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01) EXPLANAR COMO OCORRE O CICLO CELULAR, ENFATIZANDO SEUS FATORES DE REGULAÇÃO

(CASCATA DE SINALIZAÇÃO, CDK, CICLINAS, PONTO DE RESTRIÇÃO, FATORES EXÓGENOS, G0);

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02) DESCREVER A PROLIFERAÇÃO CELULAR E SUAS DIFERENTES TAXAS NOS TECIDOS;

Diferentes tecidos são renovados em diferentes velocidades

As taxas e os padrões de renovação e substituição das células nos tecidos variam enormemente. Em um
extremo, estão as células nervosas, a maioria das quais passam toda a vida sem substituição. No outro extremo,
estão as células que revestem o intestino, as quais são substituídas em poucos dias. Entre esses extremos, há
um espectro de diferentes taxas e estilos de substituição celular e renovação dos tecidos. O osso, por exemplo,
possui um período de reposição de cerca de dez dias no homem, envolvendo a renovação da matriz e das
células. A matriz óssea velha é lentamente eliminada por uma serie de células denominadas osteoclastos,
semelhantes aos macrófagos, e a nova matriz é depositada por outro tipo celular, os osteoblastos, semelhantes
aos fibroblastos. No homem, novas hemácias são produzidas continuamente na medula óssea (a partir de outra
classe de células) e liberadas na circulação, de onde são removidas e destruídas a cada 120 dias. Na pele, a
camada externa da epiderme é continuamente descamada e substituída pelas células das camadas mais
internas, de modo que a epiderme é renovada a cada dois meses. E assim por diante.

03) DEFINIR CÉLULA TRONCO E A REGULAÇÃO DA SUA PROLIFERAÇÃO EM CADA ÓRGÃO E


TECIDO, GARANTINDO A HOMEOSTASE (MORFOLÓGICA E FUNCIONAL);

As células-tronco fornecem um suprimento contínuo de células terminalmente diferenciadas

Muitas das células diferenciadas que necessitam de uma substituição contínua são incapazes de se dividirem
por si mesmas. As hemácias, as células da superfície da epiderme, as células de absorção e as células
caliciformes que revestem o intestino são exemplos desse tipo de células. Tais células são referidas como
terminalmente diferenciadas: elas se encontram no final de seu desenvolvimento. Substituições para essas
células terminalmente diferenciadas são produzidas de estoques de células precursoras em proliferação, as
quais normalmente derivam de um pequeno número de células-tronco em divisão. As células-tronco e as
células precursoras em proliferação são retidas nos tecidos correspondentes juntamente com as células
diferenciadas. As células-tronco não são terminalmente diferenciadas e podem dividir-se sem limites (ou pelo
menos pelo tempo de vida do organismo). Quando a célula-tronco se divide, cada célula-filha tem uma escolha,
ou elas permanecem como células-tronco, ou se encaminham para uma via irreversível que leva à diferenciação
terminal, normalmente por meio de uma série de divisões de células precursoras. A função das células-tronco
e das células precursoras não é a de desempenhar as funções especializadas das células diferenciadas, mas
sim de produzir as células que irão realizar essas funções. As células-tronco em geral estão em pequeno
número e frequentemente possuem uma aparência indefinível, tornando-as difícil de serem identificadas.
Embora não sejam terminalmente diferenciadas, as células-tronco dos tecidos adultos são, contudo,
especializadas. Sob condições normais, elas expressam estavelmente uma série de reguladores de transcrição
que asseguram que sua progênie diferenciada seja do tipo adequado. O padrão de substituição celular varia
de acordo com o tecido no qual se encontra a célula-tronco. No revestimento do intestino delgado, por exemplo,
as células de absorção e as células secretoras (células caliciformes produtoras de muco, assim como alguns
outros tipos de células secretoras) estão arranjadas como um epitélio de camada simples que reveste a
superfície das estruturas semelhantes a dedos, as vilosidades que se projetam no lúmen do intestino. Esse
epitélio é contínuo com o epitélio que reveste as criptas que invaginam até o tecido conectivo subjacente, e as
células-tronco se localizam próximas à base das criptas. Células caliciformes e células de absorção recém-
derivadas das células-tronco começam sua diferenciação nas criptas. A maioria dessas células em
diferenciação são movidas até as porções superiores das vilosidades no plano da camada epitelial até atingirem
as superfícies expostas das vilosidades. Nas extremidades das vilosidades, elas morrem e são descamadas
para o lúmen do intestino. Um exemplo contrastante é encontrado na epiderme. A epiderme é um epitélio
estratificado com células-tronco e células precursoras localizadas na camada basal, aderidas à lâmina basal.
As células em diferenciação se movimentam do seu local de origem em direção perpendicular ao plano da
camada de células. Frequentemente, um único tipo de célula-tronco dá origem a diversos tipos de progênie
diferenciada. As células-tronco do intestino, por exemplo, produzem células de absorção, células caliciformes
e outros tipos de células secretoras. O processo de formação das células sanguíneas, ou hematopoiese,
fornece um exemplo extremo desse fenômeno. Todos os diferentes tipos de células sanguíneas – tanto as
hemácias que transportam o oxigênio quanto outros tipos de leucócitos que combatem infecções – derivam de
uma célula-tronco hematopoiética comum encontrada na medula óssea.

04) CARACTERIZAR A MEDICINA REGENERATIVA, DISCUTINDO A BIOÉTICA PARA FINS


TERAPÊUTICOS (POLÊMICA).

As células-tronco podem ser usadas para reparar os tecidos danificados

As células-tronco podem proliferar indefinidamente e produzir uma progênie diferenciada; assim, elas permitem
a contínua renovação do tecido normal, bem como o reparo do tecido perdido durante um ferimento. Por
exemplo, transfundindo algumas células-tronco hematopoiéticas em um camundongo cujas próprias células-
tronco foram destruídas por irradiação, é possível repopular completamente o animal com novas células
sanguíneas e recuperá-lo da morte por anemia, infecção ou ambas. Uma estratégia similar é usada no
tratamento da leucemia humana com irradiação (ou fármacos citotóxicos), seguido de transfusão de células de
medula óssea. As células-tronco, retiradas diretamente dos tecidos adultos, sustentam a promessa do reparo
de tecidos, mas outro tipo de células-tronco apresenta um potencial ainda maior. É possível, por meio da cultura
de células, obter de embriões precoces de camundongos uma classe extraordinária de células-tronco,
denominada células-tronco embrionárias, ou células ES (de embryonic stem cells). Sob condições
apropriadas, essas células podem proliferar indefinidamente em cultura e ainda manter o potencial de
desenvolvimento irrestrito e, portanto, são ditas pluripotentes. Se essas células das placas de cultura são
novamente colocadas no ambiente embrionário, elas podem dar origem a todos os tipos de tecidos e células
do organismo, incluindo as células germinativas. Suas descendentes no embrião serão capazes de se integrar
perfeitamente em qualquer local que venham a ocupar, adotando o comportamento e as características que as
células normais teriam nesse ambiente.

Células com propriedades similares àquelas células ES de camundongos podem ser obtidas de embriões
humanos precoces, criando um suprimento potencialmente inesgotável de células que podem ser usadas para
substituir e reparar o tecido humano maduro danificado. Experimentos com camundongos sugerem que será
possível, em um futuro próximo, usar células ES para substituir fibras do músculo esquelético que degeneraram
nas vítimas de distrofia muscular, células nervosas degeneradas de pacientes com doença de Parkinson,
células secretoras de insulina que são destruídas no diabete tipo I e células do músculo estriado cardíaco que
morreram durante um ataque do coração. Talvez, um dia, possa ser possível crescer órgãos inteiros a partir
das células ES mimetizando o ambiente embrionário.

Entretanto, há problemas importantes associados ao uso das células-tronco associadas ao reparo dos tecidos.
Se as células transplantadas são geneticamente diferentes daquelas do paciente no qual elas serão enxertadas,
elas serão rejeitadas e destruídas pelo sistema imune. Uma solução possível para esse problema é o emprego
de uma estratégia conhecida coloquialmente como “clonagem terapêutica”, que será explicada a seguir.

A clonagem terapêutica poderá proporcionar uma maneira de produzir células ES personalizadas

Nesse caso, um óvulo recebe um núcleo transplantado e passa pelos estágios iniciais do desenvolvimento,
dando origem a um embrião, consistindo em cerca de 200 células. No entanto, esse embrião não é transferido
para o útero de uma mãe de aluguel. Em vez disso, ele é usado como fonte de células ES em cultura, com o
objetivo de produzir vários tipos celulares que podem ser usados para o reparo de tecidos. Esta denominada
clonagem terapêutica é uma técnica elaborada para a produção de células ES personalizadas. Como essas
células obtidas por esse procedimento são geneticamente idênticas às células do doador original, elas podem
ser recolocadas no indivíduo adulto de onde as células doadoras foram retiradas sem o risco de rejeição. O
transplante nuclear é tecnicamente muito difícil e ainda não foi bem-sucedido com células de ovo humanas. O
procedimento requer um suprimento de óvulos humanos, os quais podem ser obtidos de mulheres doadoras,
mas origina sérios problemas éticos. Além disso, o transplante nuclear em óvulos humanos é proibido em
alguns países.

Esses problemas éticos podem ser resolvidos por uma estratégia alternativa mais recente na qual as células
são obtidas de tecidos adultos, cultivadas e reprogramadas para um estado semelhante ao de um embrião
humano, por meio da introdução artificial de uma série específica de genes, usando vírus manipulados como
vetores. Os investigadores observaram que um grupo de apenas três genes (denominados Oct3/4, Sox2 e Klf4)
é suficiente para converter fibroblastos em células com praticamente todas as propriedades das células ES,
incluindo a capacidade de diferenciar em diversas maneiras e contribuir para qualquer tecido. Essas células
semelhantes a ES são denominadas células-tronco pluripotentes induzidas (células iPS, de induced
pluripotent stem cells). A taxa de conversão é baixa; entretanto, somente uma pequena proporção dos
fibroblastos realiza essa mudança, e há várias preocupações a respeito da segurança da implantação dessas
células derivadas de células infectadas por vírus em pacientes. Muito ainda deve ser feito antes que essa
estratégia possa ser aplicada em doenças humanas.

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