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Bacias Hidrográficas e rios de Salvador

A Cidade do Salvador, característica por sua abundância de água, está de tornando seca.
Os caminhos percorridos pelas águas, que cortam parta da história dessa cidade, revelam a
contrapartida da urbanização e seus efeitos na natureza, sobretudo para as águas.
Em Salvador particularmente, a pobreza e a falta de recursos urbanos tem contribuído
de forma singular para a degradação dos recursos hídricos, quanto mais desprovidos de obras de
esgotamento sanitário mais comprometido é o rio. Muitos deles, dado o elevado grau de poluição,
precisam ser escondidos, maquiando um problema de saúde.
Salvador possui as seguintes bacias hidrográficas:
1) Rio dos Seixos
2) Rio Camarajipe
3) Rio Lucaia
4) Rio das Pedras e Pituaçú
5) Rio Passa Vaca
6) Rio Jaguaripe
7) Rio do Cobre
8) Rio Ipitanga
9) Bacia Hidrográfica de Ondina
10) Rio Paraguari

As Bacias Hidrográficas e suas localizações


Bacia Hidrográfica do Rio dos Seixos (Barra/Centenário):
Localização: A Bacia da Barra/Centenário possui um área de 3,21 Km2,
correspondendo a 1,14% do território municipal de Salvador. É a segunda mais densa do município.
Na área delimitada por essa bacia estão os bairros do Canela, Barra e Graça, bairros antigos e
tradicionais da cidade.

Bacia Hidrográfica do Rio Camarajipe


Localização: Localizada no miolo da ciade de Salvador, a Bacia do Rio Camarajipe
possui uma área de 35,877Km2 sendo a terceira maior bacia em extensão do município. Nuas
nascentes encontram-se próximas a Pirajá, nos bairros de Marechal Rondon, Boa Vista de São
Caetano, Calabetão e Mata Escura.
O Rio das Tripas, um dos principais afluentes do Rio Camarajipe, que nasce na
Barroquinha, no Centro Histórico, e segue em grande parte do seu curso em galerias subterrâneas,
recebendo, a partir dessa área, contribuições da Ladeira do Funil, do Largo das Sete Portas, da Av.
Barros Reis, dos bairros da Cidade Nova, Matatu, Vila Laura e de outras áreas adjacentes, até
encontrar o Rio Camarajipe na altura da Rótula do Abacaxi. O nome desse rio se deve ao fato de sua
nascente ficar próxima ao primeiro matadouro da cidade, que lançava no curso d’água seus restos.

Bacia Hidrográfica do Rio Lucaia


Localização: A Bacia do Rio Lucais possui uma área de 14,74Km2, o que corresponde a
4,77% da superfície territorial de Salvador. Fazem parte dessa bacia os bairros de Tororó, Nazaré,
Barris, Boas Vista de Brotas, Engenho Velho de Brotas, Federação, Acupe, Engenho Velho da
Federação, Rio Vermelho, Chapada do Rio Vermelho, Itaigara, Santan Cruz, Candeal, Nordeste de
Amaralina e Vale das Pedrinhas.

Bacia Hidrográfica do Rio das Pedras e Pituaçú


Localização: A Bacia do Rio das Pedras que inclui a sub-bacia do Rio Pituaçú, possui
uma área de 27,05Km2, correspondendo a 8,76% do território do município. O Rio das Pedras é
formado pelos Rios Cascão, Saboeiro e Cachoeirinha, pela margem direita e pelo Rio Pituaçú, pela
margem esquerda.
O Rio Pituaçú é o maior e principal afluente da Bacia do Rio das Pedras, tem suas
cabeceiras próximas ao divisor de drenagem da Bacia do Camarajipe, próxima À BR 324,
atravessando, ao longo do seu curso de aproximadamente 9,4 Km, os bairros de Pau da Lima,
Sussuarana, Nova Sussuarana, CAB e Pituaçú
Bacia Hidrográfica do Rio Passa Vaca
Localização: A Bacia do Rio Passa Vaca possui uma área de 3,72 Km2, correspondendo
a 1,20% da área municipal. O Rio Passa Vaca nasce no bairro de São Rafael, é sobreposto pela Av.
Paralela, atravessando depois, todo o bairro de Patamares e lá desaguando no mesmo, na mesma foz
que o Rio Jaguaripe. Na foz desse rio localiza-se o manguezal do Passa Vaca, último remanescente
de manguezal no meio urbano na Orla Atlântica de Salvador.

Bacia Hidrográfica do Rio Jaguaripe


Localização: Segunda maior bacia do município, a Bacia do Rio Jaguaribe possui uma
área de 52,76Km2, correspondendo a 17,08% do território municipal. Percorre uma distância de,
aproximadamente 15,2 Km, passando pelo Jardim Nova Esperança, Cajazeiras VII, Nova Brasília,
Trobogy, Mussurunga, Bairro da Paz e deságua em Piatã, na 3ª Ponte da Av. Otávio Mangabeira.
Apresenta vários afluentes de grande vazão, entre eles os Rio Trobogy, Cambunas, Mocambo,
Águas Claras, Cajazeiras II, IV, V, VI,VII e X, Castelo Branco, Sete de Abril, Canabrava, Novo
Marotinho, Dom Avelar, São Marcos, Vale dos Lagos, Vila Canária e Alto do Coqueirinho.

Bacia Hidrográfica do Rio do Cobre


Localização: Ocupando grande parte do território do Subúrbio Ferroviário da Cidade do
Salvador – tem uma área de 20,65Km2, correspondendo a 6,69 da área de Salvador, considerada a
quinta maior Bacia do município.
Tendo sua principal nascente na Lagoa da Paixão, no bairro Morada da Lagoa. Fazem
parte dessa bacia os seguintes bairros: Valéria, Porto Seco Pirajá, São João do Cabrito, Alto da
Terezinha, Rio Sena, Pirajá, Parque São Bartolomeu e Enseada do Cabrito.

Bacia Hidrográfica do Rio Ipitanga


Localização: A Bacia do Rio Ipitanga é uma sub-bacia hidrográfica do Rio Joanes,
possui uma área de 60,28Km2, correspondendo a 19,52% do território municipal, sendo
considerada a maior bacia do município, em superfície e volume d’água.
O Rio Ipitanga possui três barramentos para o abastecimento humano (as Represas
Ipitanga I, II e III), que afluem para o Rio Joanes, integrando-se ao sistema de barragens Joanes-
Ipitanga, que são operadas pela EMBASA, para o atendimento de parte da Região Metropolitana de
Salvador. Esse rio nasce no vizinho município de Simões Filho, na localidade de Pitanguinhas. Já
em território municipal de Salvador, atravessa os bairros de Nova Esperança, Cassange, Cajazeiras
XI, Fazenda Grande II, Boca da Mata, São Cristóvão, Jardim das Margaridas, Itinga, Aeroporto,
Areia Branca, Fazenda Grande I, III e IV e Palestina.
Bacia Hidrográfica de Ondina
Localização: Com uma área de 3,08Km2, correspondendo a apenas 1% do território do
município, essa Bacia é considerada a menor em extensão da capital. Fazem parte dessa bacia os
bairros de Ondina, Calabar e Alto das Pombas, Jardim Apipema, Alto de Ondina e São Lázaro.

Bacia Hidrográfica do Rio Paraguari


Localização: Localizada no Subúrbio Ferroviário de Salvador, possui uma área de
5,84Km2. Seu principal rio, o Paraguari, tem suas nascentes em várias lagoas e áreas embrejada e
alagadiças na região da Estrada Velha de Periperi, em Coutos. Seu curso passa pelo bairro de Nova
Constituinte.

Na atualidade, grande parte da população humana se concentra nas áreas urbanas, exigindo
que as cidades desenvolvam-se conciliando o crescimento do meio ambiente artificial urbano e suas
demandas, com a manutenção dos ecossistemas aquáticos naturais. No caso particular da Cidade de
Salvador, a atual situação de degradação do seu complexo hidrográfico, além de ser um produto
histórico-cultural, evidencia a ausência de um planejamento e de ações públicas voltadas para a gestão
dos seus recursos naturais. Frente à crise nas reservas de água doce do planeta e sua possível escassez
num futuro próximo, a recuperação, conservação e uso sustentável das bacias hidrográficas colocam-se
como um investimento de retorno ambiental, social e econômico garantido a médio e longo prazo.

Conclui-se, assim, que dos rios que Salvador possui quase todos estão mortos ou
agonizando, com exceção da Bacia do Cobre e da Bacia de Ipitanga - isso requer uma ação imediata dos
governante e da população afim de que esse quadro possa se reverter, por mais impossível que isso
pareça e claro alto investimento na área.

Há histórias no mundo processo de despoluição de rios que voltaram ter vida novamente,
tendo como exemplo o rio Tâmisa na Inglaterra.

No Brasil, o rio Tietê é que está passando por esse processo, com alto investimento público,
afim de que o rio adquira sua função, deixando o estigma de “esgoto”. Há projeto de se fazer do rio
Tiete o meio de transporte fluvial com o intuito de descongestionar o caótico transito de São Paulo.

Conscientizar a população de não jogar lixo nos rios através da educação permanente é
crucial para provocar mudanças no comportamento das pessoas em geral, afim de que possam aprender
não poluir e também fazer uso racional da água, evitando, portanto o desperdício, pois esse bem
precioso é esgotável. As indústrias precisam tratar seus resíduos sólidos e líquidos para que os mesmos
não venham ser despejados nos rios contaminando-os.

Sites:
www. inema.ba.gov.br
www.ana.gov.br
www.salvador.ba.gov.br
www.atarde.com.br

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