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Medicamentos são bens essenciais porque salvam vidas e promovem a melhoria das condições
de saúde das pessoas e populações, mediante sua ação na prevenção, na cura ou no controle
de enfermidades. Nesta perspectiva, o acesso aos medicamentos é um elemento-chave para a
realização plena do direito a saúde e á vida. A OMS recomenda que aqueles considerados
essenciais devem estar disponíveis para todas as pessoas que necessitam nas quantidades e
formas farmacêuticas adequadas, com qualidade assegurada e preços acessíveis.
Existe uma enorme iniquidade no acesso a esses insumos apesar da sua essencialidade,
estima-se que 15% da população mundial que vivem em países desenvolvidos consomem 80%
da produção mundial de medicamentos, a situação é mais grave nos países mais pobres do
planeta, já que, cerca de 50% da população na tem acesso regular aos medicamentos mais
básicos.
Outra definição para o acesso aos medicamentos é a relação entre a necessidade e sua oferta,
a necessidade do medicamento deve ser satisfeita no momento e no lugar (requerido pelo
paciente), com garantia de qualidade e informação suficiente para o uso adequado. Um grupo
de trabalho propôs a compreensão do acesso aos medicamentos como um modelo
multidimensional, no qual quatro dimensões se complementam: disponibilidade, capacidade
aquisitiva, aceitabilidade e acessibilidade geográfica.
A aquisição é uma etapa que define a qualidade do medicamento, já que, após a seleção, os
medicamentos devem ser adquiridos dos melhores e mais idôneos produtores e distribuidores.
O armazenamento e a qualidade são pontos-chave para a manutenção da qualidade do
medicamento durante todo o ciclo da assistência farmacêutica. A perda da estabilidade é o
fator mais comum para a redução da qualidade do medicamento, é oriunda de inadequado
armazenamento e distribuição o que pode acarretar na redução da validade do medicamento,
já que, a estabilidade determina a validade do produto. A falta de adesão as boas praticas
pode acarretar em produtos deteriorados, consequentemente, em falhas no tratamento ou
danos a saúde do paciente.
A agência reguladora tem o papel de proteger a saúde da população, isso inclui, o registro de
novos medicamentos e a revalidação daqueles que demonstraram valor terapêutico, além
disso, fiscaliza o cumprimento das normas desde o processo de pesquisa e desenvolvimento
até a sua utilização.
Os gastos com medicamentos tem aumentado com o passar dos anos, isso ocorre, devido ao
envelhecimento da população, aumento das perspectivas dos pacientes com relação aos
tratamentos, estabelecimento de metas clinicas mais rigorosas nos tratamentos e preços de
novas tecnologias. Esse aumento do preço das tecnologias pode ser explicado pelo uso da
biotecnologia, tem preocupado países ricos da europa e da américa que tem implementado
uma seleção rigorosa, estratégias para a promoção do uso racional dos medicamentos,
inclusive a substituição por genéricos, implementação de diretrizes clinicas e formulários
terapêuticos, restrições orçamentárias, etc.
No Brasil o preço dos medicamentos é regulamentado pela lei 10.742, que define as normas
de regulação para o setor farmacêutico e cria a CMED. Os critérios para a definição dos preços
são:
Os ajustes anuais de preços são calculados com base em: um índice nacional de preços ao
consumidor amplo(IPCA), calculado pelo IBGE; um fator de produtividade expresso em
percentual, um fator de ajuste de preços relativo ao poder de mercado, monopólio, oligopólio
e entre setores.
O acordo Trips criou novas regras que regem o sistema internacional de propriedade
intelectual(Pnud) o acordo estabelece que todos os setores devem ser protegidos por patentes
por um período de 20 anos, desde que apresentem novidade, envolvam atividade inventiva e
sejam passiveis de aplicação industrial. Como as patentes inibem a concorrência, podem ser
uma barreira no acesso a medicamentos.
Declaração de milênio das nações unidas estabelecendo alvos e metas para a redução da
miséria, desigualdades sociais e econômicas e a melhoria das condições de saúde para todos
os povos.
Eventos importantes:
A implementação da PNM criaram e ampliaram uma rede de serviços de saúde, tem atuado
melhorando a disponibilidade e a qualidade dos medicamentos. Além disso, o esforço para
manter a oferta de medicamentos nos SUS observando-se a RENAME e sua frequente
atualização com base em evidencias cientificas, visa assegurar a inclusão e exclusão de
medicamentos por critérios de eficácia, segurança, conveniência e custos acompanhando as
necessidades do SUS.