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Teste de Preparação para a Prova Globalizante de História e Geografia

de Portugal

GRUPO I

1. Atenta nas imagens.

Doc. 1 Doc. 2

a. Quais as comunidades representadas nas imagens?


No documento 1 está representado uma comunidade recolectora, ou seja,
era uma comunidade nómada (não estava fixa num lugar) que não tinha
habitação própria e não eram capazes de fazer a própria alimentação.
Viviam totalmente dependentes dos alimentos que a natureza lhes
proporcionava.
No documento 2, está representado uma comunidade agro-pastoril, ou seja,
estas comunidades, dedicavam-se à agricultura e pastorícia, tornando-se
sedentários (tinham um lugar fixo para viver).

b. Explica porque razão os homens recolectores praticavam o


nomadismo.

Quando não havia alimentos, o homem dirigia-se para locais onde existem os

recursos indispensáveis à sua sobrevivência, o que fazia com que não tivesse

um local fixo para viver, ou seja, eram nómadas.

c. O que é o sedentarismo?
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Com a agricultura e a pastorícia, o Homem deixou de ser nómada e passou a

fixar-se num determinado lugar, ou seja, passou a praticar o sedentarismo.

d. Quais as razoes que conduziram o homem tornar-se


sedentário?

O Homem percebeu que o solo estava mais fértil, ou seja, produzia melhor,

e que se atirasse sementes para a terra, poderia obter mais alimentos.

Apareceu portanto, a agricultura.

O homem também dependia dos animais para se alimentar, mas passou

também a domesticar alguns deles, iniciando portanto a pastorícia.

Com a agricultura e a pastorícia, o Homem deixou de ser nómada e passou a

fixar-se num determinado lugar, ou seja, tornou-se sedentário.

e. Refere as novas actividades praticadas pelos agro-pastoris.


Os agro-pastoris passaram a praticar a agricultura, a pastorícia e foram
obrigados a construir casas mais resistentes para formar os pequenos
aldeamentos.
O Homem afiava e polia os instrumentos que tinha para os tornar também
mais resistentes.

GRUPO II

1. Enumera os continentes abrangidos pelo Império Romano.


Europa, África e Ásia.

2. Porque razão os Romanos se sentiram atraídos pela Península Ibérica?

Os Romanos foram atraídos pelas riquezas naturais da Península Ibérica.

Vieram de Roma, da península Itálica. Para alcançar as riquezas da Península

Ibérica, tiveram que controlar a concorrência comercial dos outros povos. A

península Ibérica foi invadida pelos Romanos em 218 a. C.

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3. O que é a Romanização?

A romanização consiste no facto de que os romanos sabiam que para

conquistar um povo, tinham que integrá-lo no seu modo e hábitos de vida.

Por isso, lentamente, deram a conhecer a sua religião, a sua língua, a sua

cultura e os seus costumes, de maneira a que os povos conquistados se

sentissem verdadeiros cidadãos romanos.

4. Enumera e explica os factores da romanização.

Os factores da romanização são:

- a moeda - Facilitava as trocas comerciais.

- a língua - As línguas locais foram substituídas pelo latim que passou a ser a

língua falada em todo o Império, o que facilitava a comunicação entre os

habitantes.

- O direito romano - Conjunto das leis (direitos e obrigações) a que todos os

habitantes do Império estavam sujeitos.

- A construção de estradas e pontes - Estas vias de comunicação

possibilitaram uma deslocação rápida quer de pessoas (exército) que de

mercadorias por todo o império.

- Fundação de cidades - Todas elas semelhantes entre si.

- Construções publicas - Os teatros e as termas funcionavam como locais de

sociabilização, os templos serviam para venerar os deuses romanos e os

aquedutos possibilitavam o transporte de água às cidades.

- Exército - Tinham como função manter a ordem e a segurança de todos os

habitantes do Império.

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GRUPO III

1. Quais as razões que levaram os primeiros seguidores do Cristianismo


a aderir a esta religião?

O cristianismo defendia a existência de um só deus (monoteísta) e

assentava em princípios como:

- Igualdade entre os homens

- Caridade

- Paz

- Humildade

- Condenação de qualquer tipo de injustiça ou violência

Muitos dos habitantes do Império seguiram estes princípios. Os escravos,

os camponeses, os pequenos artesãos e comerciantes consideravam Jesus

Cristo como aquele que os libertaria do domínio dos romanos.

2. Como reagiram os Romanos à religião cristã?

Os cristãos passaram a ser considerados uma ameaça para o Império

Romano. Foram ferozmente perseguidos, lançados às feras nas arenas dos

coliseus, queimados vivos e crucificados.

Só em 313, com o Imperador Constantino, foi conseguida a liberdade

religiosa em todo o Império Romano. Mais tarde, em 380, o Imperador

Teodósio declarou o Cristianismo a religião oficial do Império.

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3. Porque é que os Muçulmanos se queriam expandir pela Península
Ibérica?

Os muçulmanos, ainda no século VII, começaram a conquistar novos

territórios com o objectivo de procurar novas riquezas e expandir o

Islamismo.

Quando invadiram a península Ibérica, os muçulmanos espalharam a sua

religião e impuseram o seu domínio político, no ano de 711. Os Muçulmanos

vinham atraídos pelas riquezas da Península Ibérica e à procura de bons

terrenos agrícolas.

4. Em que consiste o movimento da reconquista cristã?

Nas Astúrias refugiaram-se alguns cristãos que organizavam a sua

resistência ao domínio muçulmano.

Chefiados por Pelágio, derrotaram pela primeira vez os mouros na

batalha de Covadonga. Esta batalha marcou o inicio da reconquista cristã.

Cronologia da Reconquista Cristã da Península Ibérica


711 Invasão da península Ibérica pelos Muçulmanos
722 Batalha de Covadonga – Inicio da reconquista cristã
1000 Os cristãos reconquistam territórios até à linha do rio Douro
1086 Os cristãos são derrotados na Batalha de Zalaca
1147 Os cristãos reconquistam territórios até á linha do Tejo
1249 Os cristãos conquistam definitivamente o Algarve
1492 Os cristãos conquistam Granada (em Espanha). É o fim da

Reconquista Cristã.

Portanto, através desta cronologia, podemos concluir que a

reconquista cristã demorou muito tempo e que acabou apenas em 1492,

cerca de 800 anos após a invasão da Península Ibérica pelos Muçulmanos.

Apesar da Península Ibérica estar sob o domínio dos muçulmanos

durante estes 800 anos, existiram momentos de tolerância e de boa


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convivência entre cristãos e muçulmanos. Ambos acabaram por trocar

hábitos, costumes entre si e respeitavam a religião de cada um.

5. Que herança deixaram os muçulmanos na península ibérica?

A herança muçulmana consiste nas influências que os muçulmanos

deixaram na Península Ibérica ao longo dos 800 anos que lá permaneceram.

A Herança Muçulmana
Agricultura - Introduziram novas plantas (como a laranjeira e o

limoeiro)

- Introduziram novos processos de rega


Ciência Possuíam elevados conhecimentos de:

- Astronomia (observação constante da lua e das estrelas:

aperfeiçoamento de instrumentos)

- Medicina (identificação de muitas doenças:

aperfeiçoamento da cirurgia)

- Matemática (trouxeram os algarismos, inclusivamente o

zero)
Arte - Construíram mesquitas (onde se reuniam para fazer as

suas orações) e palácios

- Decorações com tapeçarias, azulejos e cerâmica


Música - Trouxeram instrumentos de corda
Língua - Na língua portuguesa, existem cerca de 600 palavras de

origem árabe (como por exemplo: aldeia, alface, alfazema,

café, caravana, laranja, etc.)

A maior parte dos vestígios de construções árabes encontram-se a

Sul da Península Ibérica, pois foi nesta zona que os Muçulmanos

permaneceram mais tempo.

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GRUPO IV

1. Quem eram os cruzados? Qual o seu papel?

Com o movimento da Reconquista cristã, formou-se um novo reino,

isto é, um território governado por um rei: o reino das Astúrias.

Mas à medida que a reconquista avançava, a partir das Astúrias,

formaram-se outros reinos: Leão, Castela, Navarra e Aragão.

A luta entre os reinos não foi fácil. Os reis sentiram muitas

dificuldades e, por isso, pediram ajuda aos Cruzados, que eram guerreiros

cristãos que lutavam contra os muçulmanos. Um desses cruzados, que se

distinguiu por prestar auxílio ao Rei de Leão (D. Afonso VI) foi o conde D.

Henrique de Bolonha.

2. Explica porque razão o Rei de Leão e Castela recompensou os


cruzados?
O rei recompensou os cruzados em agradecimento pela ajuda prestada na
luta contra os mouros. O rei de Leão deu a sua filha D. Teresa em
casamento ao conde D. Henrique de Borgonha (que foi um dos cruzados que
mais se distinguiu na guerra) e atribuiu-lhe o governo do Condado
Portucalense no ano de 1096.

3. A que obrigações ficaram sujeitos?

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Apesar de D. Henrique governar o condado, e de ser responsável pela sua

defesa, o rei desse território continuava a ser Afonso VI, rei de Leão, a

quem D. Henrique devia obediência e auxilio militar sempre que o rei

precisasse.

4. Achas que o Conde D. Henrique era um rei independente? Justifica.


Não, porque estava sob a condição de cumprir certas obrigações e devia
obediência e auxilio militar sempre que o rei D. Afonso VI precisasse.

5. Faz a legenda do mapa.


A. Condado Portucalense
1. Reino de Leão
2. Reino de Castela
3. Reino de Navarra
4. Reino de Aragão
5. Muçulmanos

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6. Completa a cronologia

DATA ACONTECIMENTO
1096 O rei de Leão concede D. Teresa em casamento a D. Henrique e
atribui-lhe o governo do Condado Portucalense.
1128 Batalha de S. Mamede
1143 Tratado de Zamora
1179 Bula Manifestis Probatum

7. Com base na cronologia, identifica os aspectos gerais desde a morte


do Conde D. Henrique até ao Tratado de Zamora.
Mesmo aceitando as condições de D. Afonso VI, D. Henrique sempre teve o

sonho de alcançar a independência do território portucalense. Contudo,

faleceu em 1112 sem o conseguir concretizar, ficando a sua esposa D.

Teresa a governar o Condado Portucalense, já que o se filho, Afonso

Henriques, era ainda uma criança.

Durante a sua governação, D. Teresa foi muito influenciada por um nobre

galego, Fernão Peres de Trava, o que incomodava os nobres portugueses e o

seu filho, Afonso Henriques, que entretanto cresceu e pretendia alcançar a

independência como sonhava o seu pai.

Por isso, D. Afonso Henriques revoltou-se contra a mãe e, apoiado pelos

nobres portugueses, defrontou-a na batalha de S. Mamede, em 1128,

vencendo-a, passando assim a governar o Condado.

D. Afonso Henriques, a partir desse momento, teve uma tarefa bastante

difícil. Os seus principais objectivos eram tornar o Condado Portucalense

independente e alargar o território. Para isso envolveu-se em várias lutas:

- contra o rei de Leão e Castela, para conseguir a independência, que foi

alcançada através de um acordo, o Tratado de Zamora, em 1143, no qual o

rei de Leão reconheceu a Afonso Henriques o título de rei;

- contra os muçulmanos, para alargar o território.


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8. Qual a importância do tratado de Alcanises.
Em 1249, com a conquista definitiva do Algarve, os Mouros foram

definitivamente expulsos de Portugal. Contudo, só em 1297, com o Tratado

de Alcanises, assinado por D. Dinis e o rei de Leão e Castela, é que as

fronteiras do território português ficaram definitivamente definidas,

mantendo-se praticamente assim até à actualidade:

- Norte/ este – faz fronteira com Espanha (que no século XIII era

formada por vários reinos)

- Sul/ Oeste – faz fronteira com o oceano Atlântico.

GRUPO V

1. Quais as principais actividades económicas praticadas na Idade


Média?

PRINCIPAIS ACTIVIDADES ECONÓMICAS NO SÉCULO XIII


Agricultura - Actividade que ocupa o maior numero de pessoas
- Cultivo de cereais (trigo, centeio, milho amiúde, cevada)
- Cultivo de árvores de fruto, oliveira e vinha
- Introdução de novas técnicas como o afolhamento
trienal
Pecuária - Criação sobretudo de vacas, cavalos, galinhas, patos,
cabras e porcos
- Fornecimento de alimento (carne, ovos, leite)
- Fornecimento de vestuário (lãs, couros e peles)
Produção - Principais actividades dos artesãos: carpinteiros,
artesanal ourives, alfaiates, ferreiros, entre outros
- Os artesãos trabalhavam em lojas-oficinas, onde
vendiam os seus produtos
- Os artesãos agrupavam-se por ruas, pois assim podiam
facilmente vigiar a qualidade dos produtos e os preços;
por outro lado, facilitava a tarefa dos compradores.
Pesca e - Pesca, sobretudo na pescada, sardinha, atum e carapau

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salicultura - O sal permite conservar os alimentos. Era usado para
consumo interno (dentro do país) ou para exportação
(venda ao estrangeiro).
Exploração - Neste período, o território português estava, em grande
florestal parte, coberto de floresta, o que permitia o fornecimento
de madeira (usada em diversas actividades)
Comércio - Actividade que gerava mais riqueza.
- Desenvolvimento do comércio interno (trocas comerciais
dentro do país), através da criação de mercados e feiras
(nas feiras, trocavam-se produtos vindos de todo o país,
trazidos por almocreves, mercadores que andavam de
terra em terra).
Os reis criaram também feiras francas. Nestas feiras, os
vendedores não tinham que pagar impostos sobre os
produtos que vendiam. As feiras adquiriam tanta
importância na economia do País, que as cidades
competiam entre si para conseguirem a permissão do rei à
sua realização. Essa autorização do rei era estabelecida
por um documento que se chamava Carta de Feira.
- Desenvolvimento do comércio externo (trocas
comerciais fora do país), nomeadamente devido ao apoio
que os reis davam aos mercadores que vendessem para o
estrangeiro).
- Exportava-se, sobretudo, sal, mel, azeite, peles, cortiça
e peixe seco.
- Importava-se, principalmente, especiarias, tecidos,
cereais e produtos de luxo.

2. Observa o seguinte documento

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a. Que tipo de documento é este? Para que servia?

É uma carta de feira. As feiras adquiriam tanta importância na economia do


País, que as cidades competiam entre si para conseguirem a permissão do rei
à sua realização. Essa autorização do rei era estabelecida pela Carta de
Feira.

3. Qual o objectivo da criação do comércio interno? Justifica

O desenvolvimento do comércio interno (trocas comerciais dentro do país),


através da criação de mercados e feiras (nas feiras, trocavam-se produtos
vindos de todo o país, trazidos por almocreves, mercadores que andavam de
terra em terra) era a actividade que mais gerava riqueza. .
Os reis criaram também feiras francas. Nestas feiras, os vendedores não
tinham que pagar impostos sobre os produtos que vendiam.

4. Qual o papel dos almocreves?

Os almocreves eram os mercadores que andavam de terra em terra e


trocavam produtos de todo o país.
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5. Justifica o interesse dos reis na criação de feiras.

Os reis criaram as feiras francas. Nestas feiras, os vendedores não tinham


que pagar impostos sobre os produtos que vendiam. As feiras eram
importantes porque ajudavam muito a economia do País,

GRUPO VI

1. Quantos grupos sociais existiam em Portugal, na Idade Média?

Existiam três grupos sociais: clero, nobreza (os grupos privilegiados) e o

povo (os não privilegiados).

2. Quais as principais funções desses grupos sociais?

A principal função do clero era orar, ou seja, rezar de forma a proteger a

população. A nobreza dedicava-se, sobretudo, à guerra, ou seja, á defesa

das populações. Finalmente, o povo, que trabalhava e pagava pesados

impostos ao rei, à nobreza e ao clero (para quem trabalhava), e não tinha,

praticamente, privilégios.

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FIM!!

BOA SORTE MEUS AMORES!

Qualquer dúvida já sabem para onde ligar!! (968360389)

Beijinhos da Xana 

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