Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Teixeira de Freitas - BA
2016
ELENA LUIZA
EDIANE SOUZA
JOANA HELLEN
MARIA HELENA
NATHÁLIA MIRANDA
SIRLEIDE SANTANA
Teixeira de Freitas - BA
2016
1 GÊNESE E FORMAÇÃO DO CONCEITO DE INTERDISCIPLINARIDADE
(CAPÍTULO 01)
1.5 CONCLUSÕES
As várias definições descritas acima quanto aos conceitos de
interdisciplinaridade trazem consigo não somente a preocupação em definir a
terminologia adotada, mas, também variações de conteúdo e forma de atuação.
A grau de multi e pluridisciplinaridade há uma justa posição de conteúdos de
disciplinas diferentes ou integração de conteúdos numa mesma disciplina atingindo-
se ao nível de integração de métodos, teorias ou conhecimentos.
Já a reciprocidade ou mutualidade descreve bem a interdisciplinaridade, pois,
bem permite o dialogo dos interessados, ao contrário da Inter a
Transdisciplinaridade não permite este diálogo.
O nível de transdisciplinaridade evoca a etimologia da palavra, que seria
transcender os níveis de multi, pluri e a própria interdisciplinaridade. Essa postura
recebe críticas quanto a sua soberania as outras disciplinas, que assim como a
transdisciplinaridade tem suas contribuições.
2.8 CONCLUSÕES
Em virtude do que foi mencionado, entende-se que a interdisciplinaridade
tem uma preocupação de como o individuo estar inserido na sociedade, sendo
analisados seus valores, cultura e conhecimento.
A interdisciplinaridade visa o conjunto de conhecimento, seguindo um
objetivo, assunto ou conteúdo especifico, proporciona um conhecimento
especializado, planejando caminhar para uma mudança ou renovação da própria
realidade que o individuo estar inserido.
4.11. CONCLUSÕES
Analisando-se o material compilado nos âmbitos federal, estadual e municipal,
observou-se o seguinte:
a) Todo o ensino segue uma única diretriz: currículo estruturado por matérias,
sendo que estas se subdividem em núcleo comum e parte diversificada. A
lista de matérias do Núcleo Comum é fixada pelo Conselho Federal de
Educação. A lista de matérias da Parte Diversificada é apresentada pelos
Conselhos Estaduais de Educação, e a opção é feita pelos estabelecimentos
de ensino.
b) Percebe-se uma nítida preocupação com a ―integração‖ das matérias, e as
recomendações legais para que esta ocorra aparecem insistentemente em
todos os documentos analisados.
c) Quanto ao termo ―interdisciplinar‖, nota-se que começa a ser introduzido
em alguns documentos (Indicação 67/75-CFE e Indicação 1/72-CFE).
d) Os termos ―interdisciplinaridade‖ e ―integração‖ são basicamente
introduzidos para designar o estabelecimento de uma hierarquia dos
conteúdos das matérias, na busca de uma ordenação horizontal ou vertical.
e) Quanto ao valor ou à aplicabilidade da integração ou da
interdisciplinaridade, seriam resumidamente as seguintes:
Possibilidade de relacionamento do aluno consegue próprio, com seu meio:
família, comunidade, país, mundo e com as mudanças sociais e culturais
(Resolução 8/71-CFE).
O inter-relacionamento disciplinar levará os professorando a desenvolver um
currículo por meio de atividades globalizantes no ensino de 1º grau, através
de uma aprendizagem que torne o aluno capaz de resolver problemas
complexos e ser receptivo às mudanças (Parecer 349/72-CFE).
Faz-se necessária também para a construção de um currículo orgânico, lógico
e coerente (Indicação 1/72-CFE).
f) Em termos de possibilidades de desenvolver-se um ensino integrado ou
interdisciplinar, o que a legislação ora analisada revela é o seguinte: A
integração entre os conteúdos, conhecimentos, experiências e habilidades
das matérias fixadas.
O trabalho dos Sistemas e dos Professores será subsidiado pelos Conselhos
de Educação (Parecer 4.833/75- CFE).
O professor, principal responsável pela integração, deverá fazer com que a
―globalização de conhecimentos‖, adapte-se ao aluno (Parecer 349/72-CFE).
A integração ou a interdisciplinaridade possibilita a entrosagem dos múltiplos
setores das instituições escolares, e o concurso de diferentes dimensões:
filosóficas, socioantropológica e psicológicas, cada uma com seu aporte
particular (Indicação 1/72-CEE). O ensino integrado possibilita a escolha do
aluno em múltiplas direções, que a escola pode oferecer, segundo suas
possibilidades concretas. O aluno neste caso receberá uma formação
científica, técnica e humanística (Indicação 304/72-CEE). Todos os
integrantes da equipe escolar realizarão num trabalho conjunto a integração
(Regimento Comum das Escolas Municipais de 1º grau PMSP).
As Universidades poderão organizar centros de ensino e pesquisa que levem
à integração (Indicação 65/75- CFE).
As Universidades poderão utilizar-se da intercomplementaridade com outras
instituições para atingir a integração (Parecer 65/75-CFE).
g) A análise dos guias curriculares de 1º grau revelou a ausência de
indicadores significativos para a efetivação da integração entre as disciplinas,
visto que a ela apenas é esperada dentro de cada matéria ao final
sistematização das determinações legais referentes ao ensino brasileiro das
oito séries, podendo ocorrer ocasionalmente quando existirem atividades afins
entre as disciplinas. Assim sendo, não existe também uma proposição para a
interdisciplinaridade.
Neste sentido, o que se questiona é o seguinte: Em termos legais, o conceito
de interdisciplinaridade corresponderia a que nível conceitual anteriormente
colocado? Multi, pluri, inter ou transdisciplinar? Existe uma consciência clara e
precisa da terminologia adotada? Constitui-se a interdisciplinaridade, tal como é
descrita, numa proposição efetiva ou numa mera proposição ideológica? O valor e a
aplicabilidade da interdisciplinaridade aqui levantada seriam ou não relevantes?