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SONGBOOK
VOA, VOA (Quinta do Bill)
Sol Sim
Sou mal amado, mas sei amar
Ré# Ré Sol
O que tu tens para me dar.
Sim
Trago na boca o coração,
Ré# Ré Dó
Preso nos versos desta canção.
Refrão :
Sol Sim
Sinto-me tão leve que não posso acreditar,
Mim Dó
Voa, voa, voa. (Bis)
Sol Sim
Ainda agora aqui cheguei,
Ré# Ré Sol
E mil mulheres eu já amei.
Sim
Mas o destino não é ficar,
Ré# Ré Dó
E parto em busca de outro lugar.
Sol Sim
Sinto-me tão leve que não posso acreditar,
Mim Dó
Voa, voa, voa. (Bis)
105
Cancioneiro
A FISGA (Rio Grande)................................................................................. 1
Falou-me então daquele dia triste,
O velho Luís; A NOITE (Sitiados, versão Resistência) .................................................... 2
Em que deixara tudo quanto existe,
P'ra fazer feliz; A NOSSA VEZ (Delfins)....................................................................... 3
A noiva, a mãe, a casa, o pai
E o cão também. AMANHÃ É SEMPRE LONGE DEMAIS (Rádio Macau)..................... 4
CAIS (G.N.R.)............................................................................................ 13
FADO (Heróis do Mar, versão Resistência) ............................................ 31 VERDE VINHO (Paulo Alexandre)
102
Aqueles,
Aqueles que ficaram,
(Em toda a parte todo o mundo
tem).
Em sonhos me visitaram,
Traz outro amigo também.
Em sonhos me visitaram,
Traz outro amigo também.
Lá Ré Lá
101
A FISGA (Rio Grande)
100
1
A NOITE (Sitiados, versão Resistência)
Refrão (2x)
99
2
A NOSSA VEZ (Delfins)
98
3
AMANHÃ É SEMPRE LONGE DEMAIS (Rádio Macau)
Salgas os ventres
97
4
APRENDER A SER FELIZ (Pólo Norte)
Lá Mi Ré
Estou a aprender a ser feliz,
Lá Mi Ré
Aquilo que eu vou ser ninguém me diz.
Lá Mi Ré
A guitarra que só toca por amor,
Lá Mi Ré
Não acalma o desejo nem a dor.
Bem vês, companheira,
Eu parto sozinho,
Percorro o destino
Às vezes sem querer.
96
5
AQUELE INVERNO (Resistência)
6
Daquela verdade.
94
7
ASAS (ELÉCTRICAS) (G.N.R.)
93
8
BRINCANDO COM O FOGO (Rita Guerra e Beto)
Refrão :
Lám
Chega quando quer e não quer saber,
Nem do mal que fez ou que vai fazer,
Sol Fá Sol
É um bem que faz, querer ou não querer.
Fá Sol Lám Fá Sol
Chega assim...Cavaleiro andante,
Mim Fá Mi
Louco e triunfante como salteador.
Fá Mim Lám Sol
P´ra no fim nos deixar a contas,
Fá
Com as palavras tontas,
Mi Lám
Que dissemos por amor.
Refrão
92
9
Caçador de Sóis [Ala dos Namorados]
10
D7 C
SETE MARES (Sétima Legião) Os teus olhos foram esperança
G
Os meus olhos girassóis
Dó Ré Sol Dó D7 C
Tem mil anos uma história Fomos onde a vista alcança
Ré Mim Sol Dó E-
De viver a navegar; Da nossa janela
Ré Sol Dó C G
Há mil anos de memórias a contar, Já deixei de ser criança
Sol Dó C A7
Ai cidade à beira mar, E tu dormes a lareira
Ré
C G
Ao Sul.
Ainda sinto a minha estrela
D G
Se os mares são só sete,
Nos teus caracóis
Há mais terra do que mar;
Voltarei amor com a força da maré,
CGCG
Ai cidade à beira mar,
Ao Sul. E
Refrão : GD
Sol Dó C G C A7 C G D G
Hoje, no vento do Norte,
Sol Refrão 2x
Fogo de outra sorte,
Dó
Sigo para o sul, sete mares. (Bis)
Dó Ré Sol Dó
Foram tantas as tormentas,
Ré Mim Sol Dó
Que tivemos de enfrentar;
Ré Sol Dó
Chegarei amor com a volta da maré,
Sol Dó Ré
Ai troquei-te por um mar, ao Sul.
Refrão (3x)
90
11
Cada Lugar Teu [Mafalda Veiga]
89
12
CAIS (G.N.R.)
88
13
CANTO MOÇO (Zeca Afonso)
À barragem de fogo,
Uma fronteira.
Lá Mi Ao deixar la própria vida
Somos filhos da madrugada, Sem volver la pista atrás,
Lá Guardaré la sangre
Pelas praias do mar nos vamos, Que tengo para dar.
Mi
À procura de quem nos traga,
Lá
Verde oliva de flor no ramo.
Ré Lá
Navegamos de vaga em vaga,
Ré Lá
Não soubemos de dor nem mágoa;
Mi
Pelas praias do mar nos vamos,
Lá
À procura de manhã clara.
Lá do cimo de uma montanha,
Acendemos uma fogueira;
Para não se apagar a chama,
Que dá vida na noite inteira.
Mensageira, pomba chamada,
Mensageira da madrugada;
Quando a noite vier que venha,
Lá do cimo de uma montanha.
87
14
Carta [Toranja]
Am Em
F G
...nela te pinto nua, nua...
C F C
Numa chama minha e tua. Numa chama minha e tua
16
Ainda magoas alguém.
Se não te deste a ninguém,
Restolho [Mafalda Veiga] magoaste alguém
A mim... passou-me ao lado
D G A mim... passou-me ao lado.
Geme o restolho, triste e solitário
Em G D
a embalar a noite escura e fria
B7 Em G
e a perder-se no olhar da ventania
Em A# D
que canta ao tom do velho campanário
84
17
CHICO FININHO (Rui Veloso)
83
18
Chuva [Mariza]
E9
As coisas vulgares que há na vida
A9
Não deixam saudades
B B/A
Só as lembranças que doem
E
Ou fazem sorrir
A B
A chuva molhava-me o rosto
E9
Gelado e cansado
A B
As ruas que a cidade tinha
E9
Já eu percorrera
A B
Ai... meu choro de moça perdida
E9
Gritava à cidade
F#m F#m7
Que o fogo do amor sob a chuva
B B/A
Há instantes morrera
82
19
CHUVA DISSOLVENTE (Xutos & Pontapés)
De todos os sexos,
Lám Dó Fá Rém
Entre a chuva dissolvente, Agarrem as asas
Sol Ré Sol
No meu caminho de casa; ao cair do chão.
Lám Dó
Dou comigo na corrente,
Sol Ré
Desta gente que se arrasta.
Lám Dó
Metro túnel, confusão,
Sol Ré
Quente suor vespertino;
Lám Dó
Mergulho na multidão,
Sol Ré
No dia a dia sem destino.
20
Vais sentir uma outra força,
Como que uma falta imensa.
Refrão :
Fá Rém
É a queda de um anjo,
Sol
Em cima de um homem,
Fá Rém
Que ao ganhar idade,
Sol
Perde a razão.
É a queda de um anjo
Em cima de um homem,
Que ao ganhar idade,
Perde a razão.
Fá Rém
A todos os anjos,
Sol
80
21
CINDERELA (Carlos Paião)
22
Com a cara assim molhada
Ninguém deu por nada,
QUANDO SE PERDE ALGUÉM (Santos & Pecadores) Ele até chorou.
Saberei conquistar
A tua luz devagar?
Mas tudo bem para mim,
Porque o amor só podia ser assim.
Dó Fá
[Queria pensar, queria pensar,] (Bis)
Queria pensar.
Refrão
78
23
CIRCO DE FERAS (Xutos & Pontapés)
Dó
A vida vai torta, POSTAL DOS CORREIOS (Rio Grande)
Lám Ré Fá#m
Jamais se endireita; Querida mãe, querido pai. Então que tal ?
Dó Sol Mim
O azar persegue, Nós andamos do jeito que Deus quer,
Lám Sol Ré
Esconde-se à espreita. Entre os dias que passam menos mal,
Lá Ré
Nunca dei um passo, Lá vem um que nos dá mais que fazer.
Que fosse o correcto; Mas falemos de coisas bem melhores,
Eu nunca fiz nada, A Laurinda faz vestidos por medida,
Que batesse certo. O rapaz estuda nos computadores,
Refrão : Dizem que é um emprego com saída.
Lám Cá chegou direitinha a encomenda,
Enquanto esperava, Pelo "expresso" que parou na Piedade;
No fundo da rua, Pão de trigo e linguiça p’ra merenda,
Dó Sempre dá para enganar a saudade.
Pensava em ti, Sol Sim
E em que sorte era tua; Espero que não demorem a mandar
Sol Dó Lám
Novidades na volta do correio,
Quero-te tanto,
Dó Sol
Ré
A ribeira corre bem ou vai secar?
Quero-te tanto. Ré Sol
Como estão as oliveiras de "candeio"?
De modo que a vida, Sol Sim
É um circo de feras, Já não tenho mais assunto p’ra escrever,
E os entretantos, Dó Lám
São as minhas esperas. Cumprimentos ao nosso pessoal;
Dó Sol
Nunca dei um passo, Um abraço deste que tanto vos quer,
Que fosse o correcto; Ré Sol
Eu nunca fiz nada, Sou capaz de ir aí pelo Natal,
Que batesse certo. Dó Sol
Um abraço deste que tanto vos quer,
Refrão (2x) Ré Dó Ré Sol Ré
Sou capaz de ir aí pelo Natal.
77
24
DEIXA-ME OLHAR (Além-Mar)
Dó
Noites sem ti,
Fá
Onde me perco.
Dó
Procuro por mim,
Fá
Na paixão do incerto.
Lám
E saber que me amas,
Fá
Mas mesmo assim,
Mi
Basta p'ra mim,
Lám
Dizeres que sim,
Rém
Mesmo quando eu vou,
Fá
Gostares de mim,
Sol
Pelo o que sou.
Refrão :
Fá Dó
Deixa-me olhar,
Fá Dó
Deixa-me perguntar,
Lám Fá
Se gostas de mim nas noites,
Sol Dó
Que eu passo sem ti.
Dó
E sempre que eu te vejo,
Fá
Perco-me na luz da noite;
Dó
E sempre que eu te beijo,
Fá
Fico sem medo do som,
(Repete-se do início)
76
25
DIZ-LHE QUE NÃO (Lúcia Moniz)
75
26
DUNAS (G.N.R.)
Sol Mim
Bebemos dos lábios, refrescos gelados,
Dó Ré
Selamos segredos, saltamos rochedos.
Sol Mim
Em câmara lenta como na TV,
Dó Ré
Palavras a mais, na idade dos porquês
Dunas... como que são divãs,
Quem nos visse deitados, cabelos molhados,
Bastante enrolados, sacos-cama salgados.
74
27
EFECTIVAMENTE (G.N.R.)
Dó Sol Lám
Adoro o campo, as árvores e as flores,
Dó Sol Lám
Jarros e perpétuos amores;
Rém Dó Sol
Que fiquem perto da esplanada de um bar,
Rém Dó Sol
Pássaros estúpidos a esvoaçar.
Adoro as pulgas dos cães,
E todos os bichos do mato;
O riso das crianças dos outros,
Cágados de pernas para o ar.
Refrão :
Fá Sol Mi Lám Fá Sol Mi Lám
Efectivamente escuto as conversas,
Fá Sol Mi Lám
Importantes ou ambíguas,
Fá Sol Mi Lám
Aparentemente sem moralizar.
Adoro as pegas e os pederastas que passam,
Finjo nem reparar;
Numa atitude tão clara e tão obvia,
De quem anda a engatar.
Adoro esses ratos do esgoto,
Que disfarçam ao dialar;
Como se fossem mafiosos convictos,
Habituados a controlar.
Fá Sol Mi Lám Fá Sol Mi Lám
Efectivamente gosto de aparências,
Fá Sol Mi Lám
Imponentes ou equivocas,
Fá Sol Mi Lám
Aparentemente sem moralizar.
73
28
EU GOSTO É DO VERÃO (Fúria do Açúcar)
Fá# Si*
E ao fim do dia, bem abraçados,
Si Dó#
A ver o pôr-do-sol,
Fá# Dó# Fá#
Patrocinado por uma bebida qualquer
29
No Inverno ando engripado e febril,
No inverno é verão no Brasil,
E na Suécia suicidam-se aos mil. PORTO CÔVO (Rui Veloso)
Refrão (2x)
E ao fim do dia, bem abraçados, Mi Sol#m Fá#m
A ver o pôr-do-sol, Roendo uma laranja na falésia,
Patrocinado por uma bebida qualquer, Mi Sol#m Fá#m
Patrocinado por uma bebida qualquer, Olhando um mundo azul à minha frente,
Fá# Mi Sol#m Dó#m
Qualquer . . . Ouvindo um rouxinol na redondeza
Lá Si7 Mi
No calmo improviso do poente.
Refrão :
Lá Sol#m Fá#m
Havia um pessegueiro na ilha
Lá Sol#m Fá#m
Plantado por um Vizir de Odemira,
Lá Sol#m Dó#m
Que dizem por amor se matou novo,
Lá Si7 Mi
Aqui no lugar de Porto Côvo.
A Lua já desceu sobre esta paz,
E reina sobre todo este luzeiro,
À volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no braseiro.
71
30
FADO (Heróis do Mar, versão Resistência)
Lá Sol Ré
À volta do adro, duas ou três casas,
Lá Sol Ré
Os bancos vermelhos e ao meio uma cruz.
Lá Sol Ré
Ali no café, ao lado da igreja,
Lá Sol Ré
Dois homens parados e uma linda luz.
Refrão :
Lá Sol#
Com a voz que me resta,
Eu não vou poder cantar,
Lá Fá# Sim
Às coisas do mundo, que não sei descrever,
Mi
Estou longe.
Lá Sol#
São portas fechadas, segredos por revelar,
Lá Fá# Sim
São coisas do mundo, que só se podem ver
Mi
Ao longe.
Lá Sol Ré
Sim, estou convencido, que isto é mesmo assim,
Lá Sol Ré
Que nunca se conta bem o que se vê.
Lá Sol Ré
E levo comigo já sei aprender,
Lá Sol Ré
O que os olhos vêem e eu já não sei.
70
31
Fado do Encontro
Bm7 F#m 69
32
Pode a noite ter outra cor
G D
E o vento ser mais frio
Bm7 F#m
Pode a lua subir no céu
G7 A /A7
Eu já vou descendo o rio ...
______________________________
Na foz
Revolta
Fecho os olhos, penso em ti
Tão perto
Que desperto
Há uma alma à minha frente
Tão quente, beijando
Por certo que és tu
_____________________________
Pode a lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu
Acabei por T'encontrar
_____________________________
Vou andando
Cantando
Tive o sol à minha frente
Tão quente, brilhando
Que a saudade me deixou
Para sempre. Por certo
O meu Amor és tu.
68
33
FEITICEIRA (Luís Represas)
Ré
De que noite demorada
Lám
Ou de que breve manhã, Mapa do mundo distante,
Sol Rosa dos Ventos Infante,
Vieste tu, feiticeira, Caravela quinhentista,
Lám Que é cabo da Boa-Esperança.
De nuvens deslumbrada.
De que sonho feito mar Ouro, canela, marfim,
Ou de que mar não sonhado, Florete de espadachim
Vieste tu, feiticeira, Bastidor, passo de dança,
Aninhar-te ao meu lado. Columbina e Arlequim.
Fá
De que fogo renascido, Passarola voadora,
Mim Pára-raios, locomotiva,
Ou de que lume apagado, Barco de proa festiva,
Lá Alto-forno, geradora.
Vieste tu, feiticeira,
Cisão do átomo, radar,
Lám
Ultra-som, televisão,
Segredar-me ao ouvido.
Desembarque em foguetão,
Ré
Na superfície lunar.
De que fontes, de que águas,
Sim
Eles não sabem nem sonham,
De que chão, de que horizontes, Que o sonho comanda a vida,
Lá Sol Que sempre que o homem sonha,
De que neves, de que fráguas, O mundo pula e avança,
Lá Como bola colorida,
De que sedes, de que montes. Entre as mãos duma criança
Ré Lá
De que norte, de que lida,
Sim Fá#m
De que desertos de morte
Sol Lá
Vieste tu, feiticeira,
Ré Dó Sol/Si Sol/Lá# (2x)
Inundar-me de vida.
67
34
FILHOS DA NAÇÃO (Quinta do Bill)
Lám Dó
PEDRA FILOSOFAL (Manuel Freire) Aqui estás tu, jovem atento,
Fá Dó
Acordado neste fim de século,
Sol
Lám
Eles não sabem que o Sonho,
Á espera de um lugar,
Si7
Dó
É uma constante da vida,
Difícil de encontrar,
Dó
Fá Sol
Tão concreta e definida,
Ré No canudo vive a esperança.
Como outra coisa qualquer. Lám Dó
Atrás das luzes em vertigem,
Como esta pedra cinzenta, Fá Dó
Em que me sento e descanso, Ao medo da noite decente,
Como este ribeiro manso, Lám Dó
Em serenos sobressaltos. Que tens que conquistar,
Fá Sol Dó
Como estes pinheiros altos, Que tens de conquistar.
Que em verde e oiro se agitam, Refrão :
Como estas árvores que gritam, Dó Fá
Em bebedeiras de azul. Ai estes são os filhos da nação,
Dó Sol
Eles não sabem que sonho, Adultos para sempre,
É vinho, é espuma, é fermento, Dó Fá
Bichinho alacre e sedento, Ansiosos por saber
De focinho pontiagudo, Dó Sol Dó
Num perpétuo movimento. Se a cruz é salvação.
Pões as cenas sem nada p’ra temer,
Eles não sabem que o sonho, Velho cúmplice da decisão.
É tela é cor é pincel, Preso a uma ordem
Base, fuste ou capitel, Que não podes quebrar;
Arco em ogiva, vitral Ouves fascinado o ofício da vitória.
Pináculo de Catedral, A fobia de um monólogo,
Contraponto, sinfonia, Que insistes em partilhar,
Mas não entendes porquê,
Máscara negra, magia
Mas não entendes porquê.
Que é retorta de alquimista.
Refrão
66
35
Foi Feitiço [André Sardet]
D D7+
Eu gostava de olhar para ti
G9
E dizer-te que és uma luz
A Bm7
Que me acende a noite
F#7 G9
me guia de dia e seduz
A7(4) A7
D D7+
Eu gostava de ser como tu
G9
Não ter asas e poder voar
A Bm7
ter o céu como fundo
F#7 G9
ir ao fim do mundo e voltar
A7(4) A7
D/F# G9 D/F#
Eu não sei o que me aconteceu
G9
Foi feitiço!
Bm7
O que é que me deu
F#7 G9
para gostar tanto assim de alguém
A7(4) A7
como tu
Separador instrumental 65
D Bm7 A7 G9
36
Em F# G9 A# A
Refrão C Bm7 Am
O primeiro impulso é sempre justo
Foi nesse dia que percebi, Bm7
Nada mais por nós havia a fazer; É mais verdadeiro
A minha paixão por ti era um lume C Bm7
Que não tinha mais lenha por onde arder. E o primeiro susto
Am
Refrão Dá voltas e voltas
Am/B C D G9
Na volta redonda de um beijo profundo
64
37
GRITO (Pólo Norte)
63
38
OS VAMPIROS (Zeca Afonso)
E é nestas alturas,
Sou eu mesmo que o digo,
Lám Repensamos na falta,
No céu cinzento sob o astro mudo, Que nos faz um amigo.
Sol Lám Alguém que nos mostre a luz,
Batendo as asas pela noite calada; E nos estenda uma mão,
Mi7 Lám Diga que a vida não é cruz,
Vêm em bandos com pés veludo, Olhar para trás, pedir perdão.
Mi7 Lám
Chupar o sangue fresco da manada.
Sol Lám
[Eles comem tudo, eles comem tudo,
Mi7 Lám
Eles comem tudo e não deixam nada.] (Bis)
62
39
HOMEM DO LEME (Xutos & Pontapés)
40
É tarde de mais.
Lám
Oiça lá ó senhor vinho (Amália Rodrigues) E uma vontade de ir,
Lá Mi
Mim Dó
Oiça lá ó senhor vinho Nasce do fundo do ser;
Lá Lám
Vai responder-nos, mas com franqueza
Mi E uma vontade de ir,
Porque é que tira toda a firmeza Mim
Lá
Correr o mundo e partir,
A quem encontra no seu caminho
Lám
Lá por beber um copinho a mais A vida é sempre a perder.
Até pessoas pacatas
Amigo vinho em desalinho
Vossa mercê faz andar de gatas
Ré
É mau procedimento
Mi Lá
E há intenção naquilo que faz
Mi
Entra-se em desequilíbrio
Lá
Não há equilíbrio que seja capaz
*
Eu já fui, responde o vinho
A folha solta a bailar ao vento
Fui raio de sol no firmamento
Que trouxe à uva doce carinho.
60
41
LONGE DE TI (Império dos sentidos)
Introdução : Sol Mim Dó Sol
O Menino do Piano [Mafalda Veiga]
Sol Mim Dó
Trocámos lágrimas e paixão, E A
Sol Dó Ré Vi um menino com um piano
Como foi que te perdi? C#m7 B A
Sol Mim Dó No céu da minha cabeça
Um momento de ilusão, E F#m7
Sol Veio de tão longe só para me pedir
Fiquei longe de ti. A B
Que nunca o esqueça
Refrão : C#m7 Cdim
Lám Sim Vinha a tocar o seu piano
As noites em branco, A F#m7
Dó Como só nos sonhos pode ser
O negro do dia, C#m7 F#
Por entre as nuvens e as estrelas
Lám Sim
A B F#m7
Desejo ardente,
Apareceu quando me viu adormecer
Dó Ré
A cama fria.
Ficou sentado perto de mim
Sol Ré Mim Dó Ré
Onde mora a fantasia
Longe de ti,
Quis-lhe tocar mas não se pode ter
Sol Ré Mim Ré Dó A noite a iluminar o dia
Já não posso viver assim, Soprou devagarinho uma estrela
Sol Ré Mim Ré Dó Que se acendeu na sua mão
O vazio que há em mim, Disse-me: podes sempre vê-la
Lám Dó Ré Se souberes soprá-la no teu coração
Sinto que estou perto
Sol Vi um menino com um piano
Do fim. A despedir-se de mim
A tristeza, no olhar Com uma nuvem fez o mar e partiu
A dor dentro de mim, (nos sonhos pode ser assim)
A vontade de chorar; Disse-me: está a nascer o dia
Ninguém sofre assim, Vou pra onde a noite se esconder
Volto com a primeira estrela
Refrão A B E
Para tu nunca teres medo ao escurecer
59
42
Lume [Mafalda Veiga]
Dó G D/F#
Tu pertences a ti, Vai-te encontrando na água e no lume
Fá C/E G
Não és de ninguém. Na terra quente até perder
Em C
Mais do que é um patrão, O medo, o medo levanta muros
Que é uma rotina ou profissão. D C
Mais do que é um partido,
E ergue bandeiras pra nos deter
Que é uma equipa ou religião.
G Am
Tu pertences a ti,
Não percas tempo,
Não és de ninguém.
G Am
Mim Lám
Vive selvagem,
O tempo corre
Mim Lám C Am Bm
E para ti serás alguém, Só quando dói é devagar
Sol C Bm
Nesta viagem. E dá-te ao vento
Refrão : G
Dó Como um veleiro
Quando alguém nasce, Am C
Sol Solto no mais alto mar
Nasce selvagem,
Fá Sol Fá Dó Liberta o grito que trazes dentro
Não és de ninguém . . . (Bis) E a coragem e o amor
Dó Fá Dó Mesmo que seja só um momento
Lá, lá, lá... Mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
Que hás-de levar até ao fim
E esse lume já ninguém pode
58 Nunca apagar dentro de ti
43
Não percas tempo
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar
57
44
MENINO (Quinta do Bill)
Dó Sol Fá Mi (2x)
Pa-ra-ra-ra-ra . . .
Ré
Não quero ficar, Quando eu já for velhinho, (Bis)
Mim Acabado de morrer. (Bis)
Perdido,
Olha bem para os meus olhos (Bis)
Ré
Sem vida hão-de te ver. (Bis)
Aqui sem ti.
Depois de ti virá
Dó Sol Fá Mi (2x)
Alguém que eu possa abraçar.
Pa-ra-ra-ra-ra . . .
Que eu queira a tempo inteiro
Junto p'ra poder amar.
Tchu,tchuru,tchuru,tchuru . . .
Que fique só comigo, comigo. Papara,papara,para . . .
Refrão
Quando eu era pequenino, (Bis)
Acabado de nascer. (Bis)
Ainda mal abria os olhos, (Bis)
Já eram para te ver (Bis)
Dó Sol Fá Mi (2x)
Pa-ra-ra-ra-ra . . .
56
45
MOMENTO FINAL (Santos & Pecadores)
55
46
NÃO VOLTAREI A SER FIEL (Santos & Pecadores)
Refrão:
Ré Sol
Dó9 No meu momento final,
Fiz-me na noite, Sim Lá
Mim Sei que tenho um lugar,
Actor principal; Ré Sol
Dó9 Onde um santo e pecador
Entrei numa peça, Sim Lá
Mim Pode enfim descansar. (Bis)
Nem sei bem qual.
Ré Sol
Hoje sou o amante, Tuurutururu,
Que te vê dançar; Sim Lá
Amanhã o errante, Tuuurururu,
Que te vai deixar. Ré Sol
Tuurutururu,
Refrão : Sim Lá
Ré Sol Mim Dó Tuuurururu.
Não, não voltarei a ser fiel, fiel. (Bis)
Dó9
Procuro a loucura,
Mim
Na noite fingida;
Dó9
Esquecer mais um dia,
Mim
De vida vazia.
Ré Sol Mim Dó
Não, não voltarei a ser fiel, fiel. (Bis)
54 47
NÃO HÁ ESTRELAS NO CÉU (Rui O corpo sempre a mudar;
Veloso) De manhã ouço o conselho
Que o velho tem p’ra me dar.
Dó
Não há estrelas no céu
A dourar o meu caminho,
Fá Sol
Por mais amigos que tenha
Dó
Sinto-me sempre sozinho.
De que vale ter a chave
De casa para entrar?
Ter uma nota no bolso
P’ra cigarros e bilhar?
Refrão :
Lám
Ré
A primavera da vida é bonita de
viver,
Sol Fá
Tão depressa o Sol brilha
Sol
Dó
Como a seguir está a chover.
Lám
Para mim hoje é Janeiro,
Ré
Está um frio de rachar,
Sol Fá
Parece que o mundo inteiro
Mim Rém Dó
Se uniu p’ra me tramar.
Passo horas no café,
Sem saber para onde ir;
Tudo à volta é tão feio,
Só me apetece fugir.
Vejo-me à noite ao espelho,
48 53
Lám Sol Rém Dó (2x)
Pensas que eu sou um caso
isolado,
Não sou o único a olhar o céu.
A ouvir os conselhos dos outros,
E sempre a cair nos buracos.
Refrão
52 49
NÃO SEI SE MEREÇO (Alcoolémia) NÃO SOU O ÚNICO (Xutos & Pontapés, versão Resistência)
50 51