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O IDH, sendo uma tentativa de cômputo sintetizado do desenvolvimento humano, intenta averiguar as

realizações médias de um determinado país em três dimensões básicas concernentes ao desenvolvimento


humano:
1) a da vida longa e saudável;
2) a do conhecimento;
3) a de um padrão de vida digno.
Por sua vez, as dimensões referidas concretizam-se em quatro indicadores. O indicador da esperança de vida à
nascença remete para a primeira dimensão, os da média de anos de escolaridade e dos anos de escolaridade
esperados para a segunda e, por fim, o Rendimento Nacional Bruto per capita (RNBpc) para a terceira, a que se
propõe ilustrar um padrão de vida digno. O RNBpc, que é obtido somando ao PIBpc o fluxo líquido de
rendimentos primários com o resto do mundo, é assente na ideia de que a riqueza produzida num país é cada
vez menos coincidente com a riqueza que efectivamente permanece num país, logo, o RNBpc sub-roga no
presente ano o PIBpc (utilizado até 2009) enquanto o indicador por excelência do desempenho económico dos
estados.
Para o cálculo do IDH é necessária a criação de índices de dimensão, isto é, sub-índices, para cada uma das
três dimensões, sendo que tais sub-índices são depois incorporados num único índice, o IDH, que atinge
valores compreendidos no intervalo entre 0 e 1. Representando este a média geométrica dos três índices de
dimensão mencionados, há que ajustar cada um deles, transformando os indicadores das dimensões em sub-
índices cujos valores estejam contidos estritamente no intervalo de 0 a 1. A fórmula utilizada para o efeito é a
seguinte:

6.3 O Índice de Desenvolvimento Humano é um dos indicadores compostos utilizados para


medir o desenvolvimento de cada país, a partir de informações de diferentes naturezas. Este
índice, que combina informações não só económicas como também sociais e culturais,
permite-nos obter uma ideia mais aproximada da realidade num determinado país, revelando-
nos assim o grau de desenvolvimento e não meramente a riqueza material desse mesmo país.

Criado por Amartya Sen - economista indiano -, é composto por indicadores como o PIB per
capita, a esperança média de vida à nascença, a taxa de alfabetização de adultos e de
escolarização combinada.

É importante referir que, apesar de o crescimento económico ser sinónimo de aumento de


riqueza, rendimento e investimento, só uma gestão sustentável desses recursos, que garanta
as necessidades básicas e o mínimo de bem-estar à população, poderá conduzir a um
desenvolvimento. Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, de 1995/1996, "as
últimas décadas mostram muito claramente que não existe nenhuma relação automática entre
crescimento e desenvolvimento humano". Contudo, o crescimento é condição necessária para
que haja desenvolvimento humano.

Mas porque será então o IDH tão importante? A verdade é que este índice, utilizado pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, evidencia-nos os cuidados que um país
dispensa à sua população, revelando-nos então até que ponto é que este está disposto ou tem
capacidade para investir no bem-estar dos seus habitantes. No entanto, o IDH acaba por
ocultar algumas disparidades em termos de rendimento, emprego, condições de vida e de
outras situações inconcebíveis que se continuam a verificar nos países.
Indicadores Socioeconômicos e o
Subdesenvolvimento
Principais Indicadores socioeconômicos

- Produto Interno Bruto (PIB)

É a soma de bens e serviços produzidos por uma nação no decorrer de um


ano. Ajuda a medir a capacidade de produção de um país: quanto maior o PIB,
mais rica é a nação.

- Produto Nacional Bruto (PNB)

É a soma de bens e serviços produzidos por uma nação no decorrer de um


ano, mais o capital nacional que está no exterior, de cujo valor é subtraído o
capital que foi enviado para fora do país nesse período. Normalmente, os
países pobres possuem um PIB maior que o PNB.

- Renda per capita

É o PIB de um país dividido pelo número de seus habitantes. Não configura a


realidade porque é uma estimativa média da renda anual de cada habitante.

- Mortalidade infantil

Indica o número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade,


para cada grupo de l 000 crianças que nasceram vivas. Quanto maior o índice
de mortalidade infantil, piores as condições sociais do país. Lembre-se de que
é um valor médio.

- Expectativa devida

É a estimativa do tempo de vida que os habitantes de um país deverão ter.


Quanto melhores as condições sociais, maior a esperança ou expectativa de
vida. Também é um valor médio.

- Escolaridade

Mede o grau de instrução da população, Quanto mais tempo de estudo,


melhores os indicadores sociais do país.
O índice de Desenvolvimento Humano (IDH

E considerado o indicador socioeconômico mais amplo e mais completo porque


leva em conta três aspectos: a expectativa de vida, o grau de escolaridade e a
renda per-capita. O IDH é uma média dos valores que correspondem ao
conjunto desses três aspectos e varia de O a l. Quanto mais próximo de l,
melhor o IDH de uma nação.

Analisando e comparando esses indicadores, é possível classificar os países


em ricos ou pobres, desenvolvidos ou subdesenvolvidos, com elevado, médio
ou baixo IDH.
Podemos constatar que as menores rendas per-capita, os menores PIBs e os
mais baixos índices de desenvolvimento humano estão em países
subdesenvolvidos, Por outro lado, as nações européias, o Japão e os Estados
Unidos, países desenvolvidos, apresentam situações inversas.

As origens do subdesenvolvimento

As diferenças econômicas que existem hoje entre os países são resultado da


evolução do sistema capitalista. Quando estudamos esse assunto no capítulo
33, pudemos perceber que as relações estabelecidas entre os países
favoreceram a concentração de riquezas: alguns países enriqueceram à custa
do empobrecimento de outros, Os grandes impérios coloniais, que surgiram no
colonialismo (séculos XV a XVIII) e no imperialismo (século XIX}, refletíam o
poder das antigas potências mercantilistas (Portugal e Espanha) e das
potências da Revolução Industrial (França, Inglaterra e Holanda). Com a
decadência das potências coloniais, derrotadas na Segunda Guerra Mundial,
começou o processo de descolonização dos países da África e da Ásia, que,
junto com os países da América Latina, independentes desde o século XIX,
formaram um conjunto que por muitos anos foi chamado de Terceiro Mundo.
O processo de descolonização do pós-guerra iniciou-se com a independência
das Filipinas, em 1946, e chegou praticamente ao seu final em 1975, com a
independência dos países da África portuguesa. Os principais impérios
coloniais eram o britânico e o francês. Itália, Bélgica, Alemanha, Portugal e
Espanha possuíam domínios mais modestos na época.
A miséria e a falta de moradias nas grandes cidades dos países
subdesenvolvidos são responsáveis pela formação de favelas..
Podemos dizer que as origens do subdesenvolvimento estão no longo período
de dominação política e econômica e no tipo de relação estabelecida entre
colônias e metrópoles. Na época da independência, as novas nações somaram
a esses problemas outros advindos da incapacidade de administrar seus
próprios países. Governos ditatoriais e outros fatores, como submissão aos
interesses de empresas transnacionais, corrupção, conflitos étnicos e dívida
externa, agravaram a situação de pobreza já existente.

A cara do subdesenvolvimento

A situação de subdesenvolvimento não é estranha a nós, brasileiros, Mesmo


sendo um país industrializado, o Brasil apresenta grandes diferenças regionais,
desigualdades sociais e enorme dependência do capital estrangeiro.
Apesar da grande diversidade existente entre os países subdesenvolvidos,
algumas características são comuns a todos eles, além dos péssimos
indicadores socioeconômicos:
- Grandes desigualdades sociais. Causadas pela concentração e injusta
distribuição de renda.
- A Dependência financeira e tecnológica. Os mercados são dominados pelas
empresas transnacionais e pelo capital especulativo estrangeiro.

Dívida externa

Os pagamentos feitos a empresas de países desenvolvidos e ao FMI


comprometem boa parte da renda, que poderia ser usada em benefício da
população local.
A Balança comercial desfavorável. As importações quase sempre superam as
exportações, na grande maioria dos países subdesenvolvidos cuja base da
economia são os produtos primários.

Diferentes níveis de subdesenvolvimento

Não existe uma homogeneidade entre os países subdesenvolvidos. Embora


sejam todos dependentes e enfrentem problemas semelhantes, uns são mais
pobres do que outros. Alguns se industrializaram, mas essa industrialização foi
tardia e é dependente do capital e da tecnologia dos países ricos.
A expansão das transnacionais e a globalização da produção e do consumo
levaram a alguns desses países pobres essas indústrias, que buscavam obter
vantagens, como mão-de-obra barata e incentivos fiscais.
Esse grupo mais categorizado, entre o grande número de países mais pobres,
é formado pêlos chamados Novos Países industrializados, que veremos nos
capítulos 39 e 40, Dele fazem parte Brasil, Argentina, México, índia, África do
Sul e os "tigres asiáticos" (Hong Kong, Coréia do Sul, Taiwan e Cingapura).
A maioria dos países subdesenvolvidos manteve o mesmo síaíus da época
colonial; são exportadores de matérias-primas minerais ou vegetais.

O jogo do poder

A divisão internacional do trabalho, que é um tipo de especialização de cada


país no comércio mundial, sempre foi controlada pêlos países desenvolvidos.
Durante o colonialismo e o imperialismo, as metrópoles dominavam o comércio
com as colônias.
Com a independência dessas colônias, os países ricos descobriram outros
meios de aumentar seus lucros em suas relações com os novos países: as
empresas transnacionais encontraram neles um bom mercado para vender
seus produtos e aplicar seu capital.
Como já vimos,divisão internacional do trabalho ficou mais complexa. E a
sependência dos países subdesenvolvidos em relação aos países
desenvolvidos também. Capitais (produtivos, especulativos, juros de dívida,
pagamento de royalties e lucros de transnacionais, produtos industrializados e
agrícolas e matérias-primas minerais circulam ininterruptamente dos países
ricos para os pobres.

Dívida externa

A dívida externa foi o resultado da "ajuda" que os países ricos ofereceram aos
países subdesenvolvidos, quase sempre através do FMI e do Banco Mundial.
Os países da América Latina e da África são os mais penalizados,
principalmente os da África Subsa-ariana, que enfrentam situação ainda mais
crítica porque exportam produtos primários, que têm pouco valor no comércio
internacional

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