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SANEAMENTO AMBIENTAL

POLUIÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO – Aula 1

Prof. Oscar Cordeiro Netto


1. Introdução

Controle da Órgãos federais,


Poluição estaduais e
municipais

Baseado na bacia
Mais racional
hidrográfica

Bacia pode abranger municípios, estados e, até, países dificultando o


controle dos usos da água
2. Legislação de controle da poluição de recursos
hídricos

 Dois tipos de legislação têm sido adotadas:

1.Baseado na qualidade dos despejos a serem lançados

Critérios ou padrões para emissão de poluentes líquidos

Não existe preocupação com a capacidade de autodepuração dos


recursos hídricos nem com o uso dos mesmos

Estabelecimento dos requisitos a serem atendidos pelos efluentes


2. Legislação de controle da poluição de recursos
hídricos

2. Baseado na qualidade das águas receptoras

Fixa a qualidade da água receptora

Baseado na capacidade de assimilar cargas poluidoras

Considera a qualidade desejada função dos usos → classificação


2. Legislação de controle da poluição de recursos
hídricos

 Padrões para efluentes líquidos:

CONAMA 357/05 (antigo CONAMA 20)

Classificação águas superficiais em 9 classes

O lançamento de efluentes não deve implicar em mudança das


características do corpo receptor conflitantes com a sua classe

Padrões de lançamento: pH, Temperatura, Sólidos, Vazão, Óleos,


Compostos químicos, Microrganismos patogênicos

Condições para o lançamento de efluentes líquidos em sistemas


públicos de esgotos providos de estação de tratamento
2. Legislação de controle da poluição de recursos
hídricos

 Padrões para efluentes líquidos:

Outros dispositivos legais que visam a proteção dos recursos hídricos

Leis de disciplinamento do uso e ocupação do solo;

Código florestal;

Controle da erosão;

Controle do escoamento superficial (drenagem)


3. Etapas do controle da poluição de recursos
hídricos

 Controle da poluição – Por quê?

Fonte despejos Qualidade da


água

Produção Tratamento Corpos d’água Usos da água

Descarga de
despejos Prejuízos
3. Etapas do controle da poluição de recursos
hídricos

 3 Etapas:

I. Identificação e avaliação

II. Definição e implantação de medidas de controle

III. Fiscalização
3. Etapas do controle da poluição de recursos
hídricos

I. Identificação e Avaliação

Identificação das fontes poluidoras


A
Estimativa das cargas poluidoras

Qualidade e
B Usos e características dos mananciais capacidade de
depuração

Subsídios

Definição das medidas de controle a


serem adotadas
3. Etapas do controle da poluição de recursos
hídricos

II. Definição e Implantação das Medidas de controle

Fontes poluidoras
Medidas
Curso d’água

Requisitos
estabelecidos para
Apoiadas na legislação
recursos hídricos e
emissões

Não há medida de controle universal


3. Etapas do controle da poluição de recursos
hídricos
III. Fiscalização

Verificação da aplicação das medidas de controle;

Órgão fiscalizador Legalmente autorizado

Ponto crítico dos


programas de controle
4. Medidas de controle

Corretivo
MEDIDAS
Preventivo
4. Medidas de controle

I. Medidas de caráter corretivo

 Correção de uma situação já existente para melhoria da


qualidade dos recursos hídricos

Implantação ETE nas


fontes poluidoras

Redução das cargas


poluidoras
4. Medidas de controle

I. Medidas de caráter corretivo

Medidas aplicadas ao manancial


Eliminação patogênicos
Remoção algas
Dragagem
Aeração
Eliminação vegetação aquática
superior
4. Medidas de controle

I. Medidas de caráter corretivo

Modificações tecnologia de
produção

Mudanças no Mudanças na
processo produtivo matéria prima
4. Medidas de controle

I. Medidas de caráter corretivo

Instalação de estações de tratamento de águas de


abastecimento (ETA) para consumo humano, uso
industrial e outros usos
4. Medidas de controle

II. Medidas de caráter preventivo

 Propostas após a caracterização e a análise ambiental


(sistema de gestão)

 Atualmente maior ênfase tem sido dada às medidas


preventivas – POR QUÊ???

1. Mais eficientes
2. Menos onerosas
3. Evitam prejuízos econômicos
e sociais
4. Medidas de controle

II. Medidas de caráter preventivo

Implantação de sistema de coleta e tratamento de águas residuárias

Deve-se considerar:

1. Localização do ponto de lançamento

2. Tipo e grau de tratamento a ser aplicado → função


da capacidade de autodepuração do corpo receptor e
da qualidade desejada para o recurso hídrico
4. Medidas de controle

II. Medidas de caráter preventivo

Planejamento do uso e ocupação do solo visando à preservação do


recurso hídrico

Controle da erosão, do escoamento superficial e da vegetação

Adoção de tecnologias “limpas” com melhor aproveitamento da


matéria prima e utilização de processos produtivos mais modernos

Avaliação prévia de impactos ambientais


4. Medidas de controle

Controle da erosão, do escoamento superficial e da vegetação

Cidade Aracy, São Carlos, SP


4. Medidas de controle

 Controle da poluição é medida mitigadora, resultante dos


processos de caracterização ambiental e análise de impactos
ambientais.

 O controle é uma atividade constituinte do sistema de gestão e não


pode estar dissociada das outras, pois gera a necessidade da adoção
de medidas corretivas.
5. Poluição – Definição Legal

De acordo com a Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política
Nacional de Meio Ambiente (PNMA), poluição é definida como a degradação da
qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos.

Degradação da qualidade ambiental – alteração adversa das características do meio


ambiente.
Recursos ambientais – atmosfera, águas interiores (superficiais e subterrâneas),
estuários, mar territorial, solo, sub-solo, elementos da biosfera, fauna e flora.

Contaminação – refere-se à água como alimento; à transmissão pela água, de


elementos, compostos ou microrganismos que possam prejudicar a saúde do ser
humano ou animais que consomem água.
5.1 Poluição da Água
Poluição da água pode ser, do ponto de vista prático, definido como a adição de
substâncias, organismos ou formas de energia que, direta ou indiretamente, alterem a
natureza do corpo de água (características ou propriedades) de uma maneira tal que
prejudique os legítimos usos da água.
Exemplos de fontes
- Água residuárias municipais
- Águas residuárias industriais
(incluindo agro-indústrias)
- Drenagem urbana
- Drenagem de áreas agrícolas
e pastagens
- Drenagem de minas
- Depósitos de lixo (carreamento
de resíduos e chorume)
- Processos erosivos
- Navegação

Tipos de fontes
-Pontuais
-Difusas
6. Agentes poluidores e conseqüências da poluição

Exemplos de agentes Conseqüências


-Sólidos em suspensão Mudanças de caráter físico
Problemas estéticos, depósitos de lodo, - Cor e turbidez
adsorção de poluentes, proteção de - Sabor e odor
patógenos - Temperatura
-Matéria orgânica biodegradável - Assoreamento
Consumo de oxigênio, morte de peixes, - Viscosidade e tensão superficial
condições sépticas Mudanças de caráter químico
-Nutrientes - pH
Eutrofização, toxicidade aos peixes, poluição - Enriquecimento de nutrientes
de águas subterrâneas - Consumo de oxigênio dissolvido
-Organismos patogênicos Decomposição da Matéria Orgânica
Doenças de veiculação hídrica Agentes químicos redutores
-Matéria orgânica não biodegradável - Salinidade
Toxicidade, espumas, redução da - Compostos e substâncias tóxicas
transferência de oxigênio, maus odores Metais pesados
-Metais pesados Pesticidas
Toxicidade, contaminação de águas - Íons radioativos
subterrâneas Mudanças de caráter biológico
-Sólidos inorgânicos dissolvidos - Presença de patógenos
Salinidade, permeabilidade do solo - Eutrofização
- Desequilíbrio ecológico
7. Quantificação da Matéria Orgânica na Água

-Em suspensão (particulada)


Quanto a forma ou tamanho
-Dissolvida (solúvel)
Matéria Orgânica
-Inerte (não biodegradável)
Quanto à biodegradabilidade
-Biodegradável

Formas de medição mais comuns Relação DQO/DBO


-Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO DQO/DBO ≥ 1
Quantidade de oxigênio requerida para
estabilizar, por meio de processos Quanto mais próximo de 1 for a
bioquímicos, a matéria orgânica (DBO5, relação DQO/DBO, a fração
DBOU, DBOC e DBON) biodegradável do esgoto é mais
elevada, indicando a pertinência de
-Demanda Química de Oxigênio – DQO tratamento biológico
Consumo de oxigênio que ocorre durante a
oxidação química da matéria orgânica, Quanto mais distante de 1 for a
usando um oxidante forte relação DQO/DBO, maior a fração
não biodegradável e maior a
-Carbono Orgânico Total – COT tendência da água residuária
Quantidade de carbono presente na matéria apresentar toxicidade
orgânica
7.1 Demanda Bioquímica de Oxigênio

Nomenclatura
DBO ou DBOC – Demanda bioquímica de oxigênio da fase carbonácea
DBON – Demanda bioquímica de oxigênio da fase nitrogenada (NH3→NO2 →NO3)
DBO5 – Demanda bioquímica de oxigênio medida após 5 dias
DBOU – Demanda última de oxigênio ou DBO do primeiro estágio (t elevado)
Demanda de oxigênio (mg/L)

DBOU
DBON

DBO ou DBOC
DBO5

5 Tempo (d)
Águas Residuárias Municipais - Características
Águas Residuárias Industrias - Características
Águas Pluviais Urbanas - Características
Águas de Escoamento Superficial - Características
8. Diagnóstico da Bacia Hidrográfica
(Levantamento Sanitário)
Dados físicos da bacia: aspectos geológicos; precipitação pluviométrica e
escoamento; variações climáticas; temperatura; evaporação etc.

Informações sobre o comportamento hidráulico dos corpos d'água: vazões máxima,


média e mínima; volumes de reservatórios; velocidades de escoamento;
profundidade; etc.

Uso e ocupação do solo: tipos; densidades; perspectivas de crescimento; distritos


industriais; etc.

Caracterização sócio-econômica: demografia; desenvolvimento econômico; etc.

Usos múltiplos das águas.

Requisitos de qualidade para o corpo d'água.

Localização, quantificação e tendência das principais fontes poluidoras.

Diagnóstico da situação atual da qualidade da água: características físicas, químicas


e biológicas.
9. Cargas Poluentes - Cálculo
A quantificação de poluentes deve ser apresentada em termos de carga. A carga é
expressa em termos de massa por unidade de tempo.
Águas residuárias municipais e industriais
concentração ( g / m 3 ) × vazão (m3 / d )
Carga ( Kg / d ) = 54 g DBO/hab.dia
1000 ( g / kg )
Águas residuárias municipais
população (hab) × carga ( g / hab . d )
Carga ( Kg / d ) =
1000 ( g / kg )
Águas residuárias industriais
Carga ( Kg / d ) = contribuição por unidade produzida (kg / unid )×
produção (unid )
Drenagem superficial
(
Carga ( Kg / d ) = contribuição por unidade de área kg / Km 2 . d × )
Área ( Km 2 )
car ga de DBO da indústria (kg / d)
Equivalente Populacional: EP =
contribuiç ão per capita de DBO (kg / hab.d)

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