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A Cidade do Salvador, característica por sua abundância de água, está de tornando seca.
Os caminhos percorridos pelas águas, que cortam parta da história dessa cidade, revelam a
contrapartida da urbanização e seus efeitos na natureza, sobretudo para as águas.
Em Salvador particularmente, a pobreza e a falta de recursos urbanos tem contribuído
de forma singular para a degradação dos recursos hídricos, quanto mais desprovidos de obras de
esgotamento sanitário mais comprometido é o rio. Muitos deles, dado o elevado grau de poluição,
precisam ser escondidos, maquiando um problema de saúde.
Salvador possui as seguintes bacias hidrográficas:
1) Rio dos Seixos
2) Rio Camarajipe
3) Rio Lucaia
4) Rio das Pedras e Pituaçú
5) Rio Passa Vaca
6) Rio Jaguaripe
7) Rio do Cobre
8) Rio Ipitanga
9) Bacia Hidrográfica de Ondina
10) Rio Paraguari
Na atualidade, grande parte da população humana se concentra nas áreas urbanas, exigindo
que as cidades desenvolvam-se conciliando o crescimento do meio ambiente artificial urbano e suas
demandas, com a manutenção dos ecossistemas aquáticos naturais. No caso particular da Cidade de
Salvador, a atual situação de degradação do seu complexo hidrográfico, além de ser um produto
histórico-cultural, evidencia a ausência de um planejamento e de ações públicas voltadas para a gestão
dos seus recursos naturais. Frente à crise nas reservas de água doce do planeta e sua possível escassez
num futuro próximo, a recuperação, conservação e uso sustentável das bacias hidrográficas colocam-se
como um investimento de retorno ambiental, social e econômico garantido a médio e longo prazo.
Conclui-se, assim, que dos rios que Salvador possui quase todos estão mortos ou
agonizando, com exceção da Bacia do Cobre e da Bacia de Ipitanga - isso requer uma ação imediata dos
governante e da população afim de que esse quadro possa se reverter, por mais impossível que isso
pareça e claro alto investimento na área.
Há histórias no mundo processo de despoluição de rios que voltaram ter vida novamente,
tendo como exemplo o rio Tâmisa na Inglaterra.
No Brasil, o rio Tietê é que está passando por esse processo, com alto investimento público,
afim de que o rio adquira sua função, deixando o estigma de “esgoto”. Há projeto de se fazer do rio
Tiete o meio de transporte fluvial com o intuito de descongestionar o caótico transito de São Paulo.
Conscientizar a população de não jogar lixo nos rios através da educação permanente é
crucial para provocar mudanças no comportamento das pessoas em geral, afim de que possam aprender
não poluir e também fazer uso racional da água, evitando, portanto o desperdício, pois esse bem
precioso é esgotável. As indústrias precisam tratar seus resíduos sólidos e líquidos para que os mesmos
não venham ser despejados nos rios contaminando-os.
Sites:
www. inema.ba.gov.br
www.ana.gov.br
www.salvador.ba.gov.br
www.atarde.com.br