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Na Inglaterra do século 18, o livro mais vendido era um relato de viagens do navegador James
Cook (1728-1779). As aventuras do capitão eletrizavam as pessoas, mas em um leitor provocou
um sentimento completamente diferente: um dublê de professor primário e sapateiro inglês,
apaixonado por livros e idiomas, passou olhar, não as habilidades do navegador, mas as
necessidades dos povos que visitava.
Ainda hoje viagens marítimas nos empolgam, como as do navegador Amir Klink e da família
Schurmann ou de outros viajantes. A propósito, revistas e programas de televisão sobre viagem
continuam despertando interesse. Como cristãos, também lemos e vemos estas histórias. Um
dia destes, vi uma longa reportagem sobre a visita de alguns brasileiros ao Quirguistão. Fiquei
pensando, enquanto via a matéria, nas necessidades espirituais do povo quirguiz. Nenhum outro
cristão deixaria de pensar nisto.
No entanto, na Inglaterra do século 18, os cristãos não pensavam nisto. A salvação dos outros
povos era um assunto de Deus. Quando quisesse salvá-los, Ele o faria. O cenário só mudou
quando este inglês, de nome William Carey, não se conformou com esta atitude colonialista e
egoísta.
Ordenado pastor, Carey começou a pregar sobre a universidade do amor de Deus, ele que era de
uma igreja batista particular, que cria que a graça de Cristo era restrita apenas aos
predestinados. Suas palavras pareciam vozes num deserto árido. No entanto, na noite do dia 30
de maio de 1792, ele pregou uma marcante mensagem numa reunião de pastores. Baseado em
Isaías 54.1,2, ele desafiou os ouvintes com a seguinte frase-tema: "Se você espera grandes
coisas, faça grandes coisas". Esta frase ficou famosa com um complemento: "Se você espera
grandes coisas de Deus, faça grandes coisas para Deus", que faz justiça ao pensamento de Carey.
A mensagem estava baseada na profecia de Isaías (Isaías 54.2-3). Este texto descreve a vida do
povo de Israel em determinado contexto e pode ser aplicado também à vida de muitos cristãos,
e eu me refiro àqueles que perderam o encanto pela vida. Ouçamos a descrição completa:
exulta com alegre canto e exclama, tu que não tiveste dores de parto;
porque mais são os filhos da mulher solitária do que os filhos da casada, diz o Senhor.
(Isaías 54.1-5)
Este texto, relido à luz da vida de William Carey, ajuda àqueles que querem dar uma virada nas
suas vidas.
Quem tem a Deus como Senhor é comparado a uma mulher estéril, incapaz de dar à luz, numa
cultura em que a fecundidade era um valor supremo. Sua vergonha era imensa.
Na comparação poética, não tinha filhos, mas recebe a estranha ordem de alargar o espaço da
tenda, isto é, aumentar o tamanho da sua casa, como se fosse ter um filho.
Neste texto, encontramos algumas imagens para Deus que indicam o modo como Ele se
relaciona conosco:
Ele é o marido, mas marido cuidadoso, fiel, infalível.
Seu nome é Senhor dos Exércitos, indicando que é forte, acima de qualquer força e de qualquer
obstáculo.
E é ainda o Deus de toda a terra, o que mostra que Ele é universal; por isto, Ele nos alcança, e
não há limite em Sua ação para conosco.
Carey cria que Deus marido amava os indianos. Ele era marido também dos indianos. Quando
Carey tentou, o resultado foi o nascimento de uma sociedade missionária foi fundada e Carey,
junto com um médico, foram os primeiros enviados, no caso à Índia.
Carey cria no Nome de Senhor dos Exércitos. Para ele, Deus triunfaria sobre os obstáculos,
principalmente do comodismo e do egoísmo humanos
Carey cria que Deus era Santo, logo, perfeito em Seus planos
Carey cria que Deus era o Deus de toda a terra, e alcançaria os indianos. E alcançou.
2. Louve a Deus, pelo que Ele fará embora ainda não esteja fazendo, por crer que Ele fará e estar
convencido que Ele fará (verso 1)
O desencanto com a vida se expressa na lamentação. Acontece por causa da ilusão, que é o
encanto com pessoas e causas, que devem ser conseqüências de um entusiasmo com Deus.
Jonas e a mulher de Jó são exemplos da falta de encanto com o Senhor e com a vida .
. Perda da visão de Deus. Perdemos a visão de Deus quando olhamos apenas para nós mesmos.
Quando olhamos apenas para os nossos problemas.
. Esta visão de Deus deve provocar uma atude que transcenda a contemplação, mas que chegue
à ação.
. Louve Aquele Deus que está atento às suas necessidades. Como Israel se sentia, Deus se
apresentou.
O que é isto, louvar? Segundo a Bíblia, Louvar é ter uma visão de Deus e ser possuído por esta
visão. É dizer o que Ele é e viver segundo esta visão. O louvor é filho e mãe da fé, porque nasce
dela e a fortalece. Se seu Deus for pequeno, você não precisa louvá-lO e você será pequeno
também.
Ele acreditou que os indianos eram amados por Deus e foi ser o amor de Deus para eles.
Viu as necessidades dos indianos. A partir de Serampore, atuou como educador, pregador,
ativista, tradutor, gramático e editor.
No campo da educação, ele fundou uma escola e traduziu e editou a Bíblia, em 40 idiomas e
dialetos diferentes; no campo da justiça, ele se empenhou pelo fim do infanticídio e o enterro
das viúvas vivas. Foi em parte graças a ele que na Índia se aboliram o infanticídio, praticado
como forma de aliviar as pressões financeiras sobre as famílias, e a sati, o hábito de enterrar
vivas as viúvas. Para ver o fim do infanticídio, ele esperou nove anos. Para ver abolida a sati, ele
lutou 34 anos.
Faça inteiro. Faça grande. Mesmo que movido apenas pela fé. Não deixe nada pela metade.
Lembre-se de como são as coisas no Reino de Deus, como expostas nesta parábola de Jesus: O
reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu
campo; o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as
hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos (Mateus
13.31-32).
Quando ele estava próximo da morte, notou que as pessoas começavam a falar dele, do seu
trabalho, etc. Ele chamou um amigo e disse:
-- Dr. Duff! Você tem falado acerca do Dr. Carey. Quando eu partir, não diga nada sobre o Dr.
Carey; fale sobre o Deus do Dr. Carey.
Considerado pai do movimento moderno de missões, há outro episódio na sua vida que revela
bem a sua fibra e sua fé.
No dia 11 de Março de 1832, Carey estava fora de Serampore, ensinando em Calcutá.
Repetinamente seu assistente, William Ward, sentiu cheiro de fumaça. Era o fogo queimando o
escritório e a gráfica, onde traduções da Bíblia eram impressas. Apesar dos esforços, tudo foi
destruído.
Quando soube da notícia, Carey ficou atordoado. Estavam perdidos um amplo dicionário
poliglota, duas gramáticas, duas versões inteiras da Biblia., além de impressoras em 14 idiomas,
1200 resmas de papel, 55 mil páginas impressas e 30 páginas do dicionário bengali. Toda a sua
biblioteca também fora queimada. O trabalho de muitos anos estava destruído.
Depois de chorar um pouco, ele disse: "A perda é pesada, mas, assim como viajar por uma
estrada pela segunda vez é geralmente mais fácil e mais seguro que na primeira, estou certo que
a obra nada perderá nada de real valor. Não estamos desanimados, uma vez que a obra já está
iniciada em todos os idiomas. Estamos abatidos, mas não desesperados".
O propósito da sua vida não podia ser queimado. Não se queima a esperança. Não se queimam
ideais.
CONCLUSÃO
É um engano pensar que você começará a viver quando tiver saúde, quanto tiver resolvidos os
seus problemas.
O encanto de Israel, o louvor de Israel, começou quando estava na viuvez (verso 4).