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A CONTEXTUALIZAÇÃO FILOSÓFICA DA CONDIÇÃO HUMANA


Alberlane Alves Santos (Alberlane.silva@gmail.com)
Bruna Gomes Pena (brunapena17@gmail.com)
Fabricio Barbosa Ferreira (fabricio.ferreira.07@hotmail.com)
Marcus Vinicius Riboli Paes Barriga (maarcuusviinii@hotmail.com)
Patrick Barbosa Ferreira (patrick.barbosa.ferreira@gmail.com)
Rodrigo de Sousa Cavalcante (rodrigo.stn1234@gmail.com)
Licenciatura em Química, Instituto Federal do Amapá- Campus Macapá, Rodovia BR
210 Km3, S/n - Brasil Novo, Macapá - AP, 68909-398 Telefone: (96) 3198-2150.
Professora: Márcia Cristina da Conceição Santos Oliveira
Disciplina: Filosofia da Educação e ética Profissional

RESUMO

Este artigo aborda de maneira contextualizada e filosófica a condição


humana. Como ponto de partida, as análises necessárias para o reconhecimento, e
aprendizado, do tema em questão. Visto que se torna essencial a necessidade da
compreensão, da história, da natureza humana, como suas necessidades físicas, no
âmbito social, para melhor aplicação filosófica dos questionamentos da condição
humana. De posse de todos os fatores que colaboram para a reflexão do tema, vale
ressaltar a necessidade de dar ênfase para as singularidades do homem como ser
social, e suas indagações existenciais, motivacionais no decorrer de sua vida no
mundo. Desta forma as necessidades do homem, como ser social, tem como
condição básica, o aspecto da igualdade e diferença. Pois se não fossem iguais, os
homens seriam incapazes de compreender uns aos outros, de fazer planos futuros.
Por outro lado se não fossem diferentes, cada ser humano seria igual a todos os
outros e não existiriam suas características únicas, suas singularidades. A filosofia
considera a história da humanidade, como um dos principais objetos de estudo da
condição humana, somente através da história, a mesma pode embasar-se e ter
referência temporal dos fatos, mesmo que, a história não obedeça a processos
deterministas, e não siga uma lógica no tempo e espaço. A filosofia busca
compreender a condição humana, de forma a sobrepor estes aspectos e abrange
aspectos pessoais de cada indivíduo, não se esquecendo do seu papel na
sociedade a qual pertence, e é influenciador, pois dependendo do condicionamento
humano, o individuo acaba por não se satisfazer com a sua posição na sociedade e
sempre busca melhorias, como mérito de sua inquietude.

PALAVRAS-CHAVE: contexto filosófico; condição humana; contexto histórico.


ABSTRACT

This article discusses a contextualized and philosophically the human condition. As a


starting point, the analysis necessary for the recognition, and learning of the subject

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in question. Since it is essential the need for understanding, history, human nature,
as their physical needs, in the social sphere, for better application of the philosophical
questions of the human condition. Possession of all the factors that contribute to the
theme of reflection, it is worth emphasizing the need to emphasize the uniqueness of
man as a social being, and their existential questions, motivational throughout his life
in the world. Thus the needs of man as a social being, is a basic condition, the
aspect of equality and difference. For if they were not equal, men would be unable to
understand each other, to make future plans. On the other hand if they were not
different, every human being would be equal to all others and would not exist its
unique characteristics, its singularities. Philosophy considers the history of mankind
as one of the main objects of study of the human condition, only through history, it
can to base yourself and have time reference of the facts, even if the story does not
obey deterministic processes, not follow a logical time and space. Philosophy seeks
to understand the human condition, in order to overcome these issues and covers
personal aspects of each individual, not forgetting its role in society to which it
belongs, and is influential because depending on human conditioning, the individual
ends up not meet with their position in society and always seeks improvements, such
as the merit of his restlessness.

KEYWORDS: philosophical context; human condition; historical context.

INTRODUÇÃO

Com relação à condição humana podem-se fazer duas análises, uma análise
das capacidades humanas gerais e uma análise histórica que, tem a finalidade de
chegar a uma compreensão da natureza da sociedade, tal como esta evoluíra e se
apresentará, no instante em que for suplantada pelo advento de uma nova era e
desconhecida. De certo modo produzida pelo desenvolvimento de utensílios, pela
domesticação do fogo, pela emergência da linguagem de dupla articulação e,
finalmente, pelo surgimento do mito e do imaginário. É o resultado destas duas
análises, a do homem e a da história deste homem, que nos permitirá
filosoficamente compreender o verdadeiro significado da condição da humanidade.
Considerando que a contribuição da História para o conhecimento da
condição humana tem grande relevância, pois, a História não obedece a processos

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deterministas, não está sujeita a uma teoria lógica, ou orientada a um processo


inevitável. E sim pode estar intimamente correlacionada a acidentes, perturbações,
às vezes a destruição em massa de populações e ou civilizações inteiras.
Assimila-se que não existem “leis” da História, e sim um diálogo caótico,
aleatório e incerto. A filosofia trata de colocar em pauta, que o progresso deve ser
incessantemente reconstruído, pois nenhum progresso é conquistado para todo o
sempre.

A CONDIÇÃO HUMANA

A Condição Humana em sua essência filosófica pode ser entendida como o


horizonte no qual esta inserida toda a existência do homem, onde o mundo serve
como lugar de refúgio, exílio do indivíduo. Como consequência terá na morte, sua
única certeza humana, sendo o incontornável momento de embate com sua
condição humana.

A pluralidade humana, condição básica da ação e do discurso, tem o duplo


aspecto de igualdade e diferença. Se não fossem iguais, os homens seriam
incapazes de compreender-se entre si e aos seus ancestrais, ou de fazer
planos para o futuro e prever as necessidades das gerações vindouras. Se
não fossem diferentes, se cada ser humano não diferisse de todos os que
existiram, existem ou virão a existir, os homens não precisariam do discurso
e da ação para se fizer entender. (ARENDT, 2009, p.188).

Existem várias formas e perspectivas de se encarar a Condição Humana,


quer seja numa perspectiva de entrega à mesma, quer numa forma de aceitação
tenaz ou lutadora. Para alguns um tormento de lágrimas, para outros o inevitável,
não tendo forma de evitar, sem qualquer reação. Outros vivem alegremente, dia
após dia, lembrando-se de sorrir sempre, contudo outros lutam uma guerra sem fim
contra a mesma.

A objetividade do mundo - o seu caráter de coisa ou objeto – e a condição


humana complementam-se uma à outra; por ser uma existência
condicionada, a existência humana seria impossível sem as coisas, e estas
seriam um amontoado de artigos incoerentes, um não-mundo, se esses
artigos não fossem condicionantes da existência humana. (ARENDT, 2009,
p. 17).

O contexto histórico da condição humana torna-se para o indivíduo um capital


de giro, em forma de experiência humana, um conjunto de tensões e choques,
individuais e de civilizações, como consequência dualista da vida do homem no
mundo e de suas aventuras futuras. Podendo ser entendida como uma luta entre a

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vida e a morte, do indivíduo ou sociedade, liberdade e o destino, o que é


permanentemente finito e que pode ser aperfeiçoado.

Obviamente a condição humana não somente implica necessária e


exclusivamente no negativismo, torna-se evidente a preocupação com a reflexão e
tomada de consciência do papel do homem no mundo, no tempo e no espaço. Ou
seja, o homem é um ser vivo que nasce, cresce e morre, como consequência do
tempo e da vida, contudo o desejo de desafiar a morte torna o homem inquieto com
sua posição no mundo e com sua condição enquanto homem.

Contra a subjetividade dos homens ergue-se a objetividade do mundo feito


pelo homem, e não a sublime indiferença de uma natureza intacta, cuja
devastadora força elementar os forçaria a percorrer inexoravelmente o
círculo do seu próprio movimento biológico, em harmonia com o movimento
cíclico maior do reino da natureza. (ARENDT, 2009, p.150).

Como significado genérico de condição, “tudo aquilo que alguma coisa


depende”. Mesmo pensando dessa forma é necessário que o homem molde sua
própria condição humana, por mais que esteja impregnada de fatores externos a sua
própria vontade. O homem não é um ser isolado, fisicamente precisa de vários
elementos, para ter uma vida enquanto ser necessita de outros seres, essa por sua
vez uma condição para sua realização humana, tornando-o um ser cultural e
solidário. Na condição humana é necessário que o homem tenha a capacidade de
efetuar escolhas, mesmo que alguns acontecimentos estejam fora alcance, o que
faz com que não seja senhor do seu destino. Tendo que aceitar uma série de
contingências, adversidades, fatores externos, que o faz dependente de muitos
parâmetros da vida.

Em nossa necessidade de substituir cada vez mais depressa as coisas


mundanas que nos rodeiam já não podemos nos dar ao luxo de usá-las, de
respeitar e preservar sua inerente durabilidade; temos que consumir
devorar, por assim dizer, nossas casas, nossos móveis, nossos carros,
como se estes fossem as ‘ boas coisas ’ da natureza que se deteriorariam
se não fossem logo trazidas para o ciclo infindável do metabolismo do
homem com a natureza. São como se houvéssemos derrubado as fronteiras
que distinguiam e protegia o mundo, o artifício humano, da natureza, do
processo biológico que continua a processar-se dentro dele, bem como os
processos cíclicos e naturais que o rodeiam, entregando-lhes e
abandonando a eles a já ameaçada estabilidade do mundo humano.
(ARENDT, 2009, p.138).

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O ser humano com todas essas adversidades pode se tornar um “ser


insatisfeito”, lutando por seu aperfeiçoamento, aprendendo com erros e falhas,
reanimando-se com os resultados positivos e com a eterna busca da perfeição. Visto
dessa forma, a partir das tensões e conflitos históricos do homem, como um todo,
pode ser avaliada como a amplitude dos defeitos e erros que o homem deve
superar, para realizar e dar rumo ao sentido da vida, ultrapassando as suas
contradições. O existencialismo tem como grande corrente filosófica, que projetou
em grande parte a condição humana, como objeto de estudo o ser individualista,
contendo experiências e singularidades, tendo forte crença na liberdade absoluta.
Trazendo a tona questionamentos, era preciso uma emergência do indivíduo, uma
tomada de consciência do seu lugar no mundo, no tempo, na história, no todo.

É no contraponto avanço–recuo, que este processo revela particularmente


heurístico, pleno de possibilidades e surpresas, permitindo-nos sonhar, pois
“ainda não chegou o fim da história nem o fim da geografia”, o planeta terra
ainda não alcançou uma forma acabada. O mundo apenas fragmentou-se.
(IANNI, 2003, p. 227).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo final deste artigo foi de evidenciar a importância do contexto


filosófico da condição humana, e realizar um estudo abrangente, que contemplasse
vários aspectos. Como a sua história, suas dúvidas, vontades, crises existenciais,
etc. Que segundo alguns autores, tratando-se de referência no condicionamento do
indivíduo como ser inserido na esfera social. Identificando, através de referenciais
teóricos, algumas características que fundamentam o a teoria filosófica da condição
humana, estas características estão intimamente relacionadas ao homem, suas
atividades, necessidades, singularidades. Contrapondo alguns aspectos negativos,
como o tempo de vida, o embate entre a vida e a morte, do ser ou não ser, a eterna
dúvida nos contra pontos da história.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARENDT, Hannah. A Condição Humana. 10ª ed. Rio de Janeiro: Forense


Universitária, 2009.

IANNI, O. Teorias da Globalização. 11ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,


2003.

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