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ORÇAMENTO PÚBLICO

ORÇAMENTO PÚBLICO

A CONTABILIDADE E SEU CAMPO DE APLICAÇÃO


• Definição
A Contabilidade é definida como a ciência que
estuda e pratica as funções de orientação, controle
e registro dos atos e fatos da administração de
qualquer entidade, seja ela pública ou privada, com
ou sem fins lucrativos .
1. Organização e execução do orçamento;
2. Normas para registro das entradas de receita;
3. Normas para registro dos desembolsos da despesa;
4. Registro e controle das variações patrimoniais;
5. Normas para prestações de contas; (Governo e PF)

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ORÇAMENTO PÚBLICO

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07

“Adicionalmente, as novas demandas sociais estão a exigir


um novo padrão de informações geradas pela
Contabilidade Pública, e que seus demonstrativos – item
essencial das prestações de contas dos gestores públicos –
devem ser elaborados de modo a facilitar, por parte dos seus
usuários e por toda a sociedade, a adequada interpretação
dos fenômenos patrimoniais do setor público, o
acompanhamento do processo orçamentário, a análise dos
resultados econômicos e o fluxo financeiro.”

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CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

ORÇAMENTO
CAIXA
PATRIMÔNIO

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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS x PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

FORMA LEGAL ESSÊNCIA SOBRE A FORMA


ORÇAMENTO PÚBLICO PATRIMÔNIO PÚBLICO
(PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO A PARTIR (RECURSOS À DISPOSIÇÃO DO ESTADO)
DO FLUXO DE CAIXA)

PASSIVOS
PL
INGRESSOS GASTOS +/- Varições
ATIVOS Patrimoniais
(Receitas
Orçamentárias) (Aumentativas /
(Despesas
Orçamentárias)
Diminutivas)

CONTÍNUO
PERIÓDICO

PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS


Fonte: Prof. João Eudes
ORÇAMENTÁRIOS UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA
ORÇAMENTO PÚBLICO

Questões a Definir

Exercício Financeiro

Regime Contábil

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Estrutura da Lei 4.320/64:

Orçamento
 TITULO I – Da Lei Orçamentária
 TITULO II – Da proposta orçamentária

e Caixa
 TITULO III – Da elaboração do orçamento
 TITULO IV – Do exercício financeiro
 TITULO V – Dos créditos especiais
 TITULO VI – Da execução orçamentária
 TITULO VII – Dos fundos especiais
 TITULO VIII – Do controle da execução orçamentária

Patrimônio
 TITULO IX – Da Contabilidade
• Capitulo I – Disposições gerais
• Capitulo II – Da Contabilidade Orçamentária e Financeira
• Capitulo III – Da Contabilidade Patrimonial e Industrial
• Capitulo IV – Dos balanços.

 TITULO X – Das autarquias e outras entidades


 TITULO XI – Disposições finais.
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ORÇAMENTO PÚBLICO

QUAL A CONCLUSÃO QUE PODEMOS CHEGAR?

1. Orçamento – tem como foco os fatos que se relacionam


diretamente com o fluxo financeiro da entidade.
2. Contabilidade – tem como foco as alterações do patrimônio da
entidade.

ORÇAMENTO CONTABILIDADE

Autorizaçã Alterações do
o de Gasto OBJETOS Patrimônio
DISTINTOS

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Regime Orçamentário
 Art. 35 Pertencem ao exercício financeiro:
As receitas (orçamentárias) nele arrecadadas
As despesas (orçamentárias) nele legalmente empenhadas

Regime Contábil (ver art. 100 e 104)


 As receitas (Variações Patrimoniais Aumentativas) e as despesas
(Variações Patrimoniais Diminutivas) devem ser incluídas na apuração
do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente
quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou
pagamento.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Conceito
É todo aparelhamento do ente público, ordenado
para gerir serviços públicos, visando à satisfação
das necessidades da sociedade.

Por meio da administração pública, cabe aos


administradores públicos gerenciar os programas
governamentais, a fim de cumprir os objetivos e
metas estabelecidas no plano de governo quanto
aos aspectos da economicidade, eficiência,
eficácia e efetividade. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA
ORÇAMENTO PÚBLICO

Composição da Adm. Pública


• Administração Direta
– Poder Legislativo
– Poder Executivo
– Poder Judiciário
• Administração Indireta
– Autarquia
– Empresa Pública
– Sociedade de Economia Mista
– Fundação
• Administração Auxiliar
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ORÇAMENTO PÚBLICO

CAMPO DE APLICAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO


ADMINISTRAÇÃO DIRETA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
CENTRALIZADA DESCENTRALIZADA
• Poder Executivo • Autarquias
• Poder Legislativo • Fundações Públicas
• Poder Judiciário • Empresas Estatais
• Órgãos Autônomos – Dependentes (apenas
Tribunais de Contas e que utilizam recursos à
conta do orçamento
Ministério Público
público para despesas de
custeio e investimentos
específicos)
Fonte: João Eudes UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA
ORÇAMENTO PÚBLICO

Orçamento Público
• Orçamento Público é um planejamento
materializado pela Lei Orçamentária, onde o
Governo, em quaisquer de seus níveis,
relaciona, de forma legal, o seu programa de
trabalho, que contém planos de custeio,
investimentos, inversões e obtenção de
recursos, tudo para o preenchimento de suas
necessidades funcionais.

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ORÇAMENTO PÚBLICO
ATIVIDADES DO ESTADO MODERNO
Políticas e Estratégicas
Justiça Planejamento
Seg Pública Orçamento
Defesa Nacional RH
Controle Integrado
Atv Fim ____________________Atv Meio
Educação Patrimônio
Saúde / Saneamento Documentação
Transporte Cont Interno dos Poderes
Urbanismo
Agricultura
Adm e Apoio
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ORÇAMENTO PÚBLICO

POLÍTICA ORÇAMENTÁRIA

• Se refere especificamente aos gastos,


com a forma de aplicação dos recursos,
conforme a dimensão e a natureza das
atribuições do poder público, bem
como a capacidade e a disposição para
o financiamento pela população.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

POLÍTICA ORÇAMENTÁRIA
• Governo - representa a parte do estado relativa
à administração dos negócios públicos, como
também destinado ao atendimento das
necessidades da sociedade onde se insere.

• Esta administração é exercida através dos


serviços públicos.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

SERVIÇOS PÚBLICOS
É o conjunto de atividades e bens que são exercidos ou
colocados à disposição da coletividade, visando
abranger e proporcionar o maior grau possível de bem-
estar social ou de prosperidade pública.

Serviços Privativos do Estado Por Concessão


Serviços de Utilidade Pública
Prestação de Serviços Mista Por Permissão

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Aplicação Origem
dos dos
Recursos Recursos

Para onde
De onde
Despesas o dinheiro o dinheiro Receitas
vem
vai
Necessidades
COLETIVAS
e do
ESTADO
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Ciclo Orçamentário
Elaboração da Proposta Orçamentária =
Iniciativa do Poder Executivo
Discussão / Aprovação = emendas - voto do
relator - redação final - votação em plenário –
sansão – veto – promulgação e publicação
Execução orçamentária e financeira
Avaliação / Controle

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Ciclo Orçamentário

Elaboração e Exercício Avaliação e


Aprovação Financeiro Controle

Anterior ao
EXECUÇÃO Posterior ao
ano civil ano civil art. 34 ano civil
da Lei 4.320/64
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ORÇAMENTO PÚBLICO

PLANEJAMENTO

AVALIAÇÃO O EXECUÇÃO

CONTROLE

O = ORÇAMENTO
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Peças Orçamentárias !!!!


Instrumentos de controle? O que
é isso? Pra que servem ???

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Plano Plurianual
• Previsto no art. 165 da CF
• Função de estabelecer as diretrizes,
objetivos e metas da administração para
as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas a
programas de duração continuada,
abrangendo um período de quatro
exercícios.
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Plano Plurianual
• É o elemento através do qual o governo ordena suas
ações com a finalidade de atingir os seus objetivos ou
metas;
• É instituído por lei;
• Estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública;
• Os investimentos cuja execução seja levada a efeito
por períodos superiores a um exercício financeiro, só
poderão ser aplicados se previamente incluídos no
PPA ou se nele incluídos por autorização legal.

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Plano Plurianual – PPA

1991 1995 2000 2003 2008 2011


1988 1996 1999 2004 2007

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei de Diretrizes Orçamentárias


• Orienta a elaboração do orçamento;
• Busca sintonizar a LOA com as diretrizes, objetivos
e metas da administração pública, estabelecidas
no PPA;
• Compreende as metas e prioridades da
administração pública, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subseqüente;
• Dispõe sobre as alterações na legislação tributária
e estabelece a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei de Diretrizes Orçamentárias


• CF, art. 165, parágrafo segundo;
• art. 4 da LRF;
• A LRF Amplia Suas Prerrogativas:
• Critérios e formas de limitação de empenho, na
ocorrência de: arrecadação da receita inferior ao
esperado (metas de resultado nominal e primário)
e/ou recondução de dívida aos seus limites

Pela LRF = Obrigações constitucionais e pagamento do serviço da dívida

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei de Diretrizes Orçamentárias


• Resultado primário para redução da dívida e
despesas com juros
• Condições e Exigências para Transferências de
Recursos a Entidades Públicas e Privadas

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei de Diretrizes Orçamentárias

• Há, ainda, os Anexos da LDO, novidade


trazida pela LRF:

Anexo de Metas Fiscais (§ 1º, art. 4) e o


Anexo de Riscos Fiscais (§ 3º, art. 4)

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Anexo de Metas Fiscais

• O que são Metas Fiscais?


É o que se espera arrecadar, gastar e o que
sobra, visando ao pagamento de juros e o
principal da dívida flutuante ou fundada.
Essa sobra é chamada de Superávit
Primário.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Anexo de Metas Fiscais

• Resultado Primário – diferença entre receitas


e despesas, excluídos os juros e o principal da
dívida, tanto pagos como recebidos.

• Resultado Nominal – diferença entre todas as


receitas arrecadadas e todas as despesas
empenhadas.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Anexo de Riscos Fiscais

• Avalia os passivos contingentes e outros


riscos capazes de afetar as contas públicas.
Ex. Ações Judiciais

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei de Diretrizes Orçamentárias


LDO

$
Anexo de Metas Anexo de Riscos
Fiscais Fiscais
AMF ARF
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei Orçamentária Anual

• Visa a concretizar os objetivos e metas


propostas no PPA, segundo as diretrizes
estabelecidas pela LDO

• Estabelece a mensuração monetária tanto


das Receitas quanto das Despesas Públicas
para o cumprimento de seus objetivos

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei Orçamentária Anual


art. 5 da LRF, trouxe exigências tais como:

• Demonstrativo da compatibilidade da
programação com as metas da LDO
previstas no respectivo Anexo de
Metas Fiscais

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei Orçamentária Anual


• Documento revelando como se
compensarão as renúncias de receitas e os
aumentos de despesas de caráter
continuado

• Reserva de Contingência definida com


base na Receita Corrente Líquida para
atendimento de passivos contingentes e
outros riscos
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ORÇAMENTO PÚBLICO
Legislação
(ADCT) Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que
se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes
normas:

I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro


exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da
sessão legislativa;

II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado


até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro
e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa;

III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até


quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

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CASOS ESPECIAIS - EXEMPLO
Execução provisória do PLOA – Regra da LDO
Art. 68. Se o PLOA de 2010 não for sancionado pelo Presidente da República
até 31/12/2009, a programação dele constante poderá ser executada
para o atendimento de:
I – despesas que constituem obrigações constitucionais ou legais da
União, relacionadas na Seção I do Anexo V desta Lei;
II – bolsas de estudo no âmbito do CNPq, da Capes e do IPEA, e bolsas de
residência médica e do PET......;
IV – ações de prevenção a desastres, classificadas na subfunção Defesa
Civil;
V – formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia
dos preços mínimos;
VI – despesas com a realização das eleições de 2010;
VII – outras despesas correntes de caráter inadiável; e
VIII – cota de importação de bens destinados à pesquisa científica e
tecnológica, no valor fixado no exercício financeiro anterior pelo
Ministério da Fazenda.
§ 1º As despesas descritas no inciso VII deste artigo estão limitadas a 1/12
do total de cada ação prevista no PLOA de 2010, multiplicado pelo
número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
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ORÇAMENTO PÚBLICO
• PPA - Lei do Plano Plurianual Síntese
Vigência: 4 anos (início no 2º ano de mandato)
Conteúdo: Diretrizes, objetivos e metas regionalizadas para
despesa de capital e para as relativas aos programas de
duração continuada

• LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias


Vigência: anual
Conteúdo: metas e prioridades a serem contempladas no
Orçamento; orienta a elaboração do orçamento; alterações
na legislação tributária; política de aplicação das agências
financeiras de fomento

• LOA - Lei Orçamentária Anual


Vigência: anual
Conteúdo: Orçamentos Fiscal; da Seguridade Social e de
Investimento das Estatais
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Interação PPA / LDO / LOA

Os programas do PPA têm metas e indicadores quantificados

A LDO explicita metas e prioridades para cada ano

A LOA prevê recursos para sua execução

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O Paralelo com a família
Quais os nossos
sonhos para os Quais serão as diretrizes para
próximos 4 anos? realizar esses sonhos e quais as
prioridades pro ano seguinte?

Plano Plurianual Diretrizes para o


Orçamento
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O Paralelo com a família
Agora vamos fazer o
orçamento da Família
incluindo todas as receitas
e despesas?

Orçamento

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Tipos de Elaboração

1) Legislativo;
2) Executivo;
3) Misto.

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Tipos Legislativo Executivo
Tipos de Orçamento Misto

Poderes
PL PE PL PE PL PE

Elaboração X X X

Votação X X

Aprovação X X X

Execução X X X

Controle X X X
Trâmite Legal

Poder Executivo
Sanciona e promulga a
Lei, podendo propor
Elabora o projeto de lei
veto ao texto aprovado
pelo Legislativo

Poder Legislativo
Aprova ou rejeita os
Discute, altera e
vetos propostos pelo
aprova o projeto de lei
Executivo

Introd. a Parte
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Ciclo de Gestão - Competências

Elaboração/ Discussão,
Elaboração Elaboração Votação e
Revisão
da PLDO da PLOA Aprovação da
do PLPPA PPA, LDO e LOA
MP MP/SOF
Congresso

Controle e Execução
Avaliação da Licitação e
Orçamentária
Execução Contratação
Orçamentária e Financeira

CGU & TCU e CN MF/STN Por órgão

Introd. a Parte
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários

São aquelas regras mais fundamentais e que


funcionam como norteadoras da prática
orçamentária. São um conjunto de
premissas que devem ser observadas
durante cada etapa da elaboração do
orçamento.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Substanciais

Princípios Formais ou de
Orçamentários Apresentação

Específicos
às Receitas

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários
A vigência do orçamento deve ser de um ano,
normalmente coincidindo com o ano civil (é o
Anualidade caso do Brasil) . A LRF vem reforçar este
princípio ao estabelecer que as obrigações
assumidas no exercício sejam compatíveis
com os recursos financeiros obtidos no mesmo
exercício.

O orçamento deve ser uno: a lei orçamentária anual


compreenderá o orçamento fiscal referente aos
Unidade poderes públicos, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive
fundações, e ainda o orçamento de investimentos
das empresas e o orçamento da seguridade social.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários
O orçamento deve compreender as receitas e os
gastos necessários para a manutenção dos
Universalidade serviços públicos pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções. Este Princípio é também
denominado princípio do orçamento bruto.

Neste princípio fica evidente que os valores


autorizados para a realização das despesas no
exercício deverão ser compatíveis com os valores
previstos para a arrecadação das receitas.
Receita Prevista = Despesa Fixada, observando-
Equilíbrio se:
a) equilíbrio: Receitas Próprias X Despesas
Ordinárias;
b) operações de crédito limitadas às despesas de
capital.

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Regra de Ouro x Equilíbrio

Receitas = 1000 1000= Despesas


Correntes Correntes
Impostos Pessoal
Contribuições Juros
Taxas Outras Desp. Corr. 1.000
Capital Capital
Alienação de Bens Investimentos
Operações de Crédito 1.000 Inversão Financeira
Amortização
1000 Operações de Crédito =< Despesa de Capital 00
“LRF, Art.12...

§ 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser


superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”.
Fonte: Paulo Henrique Feijó Capítulo 7
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Regra de Ouro x Equilíbrio

Receitas = 2500 2500= Despesas


Correntes Correntes
Impostos 1.500 Pessoal
Contribuições Juros
Taxas Outras Desp. Corr. 1.000
Capital Capital
Alienação de Bens Investimentos
Operações de Crédito 1.000 Inversão Financeira 1.500
Amortização

1000 Operações de Crédito =< Despesa de Capital 1500


LRF, Art.32, § 3º Para fins do disposto no inciso V do § 1o, considerar-se-á, em
cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele
ingressados e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte:

Fonte: Paulo Henrique Feijó Capítulo 7


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“Regra de Ouro da LRF”
Receitas = 1500 1500= Despesas
Correntes Correntes
Impostos Pessoal
Contribuições Juros 1.500
Taxas Outras Desp. Corr.
Capital Capital
Alienação de Bens 1.500 Investimentos
Operações de Crédito Inversão Financeira
Amortização

LRF, Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de


bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de
despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores públicos.

Fonte: Paulo Henrique Feijó Capítulo 7


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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários

A LOA não poderá conter dispositivo estranho


Exclusividade à fixação das despesas e previsão das
receitas.

São vedadas as autorizações globais, tanto


para arrecadar tributos como para aplicar os
recursos financeiros.

Especificação LRF, Art. 4º, § 4º É vedado consignar na lei


orçamentária crédito com finalidade imprecisa
ou com dotação ilimitada.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários

A LOA não poderá conter dispositivo estranho


Exclusividade à fixação das despesas e previsão das
receitas.

São vedadas as autorizações globais, tanto


para arrecadar tributos como para aplicar os
Exceções: recursos financeiros.
a) autorização para abertura de créditos suplementares;
b)Especificação
contratação de operações
LRF, Art.de
4º,crédito;
§ 4º É vedado consignar na lei
c) autorização p/ destinação do superávit
orçamentária crédito comou cobertura
finalidade imprecisa
do déficit ou com dotação ilimitada.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários
CF, Art. 37. A administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de
Publicidade legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e...:

A publicação deve ser feita no Diário Oficial.

O orçamento deve evidenciar de forma


Clareza fácil seus quadros e planejamentos, sem
se descuidar das exigências das técnicas

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários

O mesmo que consistência, ou


seja, o orçamento deve manter
uma padronização ou
uniformização de seus dados,
Uniformidade a fim de possibilitar que os
usuários possam realizar
comparações entre os
diferentes anos

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários
Todos os recursos devem ser recolhidos a uma
caixa única do Tesouro, sem discriminação quanto
Não afetação da à sua destinação.
Receita “Nenhuma parcela da receita geral poderá ser
reservada ou comprometida para atender a certos
e determinados gastos. (Giacomoni)”

- Limitações que o Estado possui quanto ao seu


poder de tributar. São vedados:
a) exigir ou aumentar tributo sem lei que o
estabeleça;
Legalidade da b) instituir tratamento desigual entre contribuintes
que se encontrem em situação equivalente;
Tributação c) cobrar tributos em relação a fatos geradores
ocorridos antes do início da vigência da lei que os
houver instituído ou aumentado;
d) cobrar tributos no mesmo exercício em que haja
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários
CF: “Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita
Todosdeosimpostos
recursos adevem
órgão,ser fundo ou despesa,
recolhidos a uma
ressalvadas a repartição docaixa
produto
únicadadoarrecadação
Tesouro, sem dosdiscriminação
impostos a que se
quanto
Não afetação
referem os arts. 158da(TRANSFERÊNCIAS
à sua destinação.AOS MUNICÍPIOS) e 159 (FPM,
FPE, FNO/FNO/FCO,IPI-EXP e CIDE),
“Nenhuma a destinação
parcela da receitade recursos
geral poderápara ser
as
Receita
ações e serviços públicos de saúde, para manutenção epara desenvolvimento do
reservada ou comprometida atender a certos
ensino e para realização e dedeterminados
atividades da administração
gastos. (Giacomoni)” tributária, como
determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º(MINÍMO COM SAÚDE),
212 (MINÍMO COM EDUCAÇÃO) - Limitações que e o Estado
37, XXII possui(ATIVIDADE
quanto ao seuDA
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA), poder dee tributar.
a prestação de garantias às operações
São vedados:
de crédito por antecipação de receita,
a) exigir ouprevistas
aumentarno sem§lei
art. 165,
tributo 8º,que
bemo como o
disposto no § 4º deste artigo (PRESTAÇÃO DE GARANTIA OU
estabeleça;
CONTRAGARANTIA
Legalidade daÀ UNIÃO E PARA
b) instituir PAGAMENTO
tratamento desigualDE DÉBITOS
entre PARA
contribuintes
COM ESTA);” que se encontrem em situação equivalente;
Tributação c) cobrar tributos em relação a fatos geradores
ocorridos antes do início da vigência da lei que os
“IX - a instituição de fundos de qualquer
houver instituídonatureza, sem prévia autorização
ou aumentado;
legislativa.” d) cobrar tributos no mesmo exercício em que haja
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Princípios Orçamentários

A autorização prévia das


despesas constitui um ato
Precedência obrigatório para o Poder
Legislativo

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Créditos Adicionais

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Créditos Adicionais
• Tipos
– Suplementar
– Especial
– Extraordinários
• Incorporação ao Orçamento
• Autorização para abertura
• Vigência

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ORÇAMENTO PÚBLICO
31/12 Reabertura de Créditos
31/08 Encerramento
PLOA do exercício

Ano X1 Ano X2

4 meses
Especial
Extraordinário

Art. 167. § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício


financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus
saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
Obs: Somente os créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS poderão ser reabertos,
suplementar não.
Fonte: Paulo Henrique Feijó Capítulo 7
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Créditos Adicionais
• Recursos para Abertura
– superávit financeiro apurado em balanço
patrimonial do exercício anterior;
– os provenientes de excesso de arrecadação;
– os resultantes de anulação parcial ou total de
dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em leis;
– o produto de operações de crédito autorizadas
para este fim.

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Créditos orçamentários

Superávit
Financeiro
CF 88

Recursos
Excesso de
sem
Arrecadação
Despesas

Fontes
de 4320/64

Recursos
Reserva de Operações
Contingência de Crédito

Decreto Lei
Anulação de
200/67 Dotação

Fonte: Paulo Henrique Feijó


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ORÇAMENTO PÚBLICO
ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas Públicas

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ORÇAMENTO PÚBLICO

CAIXA
R$ CAIXA
R$
ANTES AGORA

ORÇAMENTO
ORÇAMENTO
R$
R$
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas Públicas

• As receitas constituem os recursos


financeiros auferidos pelo Estado para
atender as necessidades da Administração,
aumentando sua disponibilidade, e que
podem ou não incorporar definitivamente o
patrimônio público

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas Públicas
• Classificações:
– Quanto à natureza:
• Orçamentária
• Extraorçamentária
– Quanto à Categoria Econômica:
• Corrente - efetivas
• Capital – não efetivas ou por mutações

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas Correntes
Tributária
De Contribuições
Patrimonial
Agropecuária
Industrial
De Serviços
Transferências Correntes (origem tributária
de outras esferas e não tributárias)
Outras Receitas Correntes
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Tributos
Segundo o CTN, art. 16, “imposto é o tributo cuja obrigação
tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.”
A taxa tem por fato gerador o exercício regular do poder de

polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de


serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.” (CTN, art. 77).
A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao
custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e
como limite individual o valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.
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ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas de Capital

– Operações de Créditos
– Alienação de Bens
– Amortização de Empréstimos
– Transferências
– Outras receitas de capital (Remuneração do
Tesouro Nacional/Resultado do BACEN)

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas Públicas
• Quanto ao poder de tributar
– Federal
– Estadual
– Municipal
• Quanto à Coercitividade
– Economia privada ou originária
– Economia pública ou derivada

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Receitas Públicas
• Estágios
– Previsão
– Lançamento
– Arrecadação
– Recolhimento
• Dívida Ativa
– Tributária
– Não Tributária

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Codificação da Receita

• É como a Receita é visualizada nas


Demonstrações Contábeis e
Orçamentárias, obedecendo o Plano
de Contas do Órgão.

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NÍVEIS DESDOBRAMENTO CLASSIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA

1º Categoria 1000.00.00 Receita Corrente


Econômica
2º 1100.00.00 Receita Tributária
Origem

1110.00.00 Impostos
3º Espécie

4º Rubrica 1112.00.00 Imp s/ Patrimônio


e a Renda
5º Alínea 1112.04.00 Imp s/ Renda e
Proventos
Subalínea 1112.04.10 Pessoas Físicas

ORÇAMENTO PÚBLICO

Dívida Ativa
Qualquer crédito da fazenda pública, de natureza TRIBUTÁRIA
ou NÃO TRIBUTÁRIA, formalmente reconhecido e registrado,
cujo pagamento não tenha sido efetuado pelo devedor no
prazo legalmente estabelecido, após esgotados todos os
esforços do credor, na esfera administrativa, para recebê-lo.

A inscrição é um requisito pra que a Administração Pública


acione o judiciário para a cobrança do crédito.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Uma vez que o crédito tenha sido inscrito em dívida ativa,


será proposta ação de cobrança judicial com a Certidão de
Dívida Ativa.

 Todo recebimento de dívida ativa, qualquer que seja a


forma, deve corresponder a uma receita orçamentária e à
simultânea baixa do crédito registrado anteriormente em
conta contábil do ativo do ente.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Competência para Inscrição


Procuradoria –Geral da Fazenda Nacional (PGFN) – responsável
pela apuração da liquidez e certeza dos créditos da União,
tributário ou não, a serem inscritos em Dívida Ativa, e pela
representação legal da União.

Procuradoria-Geral Federal (PGF) – é competente para apurar a


certeza e liquidez dos créditos das autarquias e fundações
públicas federais, inscrevê-los em Dívida Ativa e proceder à
cobrança amigável e judicial, bem como pela representação
judicial e extrajudicial dessas unidades. EXCETUAM-SE A ESSA
REGRA AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS E A
REPRESENTAÇÃO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

No governo federal, dívida ativa são créditos da fazenda pública


de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do
transcurso do prazo para pagamento. Acerca da cobrança e
classificação da dívida ativa, julgue os seguintes itens.

A dívida ativa é cobrada por meio da emissão da certidão


C da dívida ativa da fazenda pública da União inscrita na
forma da lei, valendo como título de execução.
As receitas decorrentes de dívida ativa tributária ou não
E tributária devem ser classificadas como outras receitas de
capital.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Despesa Pública

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Despesas Públicas
São os gastos fixados pelo Estado na Lei
Orçamentária, destinados a execução dos
serviços públicos e aos aumentos patrimoniais,
a realização dos compromissos com a dívida
pública e a restituição das importâncias
recebidas a título de cauções, fianças,
depósitos e consignações.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Despesas Públicas
• Classificações:
– Quanto à natureza:
• Orçamentária
• Extraorçamentária
– Quanto à Categoria Econômica:
• Corrente - efetivas
• Capital – não efetivas ou por mutação

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Despesas Públicas
• Corrente
– Custeio
– Transferências Correntes

• Capital
– Investimentos
– Inversões
– Transferências de Capital

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Estágios da Despesas

– Fixação (CF/88)
Ordinário
– Empenho (art. 58) Estimativo
Global
– Liquidação (art. 63)

– Pagamento

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Despesas Públicas
• Restos a Pagar
– Processados
– Não Processados
• Dívida Passiva
– Flutuante
– Fundada

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Inscrição de Restos a pagar
Lei 4.320/1964
Art. 36 Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31
de dezembro.(Princípio da anualidade)
• Não Processados
• Processados

Liquidado
RP Processado

Não existe condição para inscrever em restos a pagar,


Empenho
Empenho pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado).

Não liquidado RP Não Processado

Condições para a inscrição do RP não processado


•Disponibilidade de caixa;
• Vigente o prazo do credor;
• Interesse da Administração;
• Destinar a atender transferências a instituições
públicas ou privadas;
• Corresponder a compromissos assumido no exterior.

X1 X2
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O Paralelo com a família

O pai “governo” distribui os créditos


para os membros da família “órgãos”
com validade de UM ano
“princípio da anualidade” para seus
gastos programados anteriormente.

Os membros da família “passam” o


cartão na loja – Reserva parte do
orçamento ”Empenho”

Escolha da loja – Melhor proposta “Licitação”

Entrega da mercadoria e da
fatura – Verificação do serviço
“Liquidação”

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O Paralelo com a família

A filha ainda não recebeu a mercadoria


A mãe já recebeu a mercadoria “Não liquidado” e
“Liquidado”, mas ainda não pagou. ainda não pagou.
Final do ano

Restos a pagar
não processados

Pagamento da fatura –
Restos a pagar
Fim da obrigação
processados
“Pagamento”

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Execução Orçamentária X Execução Financeira

Execução Orçamentária Execução Financeira


(PPA, LDO e LOA)
Planejamento Previsão
Lançamento
Licitação
Arrecadação

Empenho Recolhimento
Programação financeira
Liquidação Liberação Financeira

Pagamento

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ORÇAMENTO PÚBLICO

DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (DEA)

Conforme o artigo 37 da Lei 4.320/64, são as despesas


orçamentárias resultantes de compromissos assumidos, em
EXERCÍCIOS ANTERIORES ÀQUELES EM QUE OCORRER O
PAGAMENTO, para as quais não existe empenho inscritos em
RESTOS A PAGAR porque foi cancelado ou não foi empenhado na
época devida.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

A DEA somente poderá ser paga desde que autorizada pelo Ordenador caso:

• As despesas de exercícios encerrados, para os quais o orçamento


respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para
atendê-las, mas que não tenham sido processadas, em época
própria, tendo o credor cumprido a sua obrigação.

• Restos a Pagar com inscrição interrompida, àqueles, que tenham


sido cancelados e o credor tenha cumprido sua obrigação.

• Os compromissos, decorrentes de obrigações de pagamento,


criados em virtude de lei de reconhecimento após o encerramento
do exercício. Neste caso não há necessidade de comprovar a
existência de dotação específica à época.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Interessante mostrar uma questão deste tipo no modelo da CESPE:

Suponha que determinada lei preveja vantagem


aplicável a determinado beneficiário da
previdência social e que esse beneficiário
protocole o pedido de pagamento do referido
C
benefício depois de encerrado o exercício
financeiro em que ocorreu o respectivo fato
gerador. Nessa situação, o pagamento ao
beneficiário deverá ser contabilizado como
despesas de exercícios anteriores.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Suprimento de Fundos
(arts. 65 e 68/69 da Lei nº 4.320/64)

É um adiantamento, colocado à disposição de um servidor, para


realizar despesas que, por sua natureza e urgência, não possam
aguardar o processo normal.

Concessão
Limites
Proibições
Prestação de Contas

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ORÇAMENTO PÚBLICO
Casos de Aplicação do Suprimento de Fundos
Lei 4.320/1964 (Artigos 68)
O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos
em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na
dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação.

Despesas que
exijam pronto Suprimento de Despesas de Caráter
pagamento Fundos Sigiloso

Para atender despesas eventuais, Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso,
inclusive em viagem e com serviços conforme se classificar em regulamento;
especiais, que exijam pronto (Art. 45 – Inciso II – Dec. 93.872/1986)
pagamento; (Art. 45 Inciso I – Dec.
93.872/1986)

Despesas de Pequeno
Vulto

Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor,
em cada caso, não ultrapassar limites estabelecidos em Portaria do Ministério da
Fazenda; (Art. 45 – Inciso III – Dec. 93.872/1986)

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ORÇAMENTO PÚBLICO
Restrições à Concessão
Não se concederá suprimento de fundos: de Suprimento de Fundos

 a responsável por dois suprimentos;

 a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material


a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

 a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não


tenha prestado contas de sua aplicação;

a servidor declarado em alcance. (responsável por desvio, falta ou


diferença de valores em prestação de contas anteriores)
 a servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Conta Única do Tesouro


Art. 164.
§ 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no
banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e
dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele
controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os
casos previstos em lei.

Decreto n.º 93.872, de 23/12/1986


“Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via
bancária, em estrita observância ao princípio de unidade de caixa.”
(...)
§3º A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do
Brasil S.A., será depositada no Banco Central do Brasil, à ordem do
Tesouro Nacional.” UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA
ORÇAMENTO PÚBLICO
Conta Única do Tesouro Nacional
Agentes

Unidades Gestoras

Bancos Comerciais

Banco Central

Fonte: Paulo Henrique Feijó Capítulo 1


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ORÇAMENTO PÚBLICO
Agente Financeiro e Operacionalização

IN STN n.º 4/04, 30/08/2004

Art. 1º A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no


Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as
disponibilidades financeiras da União a serem
movimentadas pelas Unidades Gestoras da
Administração Pública Federal, inclusive Fundos,
Autarquias, Fundações, e outras entidades integrantes
do Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal - SIAFI, na modalidade "on-line".

Art. 2º A operacionalização da Conta Única do Tesouro


Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil
S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo
Ministério da Fazenda. Capítulo
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ORÇAMENTO PÚBLICO
Conta Única - Subcontas
Saída de Recursos da CUT

Conta Única - Bacen

Subconta Subconta Subconta


Tesouro Previdência Dívida

Movimentações Internas

Ingressos de Recursos na CUT


Fonte: Paulo Henrique Feijó Capítulo 1
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ORÇAMENTO PÚBLICO

O cálculo da remuneração é feito


diariamente pelo BACEN e transferido à
CUT a cada dez dias, no último dia do
decêndio seguinte ao da apuração.

Muito Importante: Embora seja receita de


“juros” paga ao Tesouro Nacional, o
Manual de Procedimentos de Receitas
Públicas, trata a remuneração da CUT
como RECEITA DE CAPITAL, e não como
corrente.

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ORÇAMENTO PÚBLICO

Interessante mostrar uma questão deste tipo no modelo da CESPE:

104 A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida


no Banco do Brasil, tem por finalidade acolher as
disponibilidades financeiras da União a serem
E movimentadas pelas unidades gestoras da
administração pública federal, sendo
operacionalizada por meio de ordem bancária,
para pagamento dos credores da União.

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Inventário na Administração Pública

A relação de todos os elementos ativos e passivos


componentes do patrimônio com a indicação de valor desses
elementos.

Características:
Bens Móveis e Imóveis e de Consumo
Pelo menos uma vez ao ano

 Bens Patrimoniais
número de registro
fichas individuais
identificação individual e controle de localização
constarão no balanço geral
a inventariação e os demonstrativos de bens obedecerão o
critério do preço de AQUISIÇÃO ou CONSTRUÇÃO.
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Inventário na Administração Pública
Bens em Almoxarifado

Escrituração diária e em ordem cronológica


Ininterrupta, encerrando no final de cada exercício e reabrindo
no seguinte
Em caso de desconto por pagamento antecipado, reconhecê-lo
como Receita e registrar o material pelo valor do empenho.
Material de bonificação não alterará o valor unitário da
aquisição. Documento próprio para registrar o recebimento
 A inventariação e os demonstrativos de bens obedecerão o
critério do PREÇO MÉDIO PONDERADO.
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Inventário na Administração Pública

material permanente
Incorporação no ativo permanente

Contabilização material de consumo para


utilização imediata
Registro nas contas de resultado
material de consumo que será
estocado
Registro no ativo. Vai para
resultado no momento do
consumo, por meio das requisições
de materiais.
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Inventário na Administração Pública
Caso Prático de Controle de Bens em Almoxarifado

A Secretaria de Saúde teve a seguinte movimentação do


material denominado soro fisiológico nas seguintes datas
Saldo Inicial de 900 litros a $ 12
Em 05/01 requisição de 600 litros
Em 10/01 compra de 300 litros a $ 13/L
Em 15/01 requisição e 500 litros
Em 20/01 compra de 900 litros a $ 15/L
Em 31/01 requisição de 400 litros

Com base nos dados acima, qual o custo das requisições,


segundo fórmula adotada na Administração Pública?

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Inventário na Administração Pública

Entrada Saída Saldo


Data
Quant. $ unit. $ total Quant. $ unit. $ total Quant. $ unit. $ total
01/01 900 12,00 10.800,00

05/01 600 12,00 7.200,00 300 12,00 3.600,00

10/01 300 13,00 3.900,00 600 12,50 7.500,00

15/01 500 12,50 6.250,00 100 12,50 1.250,00

20/01 900 15,00 13.500,00 1000 14,75 14.750,00

31/01 400 14,75 5.900,00 600 14,75 8.850,00

Final 1200 17.400,00 1500 19.350,00 600 14,75 8.850,00

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FIM.

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