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17/07/2017 Teste dos dispositivos de Medição - Punaro Bley

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Contato Teste dos dispositivos de Medição
Grandezas Elétricas
Potência Elétrica
Projeto Elétrico - Diretrizes
1 - Procedimentos para Inspeção em Campo
Aterramento
Mediçao de Cargas Monofásica 1.1 – Inspeção Visual
Medição de Cargas Trifásicas
Medição de Energia Reativa 1.1.1 – Medição Direta
Medição de Demanda
Padrão e Caixas de Medição
Sistemas de Medição
Transformador de Potencial
Transformador de Corrente - local livre e seguro
Medidor de kWh - a iluminação do local é suficiente para os testes
Medidore de kWh/ATD - as condições físicas da mureta, muro, postes, caixas de passagem, caixas de medição,
aterramento, pontaletes, fixação da armação na parede, ramal de ligação, ramal de entrada
Medidores Estáticos
- a existência de remendos ou modificações na alvenaria nas proximidades do padrão.
Teste dos dispositivos de Medição
- A existência de derivações ou “by-pass” no pingadouro e junto às roldanas de fixação do ramal
Fraudes mais Comuns na Medição - A altura do pontalete sobre a edificação
de Energia Elétrica - A instalação se encontra de acordo com as normas da empresa
Padrões de Concessionárias - Existem derivações nos barramentos para alimentar cargas sem passar pela medição
Dicas - Existem derivações antes do medidor
- O lacre da caixa de medição
gsdfgsdfgsdf - O lacre do vidro medidor (faltando, confere com o do laboratório, forjado, etc.)
gsfd
- O vidro do medidor está intacto
gsfd
gdsf
gdfs
g
fg Medidor
sdg
sdf - As características do medidor (padrão de ligação, tensão, correntes, constantes, relações do
gdf registrador )
g - O sincronismo dos ponteiros do medidor, principalmente o ponteiro “bobo”(D58-GE)
df - A tampa e a base do medidor não estão perfuradas, com deformações.
- Existência de “by pass” entre os lados linha-carga
- A conexão dos condutores aos bornes do medidor estão bem executadas
- Os elos de aferição estão desconectados ou isolados

1.1.2 – Medição Indireta

Padrão e Caixas de Medição

- Verificações anteriores, quando cabíveis.


- Os pára-raios estão em perfeito estado, quando cabível
- As condições físicas da mureta, pilastra, cubículo, postes, cruzetas, isoladores, caixas,
aterramento , pontaletes, caixas de passagem, ramal de ligação, ramal de entrada
- Lacre do cubículo de medição
- Lacre das caixas de medição

Medidor

- As características do medidor(tensão, correntes, constantes, relações do registrdor).


- O sincronismo dos ponteiros do medidor.
- A tampa e a base do medidor não estão perfuradas, com deformações.
- Existência de “by pass” entre os lados linha-carga
- A conexão dos condutores aos bornes do medidor estão bem executadas
- Lacre do vidro do medidor
- Lacre do dispositivo de demanda
- Ponteiro de demanda na posição ideal (20% a 90% da escala )
- Led´s apagados ou acesos

TC´S/TP´S

- Isolamento está danificado


- RTC/RTP estão corretas
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- Fixado corretamente
- Base de sustentação em bom estado
- Distância segura da tampa da caixa do mesmo ou da grade de proteção
- Conexões em perfeito estado
- Aterramento
- Polaridade é aditiva ou subtrativa (normalmente é subtrativa)

Chave de Aferição

- Possui tampa
- Está lacrada corretamente
- Punhos de acionamento em perfeito estado (quebrado, trincado, etc.)
- Rosca dos parafusos dos bornes não está espanada
- Está curto-circuitando corretamente nos pólos de corrente
- Base devidamente aterrada
- Existe isolação ( material interposto) entre seus contatos que possa prejudicar o funcionamento
- Apresenta sinais de oxidação
- Existe obstrução de seu funcionamento
- Os cabos estão conectados com terminação olhal e estanhado (quando possível)
- O condutor de entrada de corrente está com a parte decapada próximo à lâmina de
aterramento.

Ligações

Verificar se:

- A medição de encontra de acordo com o padrão da concessionária


- O aterramento da medição está interligado ao neutro contínuo na caixa dos TC´s.
- As ligações dos TC´s estão corretas.
- Os secundários dos TC´s estão aterrados.
- O fechamento do secundário dos TC´s, através da chave de aferição, está efetivamente
aterrado.
- Há correspondência entre o condutor de corrente e potencial de uma mesma fase.
- Há condutor rompido, com isolamento danificado, mau contato ou solto ( na conexão ou borne ).
- A tensão para a medição está retirada de forma correta (antes dos TC´s, sentido fonte-carga).
- Há correspondência entre a entrada e a saída de corrente (retorno à chave de aferição ) nos
medidores, para cada elemento.

2 – Teste de Campo
2.1 – Medição Direta
- Verificar as conexões no barramento (caixa de fusíveis)
- Medir correntes na saída do barramento da caixa de distribuição e entrada do medidor (desvio).

2.1.1 - Medidores

- Verificar seqüência de fases (fasímetro)

- Testar elemento por elemento, deixando apenas uma entrada de corrente ligada, verificando o
giro do disco

( se houver inversão de polaridade, ou ligação, o disco girará ao contrário )

- Retirar as tampas do borne e verificar as conexões do medidor

- Medir as corrente nos condutores de entrada

- Medir a tensão no medidor com o disjuntor aberto e fechado

- Testar, com auxílio de carga adicional, ou do consumidor, o giro do disco do medidor para cada
elemento motor (fases a, b, c ). O giro deve ser linear, sem arrastamento ( com o medidor sem
carga, o disco não poderá dar 01 volta em tempo inferior a 15 minutos)

- Teste de continuidade das bobinas de potencial do medidor com um multímetro , desligando a


u.c. ( se possível )

- Elos de aferição estão conectados ou isolados

Teste de Funcionamento do Medidor

Kw = 3.600 Kd N/1000T ou T = 3.600KdN/1000Kw

onde kw = potência ativa da carga

Kd = constante de disco (wh/rotação)


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N = número de voltas do disco

T = tempo em segundos

Com uma carga de 100 w (uma lâmpada) ligada na saída do medidor podemos testar o
funcionamento correto do medidor utilizando a fórmula acima e o Kd do medidor ( por exemplo Kd
= 1,8 ) e observando o disco dar apenas 01 volta ( N=1) teremos que:

Kw=0,1 N=1 e Kd=1,8 logo T=3.600KdN/1000Kw , ou seja T=3.600x1,8x1/1000x0,1=64,8


segundos

ou seja, com o cronômetro do relógio pode-se medir os 64,8 segundos enquanto o disco do
medidor dá uma volta completa.

OBS: Este teste não é exato pois a carga conhecida apresenta uma potência definida para
determinadas condições que poderão não se apresentar durante o teste, porém oferece subsídios
que, junto com outras informações, para se tomar uma decisão no campo.

2.2 – Medição Indireta de B.T. (03 elementos)

Chave de Aferição

- Verificar a seqüência de fase

- Medir a tensão entre fase-fase e fase-neutro nos pólos da chave de aferição. Caso as tensões
entre fase-neutro estejam muito desequilibradas, verificar se a medição está aterrada
corretamente.

- Medir as correntes de entrada e saída da chave de aferição para se comparar os valores obtidos,
pois a mesma pode estar danificada (dando passagem para a terra). Neste caso, a medição não
registra corretamente o consumo.

- Quando houver correntes desequilibradas, medir as mesmas junto aos cabos primários dos TC´s
(B.T.), comparando com as do secundário.

- Ao encontrar 01 elemento, ou mais, com indicação de corrente igual a zero, na chave de aferição
(secundário do TC) e tendo o consumidor cargas energizadas em todas as fases, verificar se não há
mau contato na entrada da chave, na saída do TC, no borne do medidor, se o TC está com
enrolamento secundário interrompido ou dando passagem para a terra ou se o medidor está com
alguma bobina de corrente interrompida.

- Abrir as chaves de corrente e verificar o comportamento do disco do medidor nesta situação (sem
carga )

- Abrir as chaves de tensão e medir a resistência ôhmica de cada bobina de potencial, verificando a
continuidade do enrolamento.

TC´S/TP´S

- A corrente do secundário TC deve estar entre 0,5 A (10% de In) e 5 A (100% de In)

- A tensão do secundário do TP deve estar entre 103,5 V ( 90% de Vn ) e 126,5 V ( 110% de Vn)

- O fator de potência da instalação deve estar entre 0,6 e 1,0 (classe de exatidão de TP´s)

- Testar continuidade dos condutores

- Testar polaridade na chave de aferição (ver descrição do teste nas páginas seguintes)

OBS: Quando o primário de um TC está energizado e o secundário aberto não haverá o efeito
desmagnetizante. O fluxo magnético é muito elevado no núcleo e pode ser suficiente para danificar
o TC e provocar até a sua explosão. Poderá ocorrer aquecimento excessivo (correntes parasitas),
causando a destruição do isolamento, podendo provocar o contato do circuito primário com o
secundário ou com a terra, podendo inclusive alterar as características do mesmo.

Medidor de KWh

- Verificar seqüência de fases (fasímetro)

- Teste de continuidade das ligações ( condutores + chave de aferição + medidor )

- Testar continuidade das bobinas ( se for o caso )

Se alguma bobina de potencial estiver interrompida, a indicação do ôhmímetro acusará infinito.

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Medidor de KVAr

Para detectar se o medidor de kVar (03 elementos ) está com alguma bobina de potencial
interrompida basta medir a resistência ôhmica nos bornes de tensão do medidor. Caso alguma das
medidas dê quase o dobro(1,5) da outra é sinal de que uma delas está interrompida.

Ligação de Potencial do Medidor de kVAr de 03 Elementos

Considerando a impedância entre os pontos A e C, teremos


que Xab||(Xab + Xbc ), ou seja,

como |Xab|=|Xbc|=|Xac|=X, teremos que Z=2X/3=0,66X em condições normais, quando


|Xab|⇨∞, pode ser demonstrado que Z = X , ou seja, a indicação do ohmímetro será 1,5 do valor
de referência.

Teste de Polariade de TC na Chave de Aferição

Medição de 03 Elementos B.T.:

Carga Equilibrada: Medir as correntes de entrada das Ia, Ib ou Ic. O valor deve ser o mesmo
para as correntes ( I ). Abraçar os dois condutores com o multímetro e medir novamente. Se o
resultado for o mesmo, o TC está com a polaridade correta. Se o resultado for maior que o
resultado anterior (√3 x I ) o TC está com a polaridade invertida.

Carga Desequilibrada: Mede-se as correntes das fases Ia, Ib e Ic, depois mede-se,
simultaneamente duas correntes, abraçando com o multímetro os dois fios do secundário de
corrente, para cada combinação das corrente de fase ( Ia + Ib, Ia + Ic e Ic +Ib ). Se a
polaridade estiver correta os valores obtidos são os mesmos obtidos anteriormente. Se houver
inversão ( no máximo duas) os valores obtidos não serão os mesmos, em pelos menos 01 valor.
Haverá uma sobre corrente de √3 x valor anterior.

2.3 – Medição Indireta de A. T. ( 02 Elementos )

Chave de Aferição

- Verificar a seqüência de fase , se estiver invertida verificar se a irregularidade é decorrente de


modificações na rede primária , nas ligações do TP.

- Medir a tensão nos pólos da chave de aferição, observando que as tensões devem ser iguais.
Caso estejam diferentes, existe a possibilidade de ligação incorreta entre terminais secundários dos
TP´s.

- Medir tensão nos pólos de corrente de cada elemento ( entrada e polo de aterramento ) na chave
de aferição, caso seja registrada uma tensão ( superior a 115 V ), verificar se a lâmina de
aterramento do secundário do TC está interligada corretamente a terra ( fase B ) na chave de
aferição.

- Medir as correntes de entrada e saída da chave de aferição para se comparar com os valores
obtidos, pois a mesma pode estar danificada (dando passagem para a terra). Neste caso, a medição
não registra corretamente o consumo.

- Quando houver corrente desequilibradas, há possibilidade de se ter transformadores de corrente


com RTC diferentes, fuga de corrente nos condutores dos TC´s para a terra, primário do
transformador de serviço ligado em estrela ou carga monofásica ligada na AT entre fase e neutro.

- Ao encontrar 01 elemento, ou mais, com indicação de corrente igual a zero, na chave de aferição
(secundário do TC) e tendo o consumidor cargas energizadas em todas as fases, verificar se não há
mau contato na entrada da chave, na saída do TC, no borne do medidor, se o TC está com
enrolamento secundário interrompido ou dando passagem para a terra ou se o medidor está com
alguma bobina de corrente interrompida.

- Abrir as chaves de corrente e verificar o comportamento do disco do medidor nesta situação (sem
carga )

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- Abrir as chaves de tensão e medir a resistência ôhmica de cada bobina de potencial, verificando a
continuidade do enrolamento.

Medidor de KWh

- Teste de continuidade das ligações (condutores+chave de aferição+medidor)

- Testar continuidade das bobinas (se for o caso)

Se alguma bobina de potencial estiver interrompida, a indicação do ohmímetro acusará infinito.

Medidor de KVAr

Para detectar se o medidor de Kvar (02 elementos ) está com alguma bobina de potencial
interrompida basta medir a resistência ôhmica nos bornes de tensão do medidor. Caso alguma
bobina esteja interrompida o ohmímetro dará pelo menos 01 indicação infinita.

Ligação da bobina de potencial do medidor de KVAr de 02 elementos

Teste de Polaaridade de TP na Chave de Aferição

Numa medição de 02 elementos podemos medir a tensão de entrada entre o polo da


direita e o neutro, ou entre o polo da esquerda e o neutro ( Van ou Vcn). O resultado deve ser em
torno de 115 V (Vnominal ). Medir a tensão entre o polo da direita e da esquerda (Vab). Se o
resultado for o mesmo obtido antes, em torno de 115 V, a polaridade do TP está correta. Se o
resultado for em torno de 199 V (√3 x Vnominal ), o TP está com a polaridade invertida.

Teste de Polaridade de TC na Chave de Aferição

Medição de 02 Elementos: Medir as correntes de entrada das Ia e Ic. O valor deve ser o
mesmo ( I ). Abraçar os dois condutores com o multímetro e medir novamente. Se o resultado for o
mesmo, o TC está com a polaridade correta. Se o resultado for maior que o resultado anterior
(√3xI) o TC está com a polaridade invertida.

3 –Testes Adicionais

Comportamento do Medidor de kWh em funão da Carga ( 02/03 Elementos)

Este teste visa observar se o comportamento do conjunto e de cada elemento do medidor,


em função da carga que está sendo consumida, está de acordo como nas figuras 63 e 64 , verifica
o estado em que se encontram as bobinas ( potencial e corrente) relativas a cada elemento, se o
disco do medidor possui giro proporcional à corrente medida, se está com arrastamento ( disco
acelerando e desacelerando), se está parado e se está correto o giro. O procedimento abaixo aplica-
se aos medidores de 2 ou 3 elementos.

01 – Teste do Conjunto: Observar o giro do medidor, em carga, e comparar com o


comportamento previsto para o conjunto nas figuras 63 e 64.

02 - Teste dos Elementos:

- Abrir as entradas de corrente

- Alimentar o medidor somente com a corrente deste elemento

- Observar o comportamento do disco do medidor , através das alternativas das figuras


"comportamento de medidores".

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OBS: Caso em alguns dos testes o medidor girar para trás, verificar se não há ligação errada ou em
caso especial, se o consumidor está apenas com carga reativa (capacitor/reator) ligada. Neste tipo
de medição a forma de ligação das cargas reativas ( 𝚫Y) ligadas entre fases podem
provocar o giro de algum elemento para trás, mas nunca o conjunto.

4 – Cálculo do Fator de Potência

Para calcular o fator de potência em uma medição utilizamos o método abaixo:

P (kW) = 3.600KdNa/100Ta e Q (kVAr) = 3.600Kdr Nr/1000Tr , onde

Kdr = constante de disco do medidor de kVAr

Kd = constante de disco do medidor de Kwh

Na = número de revoluções do disco do medidor de ativo

Nr = número de revoluções do disco do medidor de reativo

Ta = tempo em segundos ( s ) para o medidor de ativo

Tr = tempo em segundos ( s ) para o medidor de reativo

Com o procedimento descrito, obtém-se os valores de P(kW) e Q (kVar). Utilizando o “triângulo


de potências” , mostrado abaixo, calcula-se o fator de potência da instalação. Com o valor da
tangente calcula-se o ângulo. O fator de potência é o cosseno do ângulo.

Tangente= kVar/kW = Kdr Nr Ta/Kd NaTr,

4.1 – Exemplo da Medição do Fator de Potencia

Calcular o fator de potência de uma medição de três elementos, 220 V, cujo Kd do medidor
de kWh, com registrador kW-kWh é 1,8 e o Kdr é 0,9 (medidor de reativo). O número de voltas do
disco do medidor Kwh foi 2 em 20 segundos. O número de voltas do disco do medidor de kVar foi 2
em 15 segundos.

Kd = 1,8

Na = 2

Ta = 20 s

Kdr = 0,9

Nr = 2

Tr = 15

Logo tg ∅ = Kdr Nr Ta/Kd NaTr = 0,9 x 2 x 20/(1,8 x 2 x 15) = 0,66 , ou seja, ∅=33º logo
fator de potência = cos ( 33º) = 0,84

5 – Verificação da Medição de Demanda no Medidor de KWh/KW

Podemos fazer a comparação entre o valor da demanda colhida no registrador de demanda


durante um intervalo de 15 minutos ( intervalo de observação ) e o valor de demanda calculado a
partir dos valores corrente, tensão e fator de potência. Os valores de corrente e tensão são
medidos na chave de aferição durante o intervalo de observação, e o fator de potência é calculado a
partir de valores de kWh e kVArh colhidos nos respectivos medidores durante o intervalo de
observação. A corrente deve ser constante ou ter pouca variação para maior precisão. O intervalo
de observação (15 minutos) deverá ser, necessariamente, iniciado imediatamente após a
realização de uma leitura de demanda.

P=√3VI x fator de potência

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6 - Exemplo Geral

Em uma medição de B.T. , fornecimento em A.T., têm-se os seguintes dados:

RTC = 400/5

Kd = 1,8

Kdr = 0,9

RTC = 400/5

Kd = 1,8

Kdr = 0,9

K = 1,5 ( constante do medidor )

Kf = ? (constante de faturamento )

Van = Vbn = Vcn = 220 V (medidos na chave de aferição )

Vab = Vbc = Vca = 380 V (medidos na chave de aferição)

I = 3,1 A (medidos na chave de aferição )

- O disco do medidor de kW-kWh,, durante os teste de campo apresentou 4 voltas em 50 segundos.

- O disco do medidor de kVar, durante os testes de campo, apresentou 5 voltas em 40 segundos.

Logo teremos:

Na = 4, Ta = 50 s e Nr = 5, Tr = 40 s ⇨ Tangente = 0,9 x 5 x 50 / (1,8 x 4 x 40 ) = 0,78


⇨ Assim teremos um ângulo de 38º e fator de potência = FP = cos ( 38° ) = 0,79 e a
constante de faturamento será: Kf = RTC x K = 80 x 1,5 = 120. A demanda de potência ativa
( P ) pode ser calculada, para medições com corrente constante, em 15 minutos.

P = √3 x V x I x FP x Kf = 1,73 x 0,38 x 3,1 x 0,79 x 120, ou seja P = 193 Kw

Este valor, então, ao final do período de 15 minutos, deverá ser comparado ao valor indicado pelo
ponteiro impulsionador multiplicado pela constante de faturamento (kf), que neste caso é 120
(valor indicado x 120). Desta observação não deverá resultar uma discrepância maior que 10%
entre o valor obtido por cálculo e aquele indicado no registrador.

7 - Análise da Resposta dos Medidores em função da Carga

(Medição de 02 Elementos em A.T.)

Medidor kW - kWh Medidor kVArh

Conjunto
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1º Elemento

2º Elemento
Comportamento dos medidores de 02 elementos

OBS:

1) A seqüência de fases deve ser ABC

2) As bobinas de potencial devem permanecer ligadas durante a realização dos testes

3) Cargas monofásicas ligadas entre fase e neutro ou trifásicas ligadas em estrela poderão
provocar o giro do disco para trás no medidor de kW-kWh (conjunto) incorretamente

7.1 - Análise da Resposta dos Medidores em função da Carga

(Medição de 03 Elementos em A.T. e B.T.)

Medidor kW - kWh Medidor kVArh

RESPOSTA DO MEDIDOR (CONJUNTO DE 03 ELEMENTOS)

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Resposta dos Elementos do Medidor (1º, 2º e 3º)

Comportamento dos medidores de 03 elementos

OBS: 1) A seqüência de fases deve ser ABC

2) As bobinas de potencial devem permanecer ligadas durante a realização dos testes

3) Cargas monofásicas ligadas entre fase e neutro ou trifásicas ligadas em estrela poderão
provocar o giro do disco para trás no medidor de kW-kWh(conjunto) incorretamente

4) O comportamento é o mesmo para cada elemento

P = √3V I FP Kf = 1,73 x 0,38 x 3,1 x 0,79 x 120 = 193 Kw

Este valor, ao final do período de 15 minutos, deverá ser comparado ao valor indicado pelo ponteiro
impulsionador multiplicado pela constante de faturamento (kf), que neste caso é 120 (valor
indicado x 120). Desta observação não deverá resultar uma discrepância maior que 10% entre o
valor obtido por cálculo e aquele indicado no registrador.

8 – Instalação de Equipamentos de Medição

Antes de instalar um medidor, o instalador deve observar os seguintes pontos:

a) Verificar o tipo de cabo utilizado no circuito, conforme a padronização de cada


concessionária.

b) Verificar as condições do medidor a ser instalado.

c) Verificar a tampa do borne do medidor.

d) Verificar os lacres.

e) Verificar a posição dos links de potencial e caso seja colocado externo ao medidor, medir sua
continuidade e apertar os parafusos.

f) Nos casos onde seja necessário a instalação de um medidor de reativo tipo indução, antes de
ligar o medidor de reativo, verificar a seqüência de fases do circuito, ligando-o sempre na

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seqüência abc. Os medidores eletrônicos não tem essa limitação.

g) Quando a medição for indireta, será necessário verificar:

- O esquema de ligação dos TP´s e/ou TC´s.

- A polaridade

- Sua relação (RTP, RTC) e verificar todas as conexões após a ligação.

Todo o medidor de energia elétrica é construído de forma que a bobina de potencial seja ligada
internamente antes da bobina de corrente, quando a carga do consumidor for ligada, o medidor
permanecerá parado, ficando as perdas da bobina de potencial por conta do concessionário. Dessa
forma o TP deve ser sempre instalado entes do TC pelas mesmas razões.

Cabo flexível para ligação na chave de aferição

Ligação de medidor de 01 elemento, medição direta

Ligação de medidor de 02 elemento, medição direta.

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Ligação de medidor de 03 elementos, medição direta

Ligação de medidor de 02 elementos, medição indireta.

Ligação de medidor de 03 elementos, medição indireta

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Eng. Punaro Bley Adão de Oliveira

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