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Entender Design

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Exposição de
finalistas dos alunos
de Design de
Comunicação
Entender Design

Partir,
Ir,
Ser.
por Mariana Matos
e Mercedes Alves

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3-4 O que pretendemos?

5-6 Entender a Metedologia de


Trabalho

7-8 partimos

11 - 18 vamos
- “turn on, tune in, drop out”
- “pelo sonho é que vamos”
- “de livro em livro”

19 - 20 somos

21 - 24 Epílogo

25 - 26 Dear Design,
I’ve been worried about you.

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O que pretendemos?
Através da exposição de finalistas que conta com
duas mostras de trabalhos académicos distintas –
“Sem Destino a _” e “State of Emergency”, pales-
tras, website, cartazes e diverso material de comu-
nicação fazemos uma analogia a nós, iniciantes no
design. Focando-nos essencialmente no processo
de trabalho, exploramos as três etapas que consti-
tuem o método de trabalho adotado pelos alunos
finalistas - partimos, vamos, somos. E aplicamos as
mesmas a este objeto, um trabalho dentro de um
trabalho. Esperamos, desta forma, aproximar-nos
de uma ideia do que é o design.
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Entender a
Metedologia
de Trabalho:
“3 etapas, 3 núcleos”
“(...)partimos de todas as
referências dadas e pes-
quisadas, palavras-chave e
primeiras ideias de Europa,
complementadas por todas
as componentes técnicas
e criativas exploradas nas
várias vias do Design de
Comunicação, para no final
apresentarmos uma ideia de
Europa colectiva e desafiar-
mos o próprio espectador a
desenvolver a sua.”

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partimos
tempo para projetar
Toda a actividade projectual
começa, metaforicamente
e neste caso concretamente
com uma parede em branco
e a partir daí acrescentam...
acrescentam tudo, tudo o
que suscitar curiosidade.
Desde notícias, fotografias,
poemas e livros, atuais e
intemporais. É a coletânea
de material, o ponto de
partida para uma ideia
de Europa. Esta etapa
foi incluída nas duas
exposições, como forma de
sublinhar a importância
de projetar

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A esta fase chamam-lhe o “Partimos”.
Partir é aquele estado inicial, é o
primeiro passo, o acto de começar a
ir. Fazendo uma analogia, também
nós enquanto alunos do primeiro
ano de design de Comunicação
partimos como que uma parede em
branco pronta para ser preenchida
por experiências, pesquisas, cultura,
e outras tantas coisas… Somos algo
em construção, algo não definido, que
numa primeira fase é completado pela
recolha sistemática de informação e
cultura, fazendo esta parte do processo
de projectar. Mas o que é de facto
Projectar? Pesquisa, experimentação.
Acima de tudo Tempo, tempo para
pesquisar e recolher o melhor material
e experimentar muitos cenários
possíveis. O produto final é apenas um
reflexo da sua projeção.

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No decorrer da visita guiada
feita pelas alunas finalistas,
viajamos pelo processo
metodológico dos nossos
ex-colegas. E ali estava á
nossa frente uma recriação
dessa mesma parede
repleta de documentos,
imagens, livros, artigos e
mais outras coisas. No meio
dessa parede ouve algo que
despertou a nossa atenção,
“What is a designer?” - O
que é um designer?, liamos
numa capa de um livro. A
pergunta ecoou, constava
uma simples mas crucial
pergunta para alunas de
design. Pensamos que nos
encontrávamos no local
ideal para chegar algumas
conclusões. De que se
tratava aquela exposição se
não para responder aquela
pergunta, com trabalhos
de quem se questionou
durante 3 anos - “O que é
um designer?”.

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vamos
o desenvolvimento:
A investigação alia-se aos conheci-
mentos técnicos. As palavras de ordem
são a experimentação e a criatividade.
Cartazes, instalações, fotografias e livros
são o resultado da proposta de quatro
disciplinas.

- “turn on, tune in,


drop out”
A proposta da disciplina de
Design de Comunicação IV:
caracterizar as movimenta-
ções contraculturais ocorri-
das na segunda metade do
século XX, com principal
destaque para as décadas
de 60 e 70. Altura de for-
tes revoluções políticas e
ideológicas, uma acentuada
crise de valores culturais e
uma exponencial evolução
tecnológica. Acontecimentos
como o movimento Hippie, a
Guerra Fria, as missões Apo-
lo e o Maio de 68 vêm definir
as gerações futuras.

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Destacamos:

- Aura: ecos
de r-evolução
de Carolina Couto e Leonor
Carvalho,
publicação periódica

Como a música, neste caso


o hip-hop, dá voz à luta
pelos Direitos Civis dos
Afro-Americanos. Artistas
Norte-Americanos como
J.Cole são mencionados, mas
também artistas do hip-hop
português contemporâneo.

- Stimulus de Rita
Nascimento, Maria
Malaquias e Matilde Melo

Partindo do FSM, um
protesto liderado por
jovens que reclama a
liberdade de expressão no
ano de 1964, em Berkeley,
Califórnia fazem a ponte
com o conteúdo falacioso
das redes sociais. As
alunas colocam a questão:
“Viveremos numa sociedade
que é realmente livre?”

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- “pelo sonho é que vamos”
A disciplina de Audiovi-
sual e Multimédia procura
aproximar as várias formas
mediáticas a uma linguagem
artística e ao Design de Co-
municação. O som e a ima-
gem são os privilegiados em
formatos de vídeo, fotografia
e instalações audiovisuais.

Destacamos:
- Real? de Abel Quental e Sara
Jorge,
fotografia
“A vida é um ciclo. Tudo o que já fize-
mos ou iremos fazer, faremos uma e
outra vez.”
“Real? Realidade? Já não estamos remo-
tamente perto disso desde a virada do
século.”
Estamos condicionados pelos parâme-
tros definidos pela sociedade, incapazes
de definir uma personalidade.

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- “de livro em livro”
Na disciplina de Design
Editorial I e II a publicação
digital é confrontada com a
impressa. É analisada a for-
ma como se complementam
e influenciam.
O papel do designer é
explorado enquanto produ-
tor editorial.
Alguns trabalhos interpre-
tam obras literárias através
de novas criações editoriais
num formato impresso -
“Edições Revisitadas”.
“Páginas Clandestinas”
cobrem várias temáticas
desde as redes sociais e a sua
natureza manipuladora,
o femininismo e a forma
como o seu significado desde
a sua iniciação nos anos 60
tem vindo a alterar-se,
a energia atómica
e o seu “rasto” desvastador,
entre outros.
Em “Um Livro para Além
do Livro”, os alunos criam o
seu livro.
E dentro dos limites do
papel todas as temáticas são
possíveis.
Destacamos:
- in-visível de Inês Ferreira
Uma interpretação gráfica do “rasto”
deixado pela energia atómica. As mar-
cas que ficaram registadas, visíveis e não
visíveis, mas todas imortalizadas.

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- “retratos de luz”
Na disciplina de Fotografia
Estudos Avançados os
alunos dão uso aos seus
conhecimentos técnicos e
teóricos dentro da fotografia
analógica e digital.

Destacamos:
- Este lugar que agora é meu
de Carolina Couto

A apropriação de espaços e objetos


onde o corpo se integra e camufla.
A exploração dos limites
dessa dualidade corpo/objeto, como se
intersectam e incorporam.
Um momento que resulta da junção de

fotografia, instalação e performance.

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somos
conclusões em aberto
“A Europa foi o nosso mote
projectual no semestre final, mas é
definitivamente uma ideia que não
fica por aqui: estará em constante
desenvolvimento, sem destino
concreto. Todos os pensamentos,
ideias, propostas e inquietações
são agora comunicados para
todos aqueles que procuram
compreender e reflectir sobre a
identidade europeia nestes tempos
agitados que atravessamos.
”Chegamos? Somos.”

Destacamos:
“Ser europeu é viver e fazer essa
liberdade. Nenhuma vista sobre
o mundo toma sobre as outras
primazia.(...)Valorizar a sua
diferença, acolher em cada uma
um pouco de nós próprios, cultivar
a tolerância e o diálogo, construir
no que eventualmente nos separa
uma cultura mais cheia e colorida,
é o próprio caminho da Europa.
Ou seu sonho, neste tempo difícil.”

- Catarina Soares Barbosa em “o


caminho da europa: escolher aquilo em
que acreditamos”

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“É fantástico termos descoberto o
mundo e uni-lo. E acho que é isso
que faz de nós Europeus.”

- Inês Pedro Borges em “europa:


aprendemos juntos”

“Europa é um casal de velhotes


cristãos do interior. Os velhotes
vão todos os domingos à missa,
mas passam o resto dos seus dias
a falar mal dos vizinhos. Rezam
todos os dias antes de se deitar
mas discutem à mais de trinta
anos com os irmãos pela disputa
de um pequeno terreno de
herança familiar. Estão casados
há mais de trinta anos apenas
por comodidade e estabilidade
financeira.”

“A Europa assume-se como uma


união Europeia, mas é pouco
mais que uma união Económica.”

- Abel Quental em “hipocrisia”

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epílogo
últimas instâncias
Mais tarde, a nossa
curiosidade levou-nos a
ter em mãos o livro “What
is a designer?” de Norman
Potter. À pergunta colocada
Potter começava: “Every
human being is a designer.”
E já no final deste mesmo
ensaio Potter

“Consider the following


questions: Should a
designer design for
a factory in which he
could never imagine
working as an operative?
Is design social-realist
art? Is it handy to be in
a state of moral grace
when designing a knife
and fork? Does design
work justify its claims
to social usefulness, or
is it a privileged form
of self-expression? Is a
profession a genteel self-
protection society with
some necessary illusions?
Should a designer be a
conformist or an agent
of change?”

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A última pergunta suscitou- que nunca acaba. Invocando
nos interesse. Deve um Camões: “Mudam-se os
designer ser um conformista tempos, Mudam-se as
ou um agente da mudança? vontades” Um projeto nunca
Acreditamos que a própria está acabado. O processo
exposição responde a esta nunca é concluído. Novas
questão de um forma clara. vontades surgem. E o
Enquanto designers não designer adapta-se...
devemos ser conformistas, e ...nunca Chegamos,
é nosso dever utilizarmos as simplesmente Somos
ferramentas de comunicação, (dentro do melhor
que formos adquirindo que conseguimos).
ao longo do tempo para
provocar reações no público
e fazer pela diferença.
Adicionalmente, entendemos
que o designer pode ser um
agente de mudança. Tem esse
dever porque se encontra
numa posição privilegiada
como comunicador de
excelência. Ser designer
é estar acompanhado de
responsabilidades. É ser
parte de um projecto que
ansia em ser terminado mas

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Dear Design,
I’ve been
worried
about you.
Depois de te
apresentarmos
a nossa reflexão,
damos-te agora a
oportunidade de
eia
partilhares a tua id s
N as pá gi na
de Design.
es crev e- no sa
seguintes
em
tua carta de Design
es o qu e iss o
que expõ que
pa ra ti, ou o
significa
sim
podia significar, as ecisa
ro pa , el e pr
como a Eu
fin al de co ntas
de ti. No
ing is
“Every human be
a designer”.

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Design de Comunicação

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