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Direito Administrativo
I. Aristóteles, administrado, ingressou com ação judicial, pleiteando ao Poder Judiciário que
examinasse ato administrativo, sob o aspecto da legalidade. O Judiciário recusou-se a analisar o ato,
por se tratar de ato discricionário.
II. Davi, administrado, ingressou com Reclamação Constitucional contra ato administrativo que
contrariou Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal. A Corte Suprema julgou procedente a
Reclamação e anulou o ato administrativo.
III. Os atos interna corporis da Administração Pública, em regra, são apreciados pelo Poder
Judiciário.
No que concerne ao controle judicial dos atos administrativos, está correto o que se afirma em
a) II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) III, apenas.
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I. Alguns atos da Administração pública não podem ser examinados pelo Poder Judiciário, como, por
exemplo, os gerais e os unilaterais.
II. Haverá invasão do mérito do ato administrativo, quando o Poder Judiciário apreciar os motivos
de tal ato, isto é, os fatos que precederam a elaboração do ato.
III. Os Regimentos dos órgãos públicos, em regra, não são apreciados pelo Poder Judiciário, exceto
se ferirem direitos individuais e coletivos.
II. constitui uma das condições para a celebração do acordo de leniência que a pessoa jurídica
admita a sua participação no ilícito.
III. a celebração do acordo de leniência isentará a pessoa jurídica exclusivamente das sanções de
natureza pecuniária.
Considere que um consórcio de empresas que celebrou um contrato com órgão da Administração pública
para a construção de um túnel ingressou com pleito de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato,
alegando majoração extraordinária de seus custos em face do perfil geológico da área, o qual, conforme
apontou em laudo técnico encartado ao pleito, seria diverso daquele indicado pelo órgão público por
ocasião do procedimento licitatório de acordo com as sondagens disponibilizadas aos licitantes. O pleito
foi acolhido, ensejando majoração dos pagamentos devidos à empresa contratada. Ocorre que,
posteriormente, surgiram fortes indícios de que o consórcio manipulou as informações, induzindo a
Administração a erro e obtendo, assim, vantagem indevida, dado que o método construtivo efetivamente
utilizado apresentava custo inferior àquele estabelecido no projeto executivo que fez parte integrante da
licitação. De acordo com a Lei nº 12.846/2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e
civil das pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração pública, considere:
II. Cada uma das empresas integrantes do consórcio poderá celebrar acordo de leniência, para
colaboração efetiva nas investigações, observados os requisitos legais.
III. A primeira pessoa jurídica a celebrar acordo de leniência sobre os atos investigados poderá
contar com a completa remissão da multa pecuniária aplicável.
O acordo de leniência previsto na Lei no 12.846/2013 e suas alterações, que dispõe sobre a
responsabilização administrativa e civil das pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração
pública,
I. tem, entre seus objetivos, obter a colaboração efetiva nas investigações com a obtenção de
informações e documentos que a comprovem.
II. exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar o dano, desde que identifique os demais
envolvidos na infração.
III. somente poderá ser implementado se a pessoa jurídica cessar, a partir da sua propositura, seu
envolvimento na infração investigada.
I. O acordo somente será aceito se a empresa for a primeira a manifestar interesse em cooperar
para apuração do ato ilícito.
II. A formalização da proposta do acordo de leniência suspende o prazo prescricional em relação aos
atos e fatos objeto de apuração previstos no citado diploma legal.