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AO DOUTO JUÍZO DA 1ª VARA DE FAMILIA E SUCESSÕES DE

APARECIDA DE GOIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS

SOLANGE MIRANA DA SILVA SANTOS, casada, dona de casa,


portadora do RG nº: 5123107 e do CPF/MF nº: 042.988.111-82, endereço Rua 55, Qd.
119, Lt 41, Setor Independência das Mansões, CEP: 74959-274, Aparecida de Goiânia-
GO , tendo como endereço eletrônico: mirandasolange230492@gmail.com, vem por
meio de seu advogado infra-assinado, a presença deste Douto Juízo, com fulcro no art. 24
da Lei nº 6.515/77, Lei n.º 5.478/68, no art. 1.571 e 1.578 do CC e art. 731 do NCPC,
propor a presente:

AÇÃO DE DIVÓRCIO c/c ALIMENTOS


c/c ALTERAÇÃO DE NOME

Em face de FLORÊNCIO FILHO GONÇALVES DOS SANTOS,


casado, mecânico, filho do Sr. ANTONIO FLORÊNCIO FIGUEIRA DOS SANTOS
e da Srª. IZABEL GONÇALVES DIVINO, natural de PACAJÉ-PA, sem endereço
conhecido, em vista das seguintes razões de fato e direito:

1 - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:

A requerente não possuí condições financeiras para arcar com às custas


processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família,
assim sendo, junta declaração de hipossuficiência e contra-cheque do atual companheiro
e cópia da carteira de trabalho (docs. anexos 3,4,5 ). Desta forma, requer os benefícios da
Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal artigo 5º, LXXIV e conforme Lei
13.105/2015, art. 98 e seguintes.

2 - FATOS:

1. Consoante se verifica da inclusa certidão de casamento, a


requerente casou-se com o requerido em data de 20 DE JUNHO DO ANO DE 2012, sob
o regime de COMUNHÃO PARCIAL DE BENS, conforme se constata da inclusa
certidão de casamento (anexo 1)
2. Desta união foi concebido uma filha YASMIN SILVA DOS
SANTOS, menor, absolutamente incapaz, nascida em 17 de dezembro de 2012 (certidão
de nascimento, anexo 2).
3. Ressalta-se, que com o findo da relação conjugal entre os genitores,
não pode dessa maneira, comprometer a continuidade do vínculo familiar que a menor
possui com ambos, nem a escusa da responsabilidade em prover seu sustento.
4. Caberá à requerente, a rotina sobre a filha menor do casal que com
ela já se encontram desde a separação fática, que a conservará, facultando-se ao pai o
direito de visitá-la nos fins de semanas alternados e por 15 dias durante as férias escolares,
ou quaisquer outros horários, desde previamente combinados com a genitora.
5. Caberá aos genitores os cuidados para com a filha.
6. O requerido há 3 anos, abandonou o lar conjugal, deixando de
prestar qualquer auxílio à requerente e a filha, infringido o que dispõe o art. 1.568 do
Código Civil, deixando-a ao desamparo e ao abandono.
7. Sabe-se que o requerido trabalha como mecânico e a última notícia
que se tem, é que o mesmo residia na cidade de ARAGUARINA-TO
8. O requerido deve cumprir com sua obrigação contribuindo para
manutenção do mínimo necessário para que a requerente e filha do casal tenha uma
qualidade de vida.
9. Solicita-se a fixação de alimentos provisórios no valor equivalente
de 50% (CINQUENTA POR CENTO) DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE,
ACRESCIDOS DE R$ 170,00 (CENTO E SETENTA REAIS) PARA
PAGAMENTO DO TRANSPORTE ESCOLAR DA MENOR EM QUESTÃO.
3 – DO DIREITO:

3.1 - Do divórcio

Pela EC n.º 66, de 13-07-10, o casamento civil pode ser dissolvido pelo
divórcio, independentemente de prazo do casamento.

3.1 - Dos Alimentos


De acordo com a legislação vigente o pedido da requerente faz-se
necessário, sendo assim, segundo o art. 1.568 do C. C.:

Art. 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus


bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação
dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial.

Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:

I – dirigir-lhes a criação e educação;

II – tê-los em sua companhia e guarda; (...)

Art. 888. O juiz poderá ordenar ou autorizar, na pendência da ação


principal ou antes de sua propositura:

VII – a guarda e a educação dos filhos, regulado o direito de visita; (...)

No tocante ao dever de prestar pensão alimentícia, no art. 229, temos:

Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos


maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade.

O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo


a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau,
uns em falta de outros.

Por sua vez, dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº


8.069/90) em seu artigo 22 que:

Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos,


cabendo-lhes, ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir as
determinações judiciais.

Nesse sentido o § 1º, do art. 1.694, do Código Civil, que: “OS


ALIMENTOS DEVEM SER FIXADOS NA PROPORÇÃO DAS NECESSIDADES
E DOS RECURSOS DA PESSOA OBRIGADA”.
Da mesma forma, o fato do requerido não participar com a manutenção
necessária da requerente, comete o crime de abandono material, artigo 244 do CP.

"Deixar, sem justa causa, de prover à subsistência do cônjuge, ou do filho


menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente
inválido ou valetudinário, não lhes proporcionando os recursos necessários
ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada,
fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente,
gravemente enfermo".

3.3 – Da Guarda

Pelo fato do abandono do lar e o não comprometimento em prover o


sustento da menor em questão, que vive com a genitora desde a fatídica data do abandono
do lar, e, a fim de não comprometer a saúde psíquica da menor com um possível retorno
repentino do genitor que a abandonou, requeiro ao Douto Juízo a fixação da GUARDA
UNILATERAL, onde segundo o artigo 1.583 do Código Civil:

Art. 1.583. CC - A guarda será unilateral ou compartilhada.

§ 1º: Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos


genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda
compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e
deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao
poder familiar dos filhos comuns.

3.4 – Da alteração do nome

Apesar do Código Civil, utilizar a redação antiga, da TEORIA DA CULPA


MATRIMONIAL, em que a perda do nome de casada acarretava uma espécie de punição
para mulher, o pensamento igualitário da TERORIA DA FALÊNCIA DA RELAÇÃO
CONJUGAL, não mais impõe a mulher esse fardo e mesmo se impusesse, estamos diante
de um caso onde uma mulher abandonada com sua filha, deseja deixar de carregar esse
vínculo nominal, afim de que se possa dar mais dignidade a sua pessoa, tão machucada
pelo fato em questão. Diante disso o art. 1.578 do Código Civil nos alude que:

O cônjuge declarado culpado na ação de separação judicial perde o direito


de usar o sobrenome do outro, desde que expressamente requerido pelo
cônjuge inocente e se a alteração não acarretar:

§ 1o O cônjuge inocente na ação de separação judicial poderá renunciar, a


qualquer momento, ao direito de usar o sobrenome do outro.
4 - PEDIDOS:

A vista do exposto, requer se digne o Douto Juízo, determinar a citação do


requerido, para comparecer à audiência designada, contestando, querendo a presente
ação, sob as penas da lei, acompanhando a presente ação até final decisão, quando se pede
a manutenção da pensão alimentícia a ser liminarmente fixada, condenando-se o
requerido nos efeitos da sucumbência.
Requer o benefício da Assistência Judiciária Gratuita nos termos do art. 98
a 102, do CPC/2015;
A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319,
VII, do CPC/2015;
Requer que a citação do requerido se faça por carta registrada com A. R.,
na forma do art. 5.º, § 2.º. Da citada lei, e se for necessário, através de oficial de justiça;
Pede a intervenção do representante do Ministério Público para todos os
termos da presente ação;
Nos termos do art. 4.º da Lei n.º 5.478, de 25 de julho de 1968, requer se
digne o Douto Juízo, fixar alimentos provisórios na base de 50 % DO SALÁRIO
MÍNIMO VIGENTE, ACRESCIDO DE R$ 170,00 (CENTO E SETENTA REAIS)
para despesas de transportes escolares, determinando-se o respectivo desconto em sua
folha de pagamento, mediante ofício ao empregador, para que a filha possa se manter;
Requer, seja expedido ofício ao empregador do requerido, para informar
os rendimentos exatos do mesmo (art. 5.º, § 7.º, da Lei n.º. 5.478/68), sob as penas da lei,
cujo documento deverá vir para os autos até a data da audiência;
Requer a alteração de seu nome de casada para o seu nome de solteira;
Requer, QUE SEJA O REQUERIDO CITADO POR EDITAL, CASO
NÃO SEJA ENCONTRADO SEU PARADEIRO, nos termos do artigo 257 e incisos
e 259, inciso III do Código de Processo Civil;
Protesta-se por provar o alegado por todos os meios de provas admitidas
pelo Direito;

Nestes termos,
Pede deferimento.
GOIÂNIA-GO, 16 de setembro de 2017

ADVOGADO
OAB-GO Nº: XX.XXX
ANEXOS
CÓPIA DA CERTIDÃO DE CASAMENTO – ANEXO 01
CÓPIA DA CERTIDÃO DE NASCIMENTO – ANEXO 02
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊCIA – ANEXO 03
CONTRA-CHEQUE DO COMPANHEIRO – ANEXO 04
COPIA DA CARTEIRA DE TRABALHO – ANEXO 05
DOCUMENTOS PESSOAIS – ANEXO 06
DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA – 07
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA – ANEXO 08

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