Sei sulla pagina 1di 23

Autor: Jkbyte 1

Hardware do Computador
Placas-mãe – Memórias – Chipsets - Discos

Capítulo <1>
Geração dos Computadores
Autor: Jkbyte 2

Computadores – Como Surgiram e Evoluíram...


Breve histórico dos computadores
Alguns homens entraram para historia com grandes inventos, principalmente na área da
computação e, seguindo um cronograma lógico, encontramos alguns desses homens com grande
destaque entre tantos outros, que também contribuíram diretamente com suas pesquisas e
trabalhos para que a informática fosse o que ela é hoje. Ou seja, umas tecnologias expansivas,
abrangentes, do futuro e totalmente voltadas para o bem estar de todos os povos de todos os
continentes – bastam saber usá-la. Esses homens do passado e muito lembrados hoje, amanhã e
sempre, são eles:
Blaise Pascal (1623/1662+), matemático, construía no ano de 1642 a sua primeira
Máquina com capacidade para somar e subtrair em números, mas com limite de até oito dígitos
que, para alguns, era o primeiro computador digital mecânico já construído.
Já por volta de 1670/1672, era o alemão Gotttfried Wilhelm Leibniz (1646/1716+) –
filósofo e matemático – que construía a sua Máquina, mas, ao contrário da Máquina de Pascal, a
de Leibniz possuía capacidade para multiplicar e dividir, ou seja, executava todas as quatros
operações básica da matemática mais rapidamente.

Figura 1.01 – Um modelo de cartão perfurado.

Charles Babbage, um inglês nascido em 1792, considerado como sendo o “Avô da


Informática”. Concluía no ano de 1822 (com apenas 30 anos de idade), o desenvolvimento de
sua Máquina de diferenças (digamos seu primeiro computador mecânico), que operava com oito
valores decimais. Já por volta de 1833/1834, Babbage desenvolvia uma máquina mais avançada
– super avançada para a época, por sinal – era a sua Máquina Analítica (primeiro computador de
propósito geral). Esta máquina operava com cinco unidades, sendo que cada unidade tinha a sua
função específica, como a de somar, dividir, multiplicar, subtrair e uma operação com
capacidade de escolher entre seqüências diferentes de cálculos. Os resultados obtidos com esta
Máquina Analítica eram gravados em unidades com capacidade para mil números de cinqüenta
dígitos cada.
Já Von Neumann criou o conceito de programa armazenado (software) e a arquitetura
interna dos processadores. As máquinas não apenas armazenavam os dados, mas como também
programas. Assim nasceram os primeiros computadores: em 1949 o EDSAC (Electronic Delay
Storage Automatic and Calculator ou algo como Máquina eletrônica para armazenamento com
tempo e automática) e o EDVAC (Electronic Discrete Variable Automatic Computer ou algo
Autor: Jkbyte 3
como Máquina eletrônica com funções variáveis discretas e automáticas). Este foi concluído no
ano de 1952.
Já Hermann Hollerith, estatístico norte-americano, mas de origem alemã, utilizou o cartão
perfurado para entrada de grande quantidade de dados em uso comercial. Em 1887, por exemplo,
Hollerith – utilizando um equipamento especial também desenvolvido por ele – fazia uso dos
cartões perfurados (veja na figura 1.01 um exemplo de um cartão perfurado) para agilizar o
censo nos Estados Unidos, tornando assim os trabalhos do censo muito mais rápido e confiável,
trabalho este que levaria 10 anos aproximadamente para ser realizado. Hollerith também foi o
fundador da IBM (International Bussinnes Machine) que aperfeiçoou a maquina de Von
Neumann e deu origem aos Mainframes, que até hoje existem em grandes companhias.

Computadores Mainframes
Por volta de 1950, por exemplo,
predominava os grandes computadores, conhecido
por Mainframe ou Estrutura principal. Estes
enormes computadores ocupavam salas inteiras e
até edifícios inteiros. Veja nesta figura 1.02 um
exemplo de um computador Mainframe moderno, o
COMPAQ Alphaserver GS320.

Figura 1.03 – Computador Mainframe moderno

Este supercomputador é realmente turbinado, pois suporta até 32 processadores Alpha


EV67 com clock de 731 MHz, operando com barramento (registradores) interno de 64 bits (8
Bytes). Suporta ainda até 256 Gigabytes, ou seja, 274.477.906.944 Bytes de memória RAM
instalada. Opera com 224 Slots PCI (uma média de 7 Slots PCI para cada processador) operando
com a largura do barramento em 64 bits; 4 MegaByte (4.194.304 Bytes) de memória cache
SRAM L2 on-board e com correção de erros ECC (Error Code Correction ou Código de
correção de erros).

Gerações dos Computadores


Através dos anos, foram várias gerações –
quatro gerações ao todo até o término do século XX
– no desenvolvimento de novas tecnologias, e
empregadas nos computadores.
Sendo que no século XXI, inicia-se a quinta
geração do desenvolvimento na tecnologia que será
utilizada nos computadores desktops – computadores
utilizados em escritórios, nos lares, em pontos
comerciais, etc (veja um modelo exemplo na figura
1.03).
Figura 1.03 – Modelo de computador desktop
Autor: Jkbyte 4
Segundo esta cronologia desenvolvimentos dos computadores, podemos classificar o
desenvolvimento ou o crescimento dessas tecnologias utilizadas nos computadores, da seguinte
forma:

1ª Geração dos Computadores


Nesta primeira geração, nas décadas de 40 e 50. Os computadores desenvolvidos – ou
melhor, dizendo, as tecnologias desenvolvidas nas décadas de 40 e 50 e utilizadas nos
computadores. Eram produzidas com válvulas à vácuo, com muitos metros de fios condutores
que interligavam as válvulas, com as memórias feitas de tubos de raios catódicos eletrostáticos
ou do tipo de linhas de atraso, geralmente as de mercúrio. No final desta geração desses
computadores, começaram a surgir memórias construídas com base no núcleo de ferrite.
Os computadores desta época operavam com milhares de válvulas eletrônicas e, devido a
isto, necessitava-se de uma grande quantidade de ar condicionado para resfriar todo o calor que
era produzido pelos milhares de válvulas, que operavam todas ao mesmo tempo.

Computadores movidos a válvulas


ENIAC
No período de 1943 e 1946, por exemplo, surgia o pioneiro entre os grandes
computadores já desenvolvidos, era o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Calculator
ou algo como Máquina eletrônica numérica e integradora (veja a figura 1.04). O ENIAC foi
desenvolvido, à pedido do Laboratório de Pesquisas Balísticas, do exército norte-americano, por
John Mauchly e Johan Presper Eckert Jr, e construído pela IBM. Veja nesta figura abaixo duas
operadoras operando o volumoso e potente ENIAC – um computador muito potente para a sua
época.

Figura 1.04 – O enorme computador ENIAC, movido à válvulas

Naquela época, para funcionar o ENIAC dependia de aproximadamente 17.468 mil


válvulas eletroeletrônicas (tubos à vácuo), sendo que cada válvula consumia cerca de 10 Watts
de potência elétrica; 7.500 relés e chaves; 10 mil capacitores; 70 mil resistores; e algo como 5
Autor: Jkbyte 5
milhões de pontos de soldas. Seu peso era algo em torno de 30 mil quilos (um computador de 30
toneladas apenas) e tomava só para si uma área de 170 metros quadrada, sua altura era de 5,50
metros, aproximadamente.
Em termos de consumo elétrico do ENIAC era algo assustador. Só as quase 18 mil
válvulas consumiam algo como180 mil Watts por hora (180 KW/h), quando comparado mesmo
com o maior e mais moderno computador existente. Este enorme computador ficou em operação
até o ano de 1955, quando foi totalmente desativado. Para manter o ENIAC funcionando sem
parar, diariamente eram trocadas 52 válvulas, aproximadamente.

UNIVAC
No ano de 1951, a empresa Remington-Rand Corporation construía o UNIVAC
(Universal Automatic Computer ou Computador automático universal), que também foi
desenvolvido pela dupla John Mauchly e J. Presper Eckert Jr. Este era um computador com
capacidade para armazenar programas completos, embora naquela época os programas
completos não eram tão grandes assim. Na verdade o UNIVAC foi o primeiro computador a ser
construído para fins comerciais em grande escala, sendo comercializado 46 unidades. Este
computador era bem mais avançado que o pesadão ENIAC. O UNIVAC operava com uma
freqüência de clock à 2,25 MHz/s, com poder de cálculos de 10 dígitos na velocidade 100 k
cálculos por segundo.

Figura 1.05 – O supercomputador (no tamanho) CSIRAC

701 EDPM
Em 1952/1953 a IBM disponibilizava um outro grande computador, o 701 EDPM,
computador este direcionado para operar na Guerra da Coréia.

CSIRAC
Como um outro exemplo de um computador todo valvulado, é o CSIRAC (Council for
Scientific and Industrial Research Automatic Computer ou algo como Computador automático
desenvolvido pelo Conselho Industrial e Científico). Veja na figura 1.05 um exemplo deste
modelo de computador, que se encontra no Museu dos Computadores da Austrália.
Autor: Jkbyte 6
Como os outros computadores valvulados, o CSIRAC também era um dos maiores e dos
mais antigos computadores, que operava com milhares de válvulas. Seu peso era de 7.000 Kg
(um computador de 7 toneladas) aproximadamente embora menos pesado que o ENIAC, assim
era válvulas que não acabava mais.
A CPU do enorme CSIRAC operava com a freqüência de operação na faixa de 1 KHz ou
seja, 1 mil Hertz por segundo, contra os 1 GHz (1 bilhão de Hertz) das CPUs que encontramos
na maioria dos modernos computadores da era 2000/2001/2002 --a Intel já tem processadores
como o Pentium 4, rodando à 1.4, 1.5, 1.6, 1.8, 2.0,... GHz, por segundo.

A capacidade da memória RAM


instalada no CSIRAC era de 2 KB --2.048
Bytes, contra as capacidades de 32/64/128/256
MB ou 33.554.442/ 67.108.864/ 134.217.728/
268.435.456 Bytes, respectivamente, de
memória do tipo SDRAM, instaladas nos
modernos computadores. Mais sobre o
CSIRAC em
(http://csirac.cs.latrobe.edu.au).

Figura 1.06 – Quatro transistores de potência

O Altair
Na década de 50 e 60, apareceram os computadores mais modernos, sendo máquinas de
processamentos de dados muito complexas, enormes e de custos também enormes para a época.
Em 1972, era inaugurado o primeiro computador brasileiro, na USP de São Paulo. E, em 1975,
surgia o Altair, um PC montado peça por peça por alguns maníacos por eletrônica e informática.

2ª Geração dos Computadores


Nesta segunda geração, nas décadas de 50
e 60. Os computadores já eram produzidos
utilizando componentes mais avançados, como os
transistores (Atualmente utiliza-se transistores de
potência – veja quatro deles na figura 1.06),
substituindo definitivamente as enormes válvulas
eletrônicas. Os computadores desta época
operavam com memória de núcleo, com fitas
magnéticas e tambores magnéticos para o
armazenamento de dados.
Figura 1.07 – Chip produzido pela SiS

Além dos componentes citados, esses computadores utilizavam também, outros


componentes como resistores, capacitores (veja a figura 1.06, indicado pelo circulo), entre
outros. Contudo, todos esses componentes eram montados numa mesma placa de circuito
impresso, conjuntamente com os transistores.
Autor: Jkbyte 7

3ª Geração dos Computadores


Nesta terceira geração, décadas de 60 e 70. Foi a geração que se caracterizou a tecnologia
da miniaturização de vários componentes, tornando-se conhecidos por circuitos integrados.
Circuitos estes super pequenos, em comparação com componentes de gerações anteriores. E a
pioneira empresa a desenvolver esta tecnologia, foi a Intel Corporation (International
Technology), nascendo assim, o microchip.
Veja na figura 1.07 um exemplo de um microchip moderno, contendo em seu interior
milhares ou milhões de transistores, como é o caso do chip Pentium 4 que opera com mais de 50
milhões deles.

4ª Geração dos Computadores


Nesta quarta geração, décadas de 70 e 90 e até o ano 2000 – fim do século XX. Os
microcomputadores dominam o mercado mundial, principalmente com a febre chamada de
Internet -- a maior rede mundial de computadores.
O microcomputador – além do processador de dados, ou seja, a CPU (Central Processing
Unit ou Unidade central de processamento (veja na figura 1.08 um modelo exemplo) –
construído com chips LSI. Conta ainda com vários micros circuitos (1, 2, 3 ou muito mais micros
circuitos) contendo mais de 100.000 componentes eletrônicos, num mesmo micro circuito).
Foi neste período que nasceu a primeira máquina conhecida por PC (Personal Computer
ou Computador pessoal).

À partir desta época, a máquina PC -


-com suas constantes evoluções-- passou à ser
conhecida pela quantidade de bits (largura do
bus de dados, do bus de endereços, do bus da
memória, etc.), e pela capacidade de operar
com altas taxas de transferências de dados em
Bytes (bandwidth ou largura de banda de
operação que se refere as taxas máximas de
informações que podem ser transmitidas por
um canal específico --pelo bus da memória,
por exemplo).

Figura 1.08 – Modelo de CPU Pentium 4

Também foi neste período que nasceram os famosos PC-XT (Personal Computer
Extended technology ou Computadores pessoais com tecnologia estendida), utilizando os chips
modelos 8088. Em seguida, surgiram os até hoje famosos PC-AT (Personal Computer Advanced
Technology ou Computadores pessoais com tecnologia avançada), utilizando processadores
(CPUs), modelos 80286, 80386, 80486.
Mesmo com os PCs-AT 286, 386 e 486 fazendo enorme sucesso com estes
processadores. A principal indústria de chips CPS – no caso a Intel Corporation –, disponibilizou
para o mercado de processadores que operam com o barramento externo de dados com largura de
64 bits (8 Bytes). Tornando-se mais famosos ainda, conhecidos por Pentiums Classics, Pentiums
PROs, Pentiums MMX, Pentiums II e III, Pentiums II e III Xeon, Pentiums Celeron, Pentiums
Autor: Jkbyte 8
Itanium, Pentiums 4 (veja um modelo na figura 1.08), e outros menos populares no mercado
mundial de processadores.

5ª Geração dos Computadores


Nesta quinta geração de desenvolvimento da tecnologia utilizada nos computadores, ou
seja, a partir do ano 2001 (início do século XXI).

Figura 1.09 – Módulo de memória RAMBUS, usado com processadores Pentium 4

Os computadores desktops – computadores utilizados em escritórios, nos lares, em pontos


comerciais, etc. –, operarão com processadores com arquiteturas dos registradores internos
(barramento interno de processamento e endereçamentos de dados na memória) com largura de
64 bits (8 Bytes) e na freqüência de clock acima 2 GHz (2.147.483.648 ciclos ou pulsos por
segundo).
Irão operar ainda, com memória tipo SDRAM DDR ou do tipo RAMBUS (veja na
figura 1.09 um módulo como exemplo deste tipo de memória), na freqüência mínima de 200
MHz (DDR DRAM 100 x2=) ou 600 MHz (RAMBUS DDR 300 x2=), e a capacidade mínima
será de 128 MB.
Já a capacidade mínima dos HDs será algo em torno de 5/10 GB; placas de vídeos com
capacidade mínima da memória de 10 MB --com exceção das placas de vídeos do tipo on-board;
com monitor do tipo LCD (Liquid Cristal Display); entre muitas outras características
tecnológicas de ponta que surgirão á partir do século XXI.

PCs Todos em Um
Como já está ocorrendo, serão muito comuns
no mercado, computadores tipo Todos em um (veja
como um exemplo, este modelo na figura 1.10).
Ou seja, contando com todos os principais
componentes – como placas de vídeo, de som e de
rede, modem, memória e até o processador – num
mesmo circuito (placa-mãe) e no interior de um
monitor de cristal líquido. Como os eMachines, que já
são uma amostra do que será os computadores
desktops do século XXI em diante.
Figura 1.10 – Computador todos em um

Um outro exemplo de um computador Todos em um, é o Veritron, que a empresa Acer


está colocando no mercado já neste ano de 2000. Neste computador – menos o teclado e o
Autor: Jkbyte 9
mouse –, tudo está integrado no interior do monitor, que é de tela de cristal líquido de matriz
ativa (TFT).
O Veritron conta com um processador Pentium III de 600 MHz, 128 MB de memória
SDRAM instalada expansível para 256 MB; HD de 20 GB, Aceleradora gráfica ATI Rage LT
Pro com 8 MB de memória de vídeo, DVD-ROM na velocidade de 6X (8.100 KB/ps), duas
saídas para dispositivos do tipo USB, Fax/modem de 56 Kb/ps; Alto-falantes, entrada para discos
e drives ópticos integrados ao monitor e uma controladora de vídeo AGP, onde se pode ligar um
segundo monitor.
No momento (setembro 2000), o preço do Veritron estava super alto, em média R$
7.200,00. Por meio dessas sucessivas gerações, os computadores passaram a operar com muito
mais confiabilidade, estabilidade, com enorme economia de espaço e de energia elétrica, e
principalmente, com uma super velocidade nos processamentos de dados.

PC IMAC II
Um outro exemplo de microcomputador
super reduzido em seu tamanho, mas super potente
em sua configuração de hardware, é o iMAC II,
lançado pela empresa Apple em 2002 (veja um
modelo na figura 1.11).
O iMAC II opera com um processador
PowerPC G4 de 700 ou 800 MHz, com 128 à 256
MB de memória SDRAM tipo PC 100 e
expansível até 1 GB, com disco rígido de 40 ou 60
GB no modo Ultra ATA DMA, vêm com opções
para CD-R, CD-RW, DVD, DVD-R, com monitor
LCD de tela plana de 15 polegadas, placa
aceleradora de vídeo NVDIA GeForce2 MX no
modo AGP 2x com 32 MB de memória RAM.

Figura 1.11 – Computador iMAC da Apple

Além desta configuração, ele possui saída para TV, duas interfaces Fireware operando na
velocidade 400 Mb/ps (50 MB/ps), três interfaces USB (universal Serial Bus), placa Fax modem
56x, padrão V.90, placa de rede padrão Ethernet operando na velocidade de 10/100 Mb/ps, alto-
falante de 18 watts, com o sistema operacional MacOS X na versão 10.1.2 já pré-instalada e mais
um pacote softwares de brinde.

Clocks acima de GigaHertz


Como exemplo disso, já se encontra no mercado de processadores – produzidos com a
tecnologia de ponta da Intel Corporation, denominada de 13 microns – e operando na freqüência
de clock à mais de 2 GHz (2 bilhões de ciclos/pulsos por segundo).

Unidades de tempos
Devido a esta enorme evolução no poder de processamento dos dados, através das varias
gerações dos computadores. Cada geração de computadores operava, operam e irão operar, com
Autor: Jkbyte 10
determinadas características técnicas próprias de velocidade (medida em unidades de tempos –
períodos ou ciclos), como por exemplo, os módulos de memória.
Veja na figura 1.12 o tempo de um único módulo de memória do tipo SDRAM de 128
MB, 8-1-1-1 R (Read ou ciclos para a Leitura) e 6-1-1-1 W (Write ou ciclos para as Escritas).
Veja nas descrições abaixo quais as unidades utilizadas em informática:

Milissegundo (ms). “1” ms (a milésima parte do segundo), por exemplo. É “1” segundo
dividido pela freqüência de clock de 1.000 de Hertz, por exemplo. Ou seja, “1” ÷ 1000=0,001 ou
10-3 (potência de 10).

Microssegundo (ms). “1” ms (a milionésima parte do segundo), por exemplo. É “1”


segundo dividido pela freqüência de clock de 1.000.000 de Hertz, por exemplo. Ou seja, “1” ÷
1.000.000=0,000.001 ou 10-6.

Nanosegundo (ns). “1” ns (a


bilionésima parte do segundo), por
exemplo. É “1” segundo dividido
pela freqüência de clock de
1000.000.000 de Hertz, por
exemplo. Ou seja, 1 ÷
1.000.000.000= 0,000.000.001 ou
10-9.

Picossegundo (ps). “1’ ps (a


trilionésima parte do segundo), por
exemplo”. Ou seja, “1” segundo
dividido pela freqüência de clock de
1.000000.000.000 de Hertz, por
exemplo. Ou seja, 1 ÷
1.000.000.000.000=
0,000.000.000.001 ou 10-12.
Figura 1.12 – Ciclos de leituras (R) e escritas (W) da memória

Fentosegundo (fs). “1” fs (quatrilionésima parte do segundo), por exemplo. É “1” segundo
dividido pela freqüência de clock de 1.000000.000.000.000 de Hertz, por exemplo. Ou seja, 1 ÷
1.000.000.000.000.000= 0,000.000.000.000.001 ou 10-15.
Todos esses tempos (10-15), referem ao tempo que é gasto em ciclos de leituras e escritas,
por determinados dispositivos ou circuitos contidos numa placa-mãe – chips de memórias do tipo
SDRAM, por exemplo, (veja na figura 1.13 quatro slots para memórias tipo DDR SDRAM).
Podemos ilustrá-las abaixo da seguinte forma (ou fórmula), partindo-se da primeira geração dos
computadores:

1ª Geração
Esta primeira geração refere-se aos computadores desenvolvidos nas décadas de 40 e 50.
A velocidade de operação (tempo) era medida em Milissegundo (Ms ou Milésima parte do
segundo). Sendo que “1” Ms (10-3 do segundo) é o mesmo que “1” segundo dividido por 1.000
(1÷1000=0,001).
Autor: Jkbyte 11

2ª Geração
Esta segunda geração refere-se aos computadores desenvolvidos nas décadas de 50 e 60.
A velocidade de operação (tempo) era medida em Microssegundos (Mc ou Milionésima parte do
segundo). Sendo que “1” Ms (10-6 do segundo) é o mesmo que “1” segundo dividido por um
1.000.000 (1 ÷ 1000000=0,000001).

Figura 1.13 – Slots de memória SDRAM DDR – DIMM de 184 vias elétricas

3ª Geração
Esta terceira geração refere-se aos computadores desenvolvidos nas décadas de 60 e 70.
A velocidade de operação (tempo) também era medida em Microssegundos (Mc ou Milionésima
parte do segundo). Sendo que “1” Ms (10-6 do segundo) é o mesmo que “1” segundo dividido
por 1.000.000 (1 ÷ 1000000=0,000001).
Mas logo em seguida – com o avanço da tecnologia –, a velocidade de operação (tempo)
passou à ser medida em Nanossegundos (Ns ou Bilionésima parte do segundo). Sendo que “1”
Ns (10-9 do segundo) é o mesmo que “1” segundo dividido por 1.000.000.000 (1 ÷
1000000000= 0,000000001).

4ª Geração
Esta quarta geração refere-se aos computadores desenvolvidos nos anos 70 até 2000 (fim
do século XX). A velocidade de operação (tempo) já medida em Nanossegundos (Ns ou
Bilionésima parte do segundo). Sendo que “1” Ns (10-9 do segundo) é o mesmo que “1” segundo
dividido por 1.000.000.000 (1 ÷ 1000000000= 0,000000001).

Figura 1.14 – Módulo de memória RAMBUS, para CPUs Pentium 4

Um moderno módulo de memória, por exemplo (veja esta figura 1.14), operando com
quatro ciclos de temporização de leituras de “1-1-1-1” cada ciclo, e na freqüência de 133 MHz
Autor: Jkbyte 12
(133 milhões de ciclos ou pulsos por segundo). A temporização total média será de “7,5” Ns, ou
seja, 7,5 + 7,5 + 7,5 + 7,5=30 ÷ 4=7,5 ns.
Para encontrar a temporização, no caso os 7,5 Ns, basta fazer os seguintes cálculos: “1”
segundo ÷ 133 MHz=0,0075 (7,5 Ns) ÷ 1.000.000=0,000000007,5.

Um outro módulo de memória mais moderno


ainda, por exemplo, operando com quatro ciclos de
temporização de leituras de “1-1-1-1” cada ciclo, e na
freqüência de 1 GHz (1 bilhão de ciclos ou pulsos por
segundo). A temporização total média será de “1” Ns, ou
seja, 1+1+1+1=4 ÷ 4= 1.
Para encontrar a temporização, no caso os “1
Ns”, basta fazer o seguinte cálculo: “1” segundo ÷
1.000.000.000 (1 GHz)=0,000000001 (1 Ns).

Figura 1.15 – Modelo do Athlon 4

5ª Geração
A quinta geração refere-se aos computadores que serão desenvolvidos a partir do ano
2001 – início do século XXI. A velocidade de operação (tempo) será medida em Picossegundo
(Ps ou Trilionésima parte do segundo). Sendo que “1” Ps (10-12 do segundo) é o mesmo que “1”
segundo dividido por...1.000.000.000.000 (1 ÷ 1000000000000=0,000000000001).
Já um moderno módulo de memória do século XXI, por exemplo, operando com quatro
ciclos de temporização de leituras de “1-1-1-1” cada ciclo, e na freqüência de 1,01 GHz (1 bilhão
e dez milhões de ciclos por segundo), como as memórias RAMBUS, por exemplo (veja nas
figuras 1.09 e 1.14 módulos de memória do tipo RAMBUS).
A temporização total média será de 9,9
Ps, ou seja, 9,9+9,9+9,9+9,9= 39,9 ÷ 4=9,9.
Para encontrar esta temporização, no caso os
9,9 Ps, basta fazer o seguinte cálculo: “1”
segundo ÷ 1.010.000.000 1,01 GHz) =9,9 Ps.
Aliás, microprocessadores super
modernos como os modelos da série Athlon 4
de 1,1 GHz (veja nesta figura 1.15 um
modelo); Duron (da mesma empresa AMD) e
da série Pentium 4 de 1,5 GHz (da empresa
Intel), são alguns exemplos, que já operam com
tempo de endereçamento em Picosegundos.
Pois, 1 segundo ÷1,1 GHz igual à 0,9 Ps, e
1÷1,5 igual á 0,6 Ps.
Figura 1.16 – Barramento FSB

Contudo, ocorre que o FSB (barramento de transferências externas de dados entre o


chipset North bridge e o processador – ou processadores, num sistema dual – veja a figura
1.16). No caso do processador Athlon 4, o FSB opera com a freqüência de clock de apenas 266
MHz (133 x2=), no modo DDR. Ou seja, no modo DDR (Data Double Rate ou Taxas de dados
Autor: Jkbyte 13
em dobro a cada ciclo (pulso) de clock). Com isto, o tempo de acesso da memória está limitado à
3,75 ns.
Já, no caso do Pentium 4, o FSB opera com freqüência de clock de 400 MHz (100 x4=),
isto é, no modo QDR (Quad Data Rate ou Taxas de dados quadruplicados). Que, neste caso, o
tempo de acesso da memória é de melhor performance que o do Athlon, mas também limitado à
2,5 ns.

Porém, este tempo de 2,5 ns é quase


quatro vezes – mais precisamente 3,75 vezes –
mais lento que o tempo de acesso do
processador Pentium 4, que necessita de 0,6 ps
para acessar e endereçar uma célula de
memória.

Figura 1.17 – Modelo de placa-mãe para 286

XT (Extended Technology)
Num modelo de placa-mãe do tipo XT (eXtended Technology ou Tecnologia estendida),
embora seja um modelo bem antigo, podemos observar vários componentes presentes até mesmo
nas placas-mãe mais modernas, como as produzidas em 2000.
Esses componentes que constam em placas-mãe antigas são os slots ISA mas de 8 bits,
memórias RAM mas no encapsulamento DIP (Dual In Parallel ou Linha paralela interna dupla),
a ROM BIOS e o conector para o teclado; o conector para a fonte de alimentação, os chips LSI,
MSI e SSI, o microprocessador 8088, um soquete para o co-processador e outros componentes
de menor importância para serem destacados neste estudo das placas de CPU.

Computadores 286
Neste modelo de placa-mãe do tipo 286 (micro
PC-AT), lançado por volta de 1982. Vemos uma placa
onde se podem observar os slots ISA de 8 e 16 bits; o
conector do teclado; o conector da fonte de
alimentação e conectores para ligação ao painel do
gabinete (veja na figura 1.17 um modelo de placa-
mãe para microcomputadores 286).

Figura 1.18 – Processador 486 DX4

A arquitetura utilizada era a de 16 bits, sendo que o processador 286 possibilitava


endereçar até 16 MB de memória instalada. Também – com o lançamento do processador 286 –
lançava-se o programa de configuração do usuário para com a máquina, conhecido até hoje por
SETUP. Este programa vem gravado numa memória do tipo ROM.
Autor: Jkbyte 14
Os chips de memória RAM ainda usando o encapsulamento DIP, a interface para o
teclado, o microprocessador, o soquete vazio para co-processador matemático, a ROM BIOS e
outros componentes de menor importância, como os pinos para jumpers.
A arquitetura utilizada era a de 16 bits, sendo que o processador 286 possibilitava
endereçar até 16 MB de memória instalada. Também – com o lançamento do processador 286 –
lançava-se o programa de configuração do usuário para com a máquina, conhecido até hoje por
SETUP. Este programa vem gravado numa memória do tipo ROM.

Computadores 386
Num modelo de placa-mãe operando com o processadores modelos 386 ou 486 (veja a
figura 1.18 para mais detalhes), podemos observar notáveis avanços tecnológicos em relação
as placas-mãe para o XT e 286.

Neste tipo de placa encontram-se os slots


(ou soquetes) para os módulos de memória do tipo
SIMM (Single Inline Memory Module ou Módulo de
memória com linha interna única) de 30 vias (8 bits
ou 1 Byte); slots ISA de 16 bits, slots VLB de 32 bits
(4 Bytes), soquete para a expansão do
microprocessador, soquete para o co-processador
matemático, chips VLSI (chipset), ROM BIOS entre
outros componentes de menor importância.

Figura 1.19 – Modelo de socket para CPUs

O processador 386, por ser o primeiro à empregar a tecnologia de 32 bits, as placas-mãe


que utilizam este modelo de processadores, também foram chamada de placas-mãe de 32 bits

Computadores 486
Na placa-mãe do tipo para microprocessadores 486 (veja na figura 1.18 um modelo de
processador Intel 486DX4), podemos observar grande avanços tecnológicos em relação as placas
para microprocessadores XTs, 286 e até mesmo para o 386.

Figura 1.20 – Módulo de memória SIMM 72 vias (maior) e DIMM 168 vias (menor)

Nas placas-mãe 486 notamos – como avanços tecnológicos –, os slots para módulos de
memórias RAM é do tipo SIMM de 30 vias (8 bits) e de 72 vias (32 bits); duas interfaces para
discos rígidos IDEs (nas mais recentes); interface para drivers de disquetes (nas mais recentes);
Autor: Jkbyte 15
interface para a porta paralela; interfaces para as portas seriais; chips de memória cache externa;
chips VLSI; conector para o teclado; soquete ZIF (Zero Insertion Force ou Força de inserção
zero/nula), ou seja, você não precisa forçar o processador para conectá-lo (veja na figura 1.19
um modelo de socket como exemplo).
Encontra-se ainda, numa placa-mãe do tipo 486, slots ISA de 16 bits (2 Bytes), slots
VLB de 32 bits e slots PCI de 32 bits, sendo conhecidas como placa VIP (VLB+ISA+PCI), entre
outros componentes acrescentados nesta placa 486 de acordo com os avanços da tecnologia do
hardware.

Computadores PENTIUM
Numa placa-mãe para microprocessadores Pentiums, mesmo sendo super moderna, ainda
encontramos – como principais componentes –, os seguintes componentes:
Os slots ISA de 16 bits (os slots utilizando o barramento ISA de 8 e 16 bits estão com os
dias contados); os chips VLSI (chipsets); o chip de memória ROM para o BIOS; interface para
teclado; interfaces para portas seriais; interface para a porta paralela; conector para a fonte de
alimentação; slots PCI de 32 bits; interface para drives de disquetes e interfaces para discos
rígidos IDE/EIDE; soquetes para os módulos de memória SIMM de 72 vias (32 bits ou 4 Bytes)
e DIMM de 168 vias elétricas (64 bits ou 8 Bytes). Veja na figura 1.20 um modelo de módulo
SIMM (o menor) e um modelo de módulo DIMM (maior), respectivamente.

Soquete ZIF
Como grande avanço tecnológico nesta placa-mãe para Pentium e/ou para outros
microprocessadores compatíveis. Vemos o microprocessador instalado num soquete do tipo ZIF
(Zero Insertion Force), tornando a substituição de microprocessadores super fácil, mas desde que
a placa-mãe suporte microprocessadores mais rápidos.

Figura 1.21 – Modelo de módulo de memória cache externa

Soquete COAST
Muitas placas-mãe para processadores Pentiums usavam o soquete do tipo COAST
(Cache On A Stick ou Afixar e ligar a memória cache) para usar e/ou expandir a memória cache
externa, ou seja, a L2. Veja nesta figura 1.21 um modelo de módulo de memória cache externa,
muito conhecida por cache “L2”, que era conectado diretamente num socket do tipo COAST, na
placa-mãe. Neste módulo você dois chips iguais para os dados e o outro menor, que é o
TagRAM.

Bateria
Como em todas as placas-mãe – desde as placas para o 286 – a bateria para alimentar o
chip CMOS não pode faltar; chips VLSI ou chipsets (também desde placas para o 286) entre
Autor: Jkbyte 16
outros componentes, como jumpers, conectores para ligações com o painel frontal do gabinete do
computador. Veja na figura 1.22 um modelo de bateria utilizada em computadores 386, por
exemplo, e o respectivo chip ROMBIOS.

Slots USB e outros..


Muitas placas-mãe modernas com o BIOS utilizando software Soft Menu, fazem todas as
configurações (clock interno e externo do microprocessador, seleção de voltagem, entre outras
configurações), dispensando assim o uso de jumpers na placa-mãe.

Placas-mãe super modernas – as


fabricadas à partir de 1998 – já trazem embutidas
duas portas USB (veja na figura 1.23, duas
dessas portas); 512 MB (ou mais) de memória
cache (L2 na placa-mãe), duas interfaces que
possibilita usar até quatro discos rígidos com
suporte ao Ultra DMA 33/66/100/133/266 MB,
ACPI (Advanced Configuration Power
Interfac3e).

Figura 1.22 – Modelo de bateria

Além das características já citadas, contam ainda com slots SIMM e DIMM (placas
híbridas) para a instalação de 512 MB (ou mais) de memória DRAM instalada e cacheada,
dispensando o soquete COAST; Slot (ou soquete) para transmissão por infravermelho e suporte
para muitos outros dispositivos (periféricos) que são lançados no mercado à cada dia.

Sistema ATX
As revolucionárias placas-mãe que utilizam
o moderno sistema ATX (Advanced Technology
eXtended ou algo como tecnologia estendida e
avançada), foram projetadas especificamente (há
exceções) para se usar o microprocessador Pentium
II e superiores. Nessas placas, muitos componentes
como as interfaces para portas seriais, para a porta
paralela, para as portas USB, os conectores para
teclados e mouses do tipo PS/2 estão embutidos na
própria placa-mãe.

Figura 1.23 – Portas USB no computador

Circuitos on-board
Atualmente, muitas dessas placas trazem ainda embutidas nelas próprias, a placa de
vídeo, placa de som, placa de fax-modem, placa de rede – isto por enquanto. Com relação a placa
Autor: Jkbyte 17
de vídeo embutida nessas placas-mãe num único ChipsetAGP, a maioria utilizam o barramento
AGP, muito mais rápido que o barramento PCI.
Outras placas-mãe utilizam um único ChipsetPCI para embutir a placa de vídeo, ou seja,
utilizando o barramento PCI. Quando as placas de vídeos AGPs não são embutidas, as placas-
mãe possuem um slot (ou soquete) AGP para se fazer a conexão dessas placas. Placas-mãe do
tipo ATX só utilizam memórias do tipo SDRAM, portanto, só usam slots DIMM de 168 vias e
de 64 bits.
As memórias SDRAM são muito mais rápidas que as memórias do tipo FPM RAM e
EDO RAM.

Sistema dual
Num modelo de placa-mãe super avançado com sistema dual, ou seja, opera com dois
processadores ao mesmo, por exemplo, (veja um modelo deste tipo de placa-mãe na figura
abaixo). Ela dá suporte para dois microprocessadores Pentium II de 333 MHz; suporta canais
Adaptec Dual Ultra SCSI; duas interfaces Ultra DMA 33 MB EIDE; cabeçote para transmissão
infravermelho no padrão IrDA; duas portas USB; interface para teclado e mouse do tipo PS/2;
slot AGP; placa de som embutida na própria placa-mãe e soquetes para a instalação de 512 MB
de memória do tipo SDRAM e/ou 1 GB de memória do tipo EDO RAM.

Figura 1.24 – Modelo de placa-mãe operando com sistema dual (2 CPUs)

Realmente uma placa-mãe como a descrita acima é super avançada, e o preço também é
super avançado, custando na faixa de 300 a 500 dólares. Embora as placas-mãe sejam – somente
em parte – padronizadas mundialmente, existem no mercado milhares de modelos de placas-mãe
e, ainda, uma grande quantidade de fabricantes de vários países.
Com isto, as placas-mãe não são idênticas, pois muitas características técnicas variam – e
como variam – de uma placa para outra. Algumas são maiores, com mais componentes on-board
e outras disponibilizam o mínimo de dispositivo tipo on-board.
Autor: Jkbyte 18

STR (Suspend To RAM)


Este recurso STR (Suspend To RAM ou algo como Suspender para a memória RAM),
encontrado na maioria das placas-mãe modernas. Tem como função principal, a economia de
energia no computador.

Figura 1.25 – Processador Itanium para servidores

O STR pode reduzir o consumo de energia numa determinada máquina – num Pentium
III, por exemplo – de 150 W para 5 W apenas. E como o STR faz isso? É simples:
Como o próprio nome já diz, Suspend To RAM. Todas as informações (dados digitais)
básicas e essenciais – de software e de hardware – para manter o funcionamento do computador
sem ser preciso desligá-lo e, ao mesmo tempo ficar ligado, mas economizando energia, ficam
armazenadas (suspensas) na memória RAM principal do computador.
Assim sendo, todos os dispositivos que consomem mais energia – o monitor, um
processador Itanium ou Merced (veja um exemplo na figura 1.25), por exemplo, discos rígidos,
chipsets... por exemplo, ficam desligados. Menos o subsistema de monitoração da fonte ATX e
os drivers de energia da memória principal do computador.
Sendo ativado automaticamente com um toque no mouse, no teclado, comunicação via
modem ou via placa de rede. Isto caso o computador esteja com um modem ativado ou esteja
pendurado numa rede.

Camadas de Condutores (circuitos)


Placas-mãe utilizando o chipset AMD 750 (placa
destinada a suportar o processador Athlon, da própria
AMD). São construídas com seis camadas de circuitos, ou
seja, seis planos com circuitos condutores, sendo que cada
circuito é sobreposto sobre o outro e totalmente isolado
por uma finíssima camada de fibra de vidro. Já as placas
convencionais – modelos mais simples e de baixo custo –
utilizam, no máximo, quatro camadas de circuitos
condutores.
Figura 1.26 – Processador Pentium 4

Tecnologia da Microeletrônica
A tecnologia conhecida por microns, ou seja, tecnologia utilizada na micro-eletrônica
digital. Possibilita reduzir um componente eletrônico do tipo digital – um processador Pentium
Classic, por exemplo –, ao tamanho de 0,35 microns.
Autor: Jkbyte 19
Este minúsculo tamanho de 0,35 microns, é o mesmo que você aproveitar uma minúscula
parte (0,35 microns) de um pequenino objeto do tamanho, digamos de 35 cm., por exemplo, que
foi dividido em 1.000.000 de partes iguais (35 ÷ 1.000.000 = 0,000035 microns).
Portanto, aproximadamente é este o tamanho (0,35 microns) dos superminúsculos
transistores (e muitos outros componentes eletrônicos digitais) utilizados numa placa-mãe, num
chipset North bridge (Ponte norte), (por exemplo). Minúsculos transistores também empregados
num processador modelos AMD K6, nas novas versões do processador Pentium 4 com
tecnologia 0,18 e 0,13 microns .
Veja nesta figura 1.26 um modelo de Pentium IV construído com tecnologia de 0.18
microns – os primeiros modelos da série. Já os modelos posteriores foram sendo construídos com
tecnologia de 0.13 microns.

Circuitos menores e mais rápidos


Tanto a AMD quanto a gigante mundial na produção de processadores, ou seja, a Intel
Corporation. Já estão empregando a tecnologia de 0,18 microns (18÷1000.000=0,000018
microns), na produção de seus mais modernos processadores que estarão sendo produzidos, à
partir do ano 2000.

Também, incluindo-se no programa da


AMD e da Intel, para o ano de 2001,
processadores e chipsets utilizando a tecnologia
dos 0,13 microns. Isto quer dizer que haverá
uma redução de aproximadamente de 62% no
tamanho de um circuito – um transistor
utilizado num processador, por exemplo –,
quando comparado com a tecnologia dos 0,35
microns.

Figura 1.27 – Modelo de dissipador de calor

Com essa redução no tamanho dos componentes --transistores por exemplo--, poderão
ser empregados muito mais componentes num mesmo substrato. Como no substrato de um
processador ou de um Chipset, por exemplo.
Assim, onde se colocava um transistor – empregando-se a tecnologia de 0,35 microns –,
colocam-se dois transistores utilizando a tecnologia dos 0,18 microns.
Um exemplo disso é o Chipset North bridges modernos, que já comportam (num mesmo
substrato ou peça) circuitos controladores de áudio, de rede, de vídeo, de modem e, os mais
modernos ainda, incorporam o circuito completo do chipset South bridge. Isto, sem mencionar
ainda, outras inúmeras funções executadas por este super chipset.
Porém, devido ao grande número de circuitos internos e o espaço entre eles estar super
reduzido, a temperatura interna gerada por estes circuitos fica sobrelevada também. Neste caso, o
chipset necessita de um superdissipador de calor e, dependendo do chipset, de uma ventoinha
também. Veja um modelo deste chipset na figura 1.27 que, para poder dissipar toda a sua alta
temperatura gerada internamente, utiliza um potente dissipador externo.
Autor: Jkbyte 20
Avanços da Microeletrônica
Veja nesta tabela 1.01, os avanços da Intel na tecnologia da microeletrônica à partir do
ano de 1995 (codificação P854). Sigla AL (Alumínio) e CU (Cobre), respectivamente.

Tabela 1.01 – Os avanços da microeletrônica com a tecnologia da Intel

Pela figura 1.24 – embora comparando com a de um chipset North bridge, ela seja
enorme –, dará a você uma boa idéia da quantidade de circuitos que esta placa de circuito
impresso comporta e a pequena distância entre eles.

OBS: Esta figura é apenas uma pequena parte de um modelo de placa completa.
Nesta tabela acima, você poderá observar em que ano a tecnologia foi introduzida pela
Intel; a codificação utilizada; a tecnologia utilizada (ou desenvolvida) em microns (µm); o
comprimento da entrada (Gate) em µm; área de uma célula de memória SDRAM; tensão de
alimentação do núcleo do circuito; e o número de camadas de metalização (camadas de
circuitos).

Máquina vrs. Humano


Fazendo breve analogia da anatomia da
máquina do corpo humano com a máquina do
computador. Diríamos que, no caso da
máquina computador, a analogia seria mais ou
menos esta – citando apenas os dispositivos
(órgãos) fundamentais desta máquina:

Figura 1.28 – Disco rígido aberto

Hard Disk (Disco rígido)


No caso deste dispositivo conhecido por HD ou Hard Disk (Disco rígido). Diríamos que
ele é o cérebro (memória de massa) desta máquina, que tudo armazena em sua mente e nunca
esquece dos dados ali guardados, mas desde que ele (ou a máquina) não leve pancada. Veja na
figura 1.28 um modelo de HD moderno que, com tecnologia de ponta tanto para o
Autor: Jkbyte 21
armazenamento de dados como também para a sua proteção física externa (contra quedas,
pancadas, etc), ele ainda continua sendo muito sensível nesta parte, portanto, cuidado com ele.

Processador
No caso do processador (ou CPU). Diríamos que é o coração (que opera com altas
freqüências de 1 GHz, por exemplo) desta máquina.
Este dispositivo – no caso o processador – só funciona (processa as instruções e os dados
digitais) quando os sinais digitais chegam até ele, vindos dos chipsets (North bridge e South
bridge), dá memória, do HD, do teclado,... por exemplo. Como no caso do coração humano, que
só funciona enquanto o sangue trafega por ele (ou chega até ele) com um número determinado de
ciclos/pulsos por segundo.

Chipset
No caso do chipset (chips North bridge e South bridge). Diríamos que seriam os pulmões
desta máquina. Sendo o chipset North bridge o pulmão direito e o chipset South bridge o pulmão
esquerdo.

Teclado e Mouse
No caso destes dois dispositivos – teclados e
mouses, por exemplo, (veja a figura 1.29). Poderíamos
dizer que eles são os braços desta máquina, sendo o
teclado o braço esquerdo e o mouse o braço direito.
Acreditamos que, atualmente, utiliza-se muito mais o
mouse (70%) do que o teclado.

Figura 1.29 – Teclado e mouse

Memória RAM
No caso das memórias RAM. Poderíamos compará-la com a memória de milhares de
seres humanos que, á curto prazo e também – algumas vezes – em longo prazo, esquecem de
tudo e raramente lembram novamente dos fatos. Muitas vezes, os fatos (dados) ficam
armazenados no cérebro dessas pessoas, não sendo difícil relembrá-los novamente.

Figura 1.30 – Tecnologia das memórias de 32 bits para CPU de 64 bits

As memórias RAM se encaixam muito bem naquele ditado que, politicamente diz se que:
o brasileiro tem memória mas é curta. Veja neste exemplo da figura 1.30 como os chips de
memórias (não são os módulos) de 32 bits (4 bytes) operam quando o processador utiliza
tecnologia de 64 bits (8 bytes).
Autor: Jkbyte 22

Máquina humana
A tecnologia da computação e todas as suas ramificações, caminham à passos de
quilômetros. Com isto, para se criar uma máquina à nível do ser humano em termos de
sentimentos – e muito mais inteligente – ou seja, que pense, haja e sinta os mesmos impulsos
físicos e psíquicos, como prazer, dor, paixão, ódio, etc.,do ser humano.
Para isto, basta que cada circuito (chip) específico dessa máquina, seja magnetizado (ou
gravado) com as vibrações (impulsos) que é emanada de cada órgão específico do corpo humano
(clonagem dos impulsos). Vibrações estas que os referidos órgãos necessitam para funcionarem
ou operarem, quando olhado do ponto de vista de uma máquina. Citando um exemplo:

Quando uma determinada pessoa perde um


braço, por exemplo. Em algum lugar do seu cérebro
aquele braço ainda existe (falo por experiência
própria, pois perdi o dedo mínimo da mão esquerda),
pois essa pessoa – na maioria das vezes
despercebidamente – ainda sente aquele braço pulsar,
como se ele estivesse ali, mas invisível aos olhos de
outras pessoas.

Figura 1.31 – Chip ROMBIOS da placa-mãe

Eu, por exemplo, mesmo não tendo o dedo mínimo da mão esquerda há mais de 30 anos,
ainda sinto perfeitamente a unha deste dedo, suas dobras, seus movimentos e, às vezes,
inconscientemente tento usá-lo.
Baseando-se nesta analogia, um HD, por exemplo, teria impulsos eletromagnéticos do
cérebro de um determinado ser humano (um gênio da computação (menos de Bill Gates); de um
grande jogador de futebol, Pelé, por exemplo. Esses impulsos seriam gravados (ou
magnetizados) em minúsculos circuitos de memórias especiais, do tipo ROM ou Flash ROM
(veja um modelo na figura 1.31), que não são atacadas por vírus e nem perdem os dados e, ou
então, que permite reconfigurar as informações ali armazenadas, embutidas no próprio HD).

Máquinas do futuro
Assim, num futuro bem próximo (particularmente
acho que já está acontecendo neste presente), teríamos
empresas produzindo super microcomputadores e até
jogadores de futebol nos moldes do rei Pelé e outros, por
exemplo.

Figura 1.32 – Modelo de Notebook

Já outras empresas produziriam secretárias perfeitas, outras produziriam empregadas que


não faltam ao trabalho, já outras produziriam empregados dedicados. Empregado do tipo que não
falta ao trabalho, não se cansa e, principalmente, não se preocupa nem um pouquinho com o
Autor: Jkbyte 23
salário que vai receber (logicamente a empresa não gravaria esta parte no cérebro do
empregado).
Quanto às empresas de informática, estas produziriam máquina super práticas, baratas e
de tamanho mínimo, como este modelo de Notebook (figura 1.32) que, em termos de
performance, superam muitas máquinas de alguns poucos anos atrás.
Aliás, já existem os empregados autômatos (os ruborizados), ou seja, que possuem
movimentos automáticos – máquinas funcionando por meios de componentes mecânicos e
eletroeletrônicos –, sem qualquer tipo de impulso interno. Mas isto – produção de máquinas ou
robôs sem qualquer impulso interno como um ser humano – é por pouco tempo.

Supercomputador Blue Gene


Atualmente (2005) o supercomputador mais veloz do planeta é o Blue Gene. Esse
supercomputador é formado por nada mais nada menos que 65536 processadores duplos (Core
Double). O poder de processamento desse supercomputador é algo como 280,6 Tera (trilhões de
cálculos por segundo). O Blue Gene está instalado (na verdade montado, já que utiliza uma
grande quantidade de cabos ópticos e peças automatizadas) no Lawrence Livermore Laboratory
(EUA), com a função de gerenciar todo o arsenal nuclear norte-americano. Detalhe: Um dos
arquitetos desse supercomputador é brasileiro, o engenheiro de software da IBM nos EUA, José
Eduardo Moreira.

Potrebbero piacerti anche