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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO

FACULDADE DE ENGENHARIA - DEP. DE ENGENHARIA ELÉTRICA

ELE 1085 - CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

Relatório no 03

Ciclo de Histerese

Número Nome completo Assinatura


200911161 Ricardo Jhoni Dos Santos
200910091 Leonardo da Silva Lessa
200912321 Marcelo Parpinelli Passagem

Turma 03 / Bancada 0

Prof. Dilson A. Alves

Ilha Solteira, 11 de Abril de 2013

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Índice

1.0 Curva Normal de Magnetização...............................................................................3

1.0.1 Objetivos.......................................................................................................3

1.1 Materiais utilizados.............................................................................................3

1.2 Procedimentos.....................................................................................................3

1.2.1 Curva Normal de Magnetização...................................................................3

1.2.2 Ciclo de Histerese.........................................................................................6

1.3 Conclusões..........................................................................................................9

1.4 Bibliografia.........................................................................................................10

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1.0 – Curva Normal de Magnetização

1.0.1 Objetivos

Esta experiência teve como finalidade, a visualização do ciclo de histerese através do


osciloscópio e obtenção da curva normal de magnetização.

1.1 Materiais utilizados

 Transformador monofásico;
 Multímetro digital;
 Fonte de tensão alternada (Variador de tensão – “Variac”);
 Cabos para ligação dos bornes;
 Resistores: 1MΩ e 1Ω;
 Capacitor de 1uF;

1.2 Procedimentos

1.2.1 Curva Normal de Magnetização

O circuito da figura 1 foi montado conforme o roteiro da experiência. Nessa


primeira parte do experimento o intuito era traçar a curva normal de magnetização a
partir do circuito mostrado na figura abaixo.

Fig. 01: Circuito demonstrativo para determinação da curva normal de magnetização

O circuito da figura 2 abaixo foi montado em laboratório a fim de se obter a


curva de magnetização (BM x HM):

Fig. 02 – Circuito fornecido pelo professor para a Curva de Magnetização.

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Colocou-se o variador de tensão (Variac) em zero volts, e com a ajuda do
voltímetro instalado no secundário do transformador mediu-se a tensão V2. A tensão
(V1) foi iniciada em 10V e variando 10V até em 190V volts (aproximadamente), depois
variou-se de 5V em 5V até que se alcançasse cerca de 240V. Foram feitas também, a
cada variação de 10V em V1, a leitura da potência e da corrente (I¢). Os parâmetros
ditos anteriormente foram reunidos em forma de tabela e em seguida plotou-se um
gráfico de Bmáx x Hmáx.
Com os valores obtidos no voltímetro da Tensão (V2) no secundário do
transformador, e com os dados do wattímetro e do amperímetro ligados ao primário,
montou-se a tabela 1 mostrada abaixo, e através dela plotou-se a curva normal de
magnetização do entreferro do transformador.
Para o cálculo de Ic e Im, utilizou-se as seguintes formulas:

Tabela 1 - Dados obtidos e calculados para a construção gráfica da curva de magnetização do


transformador:
V2(V) I1(A) P(W) IC(A) Im(A)
10.4 0.03 0 0 0.03
15.3 0.03 0 0 0.03
20.2 0.04 0 0 0.04
25.1 0.05 0 0 0.05
30.5 0.05 1 0.033 0.038
40.3 0.06 2 0.05 0.033
50 0.07 3 0.06 0.036
60.4 0.08 3 0.05 0.062
70.7 0.09 4 0.057 0.07
80.3 0.1 5 0.062 0.078
90.2 0.1 7 0.078 0.063
100.2 0.11 9 0.09 0.063
110.1 0.12 10 0.091 0.078
120 0.13 11 0.092 0.092
130 0.14 13 0.1 0.098
140.3 0.15 15 0.107 0.105
150.3 0.16 17 0.113 0.113
160.3 0.17 19 0.119 0.121
170.3 0.18 22 0.129 0.126
180.1 0.2 25 0.139 0.144
190 0.21 26 0.137 0.159

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200 0.23 30 0.15 0.174
210 0.24 32 0.152 0.186
220 0.27 35 0.159 0.218
230 0.29 38 0.165 0.238
240 0.33 41 0.171 0.282
V2(V) I1(A) P(W) IC(A) Im(A)

Fig. 03 - Modelo considerado para o experimento.


Para a obtenção da curva de magnetização (BM x HM) não foram utilizados
cálculos, uma vez que os cálculos dependem de parâmetros como, por exemplo, número
de espiras e a área da secção da mesma. As fórmulas estão apresentadas abaixo:

Com alguns parâmetros do trafo calculados, pode-se plotar a curva normal de


magnetização, sendo esta de fundamental importância para se entender as características
de um material ferromagnético.

Fig. 04 – Curva normal de magnetização.

O gráfico VxI cuja curva é fielmente relacionada à curva de magnetização


encontra-se na figura a seguir:

5
250

200

150
Tensão (V)

100

50
v2 x i1
v2 x ic
v2 x im
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
Corrente (A)

Fig. 05 - Curvas Características do Transformador.

1.2.2 Ciclo de Histerese

Em seguida, montou-se o circuito da figura 2, cuja finalidade era auxiliar na


visualização do ciclo de histerese. Para tal, instalou-se no primário a entrada em vertical
do osciloscópio na resistência de 1Ω, para obter o sinal de corrente e a entrada em
horizontal do osciloscópio para capturar a tensão sobre o capacitor. Obteve-se o sinal de
cada entrada do osciloscópio para três valores de tensão: 80 V, 160 V e 240 V. Esses
sinais foram adquiridos por intermédio de máquina digital, assim visualizava-se o laço
de histerese para cada valor de tensão.

Fig. 06: Circuito ilustrativo para determinação do laço de histerese

Com um canal do osciloscópio ligado em paralelo a um resistor de 1Ω, na


entrada do trafo de modo a obter a forma de onda da corrente, e o segundo canal ligado
aos terminais do capacitor na saída do transformador, obtêm-se as formas de onda da
corrente do primário e a tensão do secundário. Analisando as formas de onda obtidas,
nota-se que a tensão tem forma de onda senoidal e não varia sua forma conforme a
variação do modulo da tensão, já a corrente sofre uma deformação em sua onda, um
afunilamento em seus picos, conforme se aumenta a tensão. A corrente não tem forma
de onda senoidal, isso devido à saturação do entreferro do transformador.

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Em seguida, são ilustradas as curvas do laço de histerese para cada valor
correspondente de tensão, respectivamente, 80, 160 e 240 volts;

Para entrada de 240 V

Fig. 07 – Laço de Histerese em 240V.

Fig. 08 – Laço de Histerese em 160V.

Fig. 09 – Laço de Histerese em 80V.


Considerando ainda a configuração do item anterior. Analisando as curvas de
histerese encontradas, nota-se que conforme se aumenta a tensão V no primário
aumenta-se a área do ciclo de histerese. Isto ocorre porque conforme aumenta a corrente

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Iø, as perdas de Foucault aumentam, a explicação para esse fenômeno é que ao
aumentar a corrente o fluxo tende a variar, e contra essa variação surgem correntes
contrárias à variação desse fluxo, que é a corrente de Foucault.

O transformador satura próximo ao valor de 220V, por isso, quando colocado a


tensão de 240V acontece o alongamento das pontas como pode ser visto na figura 7. Isto
significa que para uma pequena na tensão há uma grande variação na corrente. Já na
tensão de 160V esse alongamento é menor e na tensão de 80V o alongamento é
praticamente imperceptível, apesar de existir.

Saindo da função X-Y do osciloscópio os sinais e foram vistos na tela do


mesmo, para auxilio da compreensão do fenômeno.

Fig. 08 – Sinal Vc.

Fig. 09 – Sinal iø.

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Fig. 10 – Sinais Vc e iø sobrepostos.

1.3 Conclusões

No experimento conseguimos estudar algumas configurações de reatores,


traçando algumas curvas de magnetização e corrente, bem como visualizar o ciclo de
histerese.
Para o levantamento das curvas de magnetização utilizou-se as tensões e
correntes medidas, já que se pode chegar através dessas grandezas à densidade de fluxo
(B) e intensidade de campo magnético (H).
Através dos dados obtidos e dos gráficos levantados percebe-se a necessidade de
uma aplicação maior de tensão para obter uma mesma corrente de magnetização quando
abre-se o reator, ou seja, ampliando o entreferro. Observa-se ainda que, mesmo com o
entreferro fechado, há a necessidade de uma tensão maior que o transformador dado
pela curva I  .
Na última parte visualizamos ciclos de histerese no osciloscópio para três
tensões diferentes (80, 160 e 240V), e os mesmos foram fotografados. Observando as
figuras dos ciclos observa-se que, conforme aumentou-se a tensão, o ciclo de histerese
se deformava mais, aumentando o laço de histerese, isso mostra que para altos níveis de
tensão ocorre um crescimento muito elevado da corrente, que pode levar a ruptura do
núcleo do trafo. Esse aumento da tensão também faz aumentar as perdas, que pode ser
visto no aumento da área do ciclo de histerese.
Observa-se ainda que, além do aumento do ciclo de histerese, há também a
maior deformação do sinal de saída, que equivale à corrente I  , corrente essa que com o
aumento das perdas por histerese deixam de ter uma forma senoidal e passa a ser
assimétrica devido ao aumento das perdas por Foucault.

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1.4 Bibliografia

-OLIVEIRA, J. C., COGO, J. R., ABREU, J. P. G.; Transformadores: Teoria e Ensaios.


São Paulo: Edgard Blucher, 1984, 1ª Edição.

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