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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Leonardo Rozendo Braga

Michael Douglas Gouveia Silva

Samuel Almeida Moreira

Wellington Yuri Facundes Viturino

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL: AQUISIÇÃO DE


DADOS

Mogi das Cruzes - SP

2017
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Leonardo Rozendo Braga

Michael Douglas Gouveia Silva

Samuel Almeida Moreira

Wellington Yuri Facundes Viturino

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

Relatório apresentado à disciplina de


Instrumentação Industrial. Trata-se
de uma experiência em laboratório
sob orientação do professor Geraldo
Canuto

Prof. Orientador: Geraldo Canuto

Mogi das Cruzes - SP

2017
Sumário
Introdução .................................................................................................................................... 4
Desenvolvimento ...................................................................................................................... 13
Resultados ................................................................................................................................. 17
Conclusão .................................................................................................................................. 20
Referências ............................................................................................................................... 21
Introdução

Rotâmetros
O rotâmetro é o mais conhecido medidor de fluxo de área variável. Foi
desenvolvido há vários anos e nas ultimas décadas é que se verificou um maior
progresso, permitindo que hoje ele possa ter utilização nas mais diversas
situações e condições.
Os rotâmetros são bastante utilizados na indústria química,
farmacêutica, petroquímica, alimentar, mecânica. São também bastante
comuns em laboratórios e no tratamento de águas.
Rotâmetro é um tubo graduado no qual se localiza um elemento
flutuante com ranhuras helicoidais, de forma que a rotação resultante entre a
força de impulso e arraste faça com que se mantenha no centro do tubo.
Dependendo da vazão, o flutuante irá se localizar numa certa posição que na
escala corresponde a uma vazão predeterminada.

Funcionamento dos Rotâmetros

O fluido - gás ou líquido - desloca-se no rotâmetro da base para o topo,


resultando num movimento axial da bóia. Ao longo do comprimento do tubo
existe uma relação entre o diâmetro da bóia e o diâmetro interior do tubo. O
diâmetro da bóia é fixo ao contrário do tubo interior do rotâmetro que vai
aumentando da base até ao topo. Se o fluxo é constante, a diferença de
pressão sobre a bóia iguala o peso efetivo da bóia e esta “fixa-se” na posição
que define o fluxo. Quando o fluxo de caudal aumenta também a força que atua
na bóia, aumenta. Esta força faz com que a bóia suba para uma posição mais
acima. Quando o fluxo diminui a bóia muda de posição para baixo. O fluxo é
uma função da altura da bóia.
O tipo de bóia ou flutuador pode ser de diferentes geometrias, como
mostra a figura:

Placa de orifício
Este dispositivo mede pressão diferencial em tubulações em função de
uma placa inserida entre dois flanges. Consiste em uma placa perfurada com
grande exatidão, a qual é instalada perpendicularmente ao eixo da tubulação.
Costumeiramente é fabricado em aço inox, monel, latão, dependendo do fluido.
TIPOS DE ORIFÍCIO
Orifício concêntrico: Este tipo de placa é utilizado para líquidos, gases
e vapores que não tenham sólidos suspensos.

Operam com fluídos limpos ou com partículas de tamanho reduzido e de


baixa concentração; possuem precisão elevada, ótima repetibilidade e
durabilidade e as equações de seus coeficientes são regidas por normas
(ASME, ISO, AGA). Existem, basicamente, três estilos de orifícios concêntricos:

ORIFÍCIOS DE CANTO VIVO: Apresentam, na face de entrada, uma


aresta viva, seguida de parte cilíndrica e um chanfro. A face de entrada deve
ser bem acabada e plana e o canto vivo não pode apresentar rebarbas,
pancadas ou outras irregularidades.

Este estilo opera com fluído de baixa viscosidade e sem partículas em


suspensão, que poderiam acumular na face de entrada. É o tipo mais comum,
sendo usado para ar, gases em geral, líquidos e vapor.

A forma de construção pode prever instalação entre flanges de orifício


ou comuns; a vedação com os flanges pode ser executada por juntas comuns,
espirotálicas ou por anéis metálicos (RTJ); construção especial pode incorporar
as tomadas de pressão no corpo da placa.

A presença de condensados nos gases ou de gases nos líquidos pode


determinar o uso de pequenos furos de dreno na parte inferior da placa ou de
respiro na parte superior; altas pressões diferenciais, somadas à temperatura
elevada, determinam placas mais espessas, a fim de evitar empenamento, o
que iria contrariar a exigência de alta planicidade.

ORIFÍCIOS 1/4 DE CÍRCULO: Apresenta, na entrada do orifício, um raio


na forma de um quadrante; são adequados para líquidos de viscosidade média
para alta e somente devem ser usados quando os limites do número de
Reynolds tenham sido ultrapassados pelos orifícios de canto vivo; a execução
do raio com alta precisão é difícil, requerendo equipamentos e técnicas
especiais na inspeção.

ORIFÍCIOS DE ENTRADA CÔNICA: A entrada do orifício possui um


cone e, posteriormente, uma parte cilíndrica; são adequados para líquidos de
viscosidade elevada, com baixos valores do número de Reynolds.

PLACAS DE ORIFÍCIO EXCÊNTRICO OU SEGMENTAL

Operam com fluídos particulados e tanto o orifício excêntrico como o


segmental devem ser posicionados na base do tubo.

Apresentam os mesmos requisitos de acabamento e planicidade dos


orifícios concêntricos. O estilo de construção permite que as partículas, que
fluem pela base do tubo, escoem pelos orifícios, sem que haja acúmulo delas
na face de entrada da placa.

MATERIAL DAS PLACAS

Para aplicações comuns usamos o inox 316 (ou 304), nas normas AISI
ou ASTM; aplicações severas de corrosão ou compatibilidade com o fluído
podem exigir materiais mais nobres como o Titânio, Monel, Tântalo, Hastelloy,
Níquel ou Teflon. Para exigências de abrasão poderemos usar materiais de
dureza elevada.

Aplicações em vapor com temperaturas superiores a 400ºC exigem o


uso do AISI 310; no caso de dúvidas quanto ao material adequado, sugerimos
consultar o Guia de Corrosão neste Manual.

TUBOS E NORMAS

A norma ISA RP 3.2 fornece as dimensões de placas para várias classes


de pressão de flanges, para tubos de diâmetros nominais de 1" até 24".

A norma ISO 5167 possibilita calcular e executar placas para tubos entre
2" e 40".

A norma ANSI/API 2530 fornece dados para execução de placas entre


2" e 30".

Entre diâmetros nominais de 1/2" e 1.1/2" a construção é baseada no


"ASME FLUID METERS", apresentando sistema de centragem da placa e
acabamento especial na superfície interna do tubo; o sistema de medição é
composto por trechos retos de tubos calibrados, soldados em flanges especiais
que fixam a placa de orifício.
A DETERMINAÇÃO DA VAZÃO

A placa de orifício introduz uma perda de carga. Uma tomada de impulso


realiza a leitura de pressão a montante (antes) e a jusante (depois) da placa -
P1 e P2. De acordo com o tipo e o dimensionamento da placa, a diferença de
pressão entre P1 e P2 nos dará um valor que é convertido em vazão.

Tubo de Venturi
Pertencem, também, à categoria dos elementos primários geradores de
pressão diferencial e pode operar com líquidos, gases e vapor; são instalados
em série com a tubulação e a passagem do fluído pela garganta gera aumento
da velocidade e redução da pressão estática do fluído. A equação da vazão é
idêntica à das placas de orifício.
Dentre as aplicações do Venturi destacamos a medição de ar de
combustão de caldeiras, gases de baixa pressão onde se requer perda de
carga permanente reduzida e, pelo mesmo motivo, medição de água em
grandes dutos.

Apresenta custo de aquisição superior ao das placas de orifício e, como


vantagens geram valor reduzido de perda de carga permanente e pode ser
aplicado em fluídos sujos; não possui obstáculos à passagem do fluído e,
conseqüentemente, não retém partículas.

TIPOS
Podem ser aplicados em dutos circulares, quadrados ou retangulares; o
estilo mais usado é o circular, apresentado em dois modelos:

CONE CONVERGENTE DE CHAPA BRUTA: Recomendado até 48";


suas partes são calandradas e, se necessário, a garganta poderá ser usinada
após a calandragem.

CONE CONVERGENTE USINADO: Em tubos inferiores a 10" torna-se


difícil a dobra das chapas nas calandras normais e, por este motivo, os
Venturis abaixo deste valor são executados por usinagem, partindo de barras
maciças ou tubos mecânicos.

CÁLCULO E EXECUÇÃO Através do "ASME Fluid Meters".


Tubo de Pitot
O tubo de Pitot foi criado em 1732 pelo físico francês Henri Pitot (1665-
1743). Seu principal objetivo era medir a velocidade do fluxo da água no Rio
Sena, que atravessa Paris. A partir de então, o tubo de Pitot difundiu-se em
diversas aplicações e evoluções decorrentes da primeira tentativa.

O tubo de Pitot funciona basicamente como um medidor de pressão


diferencial, necessitando para isso, possuir duas pressões bem definidas e
comparadas. A primeira fonte de pressão do sistema é a pressão total tomada
na extremidade do tubo de Pitot através de sua entrada frontal principal,
relativa ao fluxo de dado fluido. O tubo de Pitot mede não somente a pressão
do ar, mas de todos os possíveis fluidos.

A segunda tomada de pressão é a de pressão estática, que pode ou não


ser tomada na mesma localidade do tubo de Pitot. Geralmente essa tomada
localiza-se nas proximidades da tomada de pressão total, se não, no mesmo
corpo do tubo de Pitot, porém também pode estar locada em uma posição
totalmente distinta da tomada de pressão total. A tomada de pressão estática
precisa estar localizada numa posição de ângulo reto ao fluxo laminar do fluido,
para melhor precisão. A diferença de pressão pode então, depois de medida,
ser chamada de pressão dinâmica.
Simplificando, o Tubo de Pitot é um tubo com uma abertura em sua
extremidade, sendo esta, colocada na direção da corrente fluida de um duto,
mas em sentido contrário. A diferença entre a pressão total e a pressão
estática da linha nos fornecerá a pressão dinâmica a qual é proporcional ao
quadrado da velocidade.

Atualmente o tubo de Pitot possui inúmeras aplicações, entre elas:


aviação, náutica, aeromodelismo, vazão de fluxo em tubulações industriais,
estudos relacionados aos fluidos, medição de temperatura (com o aparato
necessário), simples medição de pressões, altitudes, velocidades, e também
auxiliando pesquisas meteorológicas.
DESENVOLVIMENTO
Materiais Utilizados

- Cronômetro

- Piezômetro

- Tubo de Venturi

- Tubo de Pitot

- Rotâmetro

- Placa de Orifício

Procedimentos

1 – Ligar a bomba em sua vazão máxima e cronometrar o tempo que se


leva para encher o reservatório da bancada, para calcular a vazão

(𝐿𝑥𝐶𝑥𝐻)
𝑉𝑎𝑧ã𝑜 =
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜

2 – Observar a vazão indicada pelo rotâmetro presente na bancada de


experimento e comparar os valores.
3 – Medir pressão diferencial com o piezômetro. Importante verificar se
não há ar nas mangueiras. Para medir a pressão diferencial no piezômetro,
deve-se ligar as mangueiras às conexões do tubo de Pitot.
4 – Conectar as mangueiras às tomadas de pressão da placa de orifício
localizadas no painel em inox ao manômetro diferencial eletrônico. Fazer isto
com a bomba desligada e a válvula da linha da placa de orifício fechada.
Conectar a outra extremidade das mangueiras no manômetro diferencial
eletrônico. Em seguida, ligar a bomba e abrir a válvula, e calcular o valor do
coeficiente k da instalação.

5 – Conectar as mangueiras às tomadas de pressão do tubo de Venturi,


no painel de inox, e manter as outras extremidades no manômetro diferencial
de pressão. Fazer isso com a bomba desligada e a linha do tubo de Venturi
fechada. Em seguida, ligar a bomba e abrir a válvula, observar a diferencia de
pressão pelo manômetro eletrônico e calcular coeficiente k.
Resultados
Para a realização do experimento, primeiramente calculamos “K”, o
coeficiente de cada instrumento pela formula:

𝑄
𝑘=
√𝛥𝑃
Onde a vazão “Q” foi calculado por:

𝐴
𝑄=
𝑠
E ∆P pela diferença de pressão observada nos instrumentos disponibilizados.

Tubo de Venturi K= 1,43


Volume ∆P
t(s) Vazão
m³ mca

0,00617 10,31 2,15 2,25

Tubo de Pitot K= 10,33


Volume ∆P
t(s) Vazão
m³ mca

0,01234 19,81 2,24 0,047

Placa de Orifício K= 1,21


Volume ∆P
t(s) Vazão
m³ mca

0,13 15 2,78 5,3


Usando agora os valores dos coeficientes, calculamos a vazão real, ideal e os
erros. Com as seguintes formulas:
𝐴𝑥 ℎ
𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑉 =
𝑠 ⋅ 3600
𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑇𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑄 = 𝑘 ⋅ √𝛥𝑃

𝑉𝑅 − 𝑉𝑇
𝑉𝑀 =
𝑉𝑅
𝐴𝐵𝑆 = 𝑉𝑅 − 𝑉𝑇

Tubo de Venturi
Vazão Vol
% Mediçõe real Rotâmetr Teórico VM
h t(s) ∆P Abs
Vazão s V=A x o Q= %
h/t k.√∆P
- -
10 24,4
25% 1 0,91 0,600 0,8 1,11 22,0 0,2
0 6
1 0
10 0,1
50% 2 7,14 3,11 4,300 2,6 2,97 4,43
0 4
10 10,60 10,7 0,5
75% 3 4,25 5,23 4,1 4,67
0 0 7 6
10 15,20 0,0
100% 4 3,94 5,64 4,5 5,59 0,92
0 0 5

Tubo de Pitot
Vazão Vol
% Mediçõe real Rotâmetr Teórico
h t(s) ∆P VM % Abs
Vazão s V=A x o Q=
h/t k.√∆P
- -
10 21,7 0,05
25% 1 1,02 0,6 2,42 137,5 1,4
0 2 5
6 0
-
10 0,08
50% 2 11,2 1,98 2,1 2,98 -50,34 1,0
0 3
0
10 0,08 0,5
75% 3 6,28 3,54 3,2 3,01 14,90
0 5 3
10 0,07 1,0
100% 4 5,63 3,9 3,4 2,83 27,45
0 5 7
Placa de Orifício
Vazão Vol
% real Teórico
Medições h t(s) ∆P Rotâmetro VM % Abs
Vazão V=A x Q=
h/t k.√∆P
- -
25% 1 50 48 0,2 0,110 0 0,40
100,25 0,20
-
50% 2 50 8 1,55 1,680 1,7 1,57 -0,98
0,02
75% 3 50 3,1 3,75 5,850 3 2,92 22,12 0,83
100% 4 50 5,6 5,6 10,500 4 3,91 30,13 1,69
Conclusão
Com os dados levantados durante o experimento notamos que os
elementos primários de restrição no fluxo do fluido apresentam resultados
distintos. Dentre os três elementos utilizados (Placa de Orifício, Tubo de Pitot e
Tubo de Venturi) o que mais apresenta perda de carga é o Tubo de Venturi por
apresentar o maior diferencial de pressão, ou seja, ao passar pelo dispositivo o
fluido ganha velocidade que consequentemente gera uma diferença de
pressão. Teoricamente a geometria da Placa de Orifício contribui para a grande
perda de carga do fluido, porém não foi o que constatamos durante o
experimento. A placa de Orifício teve uma perda de carga menor que o Tubo
de Venturi.

Dos três dispositivos utilizados no experimento, o Tubo de Pitot foi o que


menos apresentou perda de carga, já que a variação de pressão foi mínima
comparada com os diferenciais de pressão da Placa de Orifício e do Tubo de
Venturi. A perda de carga mínima se dá pelo formato do dispositivo que não
interfere muito no escoamento do fluido.

Fazendo uma análise dos quatro valores da válvula de esfera para perda
de carga e utilizando os três dispositivos durante o experimento, notamos com
os dados coletados que o mais preciso é o Tubo de Venturi por apresentar o
menor percentual de erro médio e o menor erro absoluto em relação aos outros
dois dispositivos.

Uma outra análise que constatamos com o experimento, é que o Tubo


de Pitot apresenta um diferencial de pressão muito próximo em baixa e alta
vazão, o que não ocorre no Tubo de Venturi e na Placa de Orifício, na qual o
diferencial de pressão cresce gradativamente com o aumento de vazão.
Referências
ftp://ftp.feis.unesp.br/agr/pdf/catalogos/hidrometria_Bringer.pdf

http://fenomenosguilherme.blogspot.com.br/2010/10/medidores-de-
vazao-placa-de-orificio.html

https://www.artigosenoticias.com/artigos/fisica/51/o_que_e_o_tubo_
de_venturi_r.html

https://br.omega.com/prodinfo/rotametros.html

http://www.applitech.com.br/prod_AP.html

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWfwAE/tubo-pitot

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