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1.

Introdução

A construção civil e seus avanços tecnológicos são objeto de pesquisa de diversos

autores, neste importante ramo, a modernização caminha a passos largos, crescendo e

aprimorando a área por meio de artigos científicos, relatórios de pesquisa, dentre outros.

No relatório exposto, apresentamos em seu corpo, definições, cálculo de esforços,

tipologia e estudo de caso no contexto de pórticos e arcos. Foram utilizados materiais

disponíveis em bibliografias digitais que satisfizeram o conhecimento, auxiliando a

criação do mesmo após pesquisas.

2. Pórticos

Pórticos são estruturas lineares planas com solicitações coplanares. São estruturas

formadas por barras, formando quadros entre si. Existem quatro tipos fundamentais de

quadros isostáticos, onde associados entre si, formam quadros compostos. Os elementos

pré-fabricados de concreto com sistema estrutural de pórticos são altamente aplicáveis

por apresentar boa funcionalidade e competitividade econômica. (PEREIRA, 2002;

Suassuna & Souza, 2008)

Figura 1: Pórticos e suas diferentes tipologias

Fonte: Suassuna & Souza, 2008


A estrutura se define como a conexão de elementos secundários e o pórtico, resistindo

ás ações que os solicita, é fixado elementos de vedação e coberta.

Para pórticos com cobertura em arco, a facilidade de vencer vãos maiores se estende a

uma gama de necessidades arquitetônicas, sendo assim uma boa solução para pontes e

viadutos. Quanto maior o vão, mais ligações de vigas detalhadas devem ser feitas.

2.1. Análise estrutural de pórticos na rigidez de suas ligações

Sabemos que as ligações entre peças de concreto pré-fabricadas tem comportamento

deformável. Para as ligações terem efeito real, devemos considerar as deformabilidades

das ligações, segundo Hanai e Soares. Com isso, o crescimento da utilização deste

formato construtivo vem sendo exponencialmente acrescido de uma necessidade de

melhor fiscalização de construtores, fabricantes e projetistas, que visam obter resultados

significativos quanto a prazo de entrega, reais solicitações suportadas por estes elementos

e viabilidade econômica.

2.2 Importância financeira

Tendo em vista locais com maior rigor quanto á prazos, os elementos pré-fabricados

conseguem suprir uma demanda de competitividade boa, tendo em vista sua

funcionalidade e agilidade quando aplicados de forma correta do início ao fim da obra,

garantindo assim um menor prazo na execução, justificando assim sua implementação.

3. Arcos

Constituído de barras curvas, aonde os esforços solicitantes básicos são as forças

normais de compressão que podem agir simultaneamente ou não com momentos fletores.

De forma fácil, os arcos são constituídos de barras em forma curva, onde o componente

central é mais alta do que as extremidades (Suassuna & Souza, 2008).


O arco possui um comportamento estrutural que apresenta a possibilidade de ter os

valores de flexão amortizados em função do seu formato. Para arcos feitos em concreto a

redução da flexão resulta na predominância do esforço a compressão na estrutura,

permitindo assim o maior uso em pontes com grandes vãos com um pequeno consumo

do material (LOBATO, 2016).

Na maioria das vezes o peso próprio é a principal carga suportada pelo arco. Nos arcos

as tensões de flexão resultantes pelos momentos da sobrecarga são ínfimos quando

comparado ao de compressões axiais. Em sua maioria os arcos são utilizados como

material de alta eficiência, ou seja, sendo empregado pelos projetistas como os principais

elementos estruturais em pontes de grandes vãos (de 120 m a 550 m, aproximadamente),

edificações no qual se exige grandes áreas livres de colunas; por exemplo, hangares de

avião, ginásios esportivos ou salas de conferências (Leet et all, 2009).

Para definir a formar da curvatura de um arco, diversos fatores são analisados e

preponderantes para o mesmo, desde ao tipo de material utilizado, disponibilidade do

mesmo no ambiente em que a estrutura se encontra e os esforços atuantes na estrutura.

Os materiais mais utilizados atualmente na construção de arcos são o aço e o concreto

protendido, já que oferecem maiores possibilidades para que se utilizem arcos com

maiores vãos e também mais agradáveis esteticamente (Suassuna & Souza, 2008).

Em geral, os arcos estão submetidos à esforços de compressão, porém podem existir

carregamentos que não correspondam ao perfil definido para o arco, ou seja,

carregamentos que não causem somente esforços de compressão. Este tipo de

carregamento, que faz com que surjam força cortante e momento fletor é chamado de

carregamento não balanceado, que deve ser também suportado pelo arco. Quanto mais

alto o arco, maior o vão, maior o peso e maiores serão as reações de apoio (Suassuna &

Souza, 2008).
Figura 2: Exemplo de esforços atuando em um arco

Fonte: Suassuna & Souza, 2008

3.1. Tipos de arcos

Classificamos os arcos de acordo como número de suas articulações ou da maneira com

que suas bases são instaladas. A seguir exemplificamos por figuras os principais tipos de

arcos.

Os arcos isostáticos possuem dois apoios fixos com uma articulação entre os apoios.

Figura 4: Arco Isostático ou triarticulado

Fonte: Suassuna & Souza, 2008


Arcos hiperestáticos podem ser:

Bi engastado: Vinculado com engastes em sua extremidade e três vezes hiperestático.

Figura 5: Arco Biengastado ( 3 vezes hiperestático )

Fonte: Suassuna & Souza, 2008

Biarticulado: Vinculado com apoio fixo nas extremidades, e é uma vez hiperestático.

Figura 6: Arco Biarticulado ( 1 vezes hiperestático )

Fonte: Suassuna & Souza, 2008

O arco isostático possui determinação estática, já os outros dois tipos elencados

não. Mostrado na Figura 4, o arco tri articulado tem sua fácil construção e análise, por ser

dentre as opções escolhidas como principais a mais simples. Por ser um modelo que é

caracterizado por possuir um molde construtivo de pré-moldado, diferenciais de

temperatura, recalque não geram tensões adicionais ao sistema, porém possuindo maiores

deformações pelo alto número de articulações quando comparado aos outros modelos.
Para melhor aproveitamento do local, a solução de arco de extremidades fixas é

utilizado quando suas bases são apoiadas sobre rochas, fugindo desse caso necessita-se

de uma grande fundação ou blocos de alvenaria maciço para sua perfeita ancoragem.

Pontes em arco podem ser dimencionadas com tabuleiro superior, sustentado por

montantes; com tabuleiro inferior, sustentados por tirantes ou pendurais; ou ainda o

sistema misto com arco intermediário, sustentado lateralmente por montantes e por

pendurais no centro (LOBATO, 2016).

Figura 7: A partir do canto esquerdo superior, em sentido horário, arco inferior

com tabuleiro superior, pórtico, arco superior com tabuleiro inferior e arco com

tabuleiro intermediário.

Fonte: Visual Dictionary Online

3.2. Pontes em arco

Pontes em arco superior, possuem carregamentos menores. O arco quando sujeito a

sua compressão pelo peso próprio é equilibrado pelo tabuleiro que está sujeito à tração,

com isso, sua percepção é mais influenciada por questões estéticas e arquitetônicas, e não

por critérios técnicos ou econômicos (LOBATO, 2016).


Figura 8: Ponte em arco superior

Fonte: FIB, 2000 apud MATTOS, 2001

Nas estruturas com arco inferior e intermediário, ocorrem grandes esforços

horizontais na base do arco, tornando necessária a existência de um excelente terreno de

fundação. Quando a obra for de concreto armado, deve-se prever um plano de

concretagem bem definido para que se possa reduzir os efeitos de retração e deformação

lenta do material (LOBATO, 2016).

Figura 9: Ponte em arco intermediário (Ponte Ernesto Dornelles)

Fonte: LOBATO, 2016

Este tipo de construção, são menos utilizadas por apresentarem problemas

construtivos na interseção do arco com o tabuleiro.


Figura 10: Ponte em arco inferior

Fonte: LOBATO, 2016

3.3. O efeito da flambagem em pontes de arcos

De acordo com o que já foi exposto, sabemos que submetido a esforços de compressão,

as pontes em arco resultam na possibilidade do efeito de flambagem (Kassimali, 2016).

Pontes de vãos longos, costumam utilizar dois arcos principais para suportar as vigas

do tabuleiro. Essas vigas podem ser suportadas por tirantes presos no arco ou por colunas

que se apoiam no arco. Já que o arco está solicitado por sua vez a compressão, o

engenheiro tem de analisar a probabilidade de sua flambagem. Em muitos arcos, o sistema

de piso ou de contraventamento horizontal é utilizado para tornar o arco mais rígido

contra flambagem lateral (Leet et all, 2009).


Referências Bibliográficas

Kassimali A. “Análise estrutural”. Editora CENGAGE, 5° Edição, 2016. Pg. 176. Leet
K. M.; Uang C.; Gilbert A. M. “Fundamentos da análise estrutural”. Editora AMGH, 3°
Edição, 2009. Pg. 241 – 250.

Gesualdo F. A. R. “Estruturas de madeira”, Notas de aula - UFU. Uberlândia,


2003.Acesso em: 10 de novembro de 2017.

Lobato, R. “Pontes em pórticos e em arco”, Notas de aula de estruturas de pontes –


UNEMAT.Disponível em:
<sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_12113aula_03_pdf_Aula_03.p
df>. Acesso em: 10 de novembro de 2017.

Hoss C. “Projeto de uma ponte em arco inferior em concreto armado”. 2014; UFRG.
Disponível em: < https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/110119/0009
51912.pdf?sequence=1> Acesso em: 10 de novembro de 2017.

Pereira A. “Projeto ótimo de pórticos planos com restrição à flambagem”, Tese de


mestrado pela Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2002. Acesso
em: 11 de novembro de 2017.

Soares, A. M. M.; Hanai, J. B. “Análise estrutural de pórticos planos de elementos pré-


fabricados de concreto considerando a deformabilidade das ligações”, Cadernos de
Engenharia de Estruturas; São Carlos, 2001; Acesso em: 11 de novembro de 2017.

Suassuna, M. F.; Souza M. “Sistemas estruturais de edificações e exemplos”, Apostila


de estruturas, UNICAMP; Campinas, 2008. Disponível em: < http://www.fec.unicamp.b
r/~nilson/a postilas/sistemas_estruturais_grad.pdf> Acesso em: 11 de novembro de
2017.

FIB, 2000 apud MATTOS, 2001; Disponivel em: http://www.ebah.com.br/conte


nt/ABAAAg128AK/pontes?part=3. Acesso em: 10 de novembro de 2017.

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