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Histórias de Sucesso
do Conhecimento Institucional. Contribui-se assim, de forma
significativa, para levar ao meio acadêmico e empresarial Esta segunda edição da coletânea Histórias de Sucesso –
o conhecimento acerca de pequenos negócios bem- Experiências Empreendedoras – 2004, composta de três
sucedidos, visando potencializar novas experiências volumes que totalizam cerca de 1.100 páginas, contou com
que possam ser adotadas e implementadas no Brasil. a participação de 89 escritores e vários profissionais de
todos os Estados brasileiros, que escreveram os 76 casos.
Para ampliar o acesso dos leitores interessados em utilizar
os estudos de caso, o Sebrae desenvolveu em seu portal A continuidade do projeto reitera a importância da
(www.sebrae.com.br) o site Casos de Sucesso, onde o disseminação das melhores práticas observadas no âmbito
usuário pode acessar na íntegra todos os 156 estudos de atuação do Sistema Sebrae e de sua multiplicação para
das duas coletâneas por tema, região ou projeto, bem o público interno, rede de parceiros, consultores, professores
como fotos, vídeos e reportagens. e meio empresarial.
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BRASÍLIA
SEPN – Quadra 515, Bloco C, Loja 32 – Asa Norte
70.770-900 – Brasília
Tel.: (61) 348-7100 – Fax: (61) 347-4120
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PROJETO DESENVOLVENDO CASOS DE SUCESSO
OBJETIVO
O Projeto Desenvolvendo Casos de Sucesso foi concebido em 2002 a partir das prioridades
estratégicas do Sistema SEBRAE com a finalidade de disseminar na própria organização, nas
instituições de ensino e na sociedade as melhores práticas de empreendedorismo individual e
coletivo observadas no âmbito de atuação do SEBRAE e de seus parceiros, estimulando sua
multiplicação e fortalecendo a Gestão do Conhecimento do SEBRAE.
Gustavo Morelli
Gerente da Unidade de Estratégias e Diretrizes
Renata Barbosa de Araújo Duarte
Coordenadora do Projeto Desenvolvendo Casos de Sucesso
INTRODUÇÃO
A OPORTUNIDADE
O RETORNO DA FABRICAÇÃO
dinheiro. Além disso, vendeu os boxes na feira dos quais ainda era
proprietário e um freezer para quitar as dívidas.
Nesse momento de dificuldade para reerguer a fábrica, o empresário
também contou com a parceria de um de seus fornecedores. “Como já
havia me tornado cliente fiel, um fornecedor de Manaus me fez uma
proposta de conceder um crédito de R$ 500,00, que ainda podia ser pago
de forma parcelada, e eu não precisava mais fazer as compras pessoal-
mente, o que diminuiria os gastos com passagem”, lembra ele.
Portanto, com mais essa fonte de crédito, o empresário tinha condi-
ções de retomar a atividade. Ele voltou ao trabalho pensando em aumen-
tar a produção, ampliar a fábrica e trabalhar para melhorar a qualidade
de seu produto.
O PRIMEIRO FINANCIAMENTO
Segundo ele, não foi difícil retomar as vendas porque os donos de super-
mercados já conheciam as sandálias Kenny.
A novidade dessa vez foi a contratação de um promotor de vendas para
acompanhar a reposição e arranjo das sandálias nos mostradores espalha-
dos pelos estabelecimentos comerciais onde o produto era vendido.
Essa medida levou a empresa a um aumento nas vendas de 20%. Mas
todas essas conquistas não foram suficientes para deixar o empreendedor
tranqüilo com o que já tinha.
Ao quitar o primeiro financiamento antes do prazo, foi em busca de
mais um projeto para a construção de um novo parque de produção de
826 m2, aquisição de equipamentos automatizados e de uma nova ma-
téria-prima denominada borracha soft, que diversificaria os produtos
oferecidos pela fábrica.
Com esse investimento pretendia ainda aumentar sua produção de
sandálias para 1,5 mil pares por semana, contratar mais duas pessoas e
melhorar o local de atendimento.
RETRAÇÃO NA DEMANDA
N o entanto, apesar dos esforços para melhorar seu parque fabril, a eco-
nomia de Roraima apresentava sinais de retração na demanda no fi-
nal de 2003, o que impediu o empresário de expandir seu negócio.
Como acontece na maioria dos Estados da região Norte, também em
Roraima o poder público é o principal empregador e isso afeta fortemen-
te o mercado de consumo com suas ações. A crise econômica nessa épo-
ca aconteceu devido a algumas medidas adotadas pelo governo para
adequar o quadro do funcionalismo às exigências legais.
Pressionado pelo Ministério Público Estadual, o Estado de Roraima foi
obrigado a regularizar a situação do seu quadro de funcionários, que desde
1991 – quando deixou efetivamente de ser território e já tinha seu primeiro
governador eleito – deveria ter sido contratado por concurso público.
Com a realização do concurso público houve um redimensionamento no
quadro de pessoal do Estado, que culminou com a redução de cerca de 30%
do seu efetivo, levando à demissão de aproximadamente 14 mil funcionários.
Esse fato desencadeou uma crise econômica no Estado, nunca vista desde o
fechamento do garimpo, no início da década de 1990.
Para superar essa crise, o empresário passou a buscar novos mercados.
CONCLUSÃO
• “Quem compra não paga, e quem vende não recebe”. A que princípio
administrativo corresponde esse adágio popular? Qual problema poderia
ter sido evitado para evitar sua verificação?
AGRADECIMENTOS
Diretoria Executiva do SEBRAE/RR: Alberto de Almeida Costa, Armando Freire Ladeira, Paulo
Roberto de Oliveira Vasconcelos.