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A obra "A Abóbada" de Alexandre Herculano retrata a construção do Mosteiro da Batalha no século XIV, simbolizando o sentimento de identidade nacional portuguesa. Através de personagens históricas como Afonso Domingues, o arquiteto português substituído pelo estrangeiro Mestre Ouguet, Herculano ilustra o orgulho nacional e a grandeza medieval de Portugal.
A obra "A Abóbada" de Alexandre Herculano retrata a construção do Mosteiro da Batalha no século XIV, simbolizando o sentimento de identidade nacional portuguesa. Através de personagens históricas como Afonso Domingues, o arquiteto português substituído pelo estrangeiro Mestre Ouguet, Herculano ilustra o orgulho nacional e a grandeza medieval de Portugal.
A obra "A Abóbada" de Alexandre Herculano retrata a construção do Mosteiro da Batalha no século XIV, simbolizando o sentimento de identidade nacional portuguesa. Através de personagens históricas como Afonso Domingues, o arquiteto português substituído pelo estrangeiro Mestre Ouguet, Herculano ilustra o orgulho nacional e a grandeza medieval de Portugal.
Revê os teus conhecimentos no âmbito da educação literária, escolhendo, em cada opção, a alternativa correta.
«A abóbada» ilustra o projeto de reconstituição do passado histórico a partir de
momentos marcantes, como é o caso da construção do mosteiro da Batalha. Pretende enaltecer o amor da pátria, remontando às origens da nacionalidade e à Idade Média, o seu período a. de grandeza / de declínio. É aí onde Herculano pensa encontrar a Imaginação fisionomia do povo e as suas tradições. histórica e Dessa imaginação histórica ressalta nesta novela o facto de se fundar num assunto sentimento nacional, incluir personagens b. históricas / contemporâneas e de descrever pequenos nacional quadros do quotidiano – como o da religiosidade popular. A criação de um sentimento nacional faz-se pela exibição c. da grandeza / do declínio do «velho Portugal» em oposição à sua d. degeneração / regeneração no presente. Em CONSULTA A P. 308. «A abóbada», o mosteiro da Batalha, o «livro de pedra» de Afonso Domingues, simboliza o sentimento coletivo de identidade nacional face ao inimigo árabe ou castelhano.
Afonso Domingues versus Mestre de Avis: Apesar de e. conformado / ressentido por
ter sido afastado da função de arquiteto, f. não culpa / responsabiliza o Mestre de Avis pelo seu afastamento: entende que ele foi enganado por quem o aconselhou erradamente a contratar Mestre Ouguet para o seu lugar. Relações entre Afonso Domingues versus Mestre Ouguet – O velho arquiteto não acha o irlandês Personagens qualificado por ser estrangeiro; Mestre Ouguet g. aprecia / menospreza Afonso Domingues por ser português, logo de h. maior / menor qualidade. D. João I versus Mestre Ouguet – D. João I i. não aprecia / aprecia a sobranceria do irlandês e j. repreende-o / elogia-o por não respeitar o projeto do arquiteto português. João das Regras versus Condestável – João das Regras k. aprecia / deprecia o CONSULTA A P. 321. ondestável por ser apenas homem de armas.
Afonso Domingues representa o herói romântico. De facto, ele apresenta-se como o
indivíduo l. solitário / exuberante, posto à margem por ter cegado e ser m. jovem / velho, mas esta é uma situação n. contra a qual se revolta com veemência / que aceita com resignação. Características Sente-se um proscrito, um marginal, o. ao substituir / ao ser substituído por Mestre do herói Ouguet, um estrangeiro. No entanto, a queda da abóbada restitui-lhe o cargo perdido. romântico Jura reerguer a abóbada, o que p. será feito / não fará, e atesta a sua solidez ficando debaixo dela durante três dias e três noites. Acabou por não resistir à provação, mas a abóbada não caiu. Afonso Domingues é, assim, um herói exemplar, que dá uma lição de valentia e de CONSULTA A P. 296. generosidade, recordando o velho Portugal q. medieval / contemporâneo, no qual a nação forjou a sua identidade.
O estilo de Alexandre Herculano caracteriza-se por frases e períodos r. curtos / longos,
pelo forte pendor s. descritivo / argumentativo, nomeadamente na t. reconstituição / reconstrução de ambientes e na descrição de vestuário e de certos aspetos ligados à arquitetura. Daqui resulta um forte visualismo. Serve-se ainda de um vocabulário u. moderno / arcaizante devidamente conformado com a época v. reconstruída / Linguagem reconstituída. e estilo e Estruturação da narrativa – «A abóbada» encontra-se dividida em cinco capítulos. No estrutura I, a introdução, define-se a situação inicial, nos II, III e IV, que constituem o desenvolvimento, desenrolam-se as diversas peripécias que constituem a ação, e no V, a conclusão, verifica-se o desfecho. Recursos expressivos – os mais frequentes são a comparação, a enumeração, a metáfora e a personificação. Para lá do discurso direto, o discurso indireto aparece x. com frequência / raramente em «A abóbada» em diversas situações: reportar o discurso de outrem, retomar o discurso e citar.