram isso em seus periódicos. fetizaram aconteceu. Eis o cumprimento das advertências de
RESPOSTA APOLOGÉTICA: 0 termo Armagedom sig- Jesus quanto ao surgimento de falsos profetas (Mt 7.15,16;
nifica "vale do Megido". Megido ou Esdrelon é uma pla­ 24.5,11,23,24).
nície de Israel, em Samaria, na região da Palestina. Esse vale foi “Conte a mentira um número suficiente de vezes e as pessoas
palco de sangrentas guerras no passado. Em sentido profético, acreditarão nela", dizem os adeptos dessa seita. E é justamente
Armagedom significa “derrubar", “matar” , "cortar", “decepar", isso que faz a literatura da Sociedade Torre de Vigia.
“ lugar de mortandade". Trata-se de um grande combate, de uma
imensa guerra futura.

1296
APOCALIPSE 17,18
não receberam o reino, m as receberão poder com o lhe em dobro conform e as suas obras; no cálice em
reis por um a hora, juntam ente com a besta. que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.
’’Estes têm um m esm o intento, e entregarão o seu 7Q uan to ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-
poder e autoridade à besta. lhe ou tro tan to de to rm en to e pranto; porque dizem
I4Estes com baterão contra o Cordeiro, e o C ordei­ seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou
ro os vencerá, p orque é o Senhor dos senhores e o viúva, e não verei o pranto.
Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, cham a­ ®Portanto, n u m dia virão as suas pragas, a m orte, e
dos, e eleitos, e fiéis. o pranto, e a fom e; e será queim ada no fogo; porque
15E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a é forte o Senhor D eus que a julga.
prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. 9E os reis da terra, qu e se pro stitu íram com ela, e vi­
16E os dez chifres que viste na besta são os que odia­ veram em delícias, a chorarão, e sobre ela p ran tea­
rão a p rostituta, e a colocarão desolada e nua, e co­ rão, qu an d o virem a fum aça do seu incêndio;
m erão a sua carne, e a queim arão no fogo. 1 °Estando de longe pelo tem o r do seu to rm en to , d i­
l7Porque D eus tem posto em seus corações, que zendo: Ai! ai daquela grande Babilônia, aquela forte
cum pram o seu intento, e tenham um a m esm a idéia, cidade! pois n u m a h o ra veio o seu juízo.
e que dêem à besta o seu reino, até que se cum pram 11E sobre ela choram e lam entam os m ercadores da
as palavras de Deus. terra; p o rq u e ninguém m ais co m p ra as suas m er­
I8E a m ulher que viste é a grande cidade que reina cadorias:
sobre os reis da terra. 1 ^Mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras pre­
ciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de p ú rp u ra , e
E DEPOIS destas coisas vi descer do céu de seda, e de escarlata; e toda a m adeira odorífera, e
o u tro anjo, que tin h a grande poder, e a todo o vaso de m arfim , e todo o vaso de m adeira p re­
terra foi ilum inada com a sua glória. ciosíssima, de bronze e de ferro, e de m árm ore;
2E clam ou fortem ente com grande voz, dizendo: 13E canela, e perfum e, e m irra, e incenso, e vinho, e
Caiu, caiu a grande Babilônia, e se to rn o u m orada azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e ca­
de dem ônios, e covil de todo espírito im undo, e es­ valos, e carros, e corpos e alm as de hom ens.
conderijo de toda ave im u n d a e odiável. I4E o fruto do desejo da tu a alm a foi-se de ti; e todas
3Porque todas as nações beberam do vinho da ira as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não
da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram m ais as acharás.
com ela; e os m ercadores da terra se enriqueceram 15Os m ercadores destas coisas, que com elas se en ­
com a abundância de suas delícias. riqueceram , estarão de longe, pelo tem o r do seu to r­
4E ouvi o u tra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo m ento, ch o ran d o e lam entando,
m eu, para que não sejas participante dos seus peca­ 16E dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! que
dos, e para que não incorras nas suas pragas. estava vestida de lin h o fino, de p ú rp u ra , de escar­
'Porque;'«) os seus pecados se acum ularam até ao lata; e adorn ad a com o u ro e pedras preciosas e p é­
céu, e Deus se lem brou das iniqüidades dela. rolas! p o rq u e n u m a h o ra foram assoladas tantas ri­
6Tornai-lhe a dar com o ela vos tem dado, e retribuí- quezas.

Porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis sus é maior até mesmo do que o próprio Jeová? Se o ensino des­
(17.14) sa seita for levado a sério, então o título "Senhor dos senhores"
poderia, logicamente, tornar Cristo maior do que outros senho­
Testemunhas de Jeová. Dizem que Jeová Deus é um Se­
res do Universo, incluindo o próprio Jeová (Jd 4). Tal posição é
nhor maior e Jesus, um Senhor menor. Em outras palavras,
um verdadeiro absurdol
crêem em dois senhores.
O conceito trinitariano de Deus elimina esse problema. Os ver­
__a RESPOSTA APOLOGÉTICA: A Bíblia ensina que Jesus dadeiros cristãos sempre têm crido que o Pai e o Filho consti­
«= é chamado “Senhor dos senhores'. Mas o que realmen­ tuem um só Deus (Jo 10.30-33). Em virtude desse fato, o Pai e o
te significa essa expressão? Sá pode significar que aquele que Filho exibem os mesmos títulos. O Pai é Deus (SI 89.26); o Filho é
é Senhor dos senhores está acima de qualquer outro senhor no Deus (Hb 1.8). O Pai é salvador (Is 43.10); o Filho também é sal­
Universo. As Testemunhas de Jeová crêem que o Senhor Jesus vador (Lc 2.11; At 4.12). Por fim, encontramos que não só o Filho
Cristo é diferente e inferior ao Senhor Jeová. Em outras palavras, é Senhor dos senhores, mas Jeová também o é (Dt 10.17). Cer­
crêem em dois senhores. tamente, não podem existir dois Senhores dos senhores. No en­
Entretanto, o texto em questão registra que Jesus Cristo é o úni­ tanto, é justamente isso que as Testemunhas de Jeová querem
co a ser chamado de Senhor dos senhores. Isso significa que Je­ nos forçar a crer.

1297
APOCALIPSE 18,19
17E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e 7Regozijem o-nos, e alegrem o-nos, e dem os-lhe
todo o m arinheiro, e todos os que negociam no m ar glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já
se puseram de longe; a sua esposa se aprontou.
18E, vendo a fum aça do seu incêndio, clam aram , 8E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, p u ro
dizendo: Q ue cidade é sem elhante a esta grande e resplandecente; p o rq u e o linho fino são as ju sti­
cidade? ças dos santos.
19E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clam aram , 9E disse-me: Escreve: Bem -aventurados aqueles que
chorando, e lam entando, e dizendo: Ai, ai daque­ são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-
la grande cidade! na qual todos os que tinham naus me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
no m ar se enriqueceram em razão da sua opulência; I0E eu lancei-m e a seus pés para o adorar; m as ele
porque num a ho ra foi assolada. disse-me: O lha não faças tal; sou teu conservo, e de
20Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apósto­ teus irm ãos, que têm o testem unho de Jesus. A dora
los e profetas; porque já D eus julgou a vossa causa a Deus; p o rq u e o testem unho de Jesus é o espírito
qu anto a ela. de profecia.
2lE um forte anjo levantou um a pedra com o um a
grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: C om igual Vitória de Cristo
ím peto será lançada Babilônia, aquela grande 11E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que
cidade, e não será jam ais achada. estava assentado sobre ele cham a-se Fiel e Verdadei­
22E em ti não se ouvirá m ais a voz de harpistas, e de ro; e julga e peleja com justiça.
músicos, e de flautistas, e de trom beteiros, e n en h u m 12E os seus olhos eram com o cham a de fogo; e sobre
artífice de arte algum a se achará m ais em ti; e ruído a sua cabeça havia m uitos diadem as; e tin h a um
de m ó em ti não se ouvirá mais; n o m e escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
23E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de 1 ’E estava vestido de um a veste salpicada de sangue;
esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque e o nom e pelo qual se cham a é A Palavra de Deus.
os teus mercadores eram os grandes da terra; porque 14E seguiam -no os exércitos no céu em cavalos
todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
24E nela se achou o sangue dos profetas, e dos I5E da sua boca saía um a aguda espada, para ferir
santos, e de todos os que foram m ortos na terra. com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro;
e ele m esm o é o que pisa o lagar do vinho do furor e
As bodas do C ordeiro da ira do D eus Todo-Poderoso.
E, DEPOIS destas coisas ouvi no céu com o 16E no m an to e na sua coxa tem escrito este nom e:
que um a grande voz de um a grande m ulti­ Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
dão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e 17E vi um anjo queestava no sol.e clam oucom grande
p oder pertencem ao Senhor nosso Deus; voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do
2 Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus;
julgou a grande prostituta, que havia corrom pido a 18Para que com ais a carne dos reis, e a carne dos tri­
terra com a sua prostituição, e das m ãos dela vingou bunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e
o sangue dos seus servos. dos que sobre eles se assentam ; e a carne de todos os
3E o u tra vez disseram: Aleluia! E a fum aça dela sobe hom ens, livres e servos, pequenos e grandes.
para todo o sempre. I9E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos
4E os vinte e quatro anciãos, e os q u atro anim ais, reunidos, para fazerem guerra àquele que estava as­
prostraram -se e adoraram a Deus, que estava assen­ sentado sobre o cavalo, e ao seu exército.
tado no trono, dizendo: A m ém . Aleluia! 20E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que
5E saiu um a voz do trono, que dizia: Louvai o nosso diante dela fizera os sinais, com que enganou os
Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, que receberam o sinal da besta, e ad o raram a sua
assim pequenos com o grandes. imagem . Estes dois foram lançados vivos no lago de
6E ouvi com o que a voz de um a grande m ultidão, e fogo que arde com enxofre.
com o que a voz de m uitas águas, e com o que a voz de 21E os dem ais foram m o rto s com a espada que saía
grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e
Deus Todo-Poderoso reina. todas as aves se fartaram das suas carnes.

1298
APOCALIPSE 20
Satanás aprisionado por m il anos segunda m orte; m as serão sacerdotes de Deus e de
E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave Cristo, e reinarão com ele m il anos.
do abismo, e um a grande cadeia na sua mão.
2Ele p rendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Satanás é solto e ve n cid o para sem pre
Diabo e Satanás, e am arrou-o p o r m il anos. 7E, acabando-se os m il anos, Satanás será solto da
3E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sua prisão,
sobre ele, para que não m ais engane as nações, até 8E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro
que os mil anos se acabem. E depois im porta que seja cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo núm ero é
solto p o r um pouco de tem po. com o a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
4E vi tronos; e assentaram -se sobre eles, e foi-lhes ’E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o ar­
dado o p oder de julgar; e vi as alm as daqueles que raial dos santos e a cidade am ada; e de D eus desceu
foram degolados pelo testem unho de Jesus, e pela fogo, do céu, e os devorou.
palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a I0E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de
sua imagem , e não receberam o sinal em suas testas fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia
nem em suas m ãos; e viveram , e reinaram com e de noite serão atorm entados para todo o sempre.
Cristo d u ran te m il anos.
’Mas os outros m ortos não reviveram, até que os mil O jiiíz o fin a l
anos se acabaram. Esta é a prim eira ressurreição. 1 ‘E vi um grande tro n o branco, e o que estava as­
‘’Bem -aventurado e santo aquele que tem parte na sentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o
prim eira ressurreição; sobre estes não tem poder a céu; e não se achou lugar p ara eles.

Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo saber se as 'coisas novas’ que hoje lhes são ensinadas não vão
(20.2) mudar daqui a cinco anos?”.
A STV declara, ainda, que milhões de pessoas se sentem aba­
(WS) Adventismo do Sétimo Dia. Ellen Gould White declara
ladas por saber que as coisas que lhes foram ensinadas como
\5 tU que, assim como o bode emissário, levando os pecados
sendo vitais para a salvação sáo, agora, consideradas erradas
de Israel, era enviado à "terra solitária" (Lv 16.22), Satanás, levan­
por sua própria igreja. Mas não é esse o caso das Testemunhas
do a culpa de todos os pecados que induziu o povo de Deus a co­
de Jeová, que vivem num verdadeiro pisca-pisca doutrinário?
meter, também estará, durante mil anos, circunscrito à terra, que.
(Pv 24.21,22).
na ocasião, se achará desolada, sem moradores. Quando isso
acontecer, o diabo, finalmente, sofrerá a pena completa pelo pe­
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo
cado no fogo que destruirá todos os impios. Em outras palavras.
(20.10)
Satanás será banido, para sempre, da presença de Deus e de seu
povo, quando, também, serão eliminados, na destruição final, o cfb COMENTÁRIO APOLOGÉTICO: O universalismo prega
pecado e os pecadores. U o bem-estar final para todos os seres inteligentes, inclu­
sive os superiores aos homens: os anjos. No paralelo feito entre
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Segundo otexto em referên­
Satanás e o rei de Tiro (Ez 28.14), Satanás é chamado “querubim
cia, a prisão de Satanás é justamente para que não mais
ungido’ (uma classe angelical). Diante disso, podemos consta­
engane as nações. Perguntamos, então: "Como Satanás poderia
tar, pela exegese do texto em estudo, que essa malsinada criatu­
enganar as nações se a terra estiver vazia?".
ra também sofrerá o dano do lago de fogo: punição aplicada aos
que não estão arrolados no livro da vida (v. 15).
Esta é a primeira ressurreição
O texto em referência mostra a realidade de uma punição que
(20.5)
durará por toda a eternidade, quando diz: “Serão atormentados
COMENTÁRIO APOLOGÉTICO: As Testemunhas de para todo o sempre". Dessa forma, ficam descaracterizadas duas
t Jeová ensinaram que a primeira ressurreição tinha ocorri­
do em 1878. Depois, mudaram para 1918. Dizem que 1927 foi o
crenças universalistas: a.) O bem-estar final dos seres superiores
aos homens e b.) A inexistência de uma condenação eterna.
ano apontado pela Torre de Vigia para dizer que os membros fi­
Voz da Pedra Angular. Ensina, por ser aniquilacionista,
éis do corpo de Cristo que dormiam não foram ressuscitados em
que tanto o diabo quanto o ser humano serão destruídos
1878, como pensavam antes.
no lago de fogo.
Hoje, porém, ensinam que, a partir de 1918, quando um dos úl­
timos da nação espiritual de Deus morre, não precisa dormir na __B RESPOSTA APOLOGÉTICA: A Bíblia não fala que o dia-
morte, porque Deus o ressuscita na morte para a vida no céu. <= bo e os ímpios serão destruídos. Se fosse assim, não po­
Vejamos o que dizem a esse respeito: “Nem todos dormiremos na deriam ser atormentados “de dia e de noite para todo o sem­
morte, mas todos seremos mudados, num momento, num abrir pre". Trata-se da mesma expressão usada para falar do domínio
e fechar de olhos". de Deus (1.6), da vida de Jesus (1.18) e da vida dos santos jun­
Os adeptos dessa seita costumam fazer a seguinte pergunta to a Deus (22.5).
aos outros: "Como vou saber se as 'coisas novas’ serão a verda­ Assim, se a frase "para todo o sempre" ou "pelos séculos dos
de daqui a cinco anos?". séculos’ significasse extinção, então os eventos acima, relaciona­
Perguntamos: “Como as atuais Testemunhas de Jeová poderão dos a Deus, também teriam um fim. A palavra “destruição" nem ao

1299
APOCALIPSE 20,21
l2E vi os m ortos, grandes e pequenos, que estavam 3E ouvi u m a grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o
d iante de D eus, e abriram -se os livros; e abriu-se tabernáculo de D eus com os hom ens, pois com eles
o u tro livro, que é o da vida. E os m ortos foram ju l­ habitará, e eles serão o seu povo, e o m esm o Deus
gados pelas coisas que estavam escritas nos livros, se­ estará com eles, e será o seu Deus.
g u n d o as suas obras. ''E Deus lim pará de seus olhos to d a a lágrima; e não
1 3E deu o m ar os m o rto s que nele havia; e a m orte e haverá mais m orte, nem pranto, nem clamor, nem
o inferno deram os m ortos que neles havia; e foram dor; porque;'« as prim eiras coisas são passadas.
julgados cada um segundo as suas obras. 5E o que estava assentado sobre o tro n o disse: Eis
14E a m orte e o inferno foram lançados no lago de que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve;
fogo. Esta é a segunda m orte. porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
15E aquele que não foi achado escrito no livro da 6E disse-m e mais: Está cum prido. Eu sou o Alfa e o
vida foi lançado no lago de fogo. ô m e g a, o princípio e o fim. A quem q uer que tiver
sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.
Os novos céus e a nova terra 7Q uem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu
E VI um novo céu, e u m a nova terra. Porque Deus, e ele será m eu filho.
já o prim eiro céu e a prim eira terra passa­ 8Mas, q u an to aos tím idos, e aos incrédulos, e aos
ram , e o m ar já não existe. abom ináveis, e aos hom icidas, e aos fornicadores, e
2E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os m en tiro ­
de Deus descia do céu, adereçada com o um a esposa sos, a sua parte será no lago que arde com fogo e en ­
ataviada para o seu m arido. xofre; o que é a segunda m orte.

menos aparece no texto em estudo. A Bíblia diz que aqueles per­ cação é incabível na atualidade. É erro grave propagar a promes­
sonagens sofrerão a segunda morte. O termo morte, no versícu­ sa de uma salvação universal, na qual não haverá julgamento e
lo 14, não é kataluo, "destruir", mas thanatos. "separação". Neste todos, indistintamente, serão redimidos. Jesus, em Mateus 24.35,
caso, separação da presença de Deus para sempre. descarta essa tese, sacramentando a eternidade de sua Palavra,
que não há de passar, ou seja, durará para sempre. O versículo
E os mortos foram Julgados pelas coisas que em estudo, por sua vez, declara que a morte (resultado do peca­
estavam escritas nos livros do humano) e o inferno (“local” para onde vão aqueles que mor­
(20 . 12 )
reram fora do estado de graça) serão lançados no lago de fogo,
que é a segunda morte (da alma).
COMENTÁRIO APOLOGÉTICO: O universalismo usa a
Í tese de Origenes, intitulada “Dos primeiros princípios"
(2.10.6), que avaliza a crença numa purgação de pecados (uma
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima
(21.4)
espécie de cura), para alegar que o estado de separação da gra­
Espiritismo. Apregoa que os anjos consoladores virão en­
ça não é definitivo. Segundo supõe, os pecadores não são ir­
xugar as nossas lágrimas.
recuperáveis, podendo perfeitamente salvar-se após a referida
purgação. ._g RESPOSTA APOLOGÉTICA: Embora pareça um erro de
Todavia, a possibilidade anotada na tese de Origenes corrompe *=■ pequeno vulto, no entanto, considerar os anjos como con­
a verdade bíblica. Após a morte, segue-se o juízo, embora o juízo soladores para os tempos escatológicos se constitui em grave
não seja imediato, como podemos constatar na história do rico e heresia. Há uma única oportunidade, em Lucas 22.43, em que
Lázaro (Lc 16.19-31). O rico sofre as preliminares de uma conde­ um anjo aparece a Cristo com o fim de confortá-lo (o termo con­
nação eterna, o que prova que não há reparação para as pessoas fortar, da raiz grega enischyon, também pode ser traduzido por
que não se convertem durante sua existência terrena. “fortalecer”). Mas essa ocorrência vem entre parênteses nas ver­
O texto de Eclesiastes 9.5 nos ensina que: “Os mortos [física e sões mais comuns, o que significa que não está presente em
espiritualmente] não sabem coisa nenhuma, nem tampouco te­ muitos manuscritos, e isso melindra o uso que os kardecistas fa­
rão eles recompensa*. Não há espaço para correção após a mor­ zem dela.
te. mas, sim, conforme o texto em destaque, juízo, que considera­ Todavia, no texto em estudo, o Consolador aparece na figura do
rá obviamente o livre-arbítrio (2Co 5.10; Gl 6.8.9). As “coisas que próprio Deus (Pai, Filho e Espírito Santo), que, após a ressurreição
estavam escritas nos livros', e que suscitarão julgamento, con­ (e náo encarnação) dos salvos, dará um basta nos sofrimentos
forme aborda o texto em análise, só podem ter sido realizadas em terrenos, pelo consolo proposto pelo plano divino de salvação,
vida, obviamente! elaborado antes da fundação do mundo (Mt 25.34).

E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo Mas, quanto aos [...] mentirosos
(20.14) (21 .8 )

cfb COMENTÁRIO APOLOGÉTICO: O universalismo ensina ÇT) Ceticismo. Alega contradição entre este versículo e 1Reis
U que os trechos bíblicos que se referem á condenação eter­ *3 22,23, que narra o episódio em que Deus, supostamente,
na pertencem a antigas religiões e revelações primitivas, cuja apli­ promove a mentira entre os homens.

1300
APOCALIPSE 21,22
A nova Jerusalém I9E os fundam entos d o m u ro da cidade estavam
9E veio a m im um dos sete anjos que tinham as sete adornados de to d a a p ed ra preciosa. O prim eiro
taças cheias das últim as sete pragas, e falou comigo, fundam ento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro,
dizendo: Vem, m ostrar-te-ei a esposa, a m ulher do calcedônia; o quarto, esmeralda;
Cordeiro. 20O quinto, sardónica; o sexto, sárdio; o sétimo, cri-
1 °E levou-m e em espírito a um grande e alto m onte, sólito; o oitavo, berilo; o n ono, topázio; o décimo,
e m o stro u-m e a grande cidade, a santa Jerusalém, crisópraso; o undécim o, jacinto; o duodécim o,
que de Deus descia do céu. ametista.
11E tin h a a glória de Deus; e a sua luz era sem elhan­ 21E as doze p o rtas eram doze pérolas; cada um a das
te a um a pedra preciosíssima, com o a pedra de jaspe, portas era u m a pérola; e a praça da cidade de ouro
com o o cristal resplandecente. puro, com o vidro transparente.
12E tinha um grande e alto m uro com doze portas, e 22E nela não vi tem plo, p orque o seu tem plo é o
nas portas doze anjos, e nom es escritos sobre elas, que Senhor D eus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. 2JE a cidade não necessita de sol nem de lua, para
1JDo lado do levante tin h a três portas, do lado do que nela resplandeçam , p o rq u e a glória de D eus a
norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado tem ilum inado, e o C ordeiro é a sua lâm pada.
do poente, três portas. 24E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis
I4E o m uro da cidade tinha doze fundam entos, e da terra trarão para ela a sua glória e honra.
neles os nom es dos doze apóstolos do Cordeiro. 25E as suas portas não se fecharão d e dia, p o rq u e ali
15E aquele que falava comigo tinha um a cana de ouro, não haverá noite.
para m edir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. 26E a ela trarão a glória e h o n ra das nações.
,6E a cidade estava situada em quadrado; e o seu 27E não en trará nela coisa algum a que contam ine, e
com prim ento era tanto com o a sua largura. E m ediu com eta abom inação e m entira; m as só os que estão
a cidade com a cana até doze m il estádios; e o seu inscritos no livro da vida do Cordeiro.
com prim ento, largura e altura eram iguais.
17E m ediu o seu m uro, de cento e quarenta e quatro O rio
côvados, conform e a m edida de hom em , que é a de E M O STROU -M E o rio p u ro da água da
um anjo. vida, claro com o cristal, que procedia do
18E a construção do seu m u ro era de jaspe, e a cidade tro n o de D eus e do Cordeiro.
de ouro puro, sem elhante a vidro puro. 2N o m eio da sua praça, e de um e de o u tro lado do

RESPOSTA APOLOGÉTICA: A advertência destacada no recem" seus corações para com Deus (Ex8.15) e. por conta dis­
<=> texto em referência prova que a mentira traz graves conse­ so, desprezam a verdade (2Ts2.12).
qüências para quem a pratica. O “pai* da mentira a quem a Bíblia
se refere é Satanás (Jo 8.44). E não entrará nela coisa alguma que contamine
Quanto ao texto confrontado de 1Reis, que diz que o Senhor (21.27)
pôs o espirito de mentira na boca de todos os seus profetas, não Catolicismo Romano. Emprega este texto para apoiar sua
promove e muito menos aprova a mentira. O que se constata é a crença no purgatório.
permissibilidade divina de ocorrências como aquela, por meio da
qual o Senhor, segundo sua presciência, realiza o seu plano. RESPOSTA APOLOGÉTICA: Trata-se de mais um exagero
Existem três aspectos importantes que devem ser analisados «=■ romano. A Bíblia enfatiza que o homem só pode alcançar a
quanto a esta questão: a.) É imprescindível reconhecer o episódio salvação em vida. A espúria doutrina da "ferrugem na alma" decor­
de 1Reis como uma visáo referente à contemplação de um qua­ rente do pecado, que deixa uma dívida a ser saldada, é contestada
dro celeste, no qual se enfatiza a soberania divina, que qualifica frontalmente pelo episódio do ladrão da cruz. que teve a garantida
o Pai como "Rei"; b.) Não se pode ignorar que a ortodoxia cristã de salvação no último instante de sua vida. Mais endividado que isso,
nos impele a compreender e a aceitar a soberania divina, dispos­ impossível (Lc 23.43). Na história do rico e Lázaro, o chamado pai
ta nas inúmeras demonstrações da prevalência da vontade de Abraão afirma que. entre os que estão em tormento e os que estão
em descanso, há um grande abismo (e não um lugar de expiação),
Deus; e é Justamente essa verdade que nos fornece a compreen­
sendo impossível passar de um lado para outro (Lc 16.19-31).
são quanto ao fato de que os espíritos, ainda que malignos, estão
subjugados à soberania de Deus (Jó 1-3); c.) A sabedoria divina,
Rio puro da água da vida [...] praça [...] a árvore da vida
aliada à multiforme sabedoria de Deus (Ef 3.10), pode empregar
(22 . 1, 2 )
métodos (que, em nossa medíocre sapiência, questionaríamos)
para atingir seus propósitos de salvação (Rm 9.17), além de pu­ Voz da Pedra Angular. Afirma que, atualmente, existem,no
nir aqueles que se afastam da verdade para se render ao engano. céu passarinhos, animais, lagos, gramas e tudo o que ve­
Este procedimento, no entanto, está relacionado aos que “endu­ mos aqui, na terra.

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APOCALIPSE 22
rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, I0E disse-me: N ão selesaspalavras da profecia deste
d ando seu fruto de m ês em mês; e as folhas da árvore livro; porque próxim o está o tem po.
são para a saúde das nações. 1 'Q u em é injusto, faça injustiça ainda; e quem está
’E ali nunca m ais haverá m aldição contra alguém; sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda;
e nela estará o tro n o de Deus e do Cordeiro, e os seus e quem é santo, seja santificado ainda.
servos o servirão. I2E, eis que cedo venho, e o m eu galardão está
4E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.
nom e. 1 ’Eu sou o Alfa e o ô m e g a, o princípio e o fim>o p ri­
5E ali não haverá m ais noite, e não necessitarão de m eiro e o derradeiro.
lâm pada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus l4B em -aventurados aqueles que guardam os seus
os ilum ina; e reinarão para todo o sempre. m andam entos, para que tenham direito à árvore da
vida, e possam en tra r na cidade pelas portas.
C onclusão do livro 1 ’Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se
6E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; prostituem ,e os hom icidas, e os idólatras,e qualquer
e o Senhor, o D eus dos santos profetas, enviou o seu que am a e com ete a m entira.
anjo, para m ostrar aos seus servos as coisas que em “ Eu, Jesus, enviei o m eu anjo, para vos testificar
breve hão de acontecer. estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de
7Eis que presto venho: Bem -aventurado aquele que Davi, a resplandecente estrela da m anhã.
guarda as palavras da profecia deste livro. 17E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve,
8E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, diga: Vem. E qu em tem sede, venha; e quem quiser,
havendo-as ouvido e visto, prostrei-m e aos pés do tom e de graça da água da vida.
anjo que mas m ostrava para o adorar. l8Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as
9E disse-me: O lha, não faças tal; porque eu sou palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes
conservo teu e de teus irm ãos, os profetas, e dos que acrescentar algum a coisa, Deus fará vir sobre ele as
guardam as palavras deste livro. A dora a Deus. pragas que estão escritas neste livro;

RESPOSTA APOLOGÉTICA: A interpretação deste livro quase um bilhão e meio de adeptos em todo o mundo. Do pon­
não é nada fácil. Logo, todo aquele que deseja estudá-lo to de vista bíblico e apologético, o texto em referência traz uma
precisa, no mínimo, conhecer algumas regras de hermenêutica, séria advertência a todos os que. de alguma forma, “ mexem" no
a fim de não cometer erros de interpretação. Devemos distinguir texto sagrado para validar suas crenças.
a linguagem prevalecente neste livro, atentando para os seguin­ Rememorando a advertência de Paulo em 2Coríntios 11.4.
tes detalhes: literalidade e passagens com sentidos figurados e/ onde fica explícito que “outro evangelho", diferente daquele que
ou simbólicos. Ora, se tomarmos como literal tais imagens, diría­ o apóstolo anunciou, só poderia trazer sofrimento. Aos Gálatas
mos que no céu existem cavalos (19.11). Todavia, um estudo por­ 1.8, Paulo foi mais incisivo. Disse: “Ainda que nós mesmos ou um
menor do texto em análise mostra que tais figuras não são literais, anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos te­
pois se entende que a espada que Jesus traz consigo é simbóli­ nho anunciado, seja anátema". A Palavra de Deus está "fechada",
ca (19.15). Do mesmo modo, quando se fala em árvores, frutos e "pronta", “concluída", e nada do que é necessário para preparar
rios (22.1,2), essas coisas não são literais. O rio puro da água da o homem de Deus foi deixado de fora (2Co 3.16).
vida (22.1), em vista das referências 7.17,21.6 e 22.17. denota um Mormonismo. Defende-se desta incriminação afirmando
conceito puramente espiritual. Além disso, se as folhas são para a que, seguindo este raciocínio, os próprios cristãos teriam
cura das nações, há doença, e se há doença, há maldição, mas o acrescentado textos à Bíblia, já que Deuteronômio 4.2, o quinto li­
versículo 3 afirma que nesse lugar não há maldição. Assim, a afir­ vro da lei, admoesta: “Não acrescentareis à palavra que vos man­
mação de que o céu é uma réplica da terra não prevalece. do, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do
Senhor vosso Deus. que eu vos mando". Como podemos, então,
Se alguém lhes acrescentar alguma coisa admitir os outros 61 livros que se seguiram após estas palavras?
(22.18)
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Está claro que as palavras
COMENTÁRIO APOLOGÉTICO: O Evangelho Segundo *»> de Deuteronômio não condenam as revelações adicionais
Í o Espiritismo ensina que o espiritismo é a terceira revela­
ção da lei de Deus. Da mesma forma que o islamismo, o espiri­
do próprio Deus, antes, proíbem os homens de adicionarem qual­
quer coisa de si mesmos, ou seja. textos que Deus não tenha ins­
tismo também deseja arrogar-se o monopólio da verdade ao afir­ pirado. Isso pode ser ilustrado quando o Senhor ordenou ao pro­
mar que é a terceira, a última e a verdadeira revelação divina. E as feta Jeremias, dizendo: ‘ Escreve num livro todas as palavras que
duas religiões, espiritismo e islamismo, consideram que as duas te tenho falado" (Jr 30.2).
primeiras - Moisés e Cristo - falharam. Será que o profeta poderia negar-se a escrever, baseado em
Se considerarmos os números e fizermos uma comparação Deuteronômio 4.2? Absolutamente. O erro seria evidenciado se o
entre o cristianismo estritamente bíblico e o espiritismo, vere­ profeta adicionasse suas opiniões àquilo que o Senhor lhe ordenou
mos que, se alguma revelação tem falhado, não é a cristã, com que escrevesse. Assim, o texto do Pentateuco não se opõe às reve-

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APOCALIPSE 22
19E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro 20Aquele que testifica estas coisas diz: C ertam ente
desta profecia, D eus tirará a sua p arte do livro da cedo venho. Amém . O ra vem, S enhor Jesus.
vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escri­ 21A graça de nosso Senhor Jesus C risto seja com
tas neste livro. todos vós. Amém .

laçóes posteriores até o fechamento do cânon sagrado, já que te­ os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra', para impor sua
mos, na própria Bíblia, outras declarações semelhantes (Pv 30.5,6; própria interpretação: “E tinha doze pontas e doze olhos, que são
Mt 5.18,19). Além disso, João, o autor sagrado deste livro, advertiu os doze servos de Deus enviados a toda a terra".
as pessoas que, propositadamente, poderiam alterar seu conteúdo Quanto à canonicidade da Bíblia, lemos: "Porque a profecia
e suas idéias por meio de adições ou subtrações. E foi justamente nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os ho­
isso que Joseph Smith fez quando adulterou a versão autêntica da mens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo'
referência 5.6. que diz: ‘ E tinha sete chifres e sete olhos, que são (2Pe1.21).

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