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by R. SCOTT CLARK
Em sua segunda disputa com Balthasar Hubmair, em 1523, Huldrych Zwingli articulou bem
o princípio formal da Reforma: “Pois, em todas as controvérsias relativas à fé e à religião,
somente a Escritura divina deve ser a nossa medida e a nossa regra antes que a tradição oral”.
Zwingli articulou este princípio no contexto de um debate com um dos principais anabatistas de
primeira geração. Hubmair sugeriu que quem argumenta que Zwingli não se tornou um
anabaptista (e que ele até se esforçou para ser) porque o reformador suíço realmente não
acreditava no princípio da Sola Scriptura (ou porque ele temia as autoridades civis) mal
interpretaram Zwingli. Foi por sua leitura das Escrituras que Zwingli rejeitou a escatologia
anabatista e sua compreensão da história da redenção. Assim como Barnabé, Ireneu e Justino
Mártir rejeitaram a dicotomia gnóstica e marcioníca entre Moisés e Cristo em favor de uma
aliança unificada de salvação, a qual o Reformado mais tarde chamaria de aliança da graça,
assim também Zwingli, Oecolampadius e Bullinger argumentariam que o Antigo e o Novo
Testamento são fundamentalmente unificados por uma única aliança de graça. Eles
reconheceram a diversidade na administração da aliança da graça sob Adão, Noé, Abraão,
Moisés, Davi e os Profetas. Zwingli e outros dos primeiros teólogos Reformados reconheceram
que havia uma qualidade temporária para a administração mosaica da aliança da graça que a
distinguia das outras administrações. Eles reconheceram uma forte continuidade entre a
administração abraâmica da aliança da graça e a nova aliança.
Em sua Exposição dos Artigos, escrito em 1524, ele explicou a relação entre a aliança e o
batismo nesses pontos:
2. Se existe um só povo de Deus, com uma só fé, num único Salvador, segue-se que os
sinais e selos dessa salvação, Salvador e fé, não mudaram radicalmente.
3. Assim, ele apelou para Cl 2: 11-12, onde Paulo ligou a circuncisão e o batismo, como
prova de que os pais cristãos também devem administrar o sinal da aliança aos seus filhos.
4. Ele concordou com Lutero que os Sacramentos fortalecem a fé, mas ele esclareceu para
dizer que eles não a produzem. Esta é a obra do Espírito através da Palavra.
5. Contra os anabatistas (ou seja, Schwenkfelders), ele argumentou que eles adicionaram
as Escrituras negando o paedobaptismo. O NT se silencia, portanto, a ordem de administrar
o sinal da aliança continua a sua aplicação hoje.
10. Os filhos dos crentes nascem com o pecado original, mas não a culpa original e, portanto,
são elegíveis para o batismo.
11. Como os filhos dos crentes do NT podem ser piores do que os filhos dos judeus que
receberam o sinal da aliança, se esta é uma aliança melhor?
Extraído de https://heidelblog.net/2017/04/sola-scriptura-contra-the-anabaptists-in-1523-24/
acessado em 19/08/2017, às 18h13.
Traduzido por Rev. Ewerton B. Tokashiki