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1 Sumário
2 ATRAÇÃO E SELEÇÃO DE PESSOAS ................................................................................................. 3
3 RECRUTAMENTO ......................................................................................................................... 11
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2 Atração e Seleção de Pessoas
Qualquer gestor pode ser um gestor de
pessoas, mas somente um tem os meios
necessários para se tornar um bom gestor
de pessoas. É o titular (ou a titular) da área
de pessoas. Mas, para se tornar um
excelente gestor terá de agir
estrategicamente. Sempre!
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Toda organização – na medida em que oferece oportunidade de trabalho –
constitui parte integrante de um MT.
Dica
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O Mercado de Trabalho e suas restrições – O MT sofre regulações e
restrições que veremos adiante. A convivência entre o MT e as regras da
legislação trabalhista nem sempre é pacifica. De um lado existem forças
que desejam aumentar e fortalecer as restrições impostas pela legislação
trabalhista ao MT para tornar a sociedade mais solidária. Por outro lado,
existem forças que desejam que o mercado corra solto deixando que
ímpeto da iniciativa privada fomente uma sociedade mais prospera. Deste
lado, a legislação trabalhista é criticada por ser uma força impeditiva da
geração de emprego, pelo fato de sobrecarregar demasiadamente os
custos das empresas.
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de transição dos trabalhadores para a nova situação. Por isso, os esforços de
formação e requalificação profissional tornam-se fundamentais.
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2.4 Mercado de RH
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O MRH pode estar total ou parcialmente contido no MT, como mostra a
figura.
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Por outro lado, além de influenciar o comportamento das organizações,
as características do MRH também influenciam o comportamento das pessoas
e, em particular, dos candidatos, como mostra a figura.
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trabalhadores trocaram de emprego. É um índice extremamente alto de
rotatividade.
Atividade:
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3 Recrutamento
Dicas
Recrutamento é um conjunto de atividades desenhadas para atrair
candidatos qualificados para uma organização.
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Recrutamento é o conjunto de políticas e ações destinadas a atrair e
agregar talentos à organização para dotá-la das competências
necessárias ao seu sucesso.
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Onde? (a resposta está na diversidade de locais onde se
encontram disponíveis tais recursos humanos e onde a empresa
deverá busca-los de acordo com as suas necessidades).
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3.2.1 Recrutamento Interno
Prós e Contras
O recrutamento interno tem vantagens e desvantagens. Vejamos:
Prós:
Contras:
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4. Ideal para empresas burocráticas e meficanísticas.
5. Mantém e conserva a cultura organizacional existente.
6. Funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua.
Prós e Contras
O recrutamento externo tem suas vantagens e desvantagens.
Prós:
Contras:
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estar focalizado na busca de candidatos para preencher cargos vagos na
organização e manter inalterado o status quo. Ou pode estar concentrado na
aquisição de competências necessárias ao sucesso do negócio. A figura abaixo
dá uma idéia de como focar as atividades de recrutamento de pessoas.
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para ir até o candidato desejado – onde quer que ele esteja – e atraí-lo para a
organização.
As principais técnicas de recrutamento externo são:
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2 – Agencias de recrutamento:
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2. Há necessidade de atrair um grande numero de candidatos
qualificados e a organização não se sente capaz disso.
3. O esforço de recrutamento visa alcançar pessoas que estão
atualmente empregadas e que não se sentem confortáveis em
lidar diretamente com empresas concorrentes.
4. O preenchimento do cargo é confidencial é não pode ser
divulgado ao mercado ou internamente.
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conselhos regionais, associações de ex-alunos), agremiações (como diretórios
acadêmicos) e centros de integração empresa-escola para divulgar as
oportunidades que está oferecendo ao mercado.
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7 – Recrutamento virtual:
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O desafio principal do recrutamento e agregar valor a organização e as
pessoas. Como toda e qualquer atividade importante, o recrutamento deve
proporcionar resultados para ambas as partes. A avaliação dos resultados é
importante para aferir se o recrutamento está realmente cumprindo a sua
função e a que custo. O recrutamento influencia considerável parcela do MRH.
No enfoque quantitativo, quanto mais candidatos influenciar, tanto melhor será
o recrutamento. Contudo, no enfoque qualitativo, o mais importante é trazer
candidatos que sejam triados, entrevistados e encaminhados ao processo
seletivo. É incrível a proporção entre os candidatos que se apresentam e os
que são aproveitados para disputar o processo de seleção, como mostram a
figura abaixo.
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Os esforços de recrutamento são mais bem-sucedidos quando os
recrutadores são escolhidos e treinados. Embora a eficácia do recrutamento
seja importante, é necessário considerar que a qualidade do processo de
recrutamento produz forte impacto sobre os candidatos. Os recrutadores
provocam fortes impressões nos candidatos – que podem ser positivas ou
negativas. Além do mais, a cooperação entre linha e staff no recrutamento é
essencial. O consultor de RH e o pessoal de linha que recruta precisa saber
exatamente o que o cargo exige e o que se procura nos candidatos.
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Recrutar pessoas passou a ser estratégico para as organizações. Atrair
talento é fundamental para o sucesso organizacional, seja no longo ou no curto
prazo.
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5 Seleção de Pessoas
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O recrutamento e seleção como partes do processo de agregar pessoas.
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Afinal, para que serve a seleção de pessoas? Somente para preencher
cargos vagos e disponíveis na organização? Isso é necessário, mas não
suficiente para os dias de hoje. Seria apenas uma tarefa vegetativa no sentido
de manter e conservar o status quo. Atualmente, as organizações estão
fazendo do processo seletivo um mecanismo eficiente para aumentar o seu
capital humano. E a melhor maneira de fazer isso é focar a seleção na
aquisição de competências individuais indispensáveis para o sucesso
organizacional.
Assim, existem duas alternativas para fundamentar o processo seletivo:
o cargo a ser preenchido ou as competências a serem capturadas. Assim, de
um lado, o processo seletivo baseia-se em dados e informações sobre o cargo
a ser preenchido ou, de outro lado, ocorre em função das competências
desejadas pela organização. As exigências dependem desses dados e
informações para que a seleção tenha maior objetividade e precisão para
preencher o cargo ou agregar as competências. Se de um lado temos o cargo
a ser preenchido ou as competências desejadas, temos de outro, candidatos
profundamente diferentes entre si, disputando a mesma posição e concorrendo
entre si. Nesses termos, a seleção passa a ser configurada basicamente como
um processo de comparação e de decisão. E isso ocorre dos dois lados: a
organização compara e decide sobre as pretensões dos candidatos; estes
comparam e decidem sobre as ofertas das organizações onde se candidatam.
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Quando X – o referencial da comparação – é maior do que Y – a
variável comparada -, dizemos que o candidato não atinge as condições idéias
para ocupar um determinado cargo e, portanto é rejeitado para aquele cargo.
Quando X e Y são iguais, dizemos que o candidato reúne as condições idéias
para tanto e, portanto, é aprovado.
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2. Modelo de seleção;
3. Modelo de classificação e
4. Modelo de agregação de valor.
A figura abaixo mostra os quatro modelos do processo seletivo.
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uma visão antecipada da interação entre pessoa e tarefa. Quase sempre, as
características individuais estão relacionadas com quatro aspectos principais:
1. Execução da tarefa em si;
2. Interdependência com outras tarefas;
3. Interdependência com outras pessoas e
4. Interdependência com a unidade organizacional ou com a
própria organização.
As características pessoais quase sempre estão relacionadas com a
tarefa, mas sempre considerando o entorno social e as condições tecnológicas
existentes. A abordagem sociotécnica constitui uma importante base para a
identificação das características pessoais do candidato.
A figura abaixo mostra os quatro aspectos principais:
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competências desejadas (como variável independente), e sobre os candidatos
que se apresentam (como variável dependente). Assim, o ponto de partida para
o processamento da seleção é a obtenção de informações significativas sobre
o cargo a ser preenchido ou a definição das competências desejadas pela
organização. É o que veremos a seguir.
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Informações sobre o cargo como base do processo seletivo e a influencia das competências
individuais necessárias.
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5.7 Mapeamento das competências.
Formação de competências
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Para tanto, torna-se necessário mapear as competências necessárias,
como mostra a figura abaixo.
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qual uma técnica de seleção é capaz de predizer o comportamento do
candidato no cargo a ser ocupado em função dos resultados que alcançou
quando submetido a essa técnica. A validade preditiva de um teste é
determinada aplicando-o a uma determinada amostra de candidatos que,
depois de admitidos, são avaliados quanto ao seu desempenho nos cargos.
Vejamos as características de cada uma das técnicas de seleção.
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C. Entrevista diretiva e
D. Entrevista não diretiva.
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e de natureza particular. Uma pequena sala isolada e
livre da presença de outras pessoas que possam
interferir em seu andamento.
Ambiente psicológico: o clima da entrevista deve ser
ameno e cordial, sem receios ou temores, sem
pressões de tempo, sem coações ou imposições.
A espera é inevitável. Assim, um número suficiente de poltronas e de
cadeiras deve ser providenciado. A sala de espera deve ser suprida de jornais,
revistas e literatura, principalmente jornais internos ou informações sobre a
organização.
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condição econômica, seus conhecimentos e interesses
pessoais etc. Todas essas informações constam do
Pedido de Emprego ou do curriculum vitae preenchido
pelo candidato e que são esclarecidas e aprofundadas
pela entrevista.
Comportamento do candidato: constitui o aspecto
formal, isto é, a maneira como o candidato se comporta
e reage dentro da situação, sua maneira de pensar,
agir, sentir, seu grau de agressividade, assertividade,
suas motivações e ambições etc. O que se pretende
neste aspecto é ter um quadro das características
pessoais do candidato, independentemente de suas
qualificações profissionais.
O entrevistador deve considerar ambos os aspectos, material e formal,
na condução da entrevista para uma adequada avaliação dos resultados. O
candidato provoca uma impressão sobre como se comporta durante a
entrevista, ao mesmo tempo em que oferece as informações solicitadas sobre
sua historia pessoal e carreira profissional.
3.4 - Encerramento da entrevista – a entrevista deve ser aberta e
fluir livremente, sem acanhamentos e sem embaraços. Ela é
uma conversa polida e controlada. Seu encerramento deve ser
elegante: o entrevistador deve fazer algum sinal claro para
demonstrar o fim da entrevista, sobretudo proporcionar ao
entrevistado algum tipo de informação quanto a ação futura,
como será contatado para saber o resultado ou quais serão os
desdobramentos daquele contrato.
3.5 – Avaliação do candidato – logo que o entrevistado deixa a
sala, o entrevistador deve concluir a tarefa de avaliar o
candidato. Caso na tenha feito anotações, deve então registrar
os aspectos mais importantes. Caso tenha utilizado alguma
folha de avaliação, ela deve ser checada e completada. No
final, certas decisões devem ser tomadas em relação ao
candidato: se ele deve ser rejeitado ou aceito ao final da
entrevista e qual sua colocação em relação aos demais
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candidatos que disputam a mesma oportunidade. É importante
considerar ainda se uma avaliação definitiva pode ser feita
comparativamente após o termino de todas as entrevistas com
os demais candidatos.
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5.9 Gestão por competências
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para citar alguns comportamentos, é que influenciarão na maneira como a
empresa é reconhecida no mercado.
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aspectos como capacidade de julgamento e de relacionamento necessários
para determinado cargo (Sveiby, 1998).
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É importante que selecionadores e requisitante estejam alinhados e
prontos para atuar em parceria.
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O papel do entrevistador é colher o máximo de dados que permitem a
verificação do perfil do candidato e, para que isso ocorra, ambos –
entrevistador e entrevistado – devem estar à vontade. Isto significa que o
entrevistador deve estar preparado para o que fará e o candidato deve ser
esclarecido sobre os objetivos da entrevista.
Perguntas
C – Cenário ou contexto
A – Ação e autoria
R – Realização ou resultado
Registro
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Registrar as informações durante a entrevista complementando-as logo
em seguida é altamente desejável para poder analisar, discutir e comparar
informações. Durante a entrevista as anotações devem ser feitas de modo
discreto, mas à frente do entrevistado, sendo ele, inclusive informado que
assim se procederá para preservar a memória das informações. De modo
algum o registro deve criar distância entre o entrevistador e o entrevistado.
Olhar para o candidato e demonstrar entendimento e atenção devem ser as
primeiras preocupações do entrevistador.
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determinado contexto, por meio da integração, da mobilização, da transferência
e da aplicação desses recursos, determinando um desempenho superior,
possibilitando agregar valor econômico à organização e valor pessoal e social
ao indivíduo.
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5.10 Avaliação dos Resultados da Seleção de Pessoas
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B. Com isso, favorece o sucesso potencial no cargo.
C. Eleva a satisfação por aliar a atividade indicada para cada
pessoa.
D. Evita perdas futuras, ou seja, substituição de pessoas
pelo insucesso no cargo.
O importante é agregar talento humano à organização e dotá-las das
competências essenciais necessárias.
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Atividades:
Quick case.
Pedro Casso, gestor de pessoas, reúne o seu pessoal em nível de chefia para
preparar o anúncio de recrutamento para o cargo de recepcionista que deverá
ser preenchido por um dos sexos dentro de 30 dias. Logo no inicio da reunião,
Pedro expõe as linhas gerais para o recrutamento. São elas: para o sexo
feminino, as restrições são referentes a piercings visíveis, roupas
extravagantes e maquiagem excessiva. Já para o sexo masculino, as restrições
são quanto aos cabelos longos, piercings visíveis e aparência de gay. O
espanto dos demais presentes foi inevitável. Por conta disso, José Nazareth
reage fortemente, afirmando que tais restrições eram puro preconceito contra
pessoas e contra novas conquistas da sociedade. Ademais, parecer nada quer
dizer e, no caso especifico, ele não via razão para as restrições porque em
nada se relacionavam com os requisitos para o cargo. Pedro, irritado, diz que
ele deveria entender que o cargo tem como objetivo maior o contato com o
publico e ele não queria afetar a boa imagem da empresa. Nazareth retruca,
dizendo: “Pedro, na nossa clientela nós temos gente com piercings, cabelos
longos, meninas maquiadas e pessoas tatuadas. Quanto à aparência de gay,
eu nem me manifesto”. Nesta situação, qual seria a sua atitude como gestor de
pessoas?
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Questões:
requisição de pessoal. Como deve agir? Que providências deve tomar até que
3 - José, vendedor profissional, tem tido, nos últimos dois anos, desempenhos
respondeu que José estava na empresa há oito anos, e somente nos últimos
familiares. Além disso, não se sentia à vontade para demitir José, uma vez que
era seu amigo e tinha sido ele que o havia indicado para trabalhar na empresa
há seis anos, numa época em que José tinha prestígio, e que ele, Flávio, tinha,
José, mas faltavam apenas sete anos para ele adquirir o direito à
especialmente considerando que nos primeiros seis anos ele foi um vendedor
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excelente, inclusive dando ótimas idéias e abrindo novos mercados, com os
quais a empresa ainda estava se beneficiando. Paulo não ficou muito bem
ações a serem tomadas. O que faria você se estivesse no lugar de Paulo? Por
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6 Referencias Bibliográficas.
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Teatro Experimental
Perfil do diretor – Meticuloso, bom cobrador, gosta de saber tudo em detalhes, não
gosta de ser enganado, gosta de toma decisões de forma consciente, sabendo o que esta
fazendo, valoriza as pessoas com esse perfil, gosta de ser obedecido, tem personalidade
forte (47 anos, seis anos de casa).
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Ao ouvir do encarregado que sua demissão não e justa, dizer que lhe havida
dado uma chance que ele não soube aproveitar, pois não houve melhora
alguma.
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Ponto a serem enfatizado pelo encarregado de torno e fresadoras:
Responder que a empresa tem os seguintes pontos positivos:
1. Boas condições de trabalho;
2. Salários compatíveis com o mercado e bons benefícios;
3. Perspectivas de encarreiramento;
Responder que a empresa tem os seguintes pontos negativos:
4. Não proporciona treinamento adequado as chefias. Foi promovido e não
houve treinamento para a nova posição. Ninguém lhe ensinou os novos
deveres;
5. A empresa não levou em conta a sua idade, honestidade e tempo de casa
ao demiti-lo;
6. O gerente não teve muita paciência, deveria ter dado um pouco mais de
tempo para avaliar os resultados.
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Conforta-lo dizendo-lhe que ele e uma boa pessoal e que a empresa terá prazer
em ajuda-lo no que for possível, e que ele não deve ter dificuldade de encontrar
uma nova posição. Dizer que ele deve procurar capitalizar a experiência pela
qual esta passando como uma forma de aperfeiçoamento pessoal, embora isso
seja um pouco difícil.
Perfil do torneiro mecânico – Excelente técnico. Foi ótimo aluno da escola técnica e se
considera bastante capaz. Sabe tudo sobre tornos. Tem apenas 23 anos de idade e dois
de casa. Não tem muito tato com os colegas. É o melhor torneiro da empresa.
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de aumentar a produtividade em curto prazo. Adelino, por ser muito jovem e
com pouco tempo de casa, poderia ter problemas ao assumir a chefia;
Dizer para o torneiro não desanimar, pois futuramente ele pode vir a ocupar a
posição pleiteada.
2 – Diretor industrial
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O gerente entrega a requisição de pessoal, devidamente aprovada pelo diretor, e
pede que seja providenciado o recrutamento e a seleção de novos encarregados. Os dois
analisam os meios de recrutamento disponíveis para a empresa e a conveniência de se
colocar anúncio. Concluem que, apesar da existência de um bom cadastro de candidatos
e de outros meios, e conveniente a colocação de um anúncio fechado para ampliar o
numero de candidatos. Juntos elaboram o perfil do candidato. A seguir, elaboram o
texto do anuncio.
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Perfil dos candidatos:
José Carlos: Solteiro, 26 anos, mora a uma distância pé da empresa. Tem sete
anos de experiência como torneiro. Fez o segundo grau em escola técnica de bom nível
e fornece informações que demonstram que ele e um excelente torneiro. Nunca exerceu
cargo de chefia. Parece ter bom relacionamento, facilidade de comunicação a ser
psicologicamente equilibrado.
Uma forma de dar mais participação a toda a turma é permitir que, depois das entrevistas
feitas pela pessoa que representa a psicóloga, a turma eleja o candidato a ser admitido. Isto
também faz com que os candidatos defendam seus personagens com mais ênfase para procurar
ganhar a posição no plebiscito da turma.
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de um deles. Envia-o a chefe da divisão de recrutamento e seleção para proceder à
admissão.
- Candidato selecionado
- Candidato selecionado
2 – Diretor industrial
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acompanhamento das suas atividades e uma orientação sobre as politicas e práticas da
empresa. Pede ao gerente que tome especial cuidado em relação aos torneiros mais
qualificados, especialmente ao torneiro Adelino, para que todos aceitem bem a nova
chefia. Pede que lhe sejam informados os resultados da produção a cada semana e que
seja verificada a produtividade da equipe diariamente.
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Personagens:
Candidatos a emprego - 04
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Artigo:
Mercado de trabalho exige novo perfil profissional, saiba como
atualizar
A saída para sobreviver no mercado de trabalho é aceitar que ele mudou e tem
outras exigências. Amplo, dinâmico e globalizado, valoriza profissionais que se
reinventam.
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26/internas_economia,86
5177/mercado-de-trabalho-exige-novo-perfil-de-profissional-saiba-mais.shtml
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Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getulio
Vargas/Faculdade IBS e consultor empresarial, afirma que se tem algo de
positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho
por parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se
MEIs (microempreendedor individual), profissionais se associando a outros
profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
5.1 EXPERIÊNCIA
Com toda essa revolução, a experiência do profissional ainda mantém grande
importância? Ela basta? É a principal ferramenta para sobreviver ao cenário de
transformação? Para Amir El-Kouba, logicamente que a experiência
profissional continua sendo extremamente importante. Mas, isoladamente, não
é mais suficiente. Agora, o profissional precisa se capacitar para ampliar sua
visão tanto para dentro como para fora da empresa. “Tem de ir além da
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qualidade e do comprometimento com seu processo de trabalho, percebendo a
interdependência entre as suas atividades e a de outros profissionais e
processos dentro da organização, com efetivo impacto no negócio.”
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contingente, por projetos etc. “E também das evoluções sociais, como a
relação com o consumo, os negócios sociais, os novos sistemas de criação e
de distribuição de valor. Imagino profissionais mais autônomos do ponto de
vista dos vínculos trabalhistas, como consultores e pequenos empresários e
profissionais preparados para trabalhar em rede, de forma colaborativa,
somando competências e desenvolvendo parcerias. Profissionais mais
criativos, flexíveis e preparados para cenários menos estruturados e mutáveis.”
Ainda que o mercado busque um profissional multifuncional, Rúbria Coutinho
diz que o especialista não perde espaço nesse novo mercado. “A competência
e o conhecimento técnico consistente continuarão valorizados, é preciso ser
cada vez melhor e diferenciado na área específica de atuação. O que muda e
expande é o rol de competências que se somam às especialidades. Ter visão e
atuação sistêmica, olhando o contexto de forma integral e capacitando-se para
atividades que se complementam. Trata-se de um profissional mais completo,
com uma visão generalista, mas ancorado na sua especialidade para gerar
valor”, ressalta.
A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a
transição. Dúvidas e inseguranças atingem tanto o profissional experiente
quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não
sonham com o modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios,
longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única empresa, com as
referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora,
o que vemos hoje é que boa parte dos jovens não esperam chegar ao final do
curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com bons
conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas
soluções e até mesmo desenvolver soluções, produtos e serviços inovadores
no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a
instabilidade de forma mais natural e podem migrar de uma carreira para outra
ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo prazer.
Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem
empreender.”
5.3 EMOCIONAIS
Rúbria Coutinho conta que, na sua experiência como consultora, tem percebido
a crescente demanda pelo desenvolvimento das competências emocionais –
autoconhecimento e capacidade de lidar com o outro; prontidão para a
mudança e para o reposicionamento pessoal frente às transformações
organizacionais e sociais; visão e atuação sistêmica – que ultrapassa a
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competência técnica em uma disciplina específica, somando as diferentes
competências e criando novos significados.
A consultora explica que os empregadores buscam profissionais que se
diferenciam. “Estão mais exigentes e acredito que essa tendência permanecerá
mesmo depois da crise, quando as ofertas de vagas poderão crescer. Destaco
uma formação de qualidade, incluindo pós-graduação, participação em
programas de especialização e atualização, fluência em outros idiomas,
capacidade de pensar digitalmente, conhecer e lidar com tecnologia no dia a
dia, perfil empreendedor, que busca e adquire conhecimentos, experimenta
novas práticas e é capaz de se adaptar aos diferentes movimentos e
mudanças.”
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Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é
possível prever novas demandas profissionais e qual rumo elas tomam, ainda
que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do
mercado muda rápido e há profissões que podem não existir daqui a um
tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o
engenheiro que abre um carrinho de brigadeiro ou muda para a área de
finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e
headhunter da Upside Group.
O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo,
ainda que tenha muitos problemas e barreiras quanto à consolidação das
milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor
corporativo é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o
profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos profissionais
acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam
abrir uma empresa. Mas ele pode ser um empreendedor dentro da empresa.
Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é
proativo, corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso,
acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
Para Bruno da Matta Machado, não adianta mais o profissional focar em ser
um especialista. Ele tem de se preocupar em ser alguém que possa ser
reposicionado com o negócio. O diferencial é o colaborador com capacidade de
adaptação, assim como as empresas. Por isso, o especialista recomenda que
cada um busque conceitos que vão além da técnica. E se preocupem em
desenvolver a comunicação, o relacionamento, a criatividade, já que assim
chamarão mais atenção.
TEMPOS LÍQUIDOS
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todas as mudanças pelas quais estamos passando nas relações trabalhistas,
como a terceirização, até o mercado se consolidar”.
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