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Conhecendo o Aerógrafo
Historicamente há muitos milhares de anos os homens pré-históricos assopravam pigmentos corantes
através de tubos para decorar as paredes de suas cavernas. Mas não se pode dizer que a pintura feita
através de jatos de tinta tenha uma história contínua. No Japão já era praticada no século XVII, mas o
ocidente teve que esperar até o século XIX para se utilizar desta técnica.
O princípio básico do aerógrafo é semelhante à idéia deste pulverizador de boca mostrado abaixo:
Neste caso, ao assoprar, produz-se um jato de alta pressão que faz descer a pressão do ar pelo tubo de
tinta. A tinta, que se mantém na pressão atmosférica, é absorvida pelo tubo (onde a pressão do ar é
mais baixa), e é empurrada para cima, até juntar-se ao jato de ar. O resultado é um jato de tinta amplo e
uniforme.
Existem vários tipos de aerógrafos, de diferentes marcas mas com o mesmo funcionamento básico. É
necessária uma fonte de ar (um compressor é o ideal) ligado ao aerógrafo através de uma mangueira. A
pistola é alimentada com ar comprimido e tinta. A tinta é colocada no "copinho" acoplado ao
aerógrafo. Este recipiente para tinta é diferente nos vários modelos de aerógrafos, podendo ser
removível ou fixo, lateral ou acoplado na parte superior da pistola. A posição dos copos de tinta
determina ainda se o aerógrafo é alimentado pela tinta através de sucção, (copo abaixo do bico) ou por
gravidade (copo acima do bico).
Observe nas duas figuras a seguir, os diferentes caminhos que o ar e a tinta podem percorrer antes de
se tornarem um jato único e homogêneo. Quando o ar se mistura à tinta é formado o jato de tinta
expelido pelo bico do aparelho como uma névoa que deve ser direcionada à base a ser pintada. Nestas
figuras, a pistola é alimentada pela tinta através de sucção (assim como no pulverizador de boca).
Já no AERÓGRAFO DE DUPLA AÇÃO, o gatilho possui duas funções distintas: Primeiro, quando
apertado para baixo o gatilho abre a válvula que libera a entrada de ar comprimido, e segundo, a
medida que se puxa o gatilho para trás (ainda mantendo-o apertado) é acionado o mecanismo que
libera a saída da tinta.
Nas três imagens abaixo, você pode verificar um aerógrafo de dupla ação. Repare que o jato de tinta é
modificado conforme a posição do gatilho. Pressionado ele libera apenas ar, e a medida que vai sendo
puxado para trás, libera o jato de tinta (cada vez maior, quanto mais para trás se posiciona o gatilho).
Nestes exemplos, a pistola é alimentada pela tinta através da gravidade.
A técnica (e muita prática) permite dimensionar o jato de tinta para que se faça desde traços muito
finos até fundos mais amplos. Trataremos da técnica no capítulo. Nesta página o objetivo é apenas
apresentar o aerógrafo, já que pouco ainda se conhece sobre esta ferramenta.
IM PORTADOS
- Badger
- Testors
- Paasche
- Iwata
- Omni
- Vega
- Ming Yang
- Gunze
- Tamiya
NACIONAIS
- Gatti
- Chroma
- Lince
Tipos de aerógrafos
Aerógrafo de mistura interna - é um tipo de pistola onde a pintura é
atomizada dentro da ponta do aerógrafo. É dentro da pistola que se misturam tinta
e ar. Estes aerógrafos produzem um jato muito suave, a ponto de imitar a textura
de fotografias. Inicialmente desenvolvidos para trabalhos no campo de
propaganda, estes aerógrafos são hoje muito usados para acabamento fino, hiper-
realismo, e onde quer que um pulverizador macio e delicado seja requerido.
Aerógrafo de mistura externa - é um tipo de pistola onde a pintura é
atomizada fora da ponta do aerógrafo. É fora da pistola que se misturam tinta e ar.
Aqui o resultado da pintura é mais grosso. É ideal para pulverizar grandes áreas e
fundos.
Aerógrafo de ação simples - pistola que é ativada apenas comprimindo-se o
gatilho superior, fazendo com que tinta e ar sejam disparados simultaneamente.
Sua utilização é bem simples e por isso, também limitada.
Aerógrafo de dupla ação - Neste modelo, quando apertado o gatilho,
dispara-se apenas o ar, e a medida em que o gatilho é puxado para trás, é liberada
a tinta. A pistola permite através do gatilho a regulagem da quantidade de tinta
que se pretende pulverizar, podendo produzir traços muito finos, ou jatos maiores.
É o modelo mais utilizado pelos artistas, uma vez que, sabendo pintar com o
aerógrafo de dupla ação, você está apto a usar qualquer outro tipo de aerógrafo.
Fontes de ar
Usaremos neste curso, como fonte de ar pressurizado, um compressor.
Existem modelos especialmente desenvolvidos para a aerografia que podem ser
encontrados em casas especializadas, mas qualquer compressor de ar pode ser
adaptado para o uso com aerógrafos.
Você precisa de um regulador de ar ligado à saída do compressor. O regulador de
ar geralmente está
A Tinta
Este ponto (figura acima) foi feito com um jato muito grande de tinta em relação
à distância entre o aerógrafo e o papel, e por isso a tinta se esparramou para além
Aerografar a mão livre é a base técnica essencial para trabalhar com o aerógrafo.
Você deve espirrar a tinta com atenção e produzir diferentes resultados alterando
o jato de ar, a quantidade de tinta e a distância da área de trabalho.
Trabalhar apenas a mão livre, é bem mais rápido (se comparado ao trabalho com
uso de máscaras) e você consegue efeitos "bem reais" nas imagens, mas em
contrapartida, é impossível conseguir contornos bem definidos e detalhes
pequenos.
A chave para trabalhar bem a aerografia, é dominar a técnica de pintar a mão
livre, para então poder trabalhar com segurança sobre os moldes.
Por isso, antes de partir para o capítulo seguinte (a arte das máscaras), não deixe
de fazer os exercícios sugeridos anteriormente até conseguir dominar bem os
jatos de tinta produzidos a mão livre. Quando você estiver preparado para o
trabalho com máscaras, estes mesmos exercícios (pontos e linhas) serão usados
antes do seu trabalho como um aquecimento para as mãos, e também para
verificar se o aerógrafo está respondendo bem às necessidades do trabalho, se está
bem limpo, se a pressão do ar está boa e etc...
As sombras ocorrem quando um objeto está exposto a algum tipo de luz. Se a sombra é
bem definida ou difusa, maior ou menor, mais escura ou mais clara, vai depender da
intensidade, da quantidade e da direção do foco de luz. Todos estes fatores podem ser muito
bem trabalhados com aerografia, trazendo uma impressão bem realista à imagem. Vamos
abordar esta questão em vários exercícios práticos.
A a r te d a a er o g r afia n ã o es tá ap en a s n o
m an u s e io d o p in c e l d e ja to d e ti n ta. E s tá
tam b ém n o s m o ld es c r iad o s p ara a
c o n fe c ç ã o d o s t ra b a lh o s .
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