A CATACUMBA DOS OSSOS — OLD DRAGON
1. O Poço: No fundo de um poço
desativado, uma estreita fenda na
parede leva a um escuro corredor de
pedras negras.
2. A Entrada: O estreito corredor leva
até uma porta peculiar: um amontoado
de costelas gigantes que se fecham
como uma caixa torácica. Tentar
atravessá-las, assim como tentar
quebrá-las, é um esforço inútil. O único
jeito de prosseguir adiante é lendo o
texto mágico que se destaca na parede
à esquerda e fazendo a oferenda correta
à estátua de marfim – de aparência
bizarra e bacia ensangüentada nas
mãos – que sai do mesmo lugar.
“Ofereça uma porção daquilo que te
permite viver.
E, em devolução, o caminho se revelará
à você”
Essa é uma armadilha. Doar sangue –
não menos que 5PVs – fará a porta se
abrir, mas também lançará sob os
doadores uma terrível maldição:
enquanto estiverem nas catacumbas,
seus corpos definharão até uma forma
desprezível de terror amorfo (perda de 1
CON/hora). O jeito certo, sem danos, de
se passar, é assoprando a bacia com
uma lufada de ar comum. ATENÇÃO: se
o(s) doador(es) passar(em) pelo arco,
as costelas se fecharão imediatamente,
podendo prender quem não doou.
3d6+3 de dano por esmagamento.
3. O Fosso: Área circular sem bordas,
rebaixada e forrada com ossos. Não há
nenhum meio de alcançar as outras
salas senão afundando metade do corpo
nos escombros daqui (movimentação
reduzida à metade). Um Golem
Necrofídio aguarda silenciosamente no
mar de ossos.
4. A Caverna Banida: Caverna rústica.
Escombros impedem o caminho, mas
estes podem ser facilmente retirados
(teste de Força). Atrás da pilha de
pedras, vários Zumbis (5/PdJ) e um
Carniçal aguardam silenciosamente nas
trevas.
5. O Labirinto: As paredes
desse lugar são feitas de
azeviche e diversos ossos
incrustados. Além de
esqueletos patrulheiros que
constantemente percorrem os
caminhos (letra “e” no mapa),
os corredores são vigiados por
um guardião ainda mais mortal:
um Estrangulador Invisível*. A
cada turno, jogue 1d4. Um
resultado “1” indica que o
Estrangulador encontrou o ser fogo e ácido. Imunidades: as
grupo pelas costas e que em
breve atacará o último da fila.
6. Depósito: Esta sala tem um
odor quase insuportável de
putrefação. Vários barris
dispostos num canto contêm
pedaços de pessoas
conservados em ervas. Alguns
frascos e sacos contêm
também vários materiais
químicos inofensivos.
7. Sala dos Estudos
Macabros: Velas vermelhas e
decoração horrenda. Essa é
com certeza a sala mais
desagradável de todo o caótica +1. O Necromante irá
complexo. Perto do centro, é possível
ver um enorme fosso negro que se
precipita a vários metros para dentro do
solo. Dois braseiros de bronze o
flanqueiam. Mesas e estantes também
se espalham pela câmara, repletas de
pergaminhos, livros de anatomia e
aparatos alquímicos. Nas paredes,
algaravias escritas em sangue servem
de enfeites desprezíveis – e tentar lê-las
causa ao personagem que PASSAR
num teste de JP+SAB a perda de 1d4
de Sabedoria, causada por um forte
medo enlouquecedor. Mais adiante, um
altar de pedra com runas serve de
estrado para uma jovem garota elfa, que
dorme entorpecida por drogas e se
contorce de maneira inumana.
Sar’Evak está aqui, entoando cânticos
nefastos e terminando, no exato
momento da chegada dos heróis, um
ritual de invocação. Em 1d20+1
rodadas, a sombra de um demônio
ancestral se materializará no piche do
fundo do fosso e subirá as paredes
usando tentáculos disformes. Se isso
acontecer, o monstro devorará a elfa e
se engajará num combate contra os
aventureiros logo em seguida. Sar’Evak
auxiliará a criatura, lançando contra os
personagens magias de controle e
dominação.
Caso matem Sar'Evak primeiro, a
criatura será banida para seu plano de
existência e abandonará a catacumba
imediatamente.
8. Aposentos do Necromante: Cama
de luxo e divã de ouro, além de baús
mogno e estantes de nogueira, formam
a mobília desse quarto. Nos baús,
encontra-se: um Manto da Aranha
(caótico), 142 PO, trajes nobres, uma
adaga de prata e ópio. Nas estantes e
gavetas: um narguillé de turquesa (200
PO), uma lótus negra e um diadema de
bronze (150 PO). Fora isso, jogado em
cima do divã, também pode ser
encontrado um medalhão com o formato
de uma estrela de nove pontas.
Só que esses presentes não vêm de
graça: Gullah, uma Aranha Negra
Gigante, bicho de estimação do mago,
observa atentamente do teto pronta para
atacar.
9. Relicário: Suas paredes são de
marfim e seu chão de azulejo. Aqui,
ganchos caem do teto e seguram, num
balançar terrível, os corpos decrépitos
de aventureiros que um dia ousaram
desafiar a feitiçaria de Sar’Evak. Os
cadáveres ainda possuem a maioria de
seus pertences originais, e esses ainda
podem ser usados pelos personagens:
um Arco Longo +1, 10 flechas +2, uma
Maça +1, uma Ombreira do Forte
[Ordeira, +2 em testes de Força], um par
de Botas da Velocidade [Ordeiras], um
Escudo +1 e um Anel de Proteção +1.
Fora isso, encostado às paredes, é
possível encontrar baús, caixas e outros
recipientes repletos de moedas e
gemas, que totalizam 3213 PO. Mas
este não é o tesouro real.
Num dos cantos da sala, forrado por um
pano negro, um espelho de platina
passa quase despercebido do restante
do tesouro. Este é um espelho profano,
que possui muitas habilidades
desconhecidas e que já foi usado de
diversas maneiras por demônios de
outras eras. Pessoas que olharem
diretamente para a superfície espelhada
devem fazer um teste de Sabedoria.
Caso falhem, seus alinhamentos
mudarão imediatamente de Ordeiro para
Neutro ou de Neutro para Caótico.
10. Saída: Essa é, na verdade, a
entrada usada por Sar’Evak e seus
asseclas morto-vivos. Para abrir a porta,
é necessário ter uma chave específica
(Medalhão, sala 8) e encaixá-la
corretamente aqui. O túnel leva até uma
caverna vigiada por uma matilha
composta por 1d4+1 Esqueletos de
Wargs.
Sombra Ancestral (665 XP): Mov. 3 m;
Moral 12; FOR 21, DES 18, CON —,
INT 3, SAB 5, CAR 3; CA 14; DV 6
(26/48); JP 10; RM 10%; RD
3/Magia. #Ataques: 1 mordida
+11 (3d8+6) e 3 pseudópodes +8
(2d6+5). Literalmente a sombra
de um demônio exterior que se
materializou no piche do fosso e
tomou a aparência de uma
aberração disforme, repleta de
pseudópodes. Engolfar: pode vir
após o ataque de mordida, teste
de FOR, falha 1d8+5/turno;
causa Sufocamento.
Regeneração: 3 pontos, a não
mesmas do Golem.
Sar’Evak (Necromante 8); XP
1015; FOR 10, DES 15 (+2),
CON 10, INT 18 (+4), SAB 17
(+3), CAR 8; CA 14; DV 8 (27);
JP 12. BA +3. Magias 3/3/2/2
(Memorizadas: Escudo Arcano,
Enfeitiçar Pessoas x2,
Aterrorizar, Invisibilidade, Raio
do Enfraquecimento, Imobilizar
Pessoas, Forma Espectral, Porta
Dimensional). Dentre seus itens,
Sar’Evak possui um Anel de
Proteção +2 e uma adaga
A CATACUMBA DOS OSSOS — OLD DRAGON

preferir enfraquecer o grupo com

magias. Depois, caso sinta-se em
desvantagem, irá fugir com
“Invisibilidade”, “Forma Espectral” ou
“Porta Dimensional”.