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ACTAS E RELATORIQS
- DA-
Convenção Baptista
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Brazileira
Realisada na Cidade' de
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DI~EC.TO~IA (1918~1920)
---~0~---
JUNTAS DA CONVENÇÃO
MISSõES NACIONAES (Séde: Capital Federal)
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----4%---
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Até 1920:' ManoeI da Paz, -José Paulino, Pereira Salles, C. C. DucIerc, Ma~
noel Tertuliano, J. B. Parker, W. C. Taylor e El. A. Nelson.
Até 1922: José Felix, João Monteiro, Eutichio Vasconcellos, Menandro
Martin~, L. L. Johnson, M. G. White e A. J. Terry.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria ,da Convenção.
Endereço: ",V. C.' Taylor, Reitor, Caixa 178, Pernambuco.
~f!I.!I!.fi1<900~1iI
.1íI~1!I~1iI~1!I~1II
ÁCTAS OA CONVENÇÃO
ESTADO DO AMAZONAS
ESTADO DO PARA'
ESTADO DO MARANHÃO
ESTADO DO PIAUHV
ESTADO DE PERNAMBUCO
ESTADO DE ALAGOAS
ESTADO DE SERGIPE
ESTADO DA BAHIA
ESTADO DE MINAS
DISTRICTO FEDERAL
ESTADO DO PARANA'
ESTATUTOS
DA
f
julgar necessaria, pOderá ser feita; porem, deve ser proposita em uma
Convenção e votada noutra seguinte.
Art. 16. 0
A vontade da maioria dos mensageiros presentes ('
-
ACTA sa
A's 18 112 horas do dia 9 foram iniciado.s os trabalhos &Om o cantico
do hymno "A Patria para Christo" e oração pelo irmão C. A _ Baker.
Lida a acta anterior foi approvada.
Em seguida usou da palavra o irmão Deter para falar sobre Mis-
sões Nacionaes, tendo como texto Actos, 1: 8, falando sobre Algumas Re-
cordações do Pas,sado de seu Trabalho na referida Missão, havendo, quan-
do terminou, o cantico do mesmo hymno e oração pelo irmão A. B Christie.
Dada a palavra ao· irmão C. C _ Duclerc, este falou sobr~ a "Sobe·
rania de Jesus". Apoc. 21:6, começando com oração ·pelo irmão lVIunguha
Sobrinho; e no fim de seu sermão foi cantado um hymno e:::.pceiu! pelos
irmãos Ricardo Inke, Ricardo Pitrowsky e Carlos Leimann.
O irmão Reno propoz que seja nomeada uma commi~.são para apre-
sentar pareceres para proveito da mocidade, no dia 10, em lagar de falar
o irmão ManoeI da Paz por não poder este fazeI-o. A com missão foi com-
posta do,s irmãos O. P - Maddox, T. C. Bagby e George Assãs.
r
$ 20 0 ACTAS DA CONVENÇÃO
ACTA ga
A's 18 112 horas do dia 10 o 3. vice-presidente iniciou os trabalhos
0
ACTA ga :'i"
ACTA 10"
o culto devocional foi dirigido pelo irmão RicardO Inke com canticOE
e oraQôes.
Foi lida a acta anterior; e feita peq ueua modificação foi approvada,
Determinou-se que do dinheiro que o irmào thesoureiro tem actual
mente em mão, seja paga a metade da divida atrazada de publicações dE
actas, com a Casa Publicadora.
O irmão TC.. Bagby apresentou o seguinte
ACTA lIa
A's 18 112, depois de canticos de alguns hymnos e oração pelo irmãú
O. P. Maddox, foi aberta a ses,são. Sendo lida a acta anterior, foi acceita
sem qualquer emenda.
O irmão O. P Maddox, tomando a palavra apresentou o segllinto
ACTA PRIMEIRA
A's 14 horas, do dia 10 de dezembro de 1918, estando reunidas no
salão do Tiro de Guerra um bom numero de senhoras do campo victoriense
e outros campos, foi aberta a primeira 'sessão.
Na ausencia da presidente, d. Enllna Gin,sburg, e tambem das vice-
presidentes da Commissão Central, a vice-presidente do campo local abriu
a sessão.
Foi convidada para dirigir a hora devocional a irmã Genie Pitrowsky.
Depois do cantico do hymno 31, dirigiu oração d. Alice Reno. Foram lidos
em seguida nove versicuios do capitulo I de Jo,sué, cantando-se depois o
hynino 414, e sendo f~ita oração pela irmã d. Fanny Gonçalves o
Foram dadas cordeaes Boas-Vindas pela irmã d o Fanny Gonçalves,
sendo respondida pela irmã Mrs. T. C o Bagby,
Na ausencia da presidente e da secretaria, foram nomeadar:: para
presidir a sessão, Mrs.. Foe Langston, e para ,secretaria" ad hoc", a irmã
Genie Pitrowsky
Em . seguida houve a chamada das representantes das diver,sas socie-
dades, e as seguintes representantes responderam com mensagens: DO
CAMPO LOCAL: Vi,ctoria, d. Alice Reno; Cachoeiro do Itapemirim, d. Pa-
cifica Silva; João Neiva, por d. Inah Brito; Corrego d' Agua, por d. Acydrr-
lia Cardoso; Natividade, por d. Brigida Neves; Caste!lo, por d. Helen Young.
DISTRICTO FEDERAL: Primeira Egreja, Misso Ruth Randall; São Chris-
tovão, Mrso Foe Langston; Engenho de Dentro, D. Genie Pitrowsky ; CAM-
PO FLUMINENSE: d. Maria R. Pinto; ESTADO DE S. PAULO: Mrso
T. C o Bagby, Santos.
Foram lidas pela secretária, mensagens das seguintes irmãs : d. Rita
Cokell, BeIlo Horizonte, Minas; d. M. Anna Christie, Nova Friburgo, Es-
tado do Rio; d o Maria Silveira, Nictheroy, Estado do Rio; d. Eliza Pinto,
Capital Federal; do Julia da Costa Trindade, Corumbá, Màtto Grosso; d. Ho-
norina de Souza, Parahyba do Sul, Estado do Rio.
Houve em seguida os relatorio,s da thesoureira e da secretária cor-
respondente, sendo ambos adoptados.
ACTAS DA UNIÃO GERAL
ACTA SEGUNDA
A's 14 horas do dia 11 de dezembro, a presidente abriu a sessão
.:\' hora devocional foi dirigida por (1. l1'anny Gonçalves.
Passou-se a tratar da de111onstra~/I() .... jYB de urna SOCIEDADE JUVE·
N I L., sendo dirigida por d. Alice Heno. C0111 um interes,sante programma.
.•~
,
ANNEXO 'N. I
Cai
fessores idoneos não fico. sanada com essa confecção do curso normal
e com o preparo de livros apropdados para o lllesmo; maior difficul-
dade do que rbta ainda
tent.es n:ts nossas p.grejas,
para dirigir as classo,s n I'
a imperar: a falta de pesse;as compC'-
'ialmente nas egrejas fóra das capitaf's,
.~ para leccionar I~, I ivros que temos
c
V. O DEPARTAMENTO DE FOLHETOS
7. Caixa de offertas:
Recebido em 1916, 1: 560$560; em 1917, 1: 355$500; em 1918,
até 30 de novo 2: 214$765.
Todo est.e dinheiro- está sendo usado no pagamento de assigna-
turas (' na remessa de livros e escripturas para os presos nas cadeias
publicas no Brasil. As offerflas do anno corrente vieram dos seguin--
tes campos: Fluminense, 622$775; District.o Federal, 386$190; Victo-
ria, 286$200; Paulistano, 339$400; Amazonense, 157$000; Mineiro,
130$000, Bahiano (inclusive 5$000 do Estado de Sergipe), 102$000;
Pernambucano inclusive 9$000 da Parahyha do' Norte, 10$000 do Es-
tado de Alagõas e 4$300 do R. G: do 2\ orle-) , 52$300; Rio G. do Sul,
65$800; Paranaense. 42$000; Mattv GrossD, 31$100. Total 2:214$765
8. O valor da Casa Publicadora, incluindo propriedade, machi-
ni~U1os e mercadorias, foi o seguinte:
'Em fev. de 1916 foi de 116$587$167; em dez. de 1916, chegou a
-J 28: 461$957, tendo-se verificado, após o balanço ger·al da Casa, um
lucro liquido de 11 :874$790; em dez. de 1917, alcançou 150:442$970,
ist.o l', um lucro liquido, após o balanço, na importancia de 21 :981$013.
Este anno ainda não foi passiveI averiguar; só depois do balanço geral.
9. Isto, quanto a fiIianças. Emquanto a trabalhos feitos pela.
I.~asapara a nossa denominação e a causa em geral, só vamos dar o-
ql1P foi feito durante o anno corrente, senão Q nosso relatorio tornar-
sp-ia volumoso demais.
*
10. Concluindo, desejmnos ('homo}' II atte-nção dos Baptista~_p(l/'fT
'Os sr'guintes factos:
i) A necessidade urgente de augmentar-se a lista dos assiguau-
tes do "Jornal Baptista", Se o numero de assignantes attingisse a 5.000,
u jornal não só pagaria suas despezas correntes, co~o augmenf.aria o
numero de paginas até 1:? ou 16. E porque não fazeI-o? Bastaria quI'
c.ada obreiro fizesse um pequeno esforço p os 5.000 assignantes spriam
certos. Actualmente só temos 3.000. mais ou menos, e destes mais dI'
500 vão para as cadeias.
ii) .-\ necessidade de estar f' 11/ dia COln a literatura dominical t\
~uando possivel, enviar o dinheiro directamente á Casa e não por in-
fYl'mediu de terceiros, o que !Plll sido causa de muitos transtorno~"
Uma edição de 10.000 exemplares exige muito capital c nem sempre
u _Casa está em condições de fazer despezas de contos e contos de r(~is.
AI(~m disso, com o dinheiro em caixa ser-nos-ha facil adquirir o ma-
terial em condições mais vantajosas.
iii) A urgente necessidade da creação de um fundo pm'Q pu-
blicação de livros e folhetos para distribuição gratuita. Muitos dos
nossos irmãos pensam que a Casa Publicadora deve distribuir a sua
literatura de graça, não se lembrando estes que -.cada pedaço de papel
(~usta dinheiro e que cada linha feital na machina de linotypo tem qUH
ser paga. Entretanto, é indiscuti \"el o valor da folha· impressa, do fo-
Hl,eLo adequado e devemos tel-os para a larga, divulgação entre todas
Relaiorio da Casa· Publicadora :9 :
a~_--.Slasses
sociaes. Pará a realização deste objectivo, só a crea\'ão de
um fundo geral que pode ser fOI'mado por llleio de collecLas e offerias
f>speciaes e administrado .por uma eommissão especial. Se a Conven-
·ção pudesse trat.ar deste assumpto e resolver este problema, ~eria de
grande proveito.
iv; A Casa Publicadora acha-se apparelhada para todo e qual-
l}l.wr trabalho e em condições de servir a iodas as empresas da nossa
denominação. Não nos é passiveI fazer o trabalho de graça; porf>m,
._para as nossas egrejas, nossas escolas e nos~as empresas fazemo\-o
pf'lo mínimo preço passiveI e enl condições qlw nenhuma outra casa
;-;prá capaz de fazer. Pedimos, pois. a todo::: que SI' interessam pelo erps-
eimento e augmento da nossa empresa publicadora, que se lembrem
de nós e que se convençam de que qualquer lucro que a Casa tenha 'é
aproveitado a. favor da Causa de Deus.
y) Chamamos a aUenção dos interessados que a Casa Publica-
·dora tem seus agent.es e representant.es cm .:\"ovu York, Londres, l . is-
h(,a, Madrid e Buenos Aires e facil lhe (~ mandar huscar qualquer mer-
radoria do seu ramo de negocio. Aos diredores dos nossos Collegios e
Spminarios esta noticia deve SPI' de grandc' interesse, pois a Casa se
acha apparelhada para servil-os em tudo quanto precisarem. :\ã(l ha
duvida, que nestes ultimas tres annos tem havido muitas irrl'glllari-
dades E' falhas, devido á E'sc·asspz dr transportp: a crise pstá passando,
tudo em brevt' voltará á normalidadp p a Casa Pnhlicadora com gosto,
prazer E' presteza servirá aos irmão::; e freguezf'::; ('m tudo quant.o es-
{('.ia ao seu alcance.
Logo que as eondü;,ôps o IwrmiU tI'em. f'speramos abrir um es-
criptorio ou mesmo deposito no c,entro da cidadp e as:::im dar mais
D('SI'Ilvolvimento á parLe eommel'eial da Casa Publicadora. ~\ 1(' (J pre-
sPlltp não nos lem sido possilvpl dar f'sl .. passo, que tl'mos a l'f'rt.eza
muito auxiliará o desenvolvimento cOl)1ml'rciar da riossa pmpl't'sa: 110-
l'l'm. com o desapparecimento d,;s diffkuldades de t ransporle. nos
sf'Tá facil dar este passo num ft1lUI'O não remoto. Em fins dr HH 7,
tivemos uma porta alug'aàa no ('Nitro da cidade (' que deu bcm;.; J"(~Sll!
tados. Infelizmente, não 110S foi possiYf'1 continuar com l'sLa porta
.aberta, já por ser pequena demais para o que nós necessitavamos e já
por sobrecarregar com despezas iuuteis, Em todo o caso, Ip1110S este
alvo em vista e esperamos, com o auxilio dI" Deu=-,. realizaI-o.
Eut l'eLanto, não nos temos descuida.do da propaganda !lO ('('11-
tro e da vendagem de livros, mormentf' d(' biblias por meio da colpor-
tagem. Não nos é possivpl dar o numero exacto df' biblias e novos tes-
tamentos venâidüs; porem. na Conta de Mercadorias vendidas, pntra
uma bôa porção de exemplares da Escriptura Sagrada.
vi) "Lembrae-vos dos prt'sos. como se juntamentt' estivesseis
1)l'PSOS", exclama o apostolo. Durantp o anno eOlTPllte as contribuições
,a favor dos presos têm augment,ado admiravplnlPnte; porem, mesmo
: 10 : Relatorio da Casa Publicadora
assim não chegou a cobrir as despezas que temos tido, apesar do aba-
timento que fazemos na imporf.ancia da assigntuva. Entretanto, os re-
sultados tém sido maravilhosos. Deus tem-se utilisado deste esforço
e sacrificio e abençoado este trabalho gloriosamente, como o attesbam
as ('artas recebidas de todas as partes do Brasil. Se possivel fÔr, veja-
mos se duranle o anno p. f. não conseguimos augmentar a contribuição
a -5 : 000$000, para podermos mandar o Jornal a miJ cadeias.
vii) Em conclusão, queremos de coração agradecer a todos que
tão hondosamente nos auxiliaram no Lraha,lho da Casa, especialmentf~
aos agentes dos diversos campos, que com gosto e sacrificios pessoaes
serviram a nossa empresa, como Lambem aos que voluntariamente se
esforçaram para o engrandecimento dest.e e~;1;abf'lecimento. Tem havido
faltas e defeitos, devido, rÍ1uiLas vezes, á falta de comprehensão mutua,
porem, garças a Deus, tudo pstá-se normalisando e pouco a pouco se
apel'ft'içoando, de fórnm tal que eom um pouco mais de paciencia, boa
vontade e muita oração, a nossa Casa sf'rá o que todos almejamos que
sE'ja - um grande centro de hençãos I)ara a nossa denominação no
r-:1~il.
ANNEXO N. II
Egrejas organizadas
SANTjA CATHARINA
PARANA'
Relatorio Financeiro
RECEBIMENTOS
DESPEZAS
dial f-' a crise nacion~l, este estabelecimento, pela graca de Deus, tem
grandemen1.t' progredido em quasi. todas as suas phases de vida. O
numero de matriculados t.em augmenbado; o de graduados, embora re-
..duzido. tem alcançado- uma média. de cinco cada anno. A porcenLag'em
de alumno,s approvados revela o facto que o ensino ministrado nas au-
las é garantido. Temos tambem podido fazer face ás despezas sempre
·eI'('seenLes, como mais adiante poderá ser visto. Portanto, paremos aqui
para dar graças a Deus pela vrosperidade do Collegio e Seminario Ba-
ptista. pelo serviço que elle prestou á mocidade bnasileira durant~ esLes
dois annos p meio; não falando agora nos serviços anteriores.
Talvez nem todos saibam que este estabelecimento se compõe de
um collegio e bem assim de um seminario;, que, como collegio, fornece
instrucção a moços e mOCas, Lendo dois internatos, a uma meia hora de
bond, distantes um do outro. Os seminaristas gosam dos privilegios e
vantagens do Internato Masculino, situado á rua Dr. José Hygino 332;
t'mqllanto do Internato Feminino, sito á rua do Bispo 157, aprovei tum
as jovens ('andidatas ao magisterio das nossas egrej as que gosam de
uma vantajosü condição de favor. Os internos e ('xt,ernos frequentam
as nwsmas aulas, collegiaes; mas .a matricula de externos na secção fe-
minina, limita-se a meninos de pouca edade.
A direcç,ão é uma só. O director é. o dr. J. \V .. Shepard, o qual,
tendo gosado um periodo de ferias nos Estados Unidos, é esperado no
Rio por todo o mez corrente. Cada internato é interiormente adminis-
1rado por pessõa idonea, e da maxima confiauç,a, e que nelle reside com
a sua exm. a familia; o Internato Masculino, na rua Dr. José Hygino·,
pelo dr. Richard Inke, tambem lente do SemiIlario; o Feminino, da rua
do Bispo, pela exm~· s~r.a Soren, esposa do dr. F. F. Soren.·
As duas secções do CoUegio seguem os mesmos cursos, excepto
que o ('Ul'SO paru meninas chega até () segundo anno preparatorio; maH
ê.l Junta Administ.rativa pretende de anno rm a.nno accrescentar egual
2 Relatorio do ColIegio Baptista
Muitas e muitas graças temos que dar ao nosso Deus pelo que
Elle tem feit'Q. nos campos missionarios sustentados pelas egrejas baptis-
tas desde o seu inicio. Na sua misericordia e bondade, Elle se tem uti-
lisado dos nossos fracos esforços e sacrificios e abençoado a nossa ini-
ciativa de modos c maneiras muito alem das nossas espectativas; sim,
mesmo alem da nossa fé. Tanto o campo Chileno, como o de Portugal,
estão em progresso cada vez mais animador e apesar das muitas diffi-
culdades, especialmente nestes bltimos annos, o trabalho tem continua-
do a progredir de f6rma tal que, como o psalmisla, podemos exclamar:
''Lembrae-vos das maravilhas que fez, dos seus prodigios e dos juizos
da sua bocca."
I!J I!J 00
Para se apreciar o que Deus tem feito, vamos relatar em poucas
palavras as grandes difficuldades que nos auxiliou a superar.
1. Quando em 1916, a Convenção reunida em S. Paulo, escolheu
a actual administração, os negocios da Junta estavam benj embaraça-
dos. Ao Campo Chileno não tinha sido remettido auxilio algum por
mais de oito mezes, e os recursos para o trabalho em Portugal vinham
muito escassamente. A Junta, ao assumir a administração, viu-se em
grande aperto, sendo obrigada a contrahir emprestimos para paga-
mento da mensalidade do nosso obreiro em Portugal. Felizmente, esta
phase do trabalho passou rapidamente e as contribuições das egrejas
têm vindo com régularid'ade e sufficiencia admiravel.
2. Out.ra difficuldade que tivemos, foi a falta da reunião da Con-
venção desde 1916. O que isto significa, somente os que estão á testa
de trabalhos como este sabem avaliar. Kuma Convenção empresas como
eSDc'1 recebem impetos, inspirações e despertamentos como em nenhuma
outra oceasião. Alem disso, é uma occasião quando se trocam idóas 80,:"
bl'c planos e projectos c se discutem relatorios f' pareceres, tudo ser-
vindo para firmar a obra e levar ávante a iniciativa. Este auxilio va-
lioso tBlll nos faltado desde 1916 c atrapalhado bastante; porem, espe-
ramos em Deus que tal facto não se reproduza., e que para o futuro as
nossas Juntas tenham opportunidade de apresentar os trabalhos feitos
e assim alcanQar os auxilios das grandes reuniões e dos grandes oradores.
3. A maior difficuldade que enfrentamos foi esta terivel guerra
que, felizmente, acaba de chegar ao seu termo final. A falta de recur-
sos em muitas partes do campo brasileiro, a carestia excessiva dos prin-
cipaes elementos de vidij, e a faI ta de trabalho para ffitlitQs dos 110~SO~
2 Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras
~ 00 00
Que o nosso bom Deus vos ,!..mie e allf-'nçilf' e faça prosperar fl.__ le
trabalho tão abpnçoado, são os YotrlS dos YOSSos irmãos da ,Tunta de l\T.
Estrangeiras.
Rio, 3011111918.
------~--
Caros Irmãos
Em nome dos irmãos chilenos, envio-vos nossas melhores sau-
daçõt's.
Sinto-me honrado em remeltol'-VOS um relatorio, embora incom-
pleto (visto que faltam dois mezpspara encerramento do anno C'cJIl-
\'('ncional), do trabaJho do Senhor cm nossos mãos, no mmo a findar.
Este anno tem sido um anno assignalado por grandes difficulda-
des, e ao mesmo tempo por muitas bençãos, sobre nosso trabalho no
4 Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras
sul e no norte. O trabalho em Valdivia soffreu durante alguns mezes
por falta. de meios de supporte; e ainda está soffrendo, porgue du-
rante quasi metade do anno os irmãos têm feito suas reuniões em CR-
sas particulares, por não terem meios para alugar casas proprias. Isto
tem sido naturalmente um grande estorvo ao trabalho. Felizmente, que
2 Junta de Rich~ond veiu em nosso auxilio, e pudemos'- então aJngar
uma bôa oasa em ponto central, pelo aluguel mensal de 90 duros
chileno~.
Ultimamente tivemos ali cinco baptismos. Os irmãos aI i têm
mais quatro pontos para o sul.
No nort.e estendemos nosso trabalho a Concepcion, onde temos
uma egreja de 22 membros; e provavelmente, antes da chegada deste
relatorio teremos baptizado mais umas oito ou dez pessôas. Este traba-
lho tem sido feito en.tre certos pentecostistas que ali residem. Ha um
anno passado, uma familia baptista, mudando-se para Concepcion.
achou esta seita pentecostista, no meio da qual começou a semear fo-
lhetos de propaganda, especialmente folhet.os sobre o baptismo chris-
tão; e o resultado foi que 9 delles foram baptizados e em 3 do mez cor-
rente, baptizamos mais 13. Estes crentes são muito activos, fazem re-
uniões em dois logares na cidade, e visitam semanalmente a cidade
de Pinco, onde ce,lebram reuniões em uma sala, os auditorios sendo de
cerca de umas sessenta. pessôl1S, e onde tambem fazem reuniões ao
ar livre.
Em Nacimiento (tambem no norte), o trabalho propera muito.
Iniciamos tambem trabalho em Los Angelos, uma grande ~idade como
Temuco, onde temos tido conversões e baptismos. E o trabalho já se
estendeu para o norte de BuJnes, perto de Chilian, onde as bençãos do
Senhor teem sido manifestas. Necessitamos muito ali de mais uns tres
ou quatro trabalha~ores. Temos quatro bons trabalhadores que pode-
riam ser empregados, se tivessemos os meios de sustentaI-os. Pedi á
Junta de Richmond o necessario para chamarmos dois trabalhadores e
estou confiante que ella o concederá. Confio tambem em que os ir-
mãos da Argentina e do Brasil continuarão a dar-nos o auxilio que
nos teem dado, durante mais um anno.
Até á data presente, temos cerca de 100 hapLismos, durante dez
mezes. Geralmente, temos a felicidade de effectuar baptismos durante
os tres ultimos mezes; mas este anno, por causa das chuvas é uma
excepção á regra. Agora mesmo, quando escrevo, está chovendo.
Em Temuco o traba~ho caminha vagarosamente. Eu estou mui-
tas vezes fóra, e assim o trabalho soffre. Por alguns mezes, somente
uma vez occupei o meu proprio pulpito, num domingo de manhã, e mui-
tas vezes estou fóra duas semanas. Estou sem ·auxiliar em Temuco, ha
cerca de tres annos.
Minha saude tem sido bôa durante o anno; talvez melhor do que
em qualquer tempo d'a minha peregrinação terrestre, se é que minha
memoria não me atraiyôa.
Relatorio da Junta de Missões Éstrangeiras
Eu muito desej aria estar presente- comvosco este .anno, na vossa
Convenção, mas a nova egreja de Concepcion est.á-me tomando quasi
todo o tempo e cuidados. De-us permittindo, pretendo est~r comvosco
no anno proximo. O relatorio financeiro ser-vos-haremettido no fim
do anno.
Agradeço-vos, caros irmãos, pelo constante e generoso auxilio
que nos tendes prestado no anno decorrente, e durante os anterioreg.
O Senhor vos cumule das riquezas da sua graça, vos fortifique em
eorpo e espirito, e sejaes grande henção a muitas almas.
Vosso no serviço do Senhor,
W D. T. MACDo~ALD.
Temuro, Chile, 12 de Nov. de 1918.
Pernambuco
Egreja Baptista de Cordeiro, 31$; Limoeiro, 12$; Ilh.êtas, 55$;
Jucá, 22$; Torre, 45~; Rua Imperial, 55$; Itamaracá, 11$; L' do Re-
cife, 299$300; Vermelho, 8$; Feitosa, 30$; Nazareth da Matia, 1~f)*:
Moganga, -1$; Mac.acheira, 9$; Cabo, 30$; Paulista, 35$; Victoria, 36$
Goyana, 3$; Pharol, 2$; Petrolina, ~O$: Villa Nathun, 25$; Outeiro. 2~;
Rua Formosa, 20*: Rio Largo, 10$; Esc. Dom. do Recife, 123$; Esc.
Dom. de Formosa, 112$600; Diversos, 10$. Total 1 :131$900
A1agôas
Egreja Baptista de Mareiá, 55*: Poço, 20$; Penf'do, 6*: Rio
Larg'o, 40$ ;Pharol, 4$ ; Atalaia, 18$. Total 143$000
Sergipe
Egreja Baptista de Aracajú, 27$000
Parahyba do Norte
Egreja da Parahyba do Norte 11$000
+
Bahia
Egrej a Baptista de Caldeirão, 9$500; Pedrão, 7 $; S. Ri ta, 22 *:
Orobó, 10$; Conquista, 5$500; Rio Salsa, 5$; Arroz Novo, 7$500; Sau-
bára,10$; Genipapo, 3$; 1a da Bahia, 200$; Olhos d'Agua, 2$; 13Pthel.
'1$; Jequié, 31$500; Pimenteira, 5$; Capim, 1$; Areia, 1$; Bôa J'~sp(>
rança, 2$; Amargosa, 2$; S. Antonio, 7$; Pontal, 5$; Philadelphia, 7$500;
Riachão das M·acucas,l$; Valença, 8$; S. Cruz, 1$50.0; Genebra, 5$;
Belmonte, 2$500; Joazeiro, 25$; Irará. 3$; Tres Morros, 2$; Rio Preto,
2$; Soe. de Senhoràs de S. Antonio, 10$; Congro de Bôa Vista, 4$; Di-
versos, 117$500. Total 532$000. Em mão do Thesoureiro da Missão,
619$600. Total geral. .. 1. : 151 $600
Districto Federal
Egreja Baptista do Engenho de Dentro, 118$540; Ilha do Go-
vernador, 16$; S. Cruz, 13$620; S. Christovão, 125'$340; Larangeiras,
6$; Madureira, 10$; L' do Rio, 460$; Catumby, 4$; Pilares, 8$800;
Campo Federal, 91$200; Diversos, 150$100., Total 1 :003$600
Relatorio da' Junta de Missões ·Estrangeiras 7
E. do Rio
Egreja Baptista de S; Domingos, 10$; Entre Ries, 18$; Portella.
6$; Sanna, 10$; Macueo, 11$; Vargem do Mundo, 6$500; Parahyba do
~111. 9$; Rio Preto, 2$; Bôa. Esperança, 4$; Alto Macabú, 2$; Dôres de
!\1acabú, 1$; Apparecida, 16$; Friburgo, 2*; Cachoeiros de Macahé,
'10$; Nictheroy, 32$; Barão de Aquino, 15$; S. Fidelis, 154$; Campos,
1$; Tanguá, 10$; Imburo, 20$; 01eo, 13$ ; Serra Escura, 8$; Pureza,
16$; Estrada ~ova, 32$; Natividade de Carangola, 25$; Campos Ely-
sios, 2~$; Canudos, 20$; Ernesto Ma.chado, 50$200; Glycerio, 4$; Padua,
33$; Monção, 31$: 'l'abúa. 41; Capim Angola, 18$; S. José dos Campos.
'1:1;: Maricá, 12$; Valença, 25$; Soco de Valença, 3$; Soco de Senhoras
de Campos, 8$; Soe. Senhoras do Campo Flull1., 10$; Soe. Senh. Ernesto
~'lachado, 1$500: Uma culleela no Campo Fluminense, 80$580; Diver-
sos, 96$080. 'rotaI 966$860
~J
s. Paulo
EgTt'ja Baptista da Liberdade, 20$; Jundiuh~', 78; Santos. :?o~:
L' d(! :-i. Paulo, :2()~: Pariquera, 20$; Campo Paulistano, 555$: U. Moc.
de ::\"uyc\ Odessa, 30$; Di"C'l'sos. 64$. Total 736$000
*
Espirito Santo
EgT(>ja Baptista da Yictoria, 50$; CamIJO \'icloriense, 600$; Di-
"I>1'80::i, ~O$.Tolal 6,0$000
*
Amazonas
1::S(' Dom. de ltaroaLiara, 5$; t~m Despenseiro do :::'l'nhor. 3()(l~:
Egl'('ja BapL de Manáos, 105$. Total. 410$000
+
Minas
E!:!Tcja Baptista da Fazenda da Fumaça. 20{)$100; Hello HOl'izon-
! (I, :!:!$5UO; Ilaúllu, 5~; Campo Mineiro, 30$700. ToLal ::!(H$300
*
Paraná
Egrpja Baptista de Curityba, 90$UOO
*
Rio G. do Sul
Soe. Miss. do Rio ~o\,(l, 25$; Egr. Bapt. Rio \"1-'1;1'0, 30:1;: DiYer-
sos, 2~~j;70().
Total. 83$700
8 Relatorio da Junta de Missões Estrangeira(
Piauhy
Egreja Ba.ptista de Amarante, 29$; Therezina, 25$500; Diversos,
00g$~9 .. IUlOJ. '000$0 T
Oassificação
.
1. Campo Pernambucano .. 1 :312$900-
2. Bahiano 1:151$600
3. Federal .. 1 :003$600
4. Fluminense .- 966$860
5. Paulistano 736$000
6. Victoriense. 670$000
7. Amazonense. 410$000
8. Mineiro 264$300
9. Paranaense. 90$000
10. Sulista. 83$700
H. Piauhyense. 64$500
6:753$460
OcPOcPO~OcPO
6:753$460
Despezas:
Para Portugal. 4:079$820
Para o Chile • í:045$640
Diversos 83$550
Saldo . 544$45Q
Saldo de 1917 ..
''' 311$670
I. H isto rico
II. COOPERAÇÃO
IV. CURSOS
Matricularam-se:
No curso primario 37
No curso intermediario 92
No curso secundaria ..... . ...... . 49
No curso' gymnasial ..... . ....... . 37
No curso superior do commercio 88
303
Frequentando dois cursos 15
Sahidas:
Aluguel 4:000$000
Ordenados .. . 15:077$000
Pensão .... . 28:482$800
Concertos 1:306$200
Livraria 4:762$110
Melhoramentos e equipamento ..... 9:714$590
Contribuição á Escola de Trabalhadoras
Chri'stãs 3:937$690
Despezas diversas 2:216$860 69:497$250
H. H. Muirhead.
ANNEXO N. VI
PREPjARATORIOS THEOLOGICOS
1. Introducção Biblica.
2. Novo Testamento Grego.
3. Historia ecclesiastica.
4. Homiletica.
5. Pedagogia da' Escola Dominical.
6. Polemica.
7 Sociologia christã.
8. Latim ecclesiastlco.
Segundo Anno
1. Exegese do Velho Testamento.
2. Exegese do Novo ~estamento.
3. Interpretação vocal e literaria da Biblia.
4. Novo Testamento Grego.
RE~ATORIO DO SEMIN.ARIO
5. Eoolesiologia .
6. Theologia systematica..
7. Tbeologia pastoral.
Terceiro IAnno
BIBLIOTHECA
SEMINARISTjAS ....
GRADUADOS DE 1918
DESPEZAS
Ainda que faça toda. a economia possivel não poderá o estudante pas-
sar no Collegio e no Seminario com menos de 100$000 mensaes. De,sta
quantia o coUegio dá 30$000 por mez em abatimento do preço de pensão .
O Çollegio e o Seminario fornecem tambem ~ in.strucção e os livros gra-
RELATORIO DO SEMINI~RIO
tuitamente. O corpo docente faz o possivel para que eada estudante tenha
meios de ganhar o que fôr necessario para as despezas leve~. O preço da
pensão é de 50$000 por mez.
O ideal da instrucção é que cada estudante se :sustente a si mesmo.
porém no principio alguns estudantes não podem alcançar e~te ideal. 'A in-
stituição ajuda estes irmãos a pagarem as suas despezas. O numero de
estudantes que podemos ajudar depende das contribuições da,s egrejas para
este fim. Todo o dinheiro recebido das egrejas será dado neste proposito.
Reconhecemos, com gratidão, o espirito de coo1?eração de todos os campos
do norte do Brasil e rogamo,s as orações e o concurso effectivo e cordial
de todos os que amam a Causa do "Evangelho e anceiam pelo seu triumpho.
Lembramos tambem a fidelidade e a dedicação, do corpo discente da insti·
tuição, pois, a metade dos estudantes se sustentaram a si mesmo durante
o anno de 1918. pelo trabalho na,s egrejas de Pernambuco ou na instituição.
,.
RELATORIO FiNA~CEIRO
Entradas:
18:626$280
Sahidas:
Ordenados ..... . 5:775$000
Auxilia dado aos estudantes para pagar· pensão. 7:895$000
'Auxilio dado para pagar despezas pessoaes .. . 3:427$800
Auxilio dado para pagar os livro~. . ....... . 776$920
Melhoramentos ... 1:850~010
Despezas diversas 576$640
20:501$370
Deficit 2:875$090
Submettido por
H. H. Muirhead