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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

01 de fevereiro de 2018 (Quinta-Feira)


População Ribeirinha do Pará conta com mais uma unidade de saúde fluvial Unidade inaugurada nesta quarta (31) atenderá 12
comunidades que vivem na região de Abaetetuba

Por: Portal ORM com informações do Governo Federal 31 de Janeiro de 2018 às 19:00

A população ribeirinha de 12 comunidades que vivem na região de Abaetetuba (PA) contará com mais uma unidade básica de saúde
fluvial. A nova unidade, inaugurada nesta quarta-feira (31/1) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem capacidade para realizar
consultas médicas, de enfermagem, além de procedimentos. Cerca de 8 mil pessoas, que antes tinham que buscar atendimento nas
unidades da cidade, serão beneficiadas.
“Hoje inauguramos a primeira, mas liberamos recursos para outras 21 unidades fluviais que estarão disponíveis principalmente para
aqueles municípios onde há dificuldade de acesso para as áreas que são mais sensíveis para alcanças as pessoas e levar saúde até
locais de difícil acesso”, enfatizou o ministro.
Para a construção dessa unidade, o Ministério da Saúde liberou R$ 1.81 milhão. Além disso, após habilitada, a UBS Fluvial receberá em
média custeio mensal de R$ 90 mil, para manutenção dos serviços ofertados. São estimados cerca de dois mil atendimentos por mês. No
Pará, além de Abaetetuba, o município de Santarém conta com uma unidade básica fluvial para atender as populações que vivem às
margens dos rios.
Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde destinou R$ 85 milhões para construção de 45 Unidades Básicas de Saúde Fluviais
para melhorar a assistência à população ribeirinha. A verba foi destinada a cinco estados: Acre (3), Amazonas (21), Amapá (1), Pará (19) e
Tocantins (1). Cada UBS custa cerca de R$ 1,88 milhão.
As Unidades Básicas de Saúde Fluviais são embarcações que comportam Equipes de Saúde da Família Fluviais, compostas no mínimo
por um médico, um enfermeiro, um técnico de saúde bucal e um bioquímico ou técnico de laboratório. Para as comunidades distantes,
essas unidades adotam circuito de deslocamento, por meio de embarcações, o que assegura às comunidades assistidas a execução das
ações de Atenção Básica.
O atendimento das Unidades Básicas Fluviais é direcionado à população ribeirinha de lugares como a Amazônia Legal (Acre, Amapá,
Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) e Pantanal Sul Mato-Grossense. Elas buscam
responder às especificidades dessas regiões, garantindo o cuidado às suas populações como previsto na Política Nacional de Atenção
Básica (PNAB).
ONCOLOGIA – Também no Pará, em Belém, o ministro visitou o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. A unidade de gestão estadual
oferece atendimento à população infanto-juvenil de 0 a 19 anos e possui 89 leitos e cerca de 700 pacientes em tratamento contínuo. Em
2016, essa unidade de saúde registrou no SUS, 653 internações, ao custo de R$ 427,88 mil e 53.512 atendimentos ambulatoriais, no valor
de R$ 253.22 mil. Em 2017, foram registrados 1.088 internações, no valor de R$ 1,78 milhão e 87.026 atendimentos ambulatoriais R$ 2,23
milhões.
O estado registrou em 2016, 2.933 cirurgias oncológicas, ao custo de R$ 9,85 milhões, 122.893 campos de radioterapia, ao custo de
R$5,86 milhões e 30.276 sessões de quimioterapia, no valor de R$16,43 milhões. Em 2017, até novembro, foram realizadas 2.182
cirurgias ao custo de R$8,31 milhões, 98.062 campos de radioterapia ao custo de R$4,23 milhões e 22.862 sessões de quimioterapia, ao
custo de R$ 13,14 milhões.
SANTARÉM - Em Santarém, o ministro ainda foi ao Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, referência em
atendimento oncológico e possui 144 leitos. A unidade atende a uma população estimada em mais de 1 milhão de pessoas residentes em
21 municípios do oeste do Pará. Em 2017, foram registrados 814.591 atendimentos.
Em 2016, o hospital recebeu do Ministério da Saúde R$ 2,16 milhões de emendas parlamentares para aquisição de equipamentos
materiais permanentes e R$ 600 mil como incentivo, que foi ampliado no Teto MAC.
AVANÇOS – Nesta gestão, o estado do Pará recebeu aproximadamente R$ 491,5 milhões de recursos federais para custear serviços e
abertura de leitos. Apenas em 2016 foram repassados mais de R$ 37 milhões para habilitar 100 serviços e leitos e outros serviços
ambulatoriais e hospitalares e mais R$ 138,7 milhões referentes a emendas parlamentares. Em 2017, foram repassados cerca de R$ 32,2
milhões para custear 160 serviços e R$ 191,6 milhões em emendas parlamentares.
O Pará também ganhou um reforço de R$ 36 milhões na Atenção Básica, beneficiando 84 municípios. O recurso diz respeito à habilitação
de 503 novos Agentes Comunitários de Saúde, 176 Equipes de Saúde da Família, 79 Equipes de Saúde Bucal, 27 Núcleos de Apoio à
Saúde da Família e 1 equipe de consultório de rua e de 2 Equipes de Saúde Prisional. Em dezembro de 2017, a atenção básica recebeu
mais R$ 33,26 milhões de reforço.
Durante esta gestão, ainda foram habilitadas 11 UPAS 24hs em 10 municípios do estado, com um custo de R$ 23,17 milhões. Em 2017 o
Ministério da Saúde anunciou a doação de 10 ambulâncias para renovação da frota do SAMU 192 em 4 municípios do estado, totalizando
um investimento de R$ 1,8 milhão.
Pará é o 4º no ranking de pessoas com hanseníase
No Pará, são quase 30 doentes para cada 100 mil habitantes. Por isso o estado é considerado de alto risco para a doença. Em
2017 foram registrados 2.351 casos, número pouco menor que os 2.489 casos de 2016.

31/01/2018 21h17

Pará é o 4º no ranking de pessoas com hanseníase


No Dia Nacional de Combate à Hanseníase, um dado preocupante no Pará: o estado é o quarto no ranking de pessoas com a doença. O
diagnóstico precoce é importante para o sucesso do tratamento, explicam especialistas. Parauapebas e a região sul do estado inspiram
atenção da Secretaria de Saúde Pública do Pará com relação à hanseníase.
“Embora todos os municípios tenham um programa implantado, nós temos uma cobertura de apenas 55% na atenção básica. Hoje a saúde
está municipalizada, e cabe a cada município ampliar a sua cobertura”, diz o coordenador de combate à hanseníase Carlos Cruz.
No Pará, são quase 30 doentes para cada 100 mil habitantes. Por isso o estado é considerado de alto risco para a doença. Em 2017 foram
registrados 2.351 casos, número pouco menor que os 2.489 casos de 2016.
Para tentar melhorar a situação no Pará e em todo o Brasil, o Ministério da Saúde lançou em Belém uma campanha nacional de combate à
doença. O ministro da saúde Ricardo Bastos fez o lançamento junto com representantes do governo do estado e dos municípios.
Movimentos sociais ligados às vítimas da doença entregaram uma carta pedindo ações mais efetivas para o fim da hanseníase.
Waltuir de Oliveira mora em Parauapebas, sudeste do estado, e faz tratamento contra a hanseníase há quase um ano. O diagnóstico da
doença veio tarde, e, por isso, as manchas pelo corpo ainda são visíveis. Mas o pintor conta que vem melhorando. “Meu corpo estava
inchado, infeccionado. Eu não conseguia nem andar e agora já estou melhor”, diz.
O ministro visitou o Portal da Amazônia, onde uma ação foi montada para atender a população. Segundo ele, um dos objetivos do
Ministério da Saúde é melhorar as medicações e a efetividade do tratamento e aumentar o tempo de tratamento.
Na ação, duas pessoas foram diagnosticadas com a doença. Os pacientes receberão tratamento gratuito nas unidades de saúde.

Carreta da saúde chega a Belém e leva informação e diagnóstico à população contra a hanseníase
A carreta estará no Portal da Amazônia até a sexta-feira (2) e durante o final de semana segue para o estacionamento do
Mangueirão.
Por G1 PA

31/01/2018 10h50

Carreta da saúde chegou em Belém e ficará nos proximos cinco dias realizando exames e diagnósticos da doença (Foto:
Reprodução/Conteúdo Comunicação) Carreta da saúde chegou em Belém e ficará nos proximos cinco dias realizando exames e
diagnósticos da doença.
A partir desta quarta-feira (31) a Carreta Novartis da Saúde estará no Portal da Amazônia, em Belém com a proposta de apoiar e dar
continuidade ao evento de lançamento da Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase 2018. A carreta estará no Portal da
Amazônia até a sexta-feira (2) e durante o final de semana segue para o estacionamento do Mangueirão. O atendimento será efetuado por
profissionais de saúde da rede municipal do SUS, das 8h às 14h tem como objetivo alertar sobre os sinais e sintomas da doença e
promover o enfrentamento do estigma e discriminação.
Durante esse dias serão realizado a triagem de casos suspeitos, exame dermatoneurológico para diagnóstico e avaliação neurológica
simplificada, além das atividades de educação em saúde. O caminhão itinerante conta com cinco consultórios e um laboratório,
profissionais fazem atendimentos gratuitos para o controle da hanseníase, ampliando a acessibilidade dos serviços a populações
vulneráveis, sejam em áreas endêmicas ou silenciosas para a doença.
Os casos novos diagnosticados iniciam o tratamento e serão direcionados para acompanhamento nas unidades de saúde do município de
referência.
Projeto
Desde 2009, a Carreta Novartis da Saúde já passou por 18 estados, 247 cidades e percorreu mais de 53 mil quilômetros. Ao longo desse
tempo, em decorrência das ações promovidas, foram diagnosticados mais de dois mil casos novos de hanseníase no País.
Nesse contexto, o projeto atua como uma importante cooperação para os órgãos governamentais da saúde pública do país, no que se
refere ao apoio às ações voltadas para o diagnóstico precoce e o controle da hanseníase, contribuindo assim para o avanço na redução da
carga da doença no Brasil.
DIÁRIO ON LINE

Pará é o 4º Estado com maior incidência de hanseníase


Quinta-Feira, 01/02/2018, 07:43:59

Pará é o 4º Estado com maior incidência de hanseníase.Ministro Ricardo Barros apresentou as ações da campanha no dia de
conscientização da Hanseníase. (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)
Identificou, tratou, curou. Este é o slogan da Campanha Nacional de Luta Contra a hanseníase de 2018, lançada em Belém, ontem (31), no
dia de conscientização da doença. Apesar dos casos da enfermidade terem diminuídos 42% em 10 anos, o País ainda é desafiado com a
doença. E o Pará ocupa o quarto lugar na incidência nacional do mal.
O ministro da saúde, Ricardo Barros esteve na capital paraense para a cerimônia de abertura. No evento, também participaram políticos,
profissionais de saúde e os representantes do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan – Pará), que
entregaram nas mãos do ministro uma carta pedindo ajuda para o tratamento de 100 pacientes do Hospital Divina Providência, em
Marituba. Ricardo afirmou que a verba será liberada.
Mesmo com tratamento oferecido pela atenção básica de saúde, há vários entraves para o controle da doença, como o diagnóstico tardio,
a falta de saneamento básico nas cidades, e, segundo o ministro, a falta de gestão. “Dinheiro tem, nós estamos investindo no atendimento
do SUS, mas o repasse é feito para os Estados e municípios”, apontou Ricardo que, durante o ato, fez uma prestação de contas. Nesta
gestão, o Governo Federal repassou ao Pará, aproximadamente, R$491,5 milhões de recursos para abertura de leitos. Só em 2017, o
repasse foi de cerca de R$ 32,2 milhões para atender 160 serviços. “Precisamos avançar na saúde básica e, assim, evitar doenças como a
hanseníase”, destacou Ricardo.
DESAFIOS
Aos 3 anos, Gabriela Souza, foi diagnosticada com o mal. Desde então, passa por vários tratamentos. Porém, hoje, aos 20 anos, ela ainda
tem problemas na fala, nos ossos e na concentração. “Não consigo ler e escrever direito. Tenho dificuldades e sou zoada na escola”, conta.
Para ela, o preconceito ainda é o principal desafio. “Tem gente que fica rindo, e eu acabo me desentendendo”, lamenta. Ela mora com seus
pais e um irmão, em uma casa, em Marituba, na Vila de Santo Antônio do Prata, conhecida como Colônia do Prata, lar dos hansenianos no
século passado.
Em 2017, dados preliminares do Ministério da Saúde apontam 24.209 casos novos diagnosticados no País. Em 2014, o Estado registrava
até 40 casos por 100 mil habitantes. Hoje, os números caíram para 28,3/ por 100mil habitantes.
PUBLICAÇÃO
Nos próximos domingos, dias 4 e 11 fevereiro, o DIÁRIO traz na sua edição, uma série de dois fascículos com reportagens gratuitas
falando sobre o mal. O Alerta Roxo vai abordar a prevenção, diagnóstico, sintomas e a origem da enfermidade, com orientações de
especialistas da área sobre a doença.
Saúde Educação Segurança Esporte Cidadania Infraestrutura Turismo Cultura Planejamento
Notícia Saúde MAIS NOTÍCIAS
Hospital de Tailândia faz campanha de combate ao Aedes Aegypti

As ações envolveram cerca de 220 pessoas com a distribuição de panfletos educativos sobre o tema, etc.

31/01/2018 17:50h

Para combater o mosquito Aedes Aegytpti e prevenir doenças como dengue, chikungunya e zika, o Grupo de Trabalho de Humanização
(GTH) do Hospital Geral de Tailândia (HGT), desenvolveu durante todo o mês de janeiro, campanha de conscientização para alertar
colaboradores, usuários, acompanhantes e a comunidade do entorno sobre os riscos dessas doenças.
As ações envolveram cerca de 220 pessoas com a distribuição de panfletos educativos sobre o tema, disposição de banners em locais
estratégicos do hospital, como as recepções de atendimentos e demais setores junto aos colaboradores. As atividades tiveram como
facilitadoras Elizabett Gomes de Sousa, coordenadora do GTH, e pela técnica de enfermagem Luciene Dias dos Santos.
O HGT aderiu campanha do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Dados de 2017 mostram
que foram confirmados 4.645 casos de dengue, o que corresponde a uma redução de 27% em relação a 2106. Ainda em 2017, foram
6.366 casos de chikungunya e 332 casos de zika.
A campanha continua até março levando algumas orientações, entre elas, manter as calhas sempre limpas, garrafas viradas de cabeça
para baixo, preencher com terra pratos de vasos de plantas, evitar acúmulo de água parada, tampar caixa d´água, etc.
Outras orientações foram feitas pela técnica de enfermagem Luciene Dias, que chamou atenção para sempre buscar auxílio médico em
caso de surgimento de manchas avermelhadas na pele, olhos vermelhos e febre. “E, principalmente, não faça automedicação”, orientou.
Com 51 leitos, o HGT atende livre demanda e média complexidade para usuários da mesorregião do nordeste paraense. É um hospital
público estadual, administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com Governo, por meio
da Sespa.
Serviço: O Hospital Geral de Tailândia fica na Avenida Florianópolis, s/n, no Bairro Novo. Mais informações pelo fone (91) 3752-3121.

Por Vera Rojas

Unidade Básica de Saúde Fluvial é inaugurada em Abaetetuba

Esse serviço passa a representar a facilidade ao acesso da população para o atendimento em ações básicas, principalmente os
municípios que possuem população ribeirinha expressiva

31/01/2018 17:41h

O secretário estadual de Saúde Pública (Sespa), Vitor Mateus e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participaram nesta quarta-feira (31),
da inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) Fluvial do município de Abaetetuba.
O município possui 153 mil habitantes, com cerca de 40 mil pessoas morando na Região das Ilhas. “Temos 72 Ilhas e toda essa população
depende de maré e embarcações para ter acesso aos serviços de saúde, educação e outros”, explicou Lucilene das Chagas, secretária
municipal de Saúde.
De acordo com a secretária, na UBS Fluvial serão ofertadas consultas médicas, odontológicas e será realizado o exame Papanicolau
(PCCU) entre outros serviços. “Ficamos imensamente felizes de levar a essa população o que ela tem direito. E estamos orgulhosos com o
apoio dos governos Estadual e Federal”, acrescentou.
O secretário Vitor Mateus explicou que a Unidade Fluvial de Abaetetuba foi construída por meio de recursos federais e ainda estão
programadas mais 17 UBSs para o Estado. Ele ressaltou que esse serviço passa a representar a facilidade ao acesso da população para o
atendimento em ações básicas, principalmente os municípios que possuem população ribeirinha expressiva.
“Essa inauguração representa para o Estado do Pará um ganho a mais na Atenção Básica. “São recursos que estão estimados em 1,9
milhão para o atendimento básico, especificamente para a zona rural. Essa é uma nova estratégia que está sendo implementada para dar
acesso à população ribeirinha”, finalizou Vitor Mateus.
Campanha alerta população para diagnóstico precoce da hanseníase

O evento contou com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros.

31/01/2018 14:54h

Identificar, tratar e curar! Esse é o lema da Campanha Nacional de Combate a Hanseníase, lançada nesta quarta-feira (31), no auditório do
Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev), na capital paraense. O evento, que tem por objetivo alertar a população
sobre sinais e sintomas da doença, estimular a procura pelos serviços de saúde favorecendo o diagnóstico precoce, contou com a
presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros, do governador do Pará, Simão Jatene, e de vários representantes de entidades do setor
de saúde do Brasil.
Nesta campanha, o público prioritário são homens que estejam na faixa etária entre 20 e 49 anos, parcela da população com maior número
de casos diagnosticados. Além deles, os idosos também terão atenção especial por também serem considerados um grupo de risco por
alta detecção de novos casos com grau 2 de incapacidades físicas causadas pela doença.
Vale lembrar que o diagnóstico e o tratamento da hanseníase são ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sem qualquer custo para
a população, e disponível nas unidades públicas de saúde.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Vitor Mateus, essa foi a primeira vez que um ministro da Saúde vem a Belém para lançar
uma campanha nacional. “Ele pediu que apresentássemos um plano de enfrentamento da doença com todas as informações das ações
que estamos fazendo no Estado. Aqui, já iniciamos essa campanha forte desde o início do ano. Temos várias ações, entre elas, levar ao
conhecimento da população o que é a doença, fazer mais exames na população, principalmente nos grupos de risco, e capacitar os
agentes de saúde para realizar de forma correta os exames, assim, temos garantia que a doença diminua verticalmente no Estado”,
detalhou.
Ainda segundo o titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o abandono ao tratamento é um problema grave no Estado e
precisa ser diminuído. “Vamos aumentar a conscientização das pessoas. Se o tratamento for paralisado, não só aumenta o risco de
contaminação de outras pessoas, mas também o risco do paciente piorar. Pretendemos criar um prontuário único, para caso a pessoa
precise mudar de cidade, ela possa continuar o tratamento onde for”, explicou.
O ministro da Saúde enfatizou a responsabilidade de todos os Estados no combate à doença. “Gestores, população e profissionais da
saúde precisam se unir para apoiar quem precisa do tratamento. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento, por isso os
portadores da doença devem buscar os serviços de saúde assim que notarem sinais ou sintomas da doença”, reforçou Ricardo Barros.
Desafios - Durante o evento, o governador Simão Jatene ressaltou a importância do combate à pobreza e desigualdade para diminuir a
incidência dessa e de outras doenças no País. “Existem algumas doenças que tem uma ligação muito grande com essa questão da
desigualdade e o sucesso no seu enfrentamento necessariamente exige o compartilhamento das três esferas de governo e do governo
com a sociedade”, afirmou.
O chefe do executivo estadual também falou sobre os desafios superados pelo governo que, mesmo em tempos de crise, conseguiu
ampliar os investimentos na área da saúde. Entre os exemplos destacados está a ampliação do atendimento de média a alta complexidade
na capital e interior do Estado.
“Iniciamos a nossa gestão com apenas três hospitais de média e alta complexidade, todos na capital. Hoje, nós estamos com 14
espalhados por várias regiões do Estado e vamos ter 20 até o final do ano, o que mostra que com uma gestão responsável é possível
fazer. Agora, claro, isso exige um esforço brutal de todos e é um investimento que precisa cada vez mais da compreensão coletiva não só
dos agentes públicos, mas de toda a sociedade para que você possa avançar”, complementou Simão Jatene.
Números – Na última década, o Brasil apresentou uma redução de 37,1% no número de casos novos da doença, passando de 40,1 mil
diagnosticados, em 2007, para 25,2 mil em 2016, o que corresponde a redução em 42,3% a taxa de detecção da hanseníase.
Em 2016, 2.885 municípios diagnosticaram casos novos de hanseníase no Brasil. Desses, 591 municípios foram em menores de 15 anos,
sinalizando focos de infecção ativos e transmissão recente. O país registrou 25.218 casos novos da doença, com taxa de detecção de
12,23 por 100.000 habitantes, considerado de alta endemicidade. Do total de casos novos registrados, 1.696 (6,72%) foram diagnosticados
em menores de 15 anos e 7.257 (28,8%) iniciaram tratamento com alguma incapacidade física.
Quanto à distribuição por sexo e faixa etária, em 2016, do total de casos novos registrados no Brasil, 13.686 (54,2%) foram na população
masculina. Desses, 6.233 (45,5%) foram diagnosticados na faixa etária de 20 a 49 anos de idade e 3.422 (25%), na faixa etária de 60 anos
ou mais. Em 2017, dados preliminares apontam 24.209 casos novos diagnosticados no país.
Sobre a doença - A hanseníase é uma doença crônica, transmissível e de notificação compulsória. Possui como agente etiológico o
Mycobacterium leprae, vírus capaz de infectar grande número de indivíduos. Tem predileção pela pele e nervos periféricos, podendo cursar
com surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, responsáveis pelo
estigma e discriminação às pessoas.
Visita – Antes da cerimônia de lançamento da campanha, o governador Simão Jatene e o ministro Ricardo Barros, acompanhados dos
gestores públicos da saúde e parlamentares, visitaram o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. Em atividade desde outubro de 2015, a
unidade é referência no tratamento e diagnóstico do câncer infanto-juvenil no Norte e Nordeste.
O ministro conheceu a rotina dos profissionais que atuam diretamente no tratamento das crianças e adolescentes, assim como a tecnologia
disponibilizada no hospital para combater os mais diversos tipos de câncer, estrutura elogiada pelo representante ministerial. Entre os
espaços para tratamento visitados está a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o setor de internação e ala de quimioterapia.
Com 89 leitos, sendo dez de UTI, o Oncológico Infantil é habilitado pelo Ministério da Saúde como Unidade de Assistência de Alta
Complexidade em Oncologia (Unacon). Em 2017, o hospital realizou 274.280 atendimentos, número 13,32% superior a 2016, quando
foram registrados 242.031.
* Com a colaboração de Lidiane Sousa

Por Heloá Canali

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