Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Os altos e baixos devem ser atribuídos aos fatores mencionados. Desta forma
estabilizavam o modo de produção feudal, restabeleciam novo equilíbrio entre
população e recursos e redefiniam a relação entre as classes.
•Com as cidades surgidas na Alta Idade Média, constituiu-se lado a lado com a
produção agrária primitiva, uma área especializada de produção artesanal. Assim,
nasceu uma divisão do trabalho entre campo e cidades. Produtos agrários= campo;
Produtos manufaturados= cidades.
-Revolução dos preços do século XVI culmina na crise do século XVII. Alternância
sempre vista nos ciclos de crise, pois quando há demasiada expansão, a tendência é que
o próximo período seja de retração.
Alguns países sofreram mais fortemente os efeitos da crise do XVII: Espanha e Itália
declinaram fortemente. Alemanha (muito prejudicada pela guerra dos trinta anos,
praticamente trava em seu território, apesar de ter envolvido diversos países da Europa,
com forte viés religioso – protestante x católicos) perde território pra França, que por
sua vez, perde território para a Inglaterra, uma das menos afetadas.
Como mostra o gráfico 16: A parte da Europa central, Ocidental e do sul sofreu muito
com a crise e encontrou fim abrupto da expansão do século XVI. A parte a norte e
noroeste encontrou com a crise na segunda metade do século XVII, após ter relativo
crescimento na primeira metade do século.
- CRISE SOCIAL: Se dá pelo fato da população ter decrescido muito além do equilíbrio
que é necessário entre população/recursos.
•Queda nos preços dos cereais; os salários reais sofreram um aumento, mas que não
compensava a quebra desastrosa do século XVI, oriunda na fartura de mão de obra
encontrada. A economia agrária mergulhou em crise. A renda das terras baixou,
arrastando os preços dos solos. Fim do desbravamento de terras virgens. Produto agrário
sofre baixa de até ¼.
-Setor têxtil mergulhou na crise tanto na Espanha quanto na Itália. Inglaterra e Holanda
também dominavam esse tipo de comércio, pois tinham produtos mais baratos.
Quantidade de manufaturas do ramo têxtil crescia vertiginosamente. “As indústrias
espanholas que não estavam à altura da concorrência estrangeira foram vítimas de uma
divisão internacional do trabalho que começou a separar os vários estados em países
fornecedores de matérias-primas por um lado, e países industrializados, de outro”(114).
“A crise das indústrias citadinas, orientadas para exportação, deve ser vista no contexto
de uma implantação mais alargada da produção de produtos manufaturados a que no
século XVII o capital mercantil dera um impulso ainda maior”.(116)
1 – Numa época em que os salários nas cidades subiam, parecia evidente que se
deslocasse a produção para o campo, pois lá eram mais baixas, pois os pequenos
artífices dos campos eram desprotegidos e ficavam a mercê das exigências dos patrões,
visto que não dispunham de corporações que faziam essa proteção ao trabalhador.
Ainda podiam, ao contrário dos artífices das cidades, recorrer a toda a mão de obra da
família, sem remuneração além daquela paga ao responsável pelo trabalho.
2 – Os trabalhadores urbanos não mantinham seus vencimentos elásticos quanto a
ofertas, mantidas assim pelas próprias corporações. “Nos casos em que a economia
urbana havia sido duramente atingida pelos reflexos da guerra, tornou-se ainda mais
imperiosa para o capital mercantil a necessidade de recorrer ao potencial produtivo
rural.