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É POCA 2

9 de dezembro de 2017

I NTRODUÇÃO
São os Patriarcas de Israel. Tal período se divide entre 2000 e 1500 b.c. O termo se refere ao
fundador de uma tribo, sendo que os israelitas traçam seus ancestrais a Abraão. A cronologia até
Abraão não é certa, mas o contexto de Moisés, da linhagem Abraão, Isaque, Jacó, Levi, etc. até
Moisés, coloca Abraão entre 2000 e 1900 antes de Cristo.
Divide-se estes eventos da seguinte maneira:

1. Capítulos 12-36: Sendo o arco maior, contando sobre a vida dos patriarcas originários da
Mesopotâmia e com ênfase em Canaã

Abraão Entre os Capítulos 12-25:18

Isaque Aparecendo nos ciclos de Abraão e Jacó, com ênfase no Capítulo 26

Jacó Entre os Capítulos 25:19 - 36:43

2. Capítulos 36 - 50: Sendo o arco menor e a vida de José, com ênfase no Egito

A VIDA DOS PATRIARCAS ( CAP. 12 - 36:43)

Abraão (cap. 12-25:18)

Figura 1: Cronologia de Abraão

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Abraão se nos é mostrado em UR (hoje Síria), onde Deus escolhe, entre todas as famílias da terra,
para que nos abençoasse. Após Deus falar com Abraão em Gêneses 12: 1-3, este vai para Canaã
com setenta e cinco anos (v. 4-5).
Quando a fome chegou, onde Abraão havia se instalado, este ruma para o Egito. Um fato curioso
que merece atenção na cronologia é o o pedido que Abraão faz a Sara: de que ela dissesse aos
egípcios que era, na realidade, irmã de Abraão, e não sua esposa, para que eles não o matassem e
também a deixassem viver.
Sara tinha sessenta e cinco anos de idade, e mesmo assim Abraão afere que esta será cobiçada.
Obviamente a beleza daqueles tempos não se enquadram nos padrões de hoje. Naquela época, era
ela medida pelos olhos e pela forma (por exemplo cap. 26:27). Abraão sabia que no Egito, os reis
que lá imperavam não seguiam uma ética cristã que este seguia. Tinha convicção de que estava em
perigo, e de certa maneira, Sara fica refém de seu plano.
Três fatores são necessários observar; primeiro, a narração hebraica não mostra aquiescência
ou descontentamento de Sara, muito pelo contexto e limitações lhe impostas. Segundo, dizer que
Sara e Abraão eram irmãos não de fato se torna uma mentira, eles eram filhos de mesmo pai:
Deus. Terceiro, as interpretações variam entre dizer que o casamento hebreu colocava a mulher
como uma irmã ao patriarca, ou por casamentos diplomáticos em torno da união de tribos ou reinos.
Entretanto uma coisa é certa, Abraão sabia que Deus os protegeria, mas isso não o livra de uma
atitude negligente para com sua esposa.
Posteriormente, Sara é raptada pelo Rei, confirmando os temores de Abraão e logo sendo retor-
nada a este por Deus. Sendo que a cronologia dos patriarcas é turva; gêneses não fornece conexões
com contextos não bíblicos para sua contagem. Entretanto, podemos observar o desenvolver de sua
vida e de nossa história através das promessas de Deus a Abraão e do passar de seus invernos.
Com 99 anos Abraão anunciava Ismael como seu herdeiro legal, filha tida com Hagar. Neste mesmo
capítulo 17, Deus promete à Sara, um filho.

Figura 2: Cronologia Abraão

Entre a cronologia da vida de Abraão, a questão da destruição de Sodoma e Gomorrah merece


nossa atenção mais aprofundada em três pontos principais. Entretanto, os comentários abaixo não
esgotam a discussão sobre o assunto. Foram retirados do The New American Commentary: Gênesis

1. O pecado cometido, chegou ao conhecimento de Deus, se não dirigido a ele

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Entretanto os clamores feitos aparentam ser de um povo injustiçado socialmente em um
grande clamor por vingança.

2. As injustiças cometidas eram sociais havendo clamores de vingança

Quando é aferido que a cidade clamava, (Gn 19:20) é associado a ofensas sociais que estes
clamores são relacionados. Relacionando estes clamores aparentam que o pecado em Sodoma
e Gomorrah seria do tipo injustiças sociais e que os gemidos e clamores referem-se às vítimas
clamando por vingança.

3. A justiça de Deus reflete sua plena liberdade e inescrutabilidade para julgar

Mesmo sob a sombra de dúvidas e questionamentos de Abraão, a justiça divina fora feita.

Na história do patriarca, o cap. 21 agracia a promessa de Deus para com Abraão e Sara, dando a
luz ao filho Isaque. Após este capítulo, Abraão seria testado e passaria por situações difíceis nos
capítulos vindouros com o pedido de Deus para com Isaque (cap. 22), a morte de sua esposa (cap.
23) e posteriormente a sua morte no cap. 25. Tais eventos ocorreram entre aproximadamente 1896
A.C e 1820 A.C. Estes seriam os anos próximos do Império babilônico do rei Hamurábi, que chega
em seu apogeu entre 1792 - 1750 d.C. na região em que hoje fica localizado o atual Iraque.
Dentre estes desafios, talvez o de Isaque tenha sido o maior. Abraão estava sozinho com seu
filho, assim como Deus subiu ao monte junto com seu filho Jesus no calvário. Quando a hora chegou,
houve escuridão nos céus, fora um momento como aconteceu com Abraão, sozinho com seu filho que
já havia sido entregue nas mãos do Senhor. Há de se imaginar que Abraão teria fé que Deus livraria
seu filho, entretanto, Abraão já havia o entregado a Deus. Abraão, mais do que saber que “Deus
salvaria seu filho” ele confiava que mesmo que Isaque morresse, este seria o plano de Deus, muito
maior do que Abraão poderia imaginar. Deus havia preparado Abraão para isso ao longo de anos, e
Abraão finalmente chegava ao seu momento. A vida de Abraão acaba no cap. 25 v. 19, este morre
após ser casado uma segunda vez. Foi um grande homem para seu povo, unindo-os (v. 8); mas além
disso, Abraão morre após ter passado uma longa vida, morre em face de uma promessa cumprida:
Deus o havia agraciado com uma grande nação. Esta grande nação é seu povo, e hoje somos nós: os
filhos de Deus.

Isaque (cap. 25:19 - 26)

Assim como a mãe de Isaque teve dificuldades com o nascimento de filhos, Rebeca, esposa de Isaque
também teria. Após pedir para Deus, finalmente é concedido para que Rebeca conceda filhos (cap.
25 v. 21). Enquanto na gravidez, Rebeca sabia que havia algo errado, e ao perguntar para Deus,
rebe a resposta de que duas nações sairiam de seu ventre, e que uma seria mais forte que a outra,
e que o mais moço seria servido pelo mais velho. Isaque foi abençoado por Deus assim como seu pai
Abraão, passou pelas mesmas dificuldades e pecados de seu pai. Negou a identidade de sua esposa
pelo medo, e também foi visto pelos outros como um homem abençoado por Deus (cap. 26)

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Jacó (cap. 25: 19 - 36:43)

Os gêmeos que nasceram de Rebeca foram Esaú (ruivo e mais velho) e Jacó, um homem de mentali-
dade e pensamentos acurados, enquanto Esaú era um excelente caçador, amado muito por seu pai.
Jacó o era por sua mãe. A venda do direito de nascimento de Esaú no v. 29 deste capítulo 25 merece
atenção especial:

1. O que Esaú recusou: o seu direito de primogênito

(a) Geralmente os primeiros filhos eram de vigor de corpo e caráter naturalmente mais apre-
ciados (Gn 49:3). Obviamente o primogênito era tratado com mais afinco de modo a cres-
cer em força (Dt21:17)

(b) O Direito de primogenitura era um direito de honra como o chefe da família (Gn 27:29)

(c) Uma grande parte da herança

2. Tendo entendido que este grande privilégio, dado pela fé de um pai a seu primogênito, e so-
cialmente trabalhada, podemos notar que, não somente Jacó fora muito perspicaz, como sua
imagem demonstra ao longo de sua trajetória, mas que Esaú:

(a) Era pouco preocupado com as coisas espirituais e de família

(b) Era extremamente imediatista, viver-se-ia no momento, carpe diem. Sua inclinação em
fazer as coisas de imediato, levara a um esgotamento em sua caça e uma decisão ulterior
errada.

Não somente esta vez, mas Jacó e sua mãe tramaram para ter a benção de Isaque a Jacó ao invés
de Esaú. Constantemente Jacó mentira para seu pai no leito de morte para angariar o seu tão
desejado direito de primogenitura. Mesmo tendo ocorrido este evendo, Isaque Abençoa Jacó que,
temendo por sua vida, passaria um tempo com o irmão de sua mãe, ao qual trabalharia 14 anos
pelas mãos de suas filhas. Na viagem que fez, Deus mostrou para Jacó que este seria abençoado e
mesmo tendo cometendo os erros que cometeu, não desviou seu caminho das promessas do Senhor.
Prova da persistência de Jacó fora a suposta traição de Labão ao seu pedido de casar com Raquel,
obrigando-o a servir mais sete anos na casa do irmão de sua mãe.
Jacó foi amplamente abençoado com filhos, e riquezas e no cap. 30 vemos que é Deus quem provê
estas riquezas a Jacó. Isso pois, ao demandar de Labão que fossem divididos os cordeiros listrados
e malhados, assim como os negros, para Jacó e os brancos para Labão e seus decrescentes. Neste
acordo, Labão separa os machos com estas características e os entrega aos seus filhos. Isso de modo
que Jacó não ficaria com nada se não fossem procedimentos quaisquer que fez, para demonstrar
que Deus estava com ele. Foi Deus quem abençoou e continuaria a abençoar Jacó.
Jacó, após fujir de Labão e entrar em acordo com este (cap. 31) encontra seu irmão Esaú. É nesta
passagem que Jacó luta com Deus, ou seja, luta por sua benção. A passagem é misteriosa mesmo
para os melhores comentadores. A ideia de uma força insuperável de Deus limitaria qualquer em-
bate contra Jacó. Para além disso, Jacó sabia da identidade do homem contra qual lutava, sabendo

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Figura 3: Cronologia Abraão

que este poderia abençoá-lo. Para além disso, ainda que Deus tenha deixado claro as bençãos que
derramou para José, é explicitamente nesta passagem que se lhe abençoa.
É após o encontro com Esaú (cap. 33) que o episódio de Diná, filha de Jacó com Lia, e Ha-
mor, príncipe daquela terra, iria ocorrer. A cidade, em uma jogada perversa dos filhos de Jacó, foi
destruída e saqueada. Tudo em prol da vingança. Jacó, portanto, é mandado para Betel e Deus
novamente o abençoa, dando-lhe nome de Isarel (35:10). Tempo depois, aproximadamente no ano
de 1886 a.c Jacó vai ao encontro de seu pai Isaque, que morreria em Hebron.

A VIDA DE J OSÉ E A ÊNFASE NO E GITO


José nos é apresentado no cap. 37 e neste mesmo capítulo será vendido pelos seus irmãos ao Egito.
Cronologicamente estamos próximos ao primeiro reinado da Babilônia e nesta cronologia, cabe al-
gumas explicações sobre o que foi este reinado. O Império da Babilônia fica localizado onde hoje é
a mesopotâmia, englobando grande parte do Irã. Iraque, Siria, Jordânia e Kuwait. Ao passo que
Hamurabi vai derrotando seus contrapartes dinásticos, vai sendo estabelecido seu reinado. Sendo
o primeiro rei da babilônia, Hamurabi se consolida como rei de toda Babilônia em 1760 a.c.
Do cap. 38 até o cap. 40, José é preparado por Deus para ocupar seu lugar. Assim como Jesus foi
testado no Deserto, José foi vendido (38), feito escravo (39) e prisioneiro (40). Entretanto, em todas
estas oportunidades, a mão de Deus o sustentou brilhantemente até que finalmente seu cargo fosse
ocupado: José se tornaria príncipe do Egito, e se tornaria príncipe para salvar seu povo. Muitas
analogias com Jesus são passíveis de serem feitas nesta história. Este é o ciclo baixo da história de
José, até o cap. 41, quando interpreta os sonhos de Faraó e torna-se favorito deste rei. Os ciclos são:

1. Jacó interpreta os sonhos de Faraó e sobe ao poder no Egito, preparado por Deus

2. Os Irmãos de José, dado a fome pela terra, descem ao Egito buscando providências

3. Jacó percebe seus irmãos e trama para que seu irmão mais novo fosse trago à sua presença

4. José se dá a conhecer para seus irmãos e Pai: salva estava a linhagem prometida por Deus

5. Jacó desceria ao Egito para ver seu amado filho, onde o reencontraria e posteriormente aben-
çoaria seus filhos e morreria

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6. A última parte do ciclo merece atenção: José ao morrer após gerações no Egito, afere que Deus
visitaria seu povo para tirar-lhes da terra do Egito, para onde Jacó havia trago sua nação.
Foram ao Egito para serem salvos por Deus, e seriam do Egito libertados como promessa de
Deus. Estava dado i início da terceira época.

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