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Polo: Paranaguá
Tutor(a): Rodrigo Morais da Silva
Disciplina: O Estado e os problemas contemporâneos
Atividade 3: A estrutura de Classe no mundo do trabalho
Aluno: Manuel Fabricio dos Santos Neto
Questão:
ATIVIDADE 3 - A ESTRUTURA DE CLASSE NO MUNDO DO TRABALHO E A
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
A tabela 1 reúne dados de diferentes fontes para correlacionar a estrutura de classe com a
distribuição de renda no Brasil. A leitura que podemos fazer da tabela 1 é a seguinte: em
2010, 76,5% da população ocupada no Brasil se caracterizava como classe trabalhadora e
recebia, portanto, salários que correspondiam a 32,9% do PIB, enquanto que apenas 22,5% da
população ocupada (distribuída em 2% capitalistas e 21,5% conta própria) se apropriavam de
42,2% do PIB na forma de lucro e rendimento misto. De 2010 para 2013, a situação
permanece praticamente a mesma do ponto de vista da distribuição de renda, indicando uma
pequena ampliação da fatia do PIB apropriada pela classe trabalhadora (de 32,9% para 34,3%)
que passa de 76,5% para 74,5% da população ocupada.
Em resumo, a tabela 1 informa que a maioria da população ocupada no Brasil recebe salário,
mas a massa salarial não representa a maior fatia do PIB. No lado oposto, temos que uma
pequena parcela da população ocupada vive de lucros e rendimentos mistos, os quais
representam um volume maior do que os salários na divisão do PIB.
Tendo em vista esses dados e a discussão iniciada na apostila acerca da relação entre
mercado de trabalho e distribuição de renda, discuta como, a partir desta estrutura de
classe do sistema capitalista, podemos promover a distribuição e superar a desigualdade
de renda?
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Nesta via o que importa não é a condição do indivíduo num sistema macro, como no
capitalismo, mas a relação de harmonia equilíbrio entre o homem e o meio em que vive. Nesta
ótica se valoriza mais o ser do que o ter. Esta nova corrente tem origem no movimento
ambientalista, nas correntes da economia ecológica que atuam na denúncia dos limites do
crescimento (MEADOWS, 1978).
Essas correntes atuam na construção de um amanhã com menos desigualdade social e
mais equilíbrio homem/natureza. Mas, como medida mais imediata de reparação das
desigualdades já constituídas é a manutenção do Estado social em detrimento do Estado
mínimo ou liberal (SANTOS, 2014).
Referências
CAVALCANTI, C. Sustentabilidade: mantra ou escolha moral? Uma abordagem
ecológico-econômica. São Paulo: Estudos Avançados, v. 26, n 74, p. 35-50, 2012.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. 14ª Ed. São Paulo: Edições Loyola. 2005 [1991]
PERRIN, F; PORTINARI, N. Desigualdade de renda no Brasil não caiu entre 2001 e 2015.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/09/1916858-desigualdade-no-
brasil-nao-caiu-desde-2001-aponta-estudo.shtml Acesso em: 28/01/2018.
SEN, A. Capacidad y bienestar. In: Nussbaaum, M. C.; Sen, A. La calidad de vida. Mèxico:
Fondo de Cultura Económica, 1996.
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VENTURINI,L. Como está a desigualdade de renda do Brasil, segundo o IBGE.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/11/30/Como-est%C3%A1-a-
desigualdade-de-renda-no-Brasil-segundo-o-IBGE Acesso em: 28/01/2018.