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Hardware do Computador
Placas-mãe – Memórias – Chipsets - Discos
Capítulo <1>
Geração dos Computadores
Autor: Jkbyte 2
Computadores Mainframes
Por volta de 1950, por exemplo,
predominava os grandes computadores, conhecido
por Mainframe ou Estrutura principal. Estes
enormes computadores ocupavam salas inteiras e
até edifícios inteiros. Veja nesta figura 1.02 um
exemplo de um computador Mainframe moderno, o
COMPAQ Alphaserver GS320.
UNIVAC
No ano de 1951, a empresa Remington-Rand Corporation construía o UNIVAC
(Universal Automatic Computer ou Computador automático universal), que também foi
desenvolvido pela dupla John Mauchly e J. Presper Eckert Jr. Este era um computador com
capacidade para armazenar programas completos, embora naquela época os programas
completos não eram tão grandes assim. Na verdade o UNIVAC foi o primeiro computador a ser
construído para fins comerciais em grande escala, sendo comercializado 46 unidades. Este
computador era bem mais avançado que o pesadão ENIAC. O UNIVAC operava com uma
freqüência de clock à 2,25 MHz/s, com poder de cálculos de 10 dígitos na velocidade 100 k
cálculos por segundo.
701 EDPM
Em 1952/1953 a IBM disponibilizava um outro grande computador, o 701 EDPM,
computador este direcionado para operar na Guerra da Coréia.
CSIRAC
Como um outro exemplo de um computador todo valvulado, é o CSIRAC (Council for
Scientific and Industrial Research Automatic Computer ou algo como Computador automático
desenvolvido pelo Conselho Industrial e Científico). Veja na figura 1.05 um exemplo deste
modelo de computador, que se encontra no Museu dos Computadores da Austrália.
Autor: Jkbyte 6
Como os outros computadores valvulados, o CSIRAC também era um dos maiores e dos
mais antigos computadores, que operava com milhares de válvulas. Seu peso era de 7.000 Kg
(um computador de 7 toneladas) aproximadamente embora menos pesado que o ENIAC, assim
era válvulas que não acabava mais.
A CPU do enorme CSIRAC operava com a freqüência de operação na faixa de 1 KHz ou
seja, 1 mil Hertz por segundo, contra os 1 GHz (1 bilhão de Hertz) das CPUs que encontramos
na maioria dos modernos computadores da era 2000/2001/2002 --a Intel já tem processadores
como o Pentium 4, rodando à 1.4, 1.5, 1.6, 1.8, 2.0,... GHz, por segundo.
O Altair
Na década de 50 e 60, apareceram os computadores mais modernos, sendo máquinas de
processamentos de dados muito complexas, enormes e de custos também enormes para a época.
Em 1972, era inaugurado o primeiro computador brasileiro, na USP de São Paulo. E, em 1975,
surgia o Altair, um PC montado peça por peça por alguns maníacos por eletrônica e informática.
Também foi neste período que nasceram os famosos PC-XT (Personal Computer
Extended technology ou Computadores pessoais com tecnologia estendida), utilizando os chips
modelos 8088. Em seguida, surgiram os até hoje famosos PC-AT (Personal Computer Advanced
Technology ou Computadores pessoais com tecnologia avançada), utilizando processadores
(CPUs), modelos 80286, 80386, 80486.
Mesmo com os PCs-AT 286, 386 e 486 fazendo enorme sucesso com estes
processadores. A principal indústria de chips CPS – no caso a Intel Corporation –, disponibilizou
para o mercado de processadores que operam com o barramento externo de dados com largura de
64 bits (8 Bytes). Tornando-se mais famosos ainda, conhecidos por Pentiums Classics, Pentiums
PROs, Pentiums MMX, Pentiums II e III, Pentiums II e III Xeon, Pentiums Celeron, Pentiums
Autor: Jkbyte 8
Itanium, Pentiums 4 (veja um modelo na figura 1.08), e outros menos populares no mercado
mundial de processadores.
PCs Todos em Um
Como já está ocorrendo, serão muito comuns
no mercado, computadores tipo Todos em um (veja
como um exemplo, este modelo na figura 1.10).
Ou seja, contando com todos os principais
componentes – como placas de vídeo, de som e de
rede, modem, memória e até o processador – num
mesmo circuito (placa-mãe) e no interior de um
monitor de cristal líquido. Como os eMachines, que já
são uma amostra do que será os computadores
desktops do século XXI em diante.
Figura 1.10 – Computador todos em um
PC IMAC II
Um outro exemplo de microcomputador
super reduzido em seu tamanho, mas super potente
em sua configuração de hardware, é o iMAC II,
lançado pela empresa Apple em 2002 (veja um
modelo na figura 1.11).
O iMAC II opera com um processador
PowerPC G4 de 700 ou 800 MHz, com 128 à 256
MB de memória SDRAM tipo PC 100 e
expansível até 1 GB, com disco rígido de 40 ou 60
GB no modo Ultra ATA DMA, vêm com opções
para CD-R, CD-RW, DVD, DVD-R, com monitor
LCD de tela plana de 15 polegadas, placa
aceleradora de vídeo NVDIA GeForce2 MX no
modo AGP 2x com 32 MB de memória RAM.
Além desta configuração, ele possui saída para TV, duas interfaces Fireware operando na
velocidade 400 Mb/ps (50 MB/ps), três interfaces USB (universal Serial Bus), placa Fax modem
56x, padrão V.90, placa de rede padrão Ethernet operando na velocidade de 10/100 Mb/ps, alto-
falante de 18 watts, com o sistema operacional MacOS X na versão 10.1.2 já pré-instalada e mais
um pacote softwares de brinde.
Unidades de tempos
Devido a esta enorme evolução no poder de processamento dos dados, através das varias
gerações dos computadores. Cada geração de computadores operava, operam e irão operar, com
Autor: Jkbyte 10
determinadas características técnicas próprias de velocidade (medida em unidades de tempos –
períodos ou ciclos), como por exemplo, os módulos de memória.
Veja na figura 1.12 o tempo de um único módulo de memória do tipo SDRAM de 128
MB, 8-1-1-1 R (Read ou ciclos para a Leitura) e 6-1-1-1 W (Write ou ciclos para as Escritas).
Veja nas descrições abaixo quais as unidades utilizadas em informática:
Milissegundo (ms). “1” ms (a milésima parte do segundo), por exemplo. É “1” segundo
dividido pela freqüência de clock de 1.000 de Hertz, por exemplo. Ou seja, “1” ÷ 1000=0,001 ou
10-3 (potência de 10).
Fentosegundo (fs). “1” fs (quatrilionésima parte do segundo), por exemplo. É “1” segundo
dividido pela freqüência de clock de 1.000000.000.000.000 de Hertz, por exemplo. Ou seja, 1 ÷
1.000.000.000.000.000= 0,000.000.000.000.001 ou 10-15.
Todos esses tempos (10-15), referem ao tempo que é gasto em ciclos de leituras e escritas,
por determinados dispositivos ou circuitos contidos numa placa-mãe – chips de memórias do tipo
SDRAM, por exemplo, (veja na figura 1.13 quatro slots para memórias tipo DDR SDRAM).
Podemos ilustrá-las abaixo da seguinte forma (ou fórmula), partindo-se da primeira geração dos
computadores:
1ª Geração
Esta primeira geração refere-se aos computadores desenvolvidos nas décadas de 40 e 50.
A velocidade de operação (tempo) era medida em Milissegundo (Ms ou Milésima parte do
segundo). Sendo que “1” Ms (10-3 do segundo) é o mesmo que “1” segundo dividido por 1.000
(1÷1000=0,001).
Autor: Jkbyte 11
2ª Geração
Esta segunda geração refere-se aos computadores desenvolvidos nas décadas de 50 e 60.
A velocidade de operação (tempo) era medida em Microssegundos (Mc ou Milionésima parte do
segundo). Sendo que “1” Ms (10-6 do segundo) é o mesmo que “1” segundo dividido por um
1.000.000 (1 ÷ 1000000=0,000001).
Figura 1.13 – Slots de memória SDRAM DDR – DIMM de 184 vias elétricas
3ª Geração
Esta terceira geração refere-se aos computadores desenvolvidos nas décadas de 60 e 70.
A velocidade de operação (tempo) também era medida em Microssegundos (Mc ou Milionésima
parte do segundo). Sendo que “1” Ms (10-6 do segundo) é o mesmo que “1” segundo dividido
por 1.000.000 (1 ÷ 1000000=0,000001).
Mas logo em seguida – com o avanço da tecnologia –, a velocidade de operação (tempo)
passou à ser medida em Nanossegundos (Ns ou Bilionésima parte do segundo). Sendo que “1”
Ns (10-9 do segundo) é o mesmo que “1” segundo dividido por 1.000.000.000 (1 ÷
1000000000= 0,000000001).
4ª Geração
Esta quarta geração refere-se aos computadores desenvolvidos nos anos 70 até 2000 (fim
do século XX). A velocidade de operação (tempo) já medida em Nanossegundos (Ns ou
Bilionésima parte do segundo). Sendo que “1” Ns (10-9 do segundo) é o mesmo que “1” segundo
dividido por 1.000.000.000 (1 ÷ 1000000000= 0,000000001).
Um moderno módulo de memória, por exemplo (veja esta figura 1.14), operando com
quatro ciclos de temporização de leituras de “1-1-1-1” cada ciclo, e na freqüência de 133 MHz
Autor: Jkbyte 12
(133 milhões de ciclos ou pulsos por segundo). A temporização total média será de “7,5” Ns, ou
seja, 7,5 + 7,5 + 7,5 + 7,5=30 ÷ 4=7,5 ns.
Para encontrar a temporização, no caso os 7,5 Ns, basta fazer os seguintes cálculos: “1”
segundo ÷ 133 MHz=0,0075 (7,5 Ns) ÷ 1.000.000=0,000000007,5.
5ª Geração
A quinta geração refere-se aos computadores que serão desenvolvidos a partir do ano
2001 – início do século XXI. A velocidade de operação (tempo) será medida em Picossegundo
(Ps ou Trilionésima parte do segundo). Sendo que “1” Ps (10-12 do segundo) é o mesmo que “1”
segundo dividido por...1.000.000.000.000 (1 ÷ 1000000000000=0,000000000001).
Já um moderno módulo de memória do século XXI, por exemplo, operando com quatro
ciclos de temporização de leituras de “1-1-1-1” cada ciclo, e na freqüência de 1,01 GHz (1 bilhão
e dez milhões de ciclos por segundo), como as memórias RAMBUS, por exemplo (veja nas
figuras 1.09 e 1.14 módulos de memória do tipo RAMBUS).
A temporização total média será de 9,9
Ps, ou seja, 9,9+9,9+9,9+9,9= 39,9 ÷ 4=9,9.
Para encontrar esta temporização, no caso os
9,9 Ps, basta fazer o seguinte cálculo: “1”
segundo ÷ 1.010.000.000 1,01 GHz) =9,9 Ps.
Aliás, microprocessadores super
modernos como os modelos da série Athlon 4
de 1,1 GHz (veja nesta figura 1.15 um
modelo); Duron (da mesma empresa AMD) e
da série Pentium 4 de 1,5 GHz (da empresa
Intel), são alguns exemplos, que já operam com
tempo de endereçamento em Picosegundos.
Pois, 1 segundo ÷1,1 GHz igual à 0,9 Ps, e
1÷1,5 igual á 0,6 Ps.
Figura 1.16 – Barramento FSB
XT (Extended Technology)
Num modelo de placa-mãe do tipo XT (eXtended Technology ou Tecnologia estendida),
embora seja um modelo bem antigo, podemos observar vários componentes presentes até mesmo
nas placas-mãe mais modernas, como as produzidas em 2000.
Esses componentes que constam em placas-mãe antigas são os slots ISA mas de 8 bits,
memórias RAM mas no encapsulamento DIP (Dual In Parallel ou Linha paralela interna dupla),
a ROM BIOS e o conector para o teclado; o conector para a fonte de alimentação, os chips LSI,
MSI e SSI, o microprocessador 8088, um soquete para o co-processador e outros componentes
de menor importância para serem destacados neste estudo das placas de CPU.
Computadores 286
Neste modelo de placa-mãe do tipo 286 (micro
PC-AT), lançado por volta de 1982. Vemos uma placa
onde se podem observar os slots ISA de 8 e 16 bits; o
conector do teclado; o conector da fonte de
alimentação e conectores para ligação ao painel do
gabinete (veja na figura 1.17 um modelo de placa-
mãe para microcomputadores 286).
Computadores 386
Num modelo de placa-mãe operando com o processadores modelos 386 ou 486 (veja a
figura 1.18 para mais detalhes), podemos observar notáveis avanços tecnológicos em relação
as placas-mãe para o XT e 286.
Computadores 486
Na placa-mãe do tipo para microprocessadores 486 (veja na figura 1.18 um modelo de
processador Intel 486DX4), podemos observar grande avanços tecnológicos em relação as placas
para microprocessadores XTs, 286 e até mesmo para o 386.
Figura 1.20 – Módulo de memória SIMM 72 vias (maior) e DIMM 168 vias (menor)
Nas placas-mãe 486 notamos – como avanços tecnológicos –, os slots para módulos de
memórias RAM é do tipo SIMM de 30 vias (8 bits) e de 72 vias (32 bits); duas interfaces para
discos rígidos IDEs (nas mais recentes); interface para drivers de disquetes (nas mais recentes);
Autor: Jkbyte 15
interface para a porta paralela; interfaces para as portas seriais; chips de memória cache externa;
chips VLSI; conector para o teclado; soquete ZIF (Zero Insertion Force ou Força de inserção
zero/nula), ou seja, você não precisa forçar o processador para conectá-lo (veja na figura 1.19
um modelo de socket como exemplo).
Encontra-se ainda, numa placa-mãe do tipo 486, slots ISA de 16 bits (2 Bytes), slots
VLB de 32 bits e slots PCI de 32 bits, sendo conhecidas como placa VIP (VLB+ISA+PCI), entre
outros componentes acrescentados nesta placa 486 de acordo com os avanços da tecnologia do
hardware.
Computadores PENTIUM
Numa placa-mãe para microprocessadores Pentiums, mesmo sendo super moderna, ainda
encontramos – como principais componentes –, os seguintes componentes:
Os slots ISA de 16 bits (os slots utilizando o barramento ISA de 8 e 16 bits estão com os
dias contados); os chips VLSI (chipsets); o chip de memória ROM para o BIOS; interface para
teclado; interfaces para portas seriais; interface para a porta paralela; conector para a fonte de
alimentação; slots PCI de 32 bits; interface para drives de disquetes e interfaces para discos
rígidos IDE/EIDE; soquetes para os módulos de memória SIMM de 72 vias (32 bits ou 4 Bytes)
e DIMM de 168 vias elétricas (64 bits ou 8 Bytes). Veja na figura 1.20 um modelo de módulo
SIMM (o menor) e um modelo de módulo DIMM (maior), respectivamente.
Soquete ZIF
Como grande avanço tecnológico nesta placa-mãe para Pentium e/ou para outros
microprocessadores compatíveis. Vemos o microprocessador instalado num soquete do tipo ZIF
(Zero Insertion Force), tornando a substituição de microprocessadores super fácil, mas desde que
a placa-mãe suporte microprocessadores mais rápidos.
Soquete COAST
Muitas placas-mãe para processadores Pentiums usavam o soquete do tipo COAST
(Cache On A Stick ou Afixar e ligar a memória cache) para usar e/ou expandir a memória cache
externa, ou seja, a L2. Veja nesta figura 1.21 um modelo de módulo de memória cache externa,
muito conhecida por cache “L2”, que era conectado diretamente num socket do tipo COAST, na
placa-mãe. Neste módulo você dois chips iguais para os dados e o outro menor, que é o
TagRAM.
Bateria
Como em todas as placas-mãe – desde as placas para o 286 – a bateria para alimentar o
chip CMOS não pode faltar; chips VLSI ou chipsets (também desde placas para o 286) entre
Autor: Jkbyte 16
outros componentes, como jumpers, conectores para ligações com o painel frontal do gabinete do
computador. Veja na figura 1.22 um modelo de bateria utilizada em computadores 386, por
exemplo, e o respectivo chip ROMBIOS.
Além das características já citadas, contam ainda com slots SIMM e DIMM (placas
híbridas) para a instalação de 512 MB (ou mais) de memória DRAM instalada e cacheada,
dispensando o soquete COAST; Slot (ou soquete) para transmissão por infravermelho e suporte
para muitos outros dispositivos (periféricos) que são lançados no mercado à cada dia.
Sistema ATX
As revolucionárias placas-mãe que utilizam
o moderno sistema ATX (Advanced Technology
eXtended ou algo como tecnologia estendida e
avançada), foram projetadas especificamente (há
exceções) para se usar o microprocessador Pentium
II e superiores. Nessas placas, muitos componentes
como as interfaces para portas seriais, para a porta
paralela, para as portas USB, os conectores para
teclados e mouses do tipo PS/2 estão embutidos na
própria placa-mãe.
Circuitos on-board
Atualmente, muitas dessas placas trazem ainda embutidas nelas próprias, a placa de
vídeo, placa de som, placa de fax-modem, placa de rede – isto por enquanto. Com relação a placa
Autor: Jkbyte 17
de vídeo embutida nessas placas-mãe num único ChipsetAGP, a maioria utilizam o barramento
AGP, muito mais rápido que o barramento PCI.
Outras placas-mãe utilizam um único ChipsetPCI para embutir a placa de vídeo, ou seja,
utilizando o barramento PCI. Quando as placas de vídeos AGPs não são embutidas, as placas-
mãe possuem um slot (ou soquete) AGP para se fazer a conexão dessas placas. Placas-mãe do
tipo ATX só utilizam memórias do tipo SDRAM, portanto, só usam slots DIMM de 168 vias e
de 64 bits.
As memórias SDRAM são muito mais rápidas que as memórias do tipo FPM RAM e
EDO RAM.
Sistema dual
Num modelo de placa-mãe super avançado com sistema dual, ou seja, opera com dois
processadores ao mesmo, por exemplo, (veja um modelo deste tipo de placa-mãe na figura
abaixo). Ela dá suporte para dois microprocessadores Pentium II de 333 MHz; suporta canais
Adaptec Dual Ultra SCSI; duas interfaces Ultra DMA 33 MB EIDE; cabeçote para transmissão
infravermelho no padrão IrDA; duas portas USB; interface para teclado e mouse do tipo PS/2;
slot AGP; placa de som embutida na própria placa-mãe e soquetes para a instalação de 512 MB
de memória do tipo SDRAM e/ou 1 GB de memória do tipo EDO RAM.
Realmente uma placa-mãe como a descrita acima é super avançada, e o preço também é
super avançado, custando na faixa de 300 a 500 dólares. Embora as placas-mãe sejam – somente
em parte – padronizadas mundialmente, existem no mercado milhares de modelos de placas-mãe
e, ainda, uma grande quantidade de fabricantes de vários países.
Com isto, as placas-mãe não são idênticas, pois muitas características técnicas variam – e
como variam – de uma placa para outra. Algumas são maiores, com mais componentes on-board
e outras disponibilizam o mínimo de dispositivo tipo on-board.
Autor: Jkbyte 18
O STR pode reduzir o consumo de energia numa determinada máquina – num Pentium
III, por exemplo – de 150 W para 5 W apenas. E como o STR faz isso? É simples:
Como o próprio nome já diz, Suspend To RAM. Todas as informações (dados digitais)
básicas e essenciais – de software e de hardware – para manter o funcionamento do computador
sem ser preciso desligá-lo e, ao mesmo tempo ficar ligado, mas economizando energia, ficam
armazenadas (suspensas) na memória RAM principal do computador.
Assim sendo, todos os dispositivos que consomem mais energia – o monitor, um
processador Itanium ou Merced (veja um exemplo na figura 1.25), por exemplo, discos rígidos,
chipsets... por exemplo, ficam desligados. Menos o subsistema de monitoração da fonte ATX e
os drivers de energia da memória principal do computador.
Sendo ativado automaticamente com um toque no mouse, no teclado, comunicação via
modem ou via placa de rede. Isto caso o computador esteja com um modem ativado ou esteja
pendurado numa rede.
Tecnologia da Microeletrônica
A tecnologia conhecida por microns, ou seja, tecnologia utilizada na micro-eletrônica
digital. Possibilita reduzir um componente eletrônico do tipo digital – um processador Pentium
Classic, por exemplo –, ao tamanho de 0,35 microns.
Autor: Jkbyte 19
Este minúsculo tamanho de 0,35 microns, é o mesmo que você aproveitar uma minúscula
parte (0,35 microns) de um pequenino objeto do tamanho, digamos de 35 cm., por exemplo, que
foi dividido em 1.000.000 de partes iguais (35 ÷ 1.000.000 = 0,000035 microns).
Portanto, aproximadamente é este o tamanho (0,35 microns) dos superminúsculos
transistores (e muitos outros componentes eletrônicos digitais) utilizados numa placa-mãe, num
chipset North bridge (Ponte norte), (por exemplo). Minúsculos transistores também empregados
num processador modelos AMD K6, nas novas versões do processador Pentium 4 com
tecnologia 0,18 e 0,13 microns .
Veja nesta figura 1.26 um modelo de Pentium IV construído com tecnologia de 0.18
microns – os primeiros modelos da série. Já os modelos posteriores foram sendo construídos com
tecnologia de 0.13 microns.
Com essa redução no tamanho dos componentes --transistores por exemplo--, poderão
ser empregados muito mais componentes num mesmo substrato. Como no substrato de um
processador ou de um Chipset, por exemplo.
Assim, onde se colocava um transistor – empregando-se a tecnologia de 0,35 microns –,
colocam-se dois transistores utilizando a tecnologia dos 0,18 microns.
Um exemplo disso é o Chipset North bridges modernos, que já comportam (num mesmo
substrato ou peça) circuitos controladores de áudio, de rede, de vídeo, de modem e, os mais
modernos ainda, incorporam o circuito completo do chipset South bridge. Isto, sem mencionar
ainda, outras inúmeras funções executadas por este super chipset.
Porém, devido ao grande número de circuitos internos e o espaço entre eles estar super
reduzido, a temperatura interna gerada por estes circuitos fica sobrelevada também. Neste caso, o
chipset necessita de um superdissipador de calor e, dependendo do chipset, de uma ventoinha
também. Veja um modelo deste chipset na figura 1.27 que, para poder dissipar toda a sua alta
temperatura gerada internamente, utiliza um potente dissipador externo.
Autor: Jkbyte 20
Avanços da Microeletrônica
Veja nesta tabela 1.01, os avanços da Intel na tecnologia da microeletrônica à partir do
ano de 1995 (codificação P854). Sigla AL (Alumínio) e CU (Cobre), respectivamente.
Pela figura 1.24 – embora comparando com a de um chipset North bridge, ela seja
enorme –, dará a você uma boa idéia da quantidade de circuitos que esta placa de circuito
impresso comporta e a pequena distância entre eles.
OBS: Esta figura é apenas uma pequena parte de um modelo de placa completa.
Nesta tabela acima, você poderá observar em que ano a tecnologia foi introduzida pela
Intel; a codificação utilizada; a tecnologia utilizada (ou desenvolvida) em microns (µm); o
comprimento da entrada (Gate) em µm; área de uma célula de memória SDRAM; tensão de
alimentação do núcleo do circuito; e o número de camadas de metalização (camadas de
circuitos).
Processador
No caso do processador (ou CPU). Diríamos que é o coração (que opera com altas
freqüências de 1 GHz, por exemplo) desta máquina.
Este dispositivo – no caso o processador – só funciona (processa as instruções e os dados
digitais) quando os sinais digitais chegam até ele, vindos dos chipsets (North bridge e South
bridge), dá memória, do HD, do teclado,... por exemplo. Como no caso do coração humano, que
só funciona enquanto o sangue trafega por ele (ou chega até ele) com um número determinado de
ciclos/pulsos por segundo.
Chipset
No caso do chipset (chips North bridge e South bridge). Diríamos que seriam os pulmões
desta máquina. Sendo o chipset North bridge o pulmão direito e o chipset South bridge o pulmão
esquerdo.
Teclado e Mouse
No caso destes dois dispositivos – teclados e
mouses, por exemplo, (veja a figura 1.29). Poderíamos
dizer que eles são os braços desta máquina, sendo o
teclado o braço esquerdo e o mouse o braço direito.
Acreditamos que, atualmente, utiliza-se muito mais o
mouse (70%) do que o teclado.
Memória RAM
No caso das memórias RAM. Poderíamos compará-la com a memória de milhares de
seres humanos que, á curto prazo e também – algumas vezes – em longo prazo, esquecem de
tudo e raramente lembram novamente dos fatos. Muitas vezes, os fatos (dados) ficam
armazenados no cérebro dessas pessoas, não sendo difícil relembrá-los novamente.
As memórias RAM se encaixam muito bem naquele ditado que, politicamente diz se que:
o brasileiro tem memória mas é curta. Veja neste exemplo da figura 1.30 como os chips de
memórias (não são os módulos) de 32 bits (4 bytes) operam quando o processador utiliza
tecnologia de 64 bits (8 bytes).
Autor: Jkbyte 22
Máquina humana
A tecnologia da computação e todas as suas ramificações, caminham à passos de
quilômetros. Com isto, para se criar uma máquina à nível do ser humano em termos de
sentimentos – e muito mais inteligente – ou seja, que pense, haja e sinta os mesmos impulsos
físicos e psíquicos, como prazer, dor, paixão, ódio, etc.,do ser humano.
Para isto, basta que cada circuito (chip) específico dessa máquina, seja magnetizado (ou
gravado) com as vibrações (impulsos) que é emanada de cada órgão específico do corpo humano
(clonagem dos impulsos). Vibrações estas que os referidos órgãos necessitam para funcionarem
ou operarem, quando olhado do ponto de vista de uma máquina. Citando um exemplo:
Eu, por exemplo, mesmo não tendo o dedo mínimo da mão esquerda há mais de 30 anos,
ainda sinto perfeitamente a unha deste dedo, suas dobras, seus movimentos e, às vezes,
inconscientemente tento usá-lo.
Baseando-se nesta analogia, um HD, por exemplo, teria impulsos eletromagnéticos do
cérebro de um determinado ser humano (um gênio da computação (menos de Bill Gates); de um
grande jogador de futebol, Pelé, por exemplo. Esses impulsos seriam gravados (ou
magnetizados) em minúsculos circuitos de memórias especiais, do tipo ROM ou Flash ROM
(veja um modelo na figura 1.31), que não são atacadas por vírus e nem perdem os dados e, ou
então, que permite reconfigurar as informações ali armazenadas, embutidas no próprio HD).
Máquinas do futuro
Assim, num futuro bem próximo (particularmente
acho que já está acontecendo neste presente), teríamos
empresas produzindo super microcomputadores e até
jogadores de futebol nos moldes do rei Pelé e outros, por
exemplo.