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ELIMINAÇÃO

VESICAL

Profª Patrícia Albuquerque


Maria Ap. Felício
Eliminações
• As Eliminações realizadas pelo organismo
(gás carbônico, urina, suor, fezes, entre
outros) são processos naturais e rotineiros
para o descarte do resíduo das diversas
substâncias ingeridas nos alimentos,
aspiradas na respiração ou mesmo injetadas
por aplicações diversas (como
medicamentos, vacinas, complementos
alimentares, adesivos medicinais, cremes
para a pele, etc.).
• Não havendo quadro de debilidade,
diagnóstico de alguma doença relacionada
aos processos eliminatórios naturais, ou
ainda a utilização prolongada de
medicação, eliminar as substâncias
tóxicas pelo organismo deve ser uma
função diária e rotineira, e que NÃO pode
gerar mal estar, dores, coceiras, ardências
ou qualquer outro tipo de desconforto
Funções dos rins
 Filtração do sangue e a formação de urina
 Regulação da pressão arterial
 Liberação de hormônios Excreção de
resíduos e substancias estranhas.
 Regulação do nível de glicose no sangue
 Regulação do volume sanguineo
 Regulação da composição iônica do sangue
ANATOMIA E FISIOLOGIA
• Os sistemas renal e urinário incluem os rins,
ureteres, bexiga e uretra.
Ato da micção
• Combinação atividade voluntária
e involuntária
- Capacidade 300 a 500 ml
Ato da micção
-Músculos do períneo e assoalho pélvico relaxam para ocorrer a micção
É normalmente indolor
ELIMINAÇÃO URINARIA
A eliminação urinária depende das funções
dos rins, ureteres, bexiga e uretra.
Os rins removem resíduos do sangue para
forma de urina.
Os ureteres transportam a urina dos rins
para bexiga.
A bexiga retém a urina até que se
desenvolva a vontade de urinar.
A urina sai do corpo pela uretra.
URINA NORMAL
• A quantidade dependerá da quantidade
de líquido ingerido
• Coloração normal: amarelo dourado,
odor característico
• A frequência da micção depederá
da quantidade de urina que está
sendo produzida.

❖ ADULTOS - 30 a 50 ml/h
❖ CRIANÇAS < 1 ANO - 2 ml/kg/h
❖ CRIANÇAS > 1 ANO - 1 ml/kg/h
Responsabilidades da enfermagem
relacionadas à eliminação urinária
 Observar: cor, odor, quantidade, aparência e
frequência.
 Providenciar comadres e papagaios, se
necessário.
 Manter privacidade quando o paciente estiver
no leito.
 Providenciar cadeira de rodas com assento
aberto, se necessário.
 Auxiliar o paciente enfraquecido ir ao banheiro.
Problemas relacionados a
eliminação urinária

Incontinência urinária -

Retenção urinária -
Incontinência urinária
A disfunção é causada pela perda
involuntária da urina, não necessariamente
em grandes volumes (escape).
TIPOS: esforço, por urgência, mista

Temporária ou permanente

Parcial ou completa
Incontinência urinária

- Temporária ou permanente
- Parcial ou completa

- Utilizar fraldas, uripen, manter paciente


limpo e seco, encaminhar mais ao
banheiro e ou oferecer comadres ou
papagaio
A incontinência urinária está
presente na vida de 10 milhões de
brasileiros de todas as idades e
sexos, sendo duas vezes mais
comum no sexo feminino.

40% das mulheres com mais de 50


anos de idade apresentam algum
nível de escape de urina.
Retenção urinária
A retenção urinária é definida como a
incapacidade total ou parcial de esvaziar a
bexiga.
TIPOS:

1- Não Obstrutivas:
2 – Obstrutivas:
Retenção não obstrutivas
AVE - Acidente Vascular Encefálico
 Lesão ou trauma pélvico
 Comprometimento da função dos
músculos ou nervos devido a medicação
ou anestesia
 Acidentes que causam lesões no cérebro
ou na medula espinhal
Retenção Obstrutivas
Câncer

 Pedras nos rins ou na bexiga


(cálculo renal)

 Aumento da próstata (Hiperplasia


Prostática Benigna) em homens
Responsabilidades da enfermagem
relacionadas à retenção urinária
 Colocar o paciente sentado, se não for
contra indicado.
 Encaminhar o paciente ao banheiro, se
não for contra indicado.
 Deixar água cair de uma torneira.
 Colocar as mãos do paciente em água
morna ou colocar água morna sobre o
períneo.
 Se nenhuma manobra for eficiente
realizar a SVA (cateterismo intermitente)
BALANÇO HÍDRICO
 É o registro diário de líquidos infundidos e
eliminados de um paciente (formulário
próprio).
 “O peso corporal tornou-se uma medida
bastante importante, porque as alterações
AGUDAS refletem aumentos ou diminuições
na água total do Organismo.
 Através do registro do balanço hídrico
podemos observar juntamente com exames
laboratoriais, PA, P, o início de algumas
patologias.
CONTROLE HÍDRICO
Compete ao enfermeiro, técnico e/ou
auxiliar de enfermagem registrar todas as
entradas e perdas líquidas do paciente e fazer
o cálculo de balanço final, porém é de
competência somente do enfermeiro
identificar a necessidade ou não em
prescrever balanço hídrico aos pacientes.
ELIMINAÇÃO VESICAL

 Espontânea

 Uripen

 Por sonda vesical (alívio, demora)

 Ostomia
URIPEN - Dispositivo de conforto
para incontinência urinária
• O URIPEN é um dispositivo de conforto
para pacientes com incontinência urinária.
Muito parecido com uma camisinha,
o dispositivo é montado no pênis do
paciente, tal qual o preservativo, e em sua
ponta é colocado um dreno extensor
que deposita a urina em uma bolsa
coletora, evitando que a excreção fique
em contato com a pele (como nas fraldas
geriátricas).
Tipos de técnicas
• SONDAGEM intermitente ou DE
ALÍVIO
- há a retirada da sonda
após o esvaziamento
vesical (ex.bexiga
neurogênica).

• SONDAGEM DE DEMORA -
quando há necessidade de
permanência da sonda
Toda a Sondagem Vesical é um
procedimento invasivo e perigoso, devendo
ser utilizado somente com prescrição
médica, com equipamento e material
adequado, com procedência e de alta
qualidade. Não pode ser executado por
pessoa sem habilitação.
Sondagem Vesical de Alívio
• A Sondagem vesical de Alívio é utilizada
para o alívio imediato do mal estar
causado pela retenção da urina na bexiga.
O procedimento só deve ser utilizado após
ter falhado todo um conjunto de
medidas para que se possa naturalmente
expelir a urina.
Tipos de sondas

Cateter para sondagem de Cateter para sondagem


alívio vesical de demora
Indicações para Sondagem
intermitente
• Principais indicações:
Clientes com disfunção vesico
esfincteriana, degeneração
neuromuscular; pesquisa de urina
residual; obtenção de amostra
esterilizada, pós operatório.
• Finalidades:
Eliminar urina residual, prevenir
infecção urinária e lesões, ↓cálculos
vesicais e mimetizar o processo
normal de micção
Finalidades da SVD
• Aferição de débito urinário
• Drenagem urinária
• Irrigação vesical (coágulos, cálculos)
• Pós-operatório
• Administração de medicamentos
Indicações da SVD
• Retenção urinária obstrutiva ou
funcional (bexiga neurogênica)
• Certas condições de incontinência
urinária
• Perioperatório
• Doenças da uretra, bexiga e da próstata
• Lesões extensas de pelve e de períneo
• Trauma
• Avaliação contínua da diurese em
clientes gravemente enfermos
Complicações da SVD
❖Decorrentes da passagem da
sonda: Infecção do trato urinário, estenose
de canal e obstrução da luz
❖Decorrentes da cateterização
prolongada:
• Inflamação renal crônica, pielonefrite,
nefrolitíase, cistolitíase, ITU sintomática
com pielonefrite, bacteremia, sepse e morte.
CONCEITO
Via suprapúbica Médico
Contra-indicações da
SVD
• No trauma:
• Descentralização da
próstata
• Uretrorragia
• Hematoma, equimose e
• edema em períneo

❖ hipertrofia CITOSTOMIA
prostatite ou
uretrite
Tipos de sondas

Cateter Owens
para irrigação
vesical
Tipos de sistema
fechado

❖Aberto
❖Fechado
HIGIENE ÍNTIMA ANTES
• movimento
ântero-posterior
HIGIENE MASCULINA
• Masculino:
afastar a pele
que recobre a
glande.
Diferenciais durante a técnica

HOMEM MULHER

• Técnica de limpeza e antissepsia


• lubrificação e anestesia
• mensuração do comprimento a ser
introduzido
• Fixação da SV
Cuidados
• Obter o consentimento e respeitar
a privacidade do cliente

• Verificar sinais de lesão uretral antes


de realizar o procedimento

• Lavar as mãos antes e após manipular


a sonda e o coletor
Cuidados
• Utilizar sempre sistema de
drenagem fechado estéril
• Manter a bolsa coletora abaixo do nível
da bexiga sem encostá-la no chão.

• Clampear a extensão do sistema de


drenagem, quando for necessário elevar
a bolsa acima do nível da bexiga
Cuidados
• Para coleta de urina, realizá-la no local
adequado fazendo antes desinfecção da
área a ser puncionada com álcool a 70%.
Bacteriúria - ↑1005 UFC/ml de urina.
• Desprezar a urina quando o volume
atingir 2/3 da capacidade da bolsa e/ou
a cada 6h
• Não desconectar o sistema de drenagem
da sonda

• Utilizar, preferencialmente, sondas de


silicone nas cateterizações a longo
prazo.
Cuidados

• Utilizar luva de procedimento quando


for esvaziar a bolsa coletora
• Observar se há presença de bexigoma
• Realizar higiene do meato urinário com
água e sabão uma vez ao dia
• Não insuflar o balonete antes de
apresentar retorno urinário
• Trocar a fixação da sonda a cada 24h
Cuidados

• Observar e realizar cuidados


de enfermagem necessários
para retirada da SVD
TERMINOLOGIA
• Anúria: Ausência de eliminação urinária
• Colúria: Presença de bilirrubina ou bílis na
urina
• Diurese: volume de urina coletado
• Enurese: incontinência urinária
• Hematúria: presença de sangue na urina
• Micção: ato de urinar
• Mictúria: micção frequente à noite
TERMINOLOGIA
• Oligúria: deficiência de eliminação
urinária;

• Piúria: presença de pus na urina

• Poliúria: excessiva eliminação urinária


ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
• Diurese:
• Ausência/presença de diurese (se sonda ou
balanço hídrico, medir em ml);
• Características (coloração, odor);
• Forma da eliminação (espontânea, via
uripen, sonda vesical de demora/ostomias
urinárias).
COLETA DE URINA PARA EXAME
Urina I
Urocultura
Com SVD
Espontânea
Sonda de alívio
ITU relacionado ao cateter
• EXTRALUMINAL
Contaminação durante a introdução da sonda
vesical, trauma ou escarificação da uretra por
pressão do meato, entrada de microrganismos através
da junção ente o cateter e o meato uretral

• INTRALUMINAL

Desconexão do sistema, refluxo urinário, entrada de


microrganismos entre as junções do sistema
REFERÊNCIAS
• Coren – 2000
• Secretaria da Saúde – 2008

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