Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Julho de 2008 03 / AM
Definição de Âmbito do
Estudo de Impacte Ambiental (PDA)
1. Apresentação
2. Legislação de enquadramento
4. Fluxograma da tramitação
5. Anexos
1/12
2/12
1. Apresentação
A presente Norma tem por objectivo fundamental clarificar, sistematizar e divulgar a tramitação
dos processos de Definição de Âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) nos casos em que
a CCDR-LVT é a Autoridade de AIA (Avaliação de Impacte Ambiental), de acordo com a
legislação em vigor, referida no ponto seguinte da presente Norma.
No caso em que a APA é Autoridade de AIA, a CCDR integra a Comissão de Avaliação, sendo
responsável pelos factores ambientais: “Solo”, “Uso do Solo”, “Ordenamento do Território”,
“Sócio-Economia”, “Qualidade do Ar” e “Sistemas Ecológicos”.
No caso em que a CCDR é Autoridade de AIA, preside à Comissão de Avaliação (CA) e gere o
procedimento de AIA.
A apresentação de uma proposta de definição de âmbito (PDA) de um EIA é uma fase preliminar
e facultativa no processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), na qual a autoridade de AIA,
mediante uma proposta apresentada pelo Proponente, identifica, analisa e selecciona as
vertentes ambientais significativas que podem ser afectadas por um determinado projecto e que
o EIA deverá necessariamente vir a incluir, caso a deliberação seja favorável (Decreto-Lei n.º
69/2000 de 3 de Maio, Artigo 2º, alínea h, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 197/2005
de 8 de Novembro).
Sendo uma fase facultativa, compete ao Proponente decidir se pretende ou não apresentar à
Autoridade de AIA uma PDA do EIA1. A deliberação sobre a PDA é vinculativa nos dois anos
subsequentes para a avaliação do EIA, caducando ao fim desse tempo, caso o Proponente não
entregue o respectivo EIA nesse prazo.
Esta Norma passa a reger as relações entre a CCDR-LVT, os Proponentes e outras entidades,
devendo ser aplicada de forma sistemática a todos os pedidos que venham a ser apresentados à
CCDR-LVT.
1
Nos casos específicos de projectos sujeitos a Licenciamento Industrial e os relativos à instalação de áreas de localização
empresarial (ALE), a PDA é obrigatória.
3/12
2. Legislação de enquadramento
A presente Norma de Procedimentos é enquadrada pelos seguintes diplomas legais:
A tramitação do procedimento de AIA das Áreas de Localização Empresarial (ALE) deve ser
efectuada de acordo com o Decreto-Lei n.º 70/2003, de 10 de Abril.
1.
1.1. O Proponente apresenta a PDA à Autoridade de AIA (CCDR-LVT),
APRESENTAÇÃO
acompanhada da declaração de intenção de realizar o projecto,
DA PDA
D.L. n.º 69/2000,
assinalando se pretende ou não que seja efectuada consulta
Artigo 7.º e 11.º, nº 1 e pública. (Ver anexo 1 da presente norma)
2
Portaria n.º 330/2001, NOTA:
Anexo I, n.º 1 1. A PDA deve ser apresentada em 10 exemplares.
2. Nos projectos sujeitos a Licenciamento Industrial e os relativos à
instalação de áreas de localização empresarial (ALE), a Entidade
Licenciadora recebe a PDA e remete-a à Autoridade de AIA.
4/12
2.1. A Autoridade de AIA (CCDR-LVT) verifica os elementos recebidos.
2.2. A Autoridade de AIA decide, após verificação, se o processo está
completo.
NOTA: Se o processo apresentado pelo Proponente estiver completo, o
procedimento segue para o passo 2.5.
2. 2.3. Se o processo estiver incompleto, a CCDR-LVT solicita ao Proponente
NOMEAÇÃO DA os elementos necessários.
COMISSÃO DE
AVALIAÇÃO (CA) 2.4. O Proponente entrega os elementos solicitados e que serão
D.L. nº 69/2000, Artigo verificados pela CCDR-LVT (o procedimento segue para o passo 2.1).
7.º, n.º 2, Artigos 9.º e
11.º 2.5. Estando o processo completo, a CCDR-LVT define a composição da
Portaria n.º 330/2001, Comissão de Avaliação (CA), designa o Presidente da CA e solicita a
Anexo I, n.º 1 indicação de representantes para integrar a CA.
2.6. As outras entidades indicam os respectivos representantes na CA,
tendo 5 dias para o fazer.
2.7. O Presidente da CA solicita os pareceres internos necessários à
apreciação da PDA.
5/12
5.1. A Comissão de Avaliação delibera sobre a PDA. Esta entidade deve
fazê-lo 30 dias após a recepção da PDA ou, caso tenha sido efectuada
consulta pública, da emissão do respectivo relatório.
5.2. Se não for ultrapassado o prazo para a deliberação, segue para o
passo 5.3. Se for ultrapassado o prazo, o procedimento segue para
5.4.
5.3. A deliberação pode ser favorável à proposta apresentada ou
desfavorável.
5.
DELIBERAÇÃO 5.4. Se a deliberação não for comunicada ao Proponente no prazo
D.L. n.º 69/2000, Artigo legalmente estabelecido, considera-se favorável à proposta
11.º, n.º 7 e 8 apresentada.
5.5. A Autoridade de AIA notifica o Proponente e dá conhecimento à
Entidade Licenciadora e às restantes entidades envolvidas no
processo.
5.6. O Proponente, a Entidade Licenciadora, as entidades externas
consultadas e outras entidades com competências no projecto
tomam conhecimento da deliberação.
6/12
4. FLUXOGRAMA DA TRAMITAÇÃO
Julho de 2008 03 / AM
ENTIDADES
ETAPAS Outras Entidades com
Proponente Entidade Licenciadora CCDR - LVT Outras Entidades
Competências no Projecto
Autoridade de AIA Comissão de Avaliação (CA)
2.1. Verifica
2.Nomeação da CA
Elementos
2.2. Processo
Completo?
Sim
2.5. Nomeia a CA e
solicita a indicação de
representantes na CA
Não
3.2.Solicita
pareceres externos
4.Consulta pública
4.1.Há con-
sulta pública?
Sim
4.2.Informa o
Proponente e solicita
Exemplares Adicionais
4.3.Toma conhecimen-
to que foi aceite a
4.4.Promove
consulta pública e
a Consulta
envia exemplares Não
Pública
adicionais da PDA à
Autoridade de AIA
4.5.Elabora Relatório
da consulta pública
5.2.Passou
5.4.Deferimento
Sim o prazo para a
tácito da PDA
Deliberação?
Não
5.3.Deliberação
sobre a PDA
5.5. Notifica o Propor-
nente, Dá conheci-
mento à Entidade
Licenciadora e outras
Entidades
F1
5. Anexos
Anexo 1
Normas técnicas para a estrutura de Proposta de Definição de Âmbito do EIA
(Portaria n.º 330/2001 de 2 de Abril: Anexo I)
A proposta de definição do âmbito tem por objectivo identificar as questões e áreas temáticas
que se antecipem de maior relevância em função dos impactes positivos e negativos que
possam causar no ambiente e que devem ser tratadas e analisadas no EIA.
9/12
iii) Planos de ordenamento do território (regionais, municipais, intermunicipais, sectoriais
e especiais) em vigor na área do projecto e, quando se justifique, classes de espaço
envolvidas;
iv) Servidões condicionantes e equipamentos/ infra-estruturas relevantes potencialmente
afectados pelo projecto;
g) Descrição sumária da área de implantação do projecto;
h) Descrição sumária das principais características físicas do projecto e, quando aplicável,
dos processos tecnológicos envolvidos;
i) Lista das principais acções ou actividades de construção, exploração e desactivação
(cessação da actividade, com ou sem eliminação total ou parcial de edifícios, instalações
ou infra-estruturas);
j) Lista dos principais tipos de materiais e de energia utilizados ou produzidos;
k) Lista dos principais tipos de efluentes, resíduos e emissões previsíveis;
l) Programação temporal estimada das fases de construção, exploração e desactivação e
sua relação, quando aplicável, com o regime de licenciamento ou de concessão.
10/12
4 - Proposta metodológica de caracterização do ambiente afectado e sua previsível
evolução sem projecto - apresentação de um programa de caracterização da situação
actual e da sua previsível evolução sem projecto, para cada factor ambiental relevante
anteriormente identificado:
a) Objectivos da caracterização (relação com impactes significativos);
b) Tipos de informação a recolher, incluindo limites geográficos e temporais;
c) Fontes de informação;
d) Metodologias de recolha da informação;
e) Metodologias de tratamento da informação;
f) Escalas de cartografia dos resultados obtidos, caso aplicável.
7 - Planeamento do EIA:
a) Proposta de estrutura para o EIA;
b) Indicação das especialidades técnicas envolvidas e dos principais recursos logísticos,
quando relevantes (por exemplo, laboratórios);
c) Indicação dos potenciais condicionalismos ao prazo de elaboração do EIA, nomeadamente
os motivados pelas actividades de recolha e tratamento da informação.
Anexo 2
Modelo da declaração que acompanha a proposta de definição do âmbito do EIA, prevista
no n.º 2 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio.
11/12
Mais declara pretender/não pretender (b) a realização da consulta pública, em sede de PDA,
prevista nos termos do n.º 5 do artigo 11.º do referido decreto-lei.
Data e local.
(Assinatura do representante legal.)
(a) Consoante a autoridade de AIA seja a Agência Portuguesa do Ambiente ou uma Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional.
(b) O proponente deve sempre indicar se pretende, ou não, a realização de consulta pública na fase de definição do
âmbito, sob pena de esta não se realizar.
12/12