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Universidade​ ​Federal​ ​do​ ​Estado​ ​do​ ​Rio​ ​de​ ​Janeiro

Instituto​ ​Villa​ ​Lobos

Aluno:​ ​Antônio​ ​José​ ​Corvelo​ ​de​ ​Andrade


Matéria:​ ​ATI​ ​1

1.​ ​Descreva​ ​o​ ​tema​ ​e​ ​a​ ​proposta​ ​abordados​ ​na​ ​palestra.

2.​ ​Como​ ​podemos​ ​criar​ ​um​ ​paralelo​ ​e​ ​utilizar​ ​o​ ​material​ ​discutido​ ​em​ ​vivências​ ​como
arranjador?

O professor Carlos Almada, apresentou um de seus trabalhos que realiza


juntamente com uma equipe de matemática(MusMat). Sua abordagem principal, neste
trabalho, se baseou na análise musical como ferramenta para produção de composições
inéditas. Para ilustrar sua apresentação e argumentação, citou a música
“​Kammersymphonie nr.1 op.9” de Schoenberg, por se tratar de uma música que o
acompanhou durante boa parte de seu desenvolvimento como arranjador e se revelou uma
fonte extremamente prolífica para seus trabalhos, e para este em especial. Disse ele, que
essa música lhe rendeu muitas observações, dentre elas, uma que lhe rendeu a criação de
uma notação inédita para poder analisar e transformar o extrato da música em ferramenta
para futuras composições. Essa notação criada por ele, continha informações sobre como
se desenvolviam os planos musicais, a princípio, na peça de Schoenberg, que ao longo de
seu amadurecimento analítico, descobriu que ela se desenvolvia em dois “eixos”. Um dos
eixos se desenvolviam em ciclos de 4ªs e o outro em ciclos de 3ªs menores, se não me
falhe a memória. Com isso, através da análise e extração das propriedades contidas na
música de Schoenberg, sustentou sua tese inicial da análise como processo de
composição, onde, analisar e extrair da peça as ferramentas utilizadas para construí-la,
pode​ ​equipar​ ​o​ ​compositor​ ​com​ ​novos​ ​rumos​ ​composicionais.
Almada, em outro momento, mas também de acordo com a proposta inicial, nos
apresentou um outro estudo, agora pautado em outra notação que, ajudado por uma
pessoa proficiente em matemática, criaram juntos, um diagrama que ilustra as transições de
acordes em duas dimensões(algo bem parecido com um tabuleiro de xadrez). Utilizando-se
dos eixos horizontais, verticais e diagonais como referência, pode-se perceber e prever
como um acorde transita para outro se valendo dos menores caminhos possíveis. Cada
eixo dentro dessa notação apresenta um intervalo musical. Essa abordagem se mostra
muito interessante, pois quanto menor for o salto realizado por uma nota ou conjunto de
notas,​ ​menos​ ​energia​ ​se​ ​gasta​ ​para​ ​a​ ​realização​ ​de​ ​uma​ ​progressão​ ​harmônica.
A palestra foi de grande valia, pois não só a peça de Schoenberg, mas qualquer
peça, ao ser analisada, pode nos enriquecer de dispositivos composicionais. Para um
arranjador, quanto mais ferramentas composicionais melhor, pois nunca se sabe qual
situação irá surgir; e um aparato bem diversificado de caminhos musicais pode ajudar em
muitas​ ​situações​ ​da​ ​vida​ ​de​ ​um​ ​arranjador.

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