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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


HABILITAÇÃO LICENCIATURA

CEILA CINTRA ROSA SIMÕES

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL


2º Semestre

Brasópolis - MG
2017
CEILA CINTRA ROSA SIMÕES

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL


2º Semestre

Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado


ao curso Formação Pedagógica em Ciências Biológicas –
Habilitação Licenciatura da UNOPAR - Universidade
Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção
de média bimestral na disciplina de Atividades
Interdisciplinares no 2º semestre.

Orientadores: Professores Maurilio Cristiano Batista


Bergamo, Luana Pagano Peres Molina, Marcia Bastos de
Almeida, Natalia Germano Gejão Diaz.
Tutor eletrônico: Mariana Scalco Marangoni

Brasópolis - MG
2017
1 INTRODUÇÃO

Diversos estudos e relatos de educadores mencionam a insatisfação dos


alunos quanto a métodos tradicionais no processo ensino-aprendizagem. Além disso,
as pesquisas demonstram altos índices de evasão escolar no Ensino Médio.
No ensino de Biologia, os fatos expostos anteriormente também se fazem
presente. Contudo ainda, há temas da Biologia que são extremamente difíceis de
compreender e, a tradicional lousa e giz se tornam recursos ineficientes para tal
complexidade.
As transformações do contexto social da atualidade se refletem no âmbito da
educação, exigindo cada vez mais, estratégias pedagógicas inovadoras que possam
tornar as aulas mais atrativas, dinâmicas e compreensíveis. Esses recursos são
necessários principalmente na abordagem do DNA, sua estrutura e composição.
Para que os alunos possam compreender os conteúdos que envolvem o DNA,
é imprescindível a adoção de metodologias diferenciadas que favoreçam a
aprendizagem, diante de dificuldades relatadas por profissionais no processo ensino
aprendizagem. As tecnologias da informação e comunicação dispõe de diversos
recursos, os quais podem contribuir significativamente no processo ensino-
aprendizagem, promovendo a compreensão dos conceitos fundamentais dos ácidos
nucléicos através da interação, instigando a curiosidade do aluno.
Diante do exposto anteriormente, o presente projeto objetivou proporcionar
uma metodologia inovadora para os alunos do 3º ano do Ensino Médio, sobre o tema
“Os ácidos nucléicos: DNA e RNA”, substituindo as aulas tradicionais por objetos
educacionais como o objeto virtual de aprendizagem, experimento em aula prática e
um modelo didático.
Na primeira etapa, utilizou-se um modelo didático das estruturas do DNA, o
qual consiste na impressão do Origami de DNA para ser recortado e montado em sala
de aula pelos alunos. Na sequência, utilizou-se três objetos virtuais de aprendizagem
em forma de animações interativas, envolvendo a replicação do DNA, a transcrição e
a síntese proteica. Para finalizar o tema, adotou-se uma aula prática com o
experimento de extração do DNA de morango.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em se tratando da situação problema, a educação no Brasil ainda apresenta


um caráter tradicionalista, onde o docente detém o saber e os alunos são sujeitos
passivos no processo de ensino-aprendizagem, resultando no desinteresse por parte
dos alunos (NICOLA; PANIZ, 2016). A aula expositiva com o uso do livro didático,
muito utilizada ainda, também se configura em uma forma desgastante e
desestimulante (DA ROLT; BARTOLOTTO; DALLABONA, 2014).
De acordo com Ibanez (2017) “o principal fator que interfere no interesse do
aluno é a definição das metodologias de ensino! A forma como abordamos e
introduzimos o conhecimento é fundamental para prender a atenção!”
Contudo ainda, os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio
ressaltam que:
[...] escolher metodologias coerentes com nossas intenções educativas.
Essas intenções estão expressas nos objetivos gerais da área de Ciências
da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e também naqueles
específicos da disciplina de Biologia (BRASIL, 1999, p. 20).

Dentre as temáticas da disciplina de Biologia, a genética no ensino médio é


de difícil compreensão, devido à complexidade das estruturas moleculares que
compõe o DNA como o RNA, ribossomos, proteínas e etc. (FONTENELE; CAMPOS,
2017). Estudiosos também observaram durante a prática pedagógica, dificuldades por
parte dos estudantes na compreensão de conceitos envolvendo a Genética
(WEINGÄRTNER, 2014). Além disso, a utilização de nomenclaturas complexas na
disciplina de Biologia, muitas vezes não despertam o interesse dos alunos.
As crescentes mudanças sociais e o advento das tecnologias de informação
influenciaram o âmbito da educação, provocando mudanças significativas nos
processos de ensinar e aprender, estabelecendo novos desafios quanto a prática
pedagógica (DVORAK; ARAÚJO, 2016). Associado a esse cenário, surgem as
metodologias inovadoras baseadas em novas práticas educacionais, interferindo
também no ensino de biologia (DOS SANTOS; DA SILVA; ARAÚJO, 2012). Nesse
sentido, compete ao docente recorrer a alternativas viáveis que proporcionem aos
alunos um aprendizado mais eficiente (FONTENELE; CAMPOS, 2017).
Com o intuito de tornar as aulas de biologia mais dinâmicas e atrativas, os
professores podem recorrer a recursos diferenciados, afim de motivar os alunos e
tornar o conteúdo mais compreensível e significativo, tais como aulas práticas
(NICOLA; PANIZ, 2016), modelos didáticos (SETÚVAL; BEJARANO, 2009) e objetos
virtuais de aprendizagem (WEINGÄRTNER, 2014).
As aulas com a realização de experimentos permitem que o aluno faça uma
relação da teoria com a prática, além do manuseio dos materiais proporcionarem a
observação de fenômenos (NICOLA; PANIZ, 2016). Dessa forma, a expectativa é que
o aluno construa um conhecimento significativo e não uma simples reprodução de
conceitos (CARMO; SCHIMIN, 2013).
Os modelos didáticos são objetos representativos que permitem uma melhor
visão durante o processo de construção, facilitando a compreensão dos conceitos e
estabelecendo interações dialógicas. (SETÚVAL; BEJARANO, 2009).
Embora haja diferentes conceitos, os objetos de aprendizagem (OA) podem
ser considerados como um material digital, catalogados e dispostos em repositórios
na Internet, para finalidades educacionais. Dentre os OAs disponíveis, podemos citar
as animações interativas que são sequências de imagens que se caracterizam como
instrumento didático importante para facilitar o aprendizado, além de estimular
processos cognitivos como a percepção, memória e linguagem (BRAGA, 2014).

2.2 PROPOSTA DE TRABALHO DE ENSINO

2.2.1 Identificação da Escola


Escola Estadual Alfredo Albano de Oliveira.

2.2.2 Período de Realização


As atividades serão realizadas no mês de março de 2017.

2.2.3 Turma
3º ano do Ensino Médio.

2.2.4 Título
Inovação no processo ensino-aprendizagem sobre os ácidos nucleicos: DNA
e RNA.

2.2.5 Objetivo Geral


Explicar sobre a estrutura dos ácidos nucléicos DNA e RNA, incluindo a
replicação, transcrição e tradução, bem como a extração do DNA, através de objetos
educacionais como: modelos didáticos, aula prática experimental e objetos virtuais de
aprendizagem.

2.2.6 Objetivos Específicos


 Instigar o interesse do aluno acerca dos conceitos que envolvem os ácidos
nucléicos;
 Promover o conhecimento sobre as estruturas que compõe as moléculas de
DNA e RNA;
 Demonstrar de forma interativa como ocorre o processo de replicação de
uma molécula de DNA;
 Demonstrar como ocorre o processo de transcrição de uma molécula de
RNA a partir de uma molécula de DNA;
 Promover a compreensão dos conceitos envolvidos durante a síntese
proteica;
 Demonstrar na prática, os princípios básicos de extração do DNA,
promovendo a visualização do aglomerado de fitas.

2.2.7 Conteúdos
 Estrutura do DNA;
 Processos de Transcrição e Tradução;
 Extração de DNA

2.2.8 Cronograma de Atividades

 Aula 1 - Estrutura do DNA e do RNA


Duração: 2 aulas de 50 minutos
Objeto Educacional: Modelo didático de DNA
 Aula 2 - Transcrição e Tradução
Duração: 2 aulas de 50 minutos
Objeto Educacional: DNA Replicação, DNA Transcrição, Síntese Proteica

 Aula 3 – Extração de DNA


Duração: 2 aulas de 50 minutos
Objeto Educacional: Aula prática de extração de DNA

2.2.9 Percurso Metodológico

2.2.9.1 Aula 1 – Estruturas do DNA e RNA, utilizando


Na atividade proposta, os alunos receberam a folha modelo para construção
do origami de DNA. Em seguida, foram orientados a recortar e seguir as instruções.
2.2.9.2 Aula 2 – Processos de transcrição e tradução, utilizando objeto virtual de
aprendizagem

Para a execução dessa aula, foi selecionado previamente os seguintes objetos


virtuais de aprendizagem: DNA Replicação, DNA Transcrição, Síntese proteica. As
animações interativas foram baixadas a partir do Portal do Professor, selecionando
“conteúdos multimídias” e em seguida, digitando a palavra-chave “DNA e
selecionando a opção “download”. Na sequência, os objetos virtuais de aprendizagem
foram testados e transferidos para os computadores do laboratório de informática da
escola.
Antes de iniciar a aula no laboratório, os alunos foram orientados previamente
sobre o que seria feito no laboratório. Cada aluno recebeu um roteiro do passo a passo
das animações interativas.
No laboratório, os alunos acessaram o objeto virtual de aprendizagem e, a
seguir discorremos como ocorreu o processo ensino-aprendizagem:
A. DNA Replicação – Iniciando, a animação interativa apresenta um texto
introdutório sobre o DNA. A atividade apresenta conceitos sobre a
duplicação do DNA, o sentido da replicação, enzimas atuantes e suas
funções, além de permitir a interação do aluno, o qual pode arrastar as
bases nitrogenadas para as fitas durante o processo de replicação. Os
alunos também observam que a constituição do DNA e do RNA ocorre no
sentido 5’ → 3’ da duplicação do DNA. No final da simulação interativa, é
possível observar o processo de replicação do DNA e a conservação das
fitas moldes.
A seguir, estão dispostas as figuras demonstrativas do objeto virtual de
aprendizagem.

Figura - Objeto Virtual de aprendizagem DNA replicação.


Fonte: Portal do Professor (MEC).
Figura - Objeto Virtual de aprendizagem DNA replicação: Demonstração da interatividade na
adição dos nucleotídeos complementares aos da fita molde.
Fonte: Portal do Professor (MEC).

Figura - Objeto Virtual de aprendizagem DNA replicação: Demonstração das fitas duplicadas.
Fonte: Portal do Professor (MEC).

B. DNA Transcrição – O objeto educacional inicia com uma introdução sobre


genes, proteínas, tipos de RNA e suas funções na transcrição. A animação
interativa demonstra o processo de transcrição de uma molécula de DNA
em RNAm. Os alunos interagem com a animação, arrastando os símbolos
representativos dos nucleotídeos, permitindo o conhecimento das bases
nitrogenadas que compõe o DNA e o RNA e as enzimas que participam
deste processo. No final, há uma animação, que permite ao estudante
observar o processo de transcrição.

Figura - Objeto Virtual de Aprendizagem – DNA Transcrição


Fonte: Portal do Professor (MEC).

Figura - Objeto Virtual de Aprendizagem – DNA Transcrição: Fita de RNA transcrita.


Fonte: Portal do Professor (MEC).
C. Síntese Proteica – Essa animação interativa apresenta as funções
fundamentais das proteínas, a composição, o processo de transcrição,
tradução, tipos de RNA e sua composição, códon, anticódon, fator de
liberação e códon de iniciação. O objeto permite que o aluno construa o
ribossomo que participará da síntese proteica, encontre o códon de
iniciação e também os aminoácidos com os anticódons que complementam
a sequência de códons do RNAm. No final, há uma animação que permite
a visualização de todo o processo.

Figura - Objeto Virtual de Aprendizagem – Síntese Proteica: Subunidade maior do RNA


ribossomal.
Fonte: Portal do Professor (MEC).
Figura - Objeto Virtual de Aprendizagem – Síntese Proteica: Subunidade menor do RNA
ribossomal.
Fonte: Portal do Professor (MEC).

Figura - Objeto Virtual de Aprendizagem – Síntese Proteica: Fator de liberação.


Fonte: Portal do Professor (MEC).

2.2.9.3 – Aula prática experimental: Extração de DNA de morango


Essa aula prática foi baseada nos comentários dos estudos de Carmo e
Schimin (2013), com o intuito de permitir que os alunos associem a teoria com prática,
além da observação dos fenômenos que envolvem a temática do DNA.
No início dessa aula, foi explicado aos alunos que o procedimento para
extração do DNA a ser realizado na aula prática, consiste basicamente no mesmo.
Também foi levado ao conhecimento da classe que a estrutura de dupla hélice
do DNA é visualizada indiretamente e por métodos sofisticados, ressaltando que o
que será observado ao término do experimento são milhares de fitas de DNA juntas.
Entregar a cada aluno o roteiro da aula prática, contendo os materiais e o
procedimento a ser executado.
Durante a execução, explicar aos alunos que a dição do sal (NaCl) favorece
um ambiente favorável para a extração, pois o sal se dissocia e contribui com os íons
positivos na neutralização da carga negativa do grupo fosfato do DNA, impedindo a
repulsão e favorecendo a aglomeração no final. Explicar que a álcool desidrata o
DNA, impedindo a sua dissolução no meio aquoso, além do DNA apresentar uma
tendência em não ser solúvel em álcool, permitindo o agrupamento das moléculas.
Expor aos alunos que a maceração é realizada com o intuito de romper a parede
celular, permitindo que a solução de lise (detergente + sal) possa agir sobre um
número maior de células, liberando grande quantidade de moléculas de DNA. Levar
ao conhecimento dos alunos que peneirando o material é possível separar restos de
estruturas celulares da solução contendo DNA de outras moléculas. Explicar que as
membranas plasmática e nuclear são compostas principalmente por lipídios e, dessa
forma, a função do detergente é desestruturar essas moléculas de lipídio das
membranas, sofrendo ruptura e permitindo a saída do conteúdo celular, inclusive o
DNA, que por sua vez, fica disperso na solução. No banho-maria, a elevação da
temperatura favoreceu uma maior agitação molecular, auxiliando o detergente a
romper as membranas lipídicas, além de inativar as enzimas DNAses que podem
degradar o DNA.

Extração do DNA de morango

 Materiais
- 3 morangos;
- 1 faca de cozinha;
- 1 potinho graduado;
- 1 coador de chá;
- 1 saquinho
- 2 tubos de 50 mL com tampa;
- 1 colher de chá;
- 1 potinho dosador;
- 1 pote plástico grande para manter o álcool gelado;
- gelo;
- água quente (60°C);
- 1 pano de limpeza;
- 20 mL de álcool etílico 90° gelado (a temperatura de 10°C);
- 10 mL de solução de lise (água + detergente + sal de cozinha).

 Procedimentos
- Retirar apenas as folhas do ápice do morango e cortar em pedaços;
- Colocar os pedaços de morango dentro do saquinho e macerar os pedaços
com auxílio das mãos até formar uma pasta. Se necessário acrescentar o
mínimo de água;
- Com o auxílio da colher, colocar o macerado na peneira apoiada sobre o
potinho dosador e pressionar a malha, de modo a peneirar o material;
- Preparar a solução de lise numa jarra de vidro colocando 450 mL de água,
adicionando duas colheres de sopa de detergente incolor e uma colher de
café de sal de cozinha. Agitar bem para que o sal e o detergente se
dissolvam totalmente;
- Usar o potinho graduado para colocar 10 mL de solução lise no tubo de 50
mL e adicionar em seguida ao mesmo tubo 10 mL do caldo peneirado;
- Tampar o tubo e movimentá-lo suavemente, evitando a formação de
espuma, até que o caldo se misture com a solução lise;
- Colocar o tubo na vasilha com água fervendo e deixar em banho-maria por
15 min;
- Retirar o tubo da água quente e adicionar lentamente, com o auxílio do
potinho graduado, 20 mL de álcool etílico gelado, deixando escorrer pela
parede do tubo;
- Observar o aparecimento do aglomerado de DNA como uma nuvem
branca na fase alcoólica.
Caso ainda não seja possível a visualização, misture delicadamente a
amostra e aguarde 5 minutos;
- Com o auxílio da colher de chá, retirar o aglomerado filamentoso de DNA
da solução.

2.2.10 Recursos
 Netbook e computadores;
 Objetos virtuais de aprendizagem: animações interativas disponíveis em
repositórios (DNA replicação, DNA transcrição, Síntese proteica);
 Materiais necessários a prática de extração de DNA.

2.2.11 Avaliação
A avaliação do aluno será realizada durante todo o decorrer das aulas,
analisando o interesse, comprometimento, execução das atividades de relatório e
resposta dos questionários.
Será solicitado que os alunos elaborem um relatório individual de todas as
aulas, contendo uma breve introdução, objetivos, material e métodos, resultados e
discussão.
O questionário envolverá as seguintes perguntas:
a) Qual a constituição estrutural de uma molécula de DNA?
b) Quantas bases nitrogenadas o DNA tem em sua estrutura? Quais são elas?
c) Qual é o emparelhamento correto das bases nitrogenadas?
d) As fitas complementares do DNA são unidas por que tipos de ligações?
e) Por que é necessário macerar o morango?
f) Em que etapa do procedimento ocorre o rompimento das membranas das células
do morango? Explique.
g) Qual a função do sal de cozinha?
h) Qual o papel do álcool?
i) Por que você não pode ver a dupla hélice do DNA extraído?
j) Considerando os procedimentos da extração do DNA genômico, você espera obtê-
lo sem quebras mecânicas e/ou químicas?

2.2.12 Referências

BRAGA, Juliana Cristina, Objetos de aprendizagem, volume 1: introdução e


fundamentos. Santo André: Editora da UFABC, 2014. 148 p.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica.


Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da
Educação, 1999.

CARMO, Solange; SCHIMIN, E. S. O Ensino de Biologia Através da Experimentação,


2013. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1085-4.pdf>. Acessado
em: 24/11/2017.

DA ROLT, V. A.; BARTOLOTTO, E.; DALLABONA, K. G. A utilização de metodologias


diferenciadas no ensino de ciências e biologia em duas escolas da rede pública do
município de Criciúma. Maiêutica-Ciências Biológicas, v. 1, n. 1, 2014.

DESSEN, E. M. B.; OYAKAWA, J. Extração Caseira de DNA Morango. Centro de


Estudos Genoma Humano. Disponível em:
<http://genoma.ib.usp.br/educacao/Extracao_DNA_Morango_web.pdf>. Acesso em:
03/12/2017.

DOS SANTOS, Cinthia Natali Pontes; DA SILVA, Renata Priscila; ARAÚJO, Monica
Lopes Folena. Contribuições de estratégias didático-pedagógicas inovadoras para o
ensino da biologia. In: VI Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade.
2012. Sergipe, 2012.

DVORAK, Patrícia Eliza; ARAÚJO, Izabel Cristina de. Formação docente e novas
tecnologias: repensando a teoria e a prática. Revista Intersaberes, v. 11, n. 23, p.
340-347, 2016.

FONTENELE, Marcelene dos Santos; CAMPOS, Francilene Leonel. Proposta de


modelo didático como facilitador do ensino da estrutura do DNA em uma escola
pública na região meio norte do Piaui, Brasil. Revista Espacios, v. 38, p. 21, 2017.

GALEMBECK, Eduardo; SANTORO, Carlos Eduardo; SANTOS, Erica Rodrigues dos.


Projeto EMBRIÃO. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). DNA Transcrição.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br>. Acessado em: 27/11/2017.

GALLO, Patrícia; PINTO, M. das G. Professor, esse é o Objeto Virtual de


Aprendizagem. Revista Tecnologias na Educação, v. 2, n. 1, 2010.

IBAÑEZ, Mariana de Castro. Metodologia do ensino de ciências e biologia.


Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.

LIMA, Aurineide Ribeiro et al. Utilização de objetos virtuais de aprendizagem por


professores das ciências da natureza da rede pública de ensino do Distrito de Flores-
russas (CE). Revista Expressão Católica, v. 5, n. 1, 2017.

NICOLA, Jéssica Anese; PANIZ, Catiane Mazocco. A importância da utilização de


diferentes recursos didáticos no Ensino de Ciências e Biologia. InFor, v. 2, n. 1, p.
355-381, 2017.

O DNA em origami. Disponível em:


<http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/Ensino_Fundamental/Origami/Artigos/DNA
/o%20DNA%20em%20origami.pdf>. Acessado em: 25/11/2017.

SETÚVAL, Francisco Antônio Rodrigues; BEJARANO, Nelson Rui Ribas. Os modelos


didáticos com conteúdos de genética e a sua importância na formação inicial de
professores para o ensino de ciências e biologia. In: Encontro Nacional de Pesquisa
em Educação em Ciências, v. 7, 2009. Florianópolis: VII Enpec, 2009.

WEINGÄRTNER, Gilmara de Fatima. Objetos virtuais de aprendizagem como


ferramenta metodológica no ensino de genética no ensino médio. 2013. 107 f.
Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) - Programa de Pós-graduação em
Formação Científica, Educacional e Tecnológica – PPGFCET, Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora as tecnologias de informação e comunicação (TIC) estejam em


expansão crescente, é notório que muitos docentes ainda recorrem aos métodos
tradicionais de ensino como o livro didático, o giz e a lousa.
Durante o meu período de estágio, pude observar que muitos professores não
recorrem a recursos inovadores, até mesmo por não estarem capacitados para utilizar
as TICs. Exemplo disso foi a menção da coordenadora pedagógica em uma reunião
de pais, dizendo que estava para acontecer uma capacitação dos professores acerca
de tecnologias digitais.
Em contrapartida, é esperado que diante dos diversos recursos tecnológicos
como celulares, tablets, o crescente acesso à internet e a rápida comunicação pelas
redes sociais torne as aulas do ensino básico, um alvo de desinteresse por parte dos
alunos. Diversas pesquisas têm demonstrado uma elevação do índice de evasão no
Ensino Médio.
Diante do exposto, torna-se importante que o docente tenha a conscientização
do seu compromisso como mediador do processo ensino-aprendizagem, procurando
capacitar-se para o acesso aos diversos objetos educacionais disponíveis em sites,
com o intuito de promover uma metodologia de ensino inovadora, instigante e
promotora do conhecimento.
Dentre os temas da Biologia, o ensino de Genética, especificamente os
conceitos que envolvem os ácidos nucleicos DNA e RNA, são de difícil compreensão
por parte dos alunos. Nesse sentido, a utilização de modelos didáticos como o Origami
de DNA, as animações interativas e a aula prática experimental se configuram em
objetos educacionais estimulantes para os alunos, além de envolvê-los na interação
durante o aprendizado. As aulas com prática experimental também promovem uma
melhor compreensão dos conteúdos acerca do DNA porque coloca o aluno diante dos
fenômenos científicos, permitindo que ele associe a teoria com prática e desse modo,
compreendam melhor os conceitos inerentes.

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