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PROFESSOR
MATEMÁTICA
ensino fundamental
a
7 - SÉRIE
volume 1 - 2009
Coordenação do Desenvolvimento dos Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Conteúdos Programáticos e dos Cadernos Arte: Geraldo de Oliveira Suzigan, Gisa Picosque,
dos Professores Jéssica Mami Makino, Mirian Celeste Martins e
Ghisleine Trigo Silveira Sayonara Pereira
AUTORES Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches
Ciências Humanas e suas Tecnologias Neto, Mauro Betti e Sérgio Roberto Silveira
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira
Luís Martins e Renê José Trentin Silveira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues,
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo
Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo, Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Regina Célia Bega dos Santos e Sérgio Adas Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
História: Paulo Miceli, Diego López Silva, José Luís Marques López Landeira e João Henrique
Governador Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e
Nogueira Mateos
José Serra Raquel dos Santos Funari Matemática
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Vice-Governador Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Alberto Goldman Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Secretária da Educação Schrijnemaekers Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli
Maria Helena Guimarães de Castro Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Caderno do Gestor
Secretária-Adjunta Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Iara Gloria Areias Prado Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Felice Murrie
Chefe de Gabinete Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Equipe de Produção
Fernando Padula Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana,
Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza
Coordenadora de Estudos e Normas
Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos
Pedagógicas Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane
Valéria de Souza Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina
Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José
Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
Coordenador de Ensino da Região Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires
Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida
Metropolitana da Grande São Paulo Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange
José Benedito de Oliveira Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti
Coordenadora de Ensino do Interior Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
Aparecida Edna de Matos Equipe Editorial
Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Coordenação Executiva: Angela Sprenger
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE Física: Luis Carlos de Menezes, Sonia Salem, Assessores: Denise Blanes e Luís Márcio Barbosa
Fábio Bonini Simões de Lima Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie
Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial,
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Edições Jogos de Amarelinha, Jairo Souza Design
Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira Gráfico e Occy Design (projeto gráfico)
EXECUÇÃO
e Yassuko Hosoume
Coordenação Geral APOIO
Química: Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de
Maria Inês Fini FDE – Fundação para o Desenvolvimento da
Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença
Educação
Concepção de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi,
Guiomar Namo de Mello Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Maria Fernanda CTP, Impressão e Acabamento
Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Lino de Macedo
Luis Carlos de Menezes
Maria Inês Fini A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais
secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*
Ruy Berger
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Fundação Carlos Alberto Vanzolini
Presidente do Conselho Curador:
Antonio Rafael Namur Muscat Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas
COORDENAÇÃO TéCNICA 1. Matemática 2. Ensino Fundamental 3. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês.
CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas II. Granja, Carlos Eduardo de Souza Campos. III. Mello, José Luiz Pastore. IV.
Pedagógicas Machado, Nílson José. V. Moisés, Roberto Perides. VI. Spinelli, Walter. VII. Título.
CDU: 373.3:51
Prezado(a) professor(a),
Ficha do Caderno 7
Situações de Aprendizagem 11
Prezado(a) professor(a),
É com muita satisfação que apresento a todos a versão revista dos Cadernos do
Professor, parte integrante da Proposta Curricular de 5a a 8a séries do Ensino Fun-
damental – Ciclo II e do Ensino Médio do Estado de São Paulo. Esta nova versão
também tem a sua autoria, uma vez que inclui suas sugestões e críticas, apresentadas
durante a primeira fase de implantação da proposta.
Os Cadernos foram lidos, analisados e aplicados, e a nova versão tem agora a medida
das práticas de nossas salas de aula. Sabemos que o material causou excelente impacto
na Rede Estadual de Ensino como um todo. Não houve discriminação. Críticas e suges-
tões surgiram, mas em nenhum momento se considerou que os Cadernos não deveriam
ser produzidos. Ao contrário, as indicações vieram no sentido de aperfeiçoá-los.
A Proposta Curricular não foi comunicada como dogma ou aceite sem restrição.
Foi vivida nos Cadernos do Professor e compreendida como um texto repleto de sig-
nificados, mas em construção. Isso provocou ajustes que incorporaram as práticas e
consideraram os problemas da implantação, por meio de um intenso diálogo sobre o
que estava sendo proposto.
5
Sempre é oportuno relembrar que os Cadernos espelharam-se, de forma objetiva,
na Proposta Curricular, referência comum a todas as escolas da Rede Estadual, reve-
lando uma maneira inédita de relacionar teoria e prática e integrando as disciplinas
e as séries em um projeto interdisciplinar por meio de um enfoque filosófico de Edu-
cação que definiu conteúdos, competências e habilidades, metodologias, avaliação e
recursos didáticos.
O uso dos Cadernos em sala de aula foi um sucesso! Estão de parabéns todos os que
acreditaram na possibilidade de mudar os rumos da escola pública, transformando-a
em um espaço, por excelência, de aprendizagem. O objetivo dos Cadernos sempre será
apoiar os professores em suas práticas de sala de aula. Posso dizer que esse objetivo foi
alcançado, porque os docentes da Rede Pública do Estado de São Paulo fizeram dos
Cadernos um instrumento pedagógico com vida e resultados.
Conto mais uma vez com o entusiasmo e a dedicação de todos os professores, para
que possamos marcar a História da Educação do Estado de São Paulo como sendo
este um período em que buscamos e conseguimos, com sucesso, reverter o estigma que
pesou sobre a escola pública nos últimos anos e oferecer educação básica de qualidade
a todas as crianças e jovens de nossa Rede. Para nós, da Secretaria, já é possível antever
esse sucesso, que também é de vocês.
6
FiCHA do CAdErno
números racionais e potenciação: ampliando horizontes
área: Matemática
Série: 7a
Decimais e frações
Potenciação
Expoentes inteiros
Tratamento da informação
7
oriEntAção GErAl SobrE oS CAdErnoS
Os temas escolhidos para compor o conteú- Insistimos, no entanto, no fato de que somen-
do disciplinar de cada bimestre não se afastam, te o professor, em sua circunstância particu-
de maneira geral, do que é usualmente ensina- lar, e levando em consideração seu interesse e
do nas escolas, ou do que é apresentado pelos o dos alunos pelos temas apresentados, pode
livros didáticos. As inovações pretendidas refe- determinar adequadamente quanto tempo de-
rem-se à forma de abordagem deles, sugerida dicará a cada uma das unidades.
ao longo dos Cadernos de cada um dos bimes-
Ao longo dos Cadernos, são apresentadas,
tres. Em tal abordagem, busca-se evidenciar os
além de uma visão panorâmica do conteúdo
princípios norteadores desse currículo, desta-
do bimestre, quatro Situações de Aprendi-
cando-se a contextualização dos conteúdos,
zagem (1, 2, 3 e 4), que pretendem ilustrar a
as competências pessoais envolvidas, especial-
forma de abordagem sugerida, instrumen-
mente as relacionadas com a leitura e a escrita
tando o professor para sua ação na sala de
matemática, bem como os elementos culturais
aula. As atividades são independentes, e po-
internos e externos à Matemática.
dem ser exploradas pelos professores com
Em todos os Cadernos, os conteúdos estão mais ou menos intensidade, segundo seu inte-
organizados em oito unidades de extensões resse e de sua classe. Naturalmente, em razão
aproximadamente iguais, que podem cor- das limitações no espaço dos Cadernos, nem
responder a oito semanas de trabalho letivo. todas as unidades foram contempladas com
De acordo com o número de aulas disponí- Situações de Aprendizagem, mas a expectati-
veis por semana, o professor explorará cada va é de que a forma de abordagem dos temas
assunto com mais ou menos aprofundamento, seja explicitada nas atividades oferecidas.
ou seja, escolherá uma escala adequada para
o tratamento de cada um desses assuntos. São apresentados também, em cada Cader-
A critério do professor, em cada situação espe- no e sempre que possível, materiais disponíveis
cífica, o tema correspondente a uma das uni- (textos, softwares, sites e vídeos, entre outros)
dades pode ser estendido para mais de uma em sintonia com a forma de abordagem pro-
semana, enquanto o de outra unidade pode posta, que podem ser utilizados pelo professor
ser tratado de modo mais simplificado. para o enriquecimento de suas aulas.
É desejável que o professor tente contem- Compõem o Caderno ainda algumas con-
plar todas as oito unidades, uma vez que, siderações sobre a avaliação a ser realizada,
juntas, compõem um panorama do conteúdo bem como o conteúdo considerado indispen-
do bimestre, e, muitas vezes, uma das unida- sável ao desenvolvimento das competências
des contribui para a compreensão das outras. esperadas no presente bimestre.
8
Matemática – 7a série, 1o bimestre
Conteúdos básicos do bimestre pode ser escrita na forma de uma dízima periódi-
ca”. Utilizando o mesmo argumento apresentado
Os dois temas centrais do 1o bimestre da 7a
para a obtenção das geratrizes, podemos mostrar
série são as frações e as potências. Com rela-
que todo decimal finito pode ser transforma-
ção ao estudo das frações, além da construção
do em uma dízima periódica (exemplos: 0,43 =
da ideia de número racional e da determina- 0,42999...; −28,91 = −28,90999...; 7 = 6,999...).
ção de frações geratrizes, temas normalmente
tratados nesta série, a natureza desses assun- Com relação à discussão sobre classes de
tos permite que sejam exploradas também equivalência, o desafio proposto será o de com-
duas importantes noções matemáticas: a do preender o conjunto dos números racionais
infinito e a de classes de equivalência. como uma forma particular de organização das
frações, em que cada número racional será um
Concepções relacionadas ao infinito po- representante de uma classe de frações equi-
dem ser exploradas por meio de discussões valentes. A compreensão dos racionais nesse
sobre as dízimas periódicas. Quando, por contexto explora diretamente duas habilida-
exemplo, chamamos de x a dízima periódi- des frequentemente utilizadas no pensamento
ca 0,333... para, em seguida, multiplicar os matemático, a de organizar e a de classificar
dois lados da igualdade x = 0,333... por 10, elementos em conjuntos de acordo com certa
produzindo a nova igualdade 10x = 3,333..., propriedade estabelecida.
temos a intenção de usar o seguinte artifício
algébrico na sequência: 10x − x = 3,333... No que diz respeito ao estudo das potên-
cias, na 5a série os alunos foram apresentados
3 1
− 0,333... ⇒ 9x = 3 ⇒ x = ⇒ x = . Ocorre ao assunto explorando-se potências de base
9 3
inteira e expoente natural. No 1o bimestre da
que o uso de tal artifício para a determinação
7a série, a ideia de potência deve ser ampliada,
da geratriz exige que se compreenda um fato
incorporando-se o uso de expoentes inteiros
importante sobre os conjuntos infinitos, o de
negativos e discutindo-se as principais proprie-
que “um elemento a menos em um conjunto
dades operatórias das potências. A opção de
de infinitos elementos ainda assim produz um
não apresentar neste Caderno uma Situação
conjunto de infinitos elementos”. Esse fato
de Aprendizagem específica para o trabalho
foi usado quando concluímos que 3,333...
com as propriedades operatórias das potências
−0,333... é igual a 3. Note que o primeiro fator
não implica que o assunto não seja importante.
tem infinitos algarismos 3 à direita da vírgula,
Espera-se de um aluno de 7a série que ele seja
ao passo que o segundo tem um algarismo 3
capaz, ao longo do ano, de trabalhar com as
a menos, o que, ainda assim, garante infinitos
propriedades operatórias das potências com ra-
algarismos 3 à direita da vírgula.
zoável destreza e agilidade. As propostas de tra-
Outra questão que também deve ser explorada balho nas atividades deste Caderno exploram
no contexto das dízimas periódicas é o da dupla a ideia do uso das potências na representação
representação com vírgula das frações decimais de números muito grandes ou muito pequenos
finitas, uma vez que “toda fração decimal finita em situações práticas e aplicadas como, por
9
exemplo, a de investigarmos o significado das de situações práticas e desafiadoras, envolven-
unidades de medida frequentemente usadas na do notações como as do googol e do angstrom.
informática (bits, bytes, megabytes, etc.). A atividade também apresenta uma proposta
de uso da calculadora no estudo das potências.
Na Situação de Aprendizagem 1, o objeto de
estudo são as semelhanças e diferenças envol- Na Situação de Aprendizagem 4, explora-
vendo as ideias de fração, razão entre números mos a relação entre o uso das potências e a
quaisquer e números racionais. Com relação memória do computador. Termos como bits,
ao conjunto dos números racionais, a Situação bytes, megabyte, gigabyte e, mais recentemente,
de Aprendizagem sugere a exploração do tema em terabyte, de uso corrente na informática,
por meio da ideia de classes de equivalência, o geram contexto e significado, pois se referem a
que precederia a formalização tradicional apre- unidades de memória dos computadores cuja
sentada na maioria dos livros. As “classes de compreensão e uso estão diretamente relacio-
equivalência” são apresentadas em situações de nados ao estudo das potências, fato que será
contexto e de forma intuitiva, para então serem explorado nessa Situação de Aprendizagem.
aplicadas nas frações. Em seguida, a localiza-
As atividades propostas são sugestões que
ção das frações na reta numérica está combi-
podem ser utilizadas ao longo das seguintes
nada a discussão sobre o caráter de densidade
oito unidades que poderão compor o bimestre.
dos números racionais, isto é, o fato de entre dois
números racionais existirem uma infinidade de
Quadro Geral de conteúdos do
outros números racionais. Esta propriedade
marcará um passo entre o caráter discreto ou
1o bimestre da 7a Série do Ensino
não-contínuo dos números inteiros para a con- Fundamental
tinuidade representada pelos números reais.
unidade 1 – Frações e números racionais.
Na Situação de Aprendizagem 2, o tema cen-
unidade 2 – Decimais finitas e as dízimas
tral são as dízimas periódicas. Nela discutimos periódicas.
que toda fração irredutível possui uma represen-
unidade 3 – Fração geratriz de uma dízi-
tação decimal que pode ser finita ou infinita e pe- ma; reconhecimento de dízimas a partir da
riódica. Nessa Situação de Aprendizagem, além fração irredutível.
da discussão sobre a obtenção das frações gera-
unidade 4 – Potências: definição e contex-
trizes, também será explorado o ponto de vista tos.
da “previsão” do tipo de representação decimal
unidade 5 – Potências: aplicações práticas.
de uma fração irredutível a partir de análises e
estratégias de fatoração do seu denominador. unidade 6 – Potências: aplicações práticas
e propriedades operatórias.
Partindo da motivação de que números
unidade 7 – Propriedades operatórias das
muito grandes ou muito pequenos encontram potências.
nas potências um caminho adequado e prático
unidade 8 – Potências e problemas de con-
de representação, a Situação de Aprendizagem 3
tagem.
procura motivar o estudo das potências a partir
10
Matemática – 7a série, 1o bimestre
SituAçõES dE APrEndizAGEM
SITUAçãO DE APRENDIzAGEM 1
OS RACIONAIS COMO MOSTRUáRIO DAS FRAçõES
Conteúdos e temas: classes de equivalência; frações equivalentes; razões entre dois números;
números racionais.
11
A segunda questão exige uma conversa
mais longa. Existe uma diferença conceitual B
A
importante entre uma fração e um número ra- C
cional. Para esclarecer tal ponto, vamos preci- outros
F E
sar da noção de relação de equivalência.
H D
Quando temos diante de nós um conjunto G
muito “bagunçado” de elementos e queremos I
organizá-lo, recorremos à ideia de equiva-
lência. Por exemplo, o conjunto de automó- Mostruário do conjunto dos automóveis
veis que circulam neste momento em nossa quanto aos fabricantes
cidade é um conjunto “bagunçado”; pode- A
mos olhar para ele, no entanto, com a inten- B
ção de organizá-lo segundo algum critério. C
Se considerarmos apenas o fabricante de D
cada automóvel, tratando como equivalentes E
todos os automóveis produzidos pelo mesmo F
fabricante, o conjunto dos automóveis resul- G
tará organizado em classes de equivalência. H
De acordo com esse critério, todos os auto- I
móveis produzidos pela montadora A OUTROS
estarão em uma mesma classe, todos os au-
tomóveis da montadora b estarão em outra, Podemos olhar para o conjunto inicial dos
todos os fabricados pela montadora C em automóveis tendo outros interesses na orga-
outra e assim por diante. A definição da re- nização: a cor dos automóveis, por exemplo.
lação de equivalência – dois automóveis são Podemos estabelecer que dois automóveis de
equivalentes se e somente se têm o mesmo mesma cor são equivalentes, agrupando-os em
fabricante – conduziu a uma organização do classes homogêneas quanto à cor. O mostruá-
conjunto inicial de automóveis em um conjunto rio representará, então, o conjunto das cores.
de classes de equivalência. Fixando-se uma
relação de equivalência – ter o mesmo fabri- PRATA
cante –, o conjunto inicial pode ser reduzi- VERDE
12
Matemática – 7a série, 1o bimestre
430 ; 2; 6
215 3 ...; ...; ...
1 ; 0,142857...; 3 2 ; 4 ; 0,4; –6 ; 400
7 21 5 10 –15 1000
1,666; 5 ; –15 ; 15
7 ; 2,333...; –35 3 –9 9
1 ; –3 ; 7 ; 15 ; 111 ; 2
3 –15
3 –9 21 45 333 6
1 ; 3 ; 0,5; 13 ; 231 ; –7 ; 45
2 6 26 462 –14 90
13
resumindo, podemos dizer que um número b) Qual seria o mostruário do conjunto
racional sempre representa uma classe de fra- dos polígonos?
ções equivalentes. Assim como o número natu- O mostruário seria o conjunto dos tipos de
ral 5 representa o que há de comum entre todos polígonos: {triângulos, quadriláteros, pentá-
os conjuntos que podem ser colocados em cor- gonos, hexágonos, etc.} ou
respondência biunívoca com os dedos de uma
mão, um número racional representa o que há
de comum entre todas as frações que repre- { , , , , etc.}
Atividade 3
triângulos
... Considere o conjunto de todas as frações
pentágonos
positivas. Para organizá-lo em classes, con-
sideremos equivalentes todas as frações cuja
14
Matemática – 7a série, 1o bimestre
15
Na 6a série, os alunos representaram os nú- 4 3 3 9 4
– –
meros inteiros, positivos e negativos por pon- 4 6 6 12 4
tos equidistantes sobre a reta, respectivamen-
3 2 2 6 3
te à direita e à esquerda em relação ao zero. – –
3 4 4 8 3
Esta representação permite compreender os
números inteiros como uma ampliação dos 2 1 1 3 2
– –
números naturais na medida em que a escala, 2 2 2 4 2
a partir de então, necessitava, além da medi-
da do comprimento de segmento unitário, ser
orientada para a esquerda do zero negativa e
–1 0 1
para a direita do zero positiva:
8 7 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8
... – – – – – – – – ...
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
–2 –1 0 1 2
Assim, cada fração de denominador 4 esta- ções lógicas sobre algumas das proprieda-
rá associada a um ponto da reta. des fundamentais que diferem os campos
Repetindo esta operação para todo deno- numéricos: a possibilidade da determina-
minador n inteiro, teremos para cada classe de ção do sucessor de um outro número. Uma
equivalência de frações um ponto correspon- destas ideias se refere à possibilidade da
dente na reta: determinação do sucessor de um número.
16
Matemática – 7a série, 1o bimestre
A todo número inteiro, seja positivo, ne- Todo conjunto em que entre dois quais-
gativo ou zero, podemos determinar seu su- quer de seus elementos exista uma infinidade
cessor e antecessor. Agora, vamos pensar nos de elementos do mesmo conjunto é chamado
1 de conjunto denso.
racionais: quem é o sucessor de ou de 0,53?
2
Como vemos, não existem sucessores de nú- É curioso notar que o conjunto dos nú-
meros racionais. meros racionais é denso sem ser contínuo.
Como dissemos, embora entre dois números
Outra ideia simples que pode ser discutida é racionais quaisquer sempre haja uma infini-
a de que dados dois números inteiros, podemos dade de números racionais, uma vez que ele é
determinar que a quantidade de números in- denso, o conjunto dos números racionais não
teiros entre eles é sempre finita e determinada. completa a reta, isto é, ele não é contínuo.
Por exemplo, entre –5 e 3 existem 7 números A continuidade é uma qualidade exclusiva
inteiros: {–4, –3, –2, –1, 0, 1, 2}. E com os do conjunto dos números reais, quando cada
racionais, como isso se dá? Vamos tomar os ponto da reta – imagem associada à continui-
1 1 dade – corresponderá a um número real, seja
números racionais e : quantos racionais
3 2 racional ou irracional.
existem entre eles? Bem, sabemos que pelo
Abaixo, propomos algumas atividades que
menos um existe: o número médio entre eles, representam uma possibilidade ao professor
1 1 5
+ para discutir com os alunos as ideias ante-
isto é: 3 2 = 6 = 5.
riormente desenvolvidas. Nesse momento,
2 2 12
1 5 não é necessário se deter a aspectos e termos
Mas, tomando agora os números e
3 12 relativos à densidade ou continuidade. O inte-
podemos novamente determinar o número ressante agora é que os alunos percebam que
1 5 9 com os números racionais muitos mais pontos
+
3 12
que está no meio deles: = 12 = da reta serão associados a números.
2 2
9 3 As noções aqui iniciadas poderão ser mais
= . Logo, o número encontrado também
24 8 exploradas na Situação de Aprendizagem se-
1 1 guinte, cujo tema, dízimas periódicas, favorece
está entre e .
3 2 nova oportunidade de representação de núme-
Pensando desta forma, podemos admitir ros racionais na reta.
que sempre haverá um número racional entre
dois racionais, e que a este será associado um Atividade 4
ponto na reta. Este fato permite dizer que en- Localize na reta abaixo os seguintes núme-
tre dois números racionais existe uma grande 1 5 3
ros racionais: 1, –2, , , – e –0,5.
quantidade de outros números racionais. 3 2 4
17
Encontre um número racional que esteja
0 2 entre:
1 3
Resposta: a) e
3 4
– 0,5
1 3 13
–2 3
+
– 0 1 1 2 5 3 4 12 13
4 3 2 = =
2 2 24
2 5
Atividade 5 b) e
5 4
Responda às perguntas: 2 5 33
a) qual é o número natural sucessor de 15? +
5 4 20 33
= =
16. 2 2 40
b) qual é o número inteiro sucessor de –7? c) 0,88 e 0,889
–6. 0,881.
c) qual é o número racional consecutivo de d) 1,010010001000011 e
1 ? 1,010010001000012
3
Não existe. 1,01001000100001132.
d) quantos números inteiros existem entre Para resolver essas atividades, os alunos po-
–6 e 0? dem tirar a média aritmética entre os núme-
5. ros dados.
e) quantos números racionais existem entre
Considerações sobre a avaliação
–6 e 0?
A apresentação dos racionais como o
Infinitos.
f) quantos números racionais existem entre mostruário das frações, baseada na ideia de
0,1 e 0,2? classificações, é fundamental para a com-
preensão do conceito em questão e pode
Infinitos.
ser muito esclarecedora no significado que
Atividade 6 as relações de equivalência desempenham
na Matemática. Uma vez compreendida, tal
No exercício anterior você observou que,
apresentação pode servir de base para uma
diferentemente dos números naturais e intei-
reorganização conceitual dos outros con-
ros, não existe sucessor de um número racio-
nal e que entre dois números racionais sempre juntos numéricos já estudados ou a estudar.
existe uma infinidade de outros números ra- Na resolução das atividades propostas, a
cionais. Os conjuntos que possuem estas pro- aquisição de uma linguagem mais adequa-
priedades são chamados de conjuntos densos. da para o tratamento de tais temas é mais
18
Matemática – 7a série, 1o bimestre
importante do que os inúmeros cálculos que seja utilizando classes que envolvem equiva-
podem ser associados a ela. lências contextualizadas ou numéricas.
SITUAçãO DE APRENDIzAGEM 2
AS DízIMAS PERIóDICAS SãO PREVISíVEIS...
19
Nessa situação, as frações são transforma- a c
para termos = n devemos multiplicar o
das de modo que seus denominadores se con- b 10
a
vertam em potências de 10, e isso é possível ser numerador e o denominador de pelos mes-
b
feito quando observamos que o denominador
mos fatores de modo a atingir uma potência
divide alguma potência de 10. Frações como
de 10 no denominador. Isso significa que não
estas representam uma grande vantagem prá-
podem existir em b fatores que não existam
tica, pois além de serem de fácil comparação,
na potência de 10, ou seja, b não pode ter
permitem, na sua forma decimal, a aplicação
fatores que não sejam 2 ou 5. No caso de
dos mesmos algoritmos usados para efetuar
qualquer fator primo diferente de 2 ou 5,
as operações aritméticas.
é certo que o resultado da divisão será uma
No caso de frações que geram dízimas pe- dízima periódica.
1 5
riódicas, como ou , as frações não serão Atividade 1
3 70
propriamente frações decimais no sentido de Descrição
ter um denominador que seja potência de 10,
Com a realização da atividade, espera-se
pois, como não existe um último algarismo
que os alunos consigam prever se a divisão
no desenvolvimento decimal, não existirá
entre numerador e denominador de uma fra-
uma potência adequada de 10. Assim, essas ção irredutível gerará ou não uma dízima
frações terão representação decimal ilimitada periódica. Para refletir sobre as possíveis com-
ou infinita. binações entre numerador e denominador,
Esta primeira atividade pretende instru- propomos que o professor solicite aos alunos
mentar os alunos para reconhecerem, com a construção de uma tabela de dupla entrada,
e que nela sejam registrados os números de 1 a
razoável grau de certeza, quando uma fração
9 em duas colunas, como neste exemplo:
qualquer gerará uma dízima periódica no caso
de ser efetuada a divisão entre numerador e numerador
denominador. Para responder a tal questão,
1 2 3 4 5 6 7 8 9
basta observar o seguinte fato: Se esperamos
1
a
que uma fração qualquer seja equivalente 2
b
a uma fração decimal, ou seja, a um número 3
denominador
a 4 E
decimal finito, então devemos ter equiva-
b 5
lente a uma fração com denominador igual a
6
c
uma potência de 10, ou seja, do tipo para
10n 7 M
algum valor de n. Logo, partindo de uma fra- 8
a
ção já reduzida à sua forma mais simples, 9
b
20
Matemática – 7a série, 1o bimestre
Cada “casa” da tabela corresponde a uma decimais exatos quando o numerador é divi-
fração cujos numerador e denominador são dido pelo denominador.
identificados nas respectivas linha e coluna. Para que se possa generalizar alguma con-
Assim, por exemplo, a “casa” assinalada na clusão obtida a partir da tabela, é conve-
3
tabela com a letra E corresponde à fração , niente que sejam consideradas frações com
4
enquanto a “casa” assinalada com a letra M numerador e denominador maiores do que 9,
6 27 124
como, por exemplo, ou .
corresponde à fração . Caberá ao aluno 160 125
7
dividir numerador por denominador, em Na sequência, os alunos devem ser moti-
cada caso, e assinalar com um X as “casas” vados a refletir sobre os casos de frações ir-
correspondentes às frações geratrizes de dí- redutíveis em que a divisão entre numerador e
zimas periódicas. Isso feito, a tabela ficará denominador geram dízimas periódicas. Para
desta maneira: tanto, podem ser questionados:
numerador 2. Quando uma fração com denominador
1 2 3 4 5 6 7 8 9 igual a 3 não gera uma dízima?
1 Quando for possível simplificar os termos da
2 fração, eliminando o fator 3 do denomina-
3 X X X X X X 9 3
dor, como, por exemplo, em = = 1,5.
denominador
4 6 2
5 3. É verdade que todas as frações irredu-
6 X X X X X X
tíveis com denominador contendo ape-
nas fator primo igual a 3 geram dízimas
7 X X X X X X X X
periódicas? Escreva exemplos para jus-
8
tificar sua resposta.
9 X X X X X X X X
Os dados observados na tabela indicam que os
denominadores 3 geram dízimas periódicas,
Questões quando o numerador não é múltiplo de 3.
Observando as linhas da tabela, os alunos 4. Escreva a sequência dos números primos
poderão, inicialmente, refletir sobre a seguinte menores do que 30.
questão: Estes números compõem o seguinte conjun-
1. Quando uma fração irredutível não gera to: {29, 23, 19, 17, 13, 11, 7, 5, 3, 2}.
uma dízima ao ser dividido numerador
5. Quais dos números primos encontrados
por denominador?
no item anterior podem ser combinados
É esperado que eles constatem que frações para formar o denominador de uma
irredutíveis, em que o denominador é forma- fração irredutível e geradora de uma dí-
do apenas pelos fatores primos 2 e 5, geram zima periódica?
21
Analisando os valores deste conjunto com os tamanho máximo do período. De fato, quando
dados da tabela, observa-se que, excetuan- dividimos 1 por 7, por exemplo, acrescentando
do-se os fatores 2 e 5, todos os outros ge- os zeros necessários para produzir as casas de-
rarão uma dízima periódica. Desta forma, cimais, sabemos que as divisões parciais não
podemos concluir que, se o denominador ti- serão exatas e os restos possíveis serão meno-
ver um fator diferente destes dois, a fração res do que 7, ou seja, serão 1, 2, 3, 4, 5 ou 6.
irredutível gerará uma dízima. O resto 0 (zero) é incluído, pois sua presença
6. Escreva cinco exemplos de frações, di- indicaria que a divisão tem um resultado exa-
ferentes das vistas anteriormente, nas to, sendo, portanto, um decimal finito. Assim,
quais, com certeza, a divisão entre nu- se efetuarmos a divisão com sete casas deci-
merador e denominador gerará uma mais, certamente ocorrerá a repetição de um
dízima periódica. resto e, a partir daí, como sempre completa-
mos com zero para continuar a divisão, todos
Nesse caso, espera-se que o aluno escreva
os outros restos se repetirão, produzindo a dí-
frações cujo denominador seja um número
zima periódica. Poderíamos prever que, neste
primo e, com certeza, o denominador não
caso, a dízima resultante da divisão teria um
seja um múltiplo deste. Algumas possíveis
1 1 3 5 23 período de, no máximo, 6 casas decimais, o
soluções seriam: , , , , , ... que efetivamente ocorre:
11 29 11 29 17
7
7. Quando a divisão entre numerador e 1 0 Quocientes Restos
denominador de uma fração irredutível r 3 0 0,142857... 1 1
e quocientes 4 3
gera uma dízima periódica? 2 0
s 2 2
6 0
t 8 6
Quando o denominador tem fatores primos 4 0 5 4
o
que são diferentes de 2 e 5. s 5 0 7 5
1 1
O encerramento dessa parte da atividade
pode envolver a socialização de todas as res- Na divisão de 1 por 7, é necessário colocar
postas e a escrita de uma conclusão geral da um zero para produzir as casas decimais. Este
classe, sob a coordenação do professor. Feito zero não faz parte da dízima periódica, pois
isso, o próximo passo pode ser discutir pelo não representa a quantidade de unidades na
menos um processo de obtenção da fração ge- divisão. Na tabela construída ao lado da divi-
ratriz de uma dízima periódica dada. são colocamos, na ordem, os quocientes deci-
mais e os restos que aparecem na divisão.
dízimas periódicas e cíclicas
No caso da divisão de 41 por 23, podemos
Preparando a próxima etapa, pode ser garantir que a repetição de um resto parcial
comentado com os alunos que, quando uma ocorrerá no máximo até a 23a casa decimal.
fração corresponde a uma dízima, é interes- 41
De fato, para a fração , a dízima é a seguinte:
sante notar que é possível uma estimativa do 23
22
Matemática – 7a série, 1o bimestre
7 1 1
de divisão: 4 3
i 2 2 resto inicial
7
1 0 Quocientes Restos n 8 6
3 0 0,142857... í 5 4
r 1 1
quocientes c 7 5
e 2 0 4 3
i 1
s 2 2
6 0 o
t 8 6
4 0 5 4 do ciclo 2
o
s 5 0 7 5 = 0,285714...
7
1 1
23
Seguindo este processo, podemos deduzir 2 1
desenvolvimento de a partir de . Portanto,
5 13 13
que em , como o primeiro resto é 5, seu de- 2
7 temos a necessidade de efetuar a divisão de .
5 13
senvolvimento será: = 0,714285...
7 13 Quocientes Restos
2 0
Quocientes Restos 7 0 0,153846... 1 2
1 r
e quocientes 5 7
7 1 1 5 0
s 3 5
4 3 11 0
t 8 11
2 2
6 0 4 6
8 6 o
6 8
5 4 s 8 0
2
i 7 5 1o resto 2
n 1
í
Nessa divisão, além do resto 2, aparecem
c outros restos que não estavam presentes na
i 5 primeira tabela: {2, 5, 6, 7, 8, 11}. Agora, de
o = 0,714285...
do ciclo 7 posse desse novo desenvolvimento, podemos
8. Tomemos agora para estudo a fração 7 11 8
escrever as frações , e observando o
1 13 13 13
= 0,076923076923... caráter cíclico dos quocientes:
13
7 11
13 Quociente Restos = 0,538461... = 0,846153...
1 00 13 13
r 9 0 0,076923... 0 1
quocientes 7 10
8
e 12 0 ou = 0,6153846...
s 6 9 13
3 0 9 12
t A primeira e a segunda tabelas juntas for-
4 0 2 3
o
3 4 mam, agora, todos os restos que podem ser
s 1
1
numeradores ou frações irredutíveis de deno-
Aplicando-se o método discutido anterior-
minador 13: {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}.
mente, somos capazes de encontrar o desen- 1
volvimento de: Diferente da fração , em que todos os pos-
7
10 9 síveis restos apareceram na primeira tabela,
= 0,769230... = 0,692307... 1
13 13 na fração houve a necessidade de construir
13
12 3 duas tabelas.
= 0,923076... = 0,23076...
13 13
O professor pode, nesta discussão, fazer o
4 uso de calculadoras ou planilhas eletrônicas,
e = 0,307693...
13 1
explorando outras frações como . Nesse
21
Contudo, observando na tabela a co-
caso, também serão necessárias duas tabelas
luna dos restos, como ela não apresenta
que darão como restos os valores do conjun-
o resto igual a 2, ela não permite se prever o
to {1, 2, 4, 5, 8, 10, 11, 13, 16, 17, 19, 20}.
24
Matemática – 7a série, 1o bimestre
O interessante será perceber que a quantidade como, por exemplo, 0,4444... ou 2,5555... ou,
de restos, igual a 12, não é máxima como ainda, 2,343434...
com os denominadores 7 e 13. Os números
Para obter a fração geratriz de uma dízi-
{3, 6, 7, 9, 12, 14, 15, 18} não estarão na ta-
ma periódica simples, podemos tratá-la como
bela dos restos, pois podem ser simplificados
uma incógnita, como y, por exemplo.
com o denominador 21, isto é, não represen-
tam frações irredutíveis. y = 0,4444...
25
b) composta Observe que é importante destacar que o
Em uma dízima periódica composta, entre produto por potências de 10 deve ser desen-
volvido até que encontremos a parte decimal
o período e a vírgula há um ou mais numerais
periódica igual. Nesse caso, isso foi feito para
que não fazem parte do período, como, por os produtos obtidos por 100 e 10 000.
exemplo, 0,23333... ou 1,03242424...
Nesse momento do trabalho, a atividade
De modo semelhante ao que foi feito ante- exemplar refere-se à capacidade do aluno de
riormente, nomearemos a dízima de y. aplicar os processos desenvolvidos até aqui
para encontrar a geratriz da dízima.
y = 0,2333...
Caso o professor considere adequado, su-
Visto que o período é formado apenas por gerimos o uso da calculadora para a verifica-
um algarismo, multiplicaremos toda a expres- ção do resultado.
são por 10¹. No Ensino Médio, esse assunto será reto-
y = 0,2333 mado quando o objeto de estudo for a soma
de termos infinitos de uma progressão geomé-
10y = 2,333... trica. Neste momento, por exemplo, a dízima
Subtraindo uma expressão da outra, 2,3333... será interpretada como a soma infi-
nita das parcelas: 2 + 0,3 + 0,03 + 0,003 + ...
teremos:
2,1 21 9. Determine a fração geratriz de cada uma
9y = 2,1 ⇒ y = =
9 90 das seguintes dízimas periódicas:
Dessa forma, a geratriz da dízima 0,2333...
21 a) 2,7777... b) 0,454545...
é a fração . 25 45
90
Vamos, agora, acompanhar o processo para 9 99
a determinação da geratriz de 0,235454...
x = 0,23545454...
10x = 2,3545454...
9 900x = 2 331
2 331 259
x = 9 900 x = 1 100
26
Matemática – 7a série, 1o bimestre
SITUAçãO DE APRENDIzAGEM 3
DO GOOGOL AO ANGSTROM, UM CAMINHO PARA
AS POTêNCIAS
27
investigar a importância das potências na re- como atividades acabadas sobre o assunto e,
presentação de números muito grandes ou mui- sim, como suporte didático ao trabalho do pro-
to pequenos, o que servirá de justificativa para fessor. Cabe, portanto, ao professor, articulá-las
o estudo mais detalhado das propriedades ope- da maneira mais conveniente, de acordo com
ratórias das potências, na sequência do curso. os conhecimentos sobre potências dos alunos.
28
Matemática – 7a série, 1o bimestre
29
Vale a pena observar que, apesar da prati- Quando falamos em números grandes
cidade relacionada ao uso de potências para para trabalhar potências, uma contextuali-
a representação de números muito grandes, zação interessante que pode ser feita é a do
quando temos a possibilidade de nos referir a número googol (lê-se “gugol”). Há, inclusive,
um número dessa natureza por palavras, a com- um conhecido site de buscas na internet cujo
preensão do significado concreto da ordem da nome foi inspirado no número googol de
grandeza será favorecida. Por exemplo, dizer Edward Kasner, provavelmente porque esse
que o número de habitantes estimado da Terra site traz uma quantidade “muito grande” de
em 2007 foi de 6,7 . 109 pessoas nos diz muito informações.
menos do que falar em 6,7 bilhões de pessoas.
Em certa ocasião, o matemático ameri-
O exercício de procurar relacionar o uso de po-
cano Edward Kasner perguntou ao seu so-
tências e das palavras da nossa língua que as
brinho Milton Sirotta, de 9 anos, qual era o
representem deve sempre ser incentivado.
maior número que existia. A resposta do pe-
Veremos a seguir uma atividade que queno Milton – qualquer coisa como guuu-
possibilita a introdução da ideia de nota- gol – não foi muito animadora, mas na mente
ção científica. criativa de Kasner isso virou uma bela brin-
cadeira matemática. Em homenagem ao so-
Atividade 2
brinho, Kasner chamou de googol o número
Escreva cada um dos números indicados 1 seguido de 100 zeros ou, dizendo de outra
utilizando potências de 10. Procure escrever os maneira, o número 10100.
números na forma m . 10n, com 1 ≤ m < 10.
Não é tarefa fácil encontrar em nosso mun-
a) Número de habitantes da Terra (estima-
do real algo em quantidade tão grande quanto
do em 2007);
1 googol. Para ter uma ideia, o número de gotas
6,7 . 109 pessoas. de chuva que caem na cidade de São Paulo em
b) Expectativa de vida dos brasileiros em um século é muito menor que 1 googol. O nú-
segundos; mero total de grãos de areia das praias do litoral
2,3 . 109 segundos. brasileiro também é menor que 1 googol, assim
c) PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro como é menor que 1 googol o número de elé-
em 2005. trons em todo o Universo.
30
Matemática – 7a série, 1o bimestre
31
Havendo possibilidade de trabalhar com a As calculadoras científicas possuem
calculadora científica em classe, podemos fa- uma tecla específica para as potências,
zer a mesma conta e sugerir aos alunos que o que facilita o seu manuseio. Em ge-
levantem hipóteses sobre o tipo de linguagem y
ral, a tecla é indicada por ou,
que a calculadora está usando. Nas calcula- x
doras científicas, o resultado dessa conta pode em alguns casos, uma tecla indicando
aparecer das seguintes formas, dependendo o sinal de acento circunflexo é
do fabricante: ˆ
a que deve ser usada para elevar uma
base a um expoente. Exemplos de se-
7.7711
ou 7.77 E11 ou 7.77 E + 11 quências de teclas que devem ser digi-
tadas nesses dois tipos de calculadora
O aluno deve perceber que a calculado- para se calcular 35:
ra científica trabalha com potências de 10.
Em todos os casos citados, o número 11 re- I) 3 y 5 =
x
presenta um expoente de uma potência de
base 10 que deverá ser multiplicado por 7,77.
II) 3
ˆ 5 =
32
Matemática – 7a série, 1o bimestre
33
O professor pode, então, discutir com os alu- Outra tabela1 que permite traba-
nos que os expoentes negativos nos permitem lhar potências de forma interdisciplinar
representar números muito pequenos com potên- com a área de Ciências é aquela referente
cias. A tabela a seguir indica uma série de repre- ao comprimento de ondas eletromagnéti-
sentações com potências de expoente negativo. cas. São exemplos de ondas eletromagnéticas
1 cm 10–2 m as ondas de rádio, de TV, micro-ondas, ra-
1 mm 10–3 m diação infravermelha, luz visível, ultra-
1 µm 10–6 m violeta, raios X e raios gama. Essas radia-
1 nanômetro 10–9 m ções diferem entre si pela sua frequência e
1 angstrom 10–10 m pelo seu comprimento de onda. As ondas
Massa da molécula de eletromagnéticas se propagam no vácuo com
água ˜ 3 . 10–23 g
=
velocidade constante, igual a 300 000 km/s
˜ 15 a 350 . 10–9 m
Diâmetro de uma célula = (velocidade da luz).
Comprimento de onda
da luz visível ˜ 7 a 4 . 10–7 m
=
10–18 10–15 10–12 10–9 10–6 10–3 100 103 106 109
Energia de
Raios Raios Luz Infra- Ondas Corrente
Raios-X Ultra-violeta Micro-ondas de Rádio
Cósmicos Gama Visível vermelho Alternada
Alta Frequência baixa Frequência
(Compr. onda Curto) (Compr. onda longo)
Atividade 4 Atividade 5
O comprimento de um cordão de DNA na O diâmetro de um fio de cabelo humano é
célula é de aproximadamente 10–7 m, o que cor- de aproximadamente 2,54 . 10–5 m. Quantos
responde a aproximadamente 1 000 angstrom. fios de cabelo humano teriam que ser coloca-
Com base nisso, calcule a equivalência entre dos lado a lado para formar 1 m?
angstrom e metros.
Para determinar a quantidade de fios de ca-
1 angstrom corresponde a 10–10 m.
belo que correspondem a 1 metro, basta que
1
Disponível em: <http://www.cena.usp.br/irradiacao/principios.htm>. Acesso em: 16 jun. 2008.
34
Matemática – 7a série, 1o bimestre
35
SITUAçãO DE APRENDIzAGEM 4
AS POTêNCIAS E A MEMóRIA DO COMPUTADOR
Competências e habilidades: conhecer e operar com as propriedades das operações com potên-
cias de expoentes inteiros; reconhecer a potenciação em situações contextualizadas; transfor-
mação de unidades.
36
Matemática – 7a série, 1o bimestre
megabyte (Mb) 106 = 1 000 000 mebibyte (Mib) 220 = 1 048 576 4,9%
gigabyte (Gb) 109 = 1 000 000 000 gibibyte (Gib) 230 = 1 073 741 824 7,4%
1012 = 240 =
terabyte (Tb) tebibyte (Tib) 9,9%
1 000 000 000 000 1 099 511 627 776
37
Tendo como base esse contexto, podem-se Nas duas primeiras colunas da tabela, estão
explorar diversas situações em que as potên- representados os estados dos capacitores da
cias são usadas para designar a capacidade seguinte forma: o símbolo para desligado
de memória ou o número de informações que (ou não magnetizado) e o símbolo para li-
podem ser codificadas usando-se os bits em gado (ou magnetizado). Na terceira coluna, o
um computador. número binário correspondente à configura-
ção dos capacitores: 0 para desligado e 1 para
Bits, bytes e as potências de dois
ligado. Por se tratar de três bits, o número bi-
Uma informação pode ser codificada a nário terá no máximo três casas. Na quarta
partir de uma combinação de bits. A tabela coluna, encontra-se o número correspondente
a seguir mostra a codificação dos algarismos no sistema decimal associado à configuração
de 0 a 7 por meio da combinação de três bits. dos capacitores e ao número binário.
Estado:
Configuração dos número binário número correspondente
d – desligado
capacitores (3 bits) no sistema decimal
l – ligado
D–D–D 000 0
D–D–L 001 1
D–L–D 010 2
D–L–L 011 3
L–D–D 100 4
L–D–L 101 5
L–L–D 110 6
L–L–L 111 7
Usando-se três bits foi possível armazenar Se cada bit só pode assumir dois valores, o
oito informações diferentes. No exemplo da ta- número total de informações que podem ser
bela, foram representados os oito números de 0 armazenadas com 3 bits é dado por 2 . 2 . 2 = 2³.
a 7. O número 5 foi representado pelo número
Portanto, com 4 bits pode-se armazenar 24 ou
101 enquanto o 7 foi representado pelo número
16 informações. Com 5 bits, 25 ou 32, e assim
111. Utilizando-se apenas os algarismos 0 e 1, e
três casas, não é possível representar nenhuma por diante. Com n bits, é possível armazenar
outra informação. Para representar mais nú- 2n informações. Em uma tabela, esta situação
meros, seriam necessários mais bits. pode ser representada da seguinte forma:
38
Matemática – 7a série, 1o bimestre
D–D–L–L D
total 2 4 8 16 32 ... mn
0100 E
0101 F
Professor, nesse momento sugerimos que
o mesmo problema seja analisado com o au- G
xílio de um diagrama de árvore, como se vê H
a seguir:
1000 I
L
capacitor 3 L–D–D–L J
L D 1010 K
capacitor 2
D L
L L
D 1100 M
capacitor 1 8 possibilidades
L
D 1101 N
L D
L–L–L–D O
D L P
D
a) Se cada configuração corresponder a
Esse tipo de diagrama é um modelo repre- uma letra do alfabeto, qual a última le-
sentativo do raciocínio multiplicativo aplicado tra que pode ser representada com qua-
em várias situações que envolvem contagens. tro bits (em ordem alfabética)?
b) Qual é a letra associada ao número bi-
As atividades a seguir exploram a potencia-
nário 0111?
ção a partir do contexto das relações entre bits,
bytes e quantidade de informação armazenada. A tabela preenchida ficará da seguinte
forma:
Atividade 1
1. a) Como podemos observar, a última letra
Complete a tabela a seguir com todas as do alfabeto que pode ser representada com 4
configurações possíveis, envolvendo quatro bits é a letra P. Daí para a frente temos de
capacitores, e depois responda: acrescentar outros bits.
39
Estado: Número
menos 10 bytes, pois 29 é igual a 512 e 210 é
Configuração
dos capacitores
D – desligado binário Letra igual a 1 024.
L – ligado (4 casas)
D –D – D –D 0000 A Múltiplos de byte
D–D–D–L 0001 B No Sistema Internacional, os prefixos qui-
D–D–L–D 0010 C lo, mega e giga expressam diferentes potências
D–D–L–L 0011 D de dez. Assim, um quilobyte (Kb) equivale a
D–L–D–D 0100 E 103 bytes, um megabyte (Mb) a 106 bytes, um
D – L –D – L 0101 F
gigabyte (Gb) a 109 bytes, e assim por diante.
40
41
2 elevado número de 33 8 589 934 592 10
n
an algarismos 34 17 179 869 184 11
10 1 024 4
35 34 359 738 368 11
11 2 048 4
36 68 719 476 736 11
12 4 096 4
13 8 192 5 37 1 374 E+11 12
42
Matemática – 7a série, 1o bimestre
algarismos da escrita por extenso do resultado pode sugerir que investiguem no gráfico
das potências. uma correspondência entre a variação de
Da mesma forma, o professor pode utilizar o algarismo e do expoente. A ideia é que eles
recurso gráfico das planilhas eletrônicas, encon- percebam que, a cada variação de 10 no
trando, assim, um gráfico semelhante a este: expoente, há um acréscimo de 3 algaris-
mos na escrita por extenso da potência de
número de algarismos das potências de 2
9
2, isto é, há uma variação de 3 no núme-
8 ro de algarismos. Basta, portanto fazer-
número de algarismos
7
6
mos a relação 10 para 3. Contudo, como a
5 sequência parte do 1, devemos acrescentar
4
3
uma unidade no resultado dessa relação.
2 Assim, para encontrarmos o número de
1
0
algarismos do desenvolvimento de 2 100,
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Expoente
devemos fazer a seguinte relação: se a cada
10 no expoente acrescentamos 3 no núme-
Atividade 9 ro de algarismos, quando o expoente for
A tabela e a construção do gráfico nas ati- 100 teremos acrescentado 30 algarismos.
vidades anteriores permitem-nos observar de- Como a sequência da quantidade de alga-
terminado padrão na relação entre o expoente rismos partiu do 1, teremos como solução
e o número de algarismos da potência na base 31 algarismos. Isso é o mesmo que realizar
2 para expoentes de 0 a 26. Sabendo que esse as seguintes operações:
padrão se repete pelo menos até o expoente 100
= 10; 10 . 3 = 30; 30+1 = 31 algarismos
100, determine o número de algarismos da es- 10
crita por extenso de 2100. Agora, vamos observar o que acontece quan-
do o expoente não é múltiplo de 10, como é
Para responder a essa pergunta, o aluno
o caso de 36 e 37.
pode utilizar algumas estratégias próprias,
36
como, por exemplo, efetuar com a contagem = 3,6 3,6 . 3 = 10,8
10
da quantidade de algarismos com base nos 10 + 1 = 11 algarismos
dados da tabela na sequência: 4, 3, 3, 4, ... 37
= 3,7 3,7 . 3 = 11,1
Outra é utilizar o gráfico dos colegas, pelo 10
menos 4 deles, e ajustar, fazendo coincidir os 11 + 1 = 12 algarismos
pontos iniciais e finais até encontrar o valor Como vemos, a casa decimal resultante do
correspondente ao expoente 100. produto por 3 é ignorada na determinação
O professor pode, ainda, estimular os alu- do número de algarismos da escrita por ex-
nos a buscar uma forma mais simples para tenso; é o que percebemos quando ligamos
chegar à solução do problema. Para isso, por um traço os pontos do gráfico.
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Considerações sobre a avaliação pesquisas na rede de computadores ou peque-
nos projetos de investigação.
Nesta Situação de Aprendizagem, as
unidades de medida da quantidade de in- Neste bimestre, a conveniência e a oportu-
formação guardada nas memórias dos nidade do recurso a múltiplos instrumentos
computadores constituem um exemplo con- de avaliação, incluindo-se, além das provas,
textualizado do significado das potências e de pequenos trabalhos e pequenas tarefas de pes-
sua função primordial na linguagem e no re- quisa sobre temas sugeridos pelas temáticas
gistro de números muito grandes. As atividades das atividades desta Situação de Aprendiza-
gem, são muito explícitas.
apresentadas abrem algumas perspectivas de
abordagens, mas os caminhos para sua explo- Cabe ao professor, em função do equacio-
ração do tema são abundantes e especialmente namento de seu tempo disponível, efetivar tais
fecundos. Abrem-se, aí, muitas perspectivas ao práticas avaliativas, tendo em vista a explora-
professor para a proposição de trabalhos com- ção dos centros de interesse criados nos alu-
plementares às avaliações formais, envolvendo nos pelas atividades.
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Matemática – 7a série, 1o bimestre
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ContEúdoS dE MAtEMátiCA Por SériE/biMEStrE
do EnSino FundAMEntAl
5a série 6a série 7a série 8a série
núMEroS nAturAiS núMEroS nAturAiS núMEroS rACionAiS núMEroS rEAiS
- Múltiplos e divisores. - Sistemas de numeração na - Transformação de decimais - Conjuntos numéricos.
- Números primos. Antiguidade. finitos em fração. - Números irracionais.
- Operações. - O sistema posicional decimal. - Dízimas periódicas e - Potenciação e radiciação
- Introdução às potências. núMEroS intEiroS fração geratriz. em IR.
1o bimestre
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