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Vezot Haberachach (Esta é a

bênção)
O texto tem início com as seguintes palavras: “Esta, porém, é a
bênção com que Moshe, homem de Elohim, abençoou os filhos de
Israel antes da sua morte. Disse pois: O IHVH veio de Sinai, e lhes
subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez
milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei. Na
verdade ama os povos; todos os seus santos estão na sua mão;
postos serão no meio, entre os teus pés, e cada um receberá das tuas
palavras” (Dt 33:3). A palavra nos diz que Moshe abençoou ao povo
de Israel com uma palavra que certamente os dirigiria e os
influenciaria em por toda a sua vida! Ele chama a isso de bênção! A
palavra benção vem do termo hebraico beraka que significa “dar
poder a alguém para ser próspero, bem sucedido e fecundo em tudo
aquilo que fizerem!” Ou seja, o objetivo de tais palavras que
antecederam a morte de Moshe seria de trazer sobre Israel uma
influência vinda de D-us para que as três áreas de sua vida fossem
atingidas: a espiritual (prosperidade), a financeira (sucesso material)
e a fecundidade (que diz respeito ao corpo físico e ao relacionamento
com o mundo exterior). Ele apresenta o Eterno como Aquele que dá a
seus filhos as suas palavras; o detalhe aqui é que o Eterno é
apresentado como vindo com “dez milhares de seus santos”. A
palavra “dez mil” vem do termo hebraico rebaba significando “dez
mil, uma multidão”. Este termo é empregado para comunicar
grandeza e imensidão. Já a palavra “santos” vem do termo hebraico
qodesh que significa “separação, santidade, sagrado, santo”. Tem a
idéia de santidade; isto é, a natureza essencial daquilo que pertence
ao domínio do sagrado. Esta descrição não nos parece um tanto
quanto familiar? O Eterno vindo com milhares de santos, daqueles
que foram separados pelo próprio Eterno para pertencerem aos seus
domínios e com eles traz também aquilo que a Torah chama de “fogo
da lei”. Aqui a palavra “lei” vem do termo hebraico dat que significa
“decreto, lei, edito, prescrição”. Esta palavra indica um edito real que
deverá ser cumprido! Novamente temos aqui a descrição o Eterno
que emitirá palavra com uma unção para transformar a vida de Israel
e estas palavras tem um peso tão grande que representam uma lei
real, não poderá deixar de ser cumprida!

Agora a Torah nos informa aquilo que de mais importante Moshe


deixou para o povo de Israel: “Moshe nos deu a lei, como herança da
congregação de Ia´aqov” (Dt 33:4). Aqui a palavra “deu” em
português vem do termo hebraico tsavâ que significa “ordenar,
incumbir”. Já a palavra lei vem do termo hebraico Torah que significa
“ensino, lei”. Então temos, na realidade, não uma dádiva, mas sim
uma ordem, uma incumbência que foi deixada pelo Eterno para seu
povo de que deveriam obedecer aos ensinos contidos na Torah! Isso
sim foi deixado para o povo de Israel como uma herança! A palavra
“herança” vem do termo hebraico morasha que significa “possessão,
herança espiritual”. Mas o que seria isso? Parece-me que há algo no
coração do Eterno que era físico mas ainda não conhecido por seu
povo, e é algo excelente, pois são “as possessões do meu coração
(Elohim)”. Nós cremos que aquilo que está no coração de Elohim, que
são seus sentimentos acerca de nós, quando se tornam fatos reais
vem justamente para nos abençoar espiritualmente, além de nos
trazer a riqueza material! Esta palavra herança traz combinada
consigo outra palavra que é reshet, que em hebraico significa “rede”
e é um instrumento usado para apanhar caça! Emprega-se esta
palavra para descrever pessoas que são pegas numa armadilha por
seus inimigos! O termo seguinte é yesh cuja raiz traz a idéia de “bens
materiais, riquezas”. Percebamos ainda que esta palavra traz em si a
raiz do nome “Ieshua”. Ou seja, a herança que nos é dada pelo
Altíssimo consiste em algo que está no coração d’Ele, conjugada com
uma rede para apanharmos nossos inimigos, e que por fim redundará
na materialização desse desejo na terra! Isso é herança! Já a palavra
“congregação” vêm do termo hebraico qehillâ que significa
“assembleia, congregação”. Será que nós conseguimos entender
aquilo que a Torah está nos ensinando? Moshe não faria com que o
povo herdasse a terra, que é algo físico, material. Em contrapartida
ele deixou para o povo uma incumbência de guardar os ensinamentos
da Torah que funcionariam para eles como uma rede que apanha os
inimigos! Dentre os israelitas, aqueles que quisessem e se utilizassem
da palavra poderiam então, pela Palavra, apanhar seus inimigos como
que numa rede, sem possibilidade de fuga, e então eles os
venceriam! Novamente a ênfase aqui está na Palavra, que é uma
herança espiritual, todavia o seu valor muito excede ao de uma
possessão física, pois o físico poderia ser perdido a qualquer
momento, enquanto que o espiritual não.

Agora teremos as bênçãos que são dadas às doze tribos de Israel,


dentre as quais destacaremos apenas algumas. “Viva Rúben, e não
morra, e que os seus homens não sejam poucos. E isto é o que disse
de Judá: Ouve, ó IHVH, a voz de Judá, e introduze-o no seu povo; as
suas mãos lhe bastem, e tu lhe sejas em ajuda contra os seus
inimigos. E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para o teu
amado, que tu provaste em Massá, com quem contendeste junto às
águas de Meribá. Aquele que disse a seu pai, e à sua mãe: Nunca os
vi; e não conheceu a seus irmãos, e não estimou a seus filhos; pois
guardaram a tua palavra e observaram a tua aliança. Ensinaram os
teus juízos a Ia´aqov, e a tua lei a Israel; puseram incenso no teu
nariz, e o holocausto sobre o teu altar. Abençoa o seu poder, ó IHVH,
e aceita a obra das suas mãos; fere os lombos dos que se levantam
contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem” (Dt 33:6-
11). Queremos destacar aqui a bênção dada a Ia´aqov e a Israel – que
representam justamente os dois pólos do povo de Israel – e aquilo
que ela produziria. A primeira coisa é que os juízos do Eterno foram
ensinados a Ia´aqov. A palavra “ensinar” vem do termo hebraico yara
que significa “lançar, atirar, jogar; ensinar”. Esta palavra vem de uma
raiz que contém também os termos yôreh que significa “primeiras
chuvas” e também o termo Torah que significa “ensino, lei”. Ou seja,
os israelitas estariam recebendo a palavra do Eterno como algo que
lhes guiaria em toda a sua vida edificando-os (este é o objetivo do
ensino), e esse ensino atuaria como as primeiras chuvas numa terra
seca, trazendo-lhes então nova vida! A isso chamamos de Torah –
ensino que conduz à vida! Este ensino incluiria também juízos. A
palavra “juízos” vem do termo hebraico mishpat que significa
“justiça, ordenança, costume, maneira”. Eles haveriam de receber
instruções não somente para serem ensinados, mas para também as
colocarem em prática no seu dia a dia. Estes padrões refletiriam o seu
relacionamento com o Eterno e também a forma como teriam sido
ensinados a tratar das causas cotidianas de forma imparcial e justa!
Então Moshe pede ao Eterno que os abençoe – dando-lhes poder para
serem prósperos, bem sucedidos e fecundos em tudo aquilo que
fizerem! E quanto aos inimigos? Sobre eles Moshe pede justiça e que
não mais se levantem aqueles que se voltarem contra Israel! Esta
palavra demonstra o quanto o Eterno quer zelar por Israel quando
estiverem em sua terra!

Sobre Benjamim e Iosef está dito: “E de Benjamim disse: O amado do


IHVH habitará seguro com ele; todo o dia o cobrirá, e morará entre os
seus ombros. E de Iosef disse: Bendita do IHVH seja a sua terra, com
o mais excelente dos céus, com o orvalho e com o abismo que jaz
abaixo. E com os mais excelentes frutos do sol, e com as mais
excelentes produções das luas, e com o mais excelente dos montes
antigos, e com o mais excelente dos outeiros eternos. E com o mais
excelente da terra, e da sua plenitude, e com a benevolência daquele
que habitava na sarça, venha sobre a cabeça de Iosef, e sobre o alto
da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos. Ele tem a glória
do primogênito do seu touro, e os seus chifres são chifres de boi
selvagem; com eles rechaçará todos os povos até às extremidades da
terra; estes pois são os dez milhares de Efraim, e estes são os
milhares de Manassés” (Dt 33:12-17). Quanto a Benjamim, ele é
chamado de “O amado do Senhor”. A palavra “amado” vem do termo
hebraico yadid que significa “amado, amável”. Já a palavra que
define o Eterno vem do termo hebraico IHVH que significa
literalmente “Eu me torno aquilo que me torno”. Isso significa que
Benjamim - e também seus descendentes - é visto como alguém que
merece uma forma de tratamento especial por parte daquele que se
torna aquilo que eles precisam! Um outro detalhe é que este tipo de
“tratamento diferenciado” faria com que eles habitassem seguros. A
palavra “habitar” vem do termo hebraico shakam e significa
“habitar, tabernacular”. Duas coisas são vistas aqui: a primeira é que
enquanto eles fossem peregrinos e tivessem de armar e desarmar
suas tendas – tabernaculando temporariamente em algum lugar – o
Eterno estaria dando-lhes a segurança necessária para que eles nada
temessem. Em segundo lugar, quando passassem desta etapa para a
habitação definitiva, novamente o Eterno lhes asseguraria toda a
segurança necessária! Já quanto a Iosef acontece algo diferente, pois
a palavra profética que lhe é dita divide-se em duas, atingindo a
Efraim e a Manassés! Estas bênçãos seriam provenientes do céu e da
terra e é-lhes dito também “e com a benevolência daquele que
habitava na sarça, venha sobre a cabeça de Iosef, e sobre o alto da
cabeça daquele que foi separado de seus irmãos”. Isto demonstra
que o Eterno traria sua bondade em “movimento” não somente sobre
os filhos de Iosef, mas também sobre seus irmãos! É interessante que
Efraim vai tornar-se o filho perdido, aquele que dispersa-se pelo
mundo e perde a sua identidade como judeu e depois o Eterno reúne
Efraim na “Igreja” a fim de mostrar-lhe que ele tem uma identidade
que fora perdida mas que também é hora dele reconhecer seu irmão
Israel e de ser reconhecido por ele!

Agora trataremos de um grupo maior: zebulom, Issacar, Gade, Dan e


Naftali e Aser. “E de Zebulom disse: Zebulom, alegra-te nas tuas
saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas. Eles chamarão os povos ao
monte; ali apresentarão ofertas de justiça, porque chuparão a
abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia. E de Gade
disse: Bendito aquele que faz dilatar a Gade; habita como a leoa, e
despedaça o braço e o alto da cabeça. E se proveu da melhor parte,
porquanto ali estava escondida a porção do legislador; por isso veio
com os chefes do povo, executou a justiça do IHVH e os seus juízos
para com Israel. E de Dan disse: Dan é cria de leão; que salta de
Basã. E de Naftali disse: Farta-te, ó Naftali, da benevolência, e enche-
te da bênção do IHVH; possui o ocidente e o sul. E de Aser disse:
Bendito seja Aser com seus filhos; agrade a seus irmãos, e banhe em
azeite o seu pé. Seja de ferro e de metal o teu calçado; e a tua força
seja como os teus dias” (Dt 33:18-25). Aqui a palavra de Moshe
abrange as demais tribos e cada uma delas tem uma função dentro
da nação de Israel! Cada bênção individual trará um reflexo duturo no
conjunto da nação, pois é impossível separar hoje cada uma das
tribos do conjunto da nação que conhecemos como “Israel”. É
justamente por isso que percebemos que as bênçãos ministradas de
forma individual trazem um reflexo geral sobre a vida dos judeus
ainda hoje!

O final deste capítulo nos fala sobre algo que ainda hoje não nos foi
revelado plenamente: Jesurum! Agora poderemos entender
finalmente aquilo que Moshe falou. A palavra Jesurum vem do termo
hebraico yeshurûn e significa “correto, observador da lei”. Em sua
raiz está a palavra yesharâ que significa “retidão”. Ou seja, Moshe
agora toma toda a nação chamando-a de correta, aquela que observa
a Torah e lhes faz perguntas e mais promessas! “Não há outro, ó
Jesurum, semelhante a El, que cavalga sobre os céus para a tua
ajuda, e com a sua majestade sobre as mais altas nuvens. O Elohim
eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos; e ele
lançará o inimigo de diante de ti, e dirá: Destrói-o. Israel, pois,
habitará só, seguro, na terra da fonte de Ia´aqov, na terra de grão e
de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. Bem-aventurado tu, ó
Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo IHVH, o escudo do teu
socorro, e a espada da tua majestade; por isso os teus inimigos te
serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas” (Dt 33:26-29).
Moshe enfatiza que não há outro semelhante à D-us (falando com
Jesurum). A palavra vem do termo hebraico El e significa “D-us,
poderoso, forte”. Esta palavra é usada como prefixo para definir as
combinações obtidas com o nome do Eterno. Moshe lhes informa que
este D-us de Jesurum (Israel) cavalga sobre as nuvens para trazer-
lhes livramento!

É feita uma colocação muito profunda por Moshe que em nossa


tradução em português fica-nos totalmente sem entendimento. No
verso 27 temos assim: “O Elohim eterno é a tua habitação, e por
baixo estão os braços eternos; e ele lançará o inimigo de diante de ti,
e dirá: Destrói-o. Israel, pois, habitará só, seguro, na terra da fonte de
Ia´aqov, na terra de grão e de mosto; e os seus céus gotejarão
orvalho”. Em hebraico temos, no princípio deste verso escrito assim:
“Qodem Elohim...” A palavra qedem significa “oriente, antiguidade,
frente”; já a palavra Elohim significa “D-us Criador”. Na realidade
Moshe está nos falando sobre o Criador de Israel como Aquele que
tinha sido apresentado à eles desde a antiguidade... Nada havia de
“novo” em relação ao Eterno; eles não precisariam se preocupar com
um outro deus ou com novas divindades que viriam para modernizar
a sua fé, mas o D-us que se revelara a seus antepassados e que os
havia criado seria agora o lugar onde habitariam... O Eterno mais uma
vez demonstra-lhes que Ele é Aquele que está cobrindo Israel! Tanto
em cima quanto embaixo está o Criador (Elohim) de Israel. Israel nem
mesmo haveria de se preocupar com batalhas, confrontos e lutas a
serem travadas com seus inimigos, pois o Eterno se encarregaria de
lutar por eles e somente lhes ordenará: “Destrói-o”. A promessa
estende-se ainda mais quanto ao lugar onde Israel habitaria: “Israel,
pois, habitará só, seguro, na terra da fonte de Ia´aqov, na terra de
grão e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho”. Finalmente este
povo – Israel – é chamado de bem-aventurado! Esta palavra vem do
termo hebraico ´esher que significa “felicidade, bênção, alegria, bem-
aventurança”. Certamente que o povo de Israel foi e é feliz, alegre,
bendito em todos os aspectos de sua vida e isso fica claro e evidente
para qualquer um que se proponha a olhar para esta nação sem
qualquer tipo de preconceito! Não há como negar aquilo que o Eterno
tem feito por e através deles e também que durante a sua história, os
períodos de vitórias foram aqueles em que eles permaneceram
obedientes ao Senhor! Enquanto eles andara em obediência, a vitória
lhes fora garantida! E foi justamente da forma como está descrito
aqui: “por isso os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as
suas alturas”. O Eterno identifica-se aqui como IHVH e isso é
suficiente para termos a dimensão daquilo que Ele faria com seu
povo! Atualmente os inimigos de Israel tem de sujeitarem-se à eles e
Israel continua a caminho do alto, de uma posição de destaque entre
as nações justamente por causa da promessa feita aos patriarcas!
Agora temos o relato daquilo que aconteceu certamente minutos
antes da morte de Moshe: “Então subiu Moshe das campinas de
Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó
e o Senhor mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dan; e todo
Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao
mar ocidental; e o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das
palmeiras, até Zoar. E disse-lhe o Senhor: Esta é a terra que jurei a
Abraão, Isaque, e Ia´aqov, dizendo: À tua descendência a darei; eu te
faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás” (Dt 34:1-4).
Moshe é chamado pelo Eterno para ver a terra em toda a sua
extensão, porém a ele não seria permitido ali entrar. O Eterno mostra
a Moshe a terra e diz-lhe que ela será dada aos seus descendentes;
ele porém haveria de morrer ali mesmo! O interessante é que Moshe
escuta da boca do Eterno que neste momento estava sendo cumprido
um juramento que Ele fizera aos patriarcas! A palavra “jurar” vem do
termo hebraico shaba e significa “jurar, conjurar”. A ênfase é
“prender-se a um juramento”. Perceba que aqui está algo que é típico
do Senhor, pois Ele mesmo “prendeu-se” através da palavra que
havia dito anteriormente, sendo então necessário que aquela palavra
cumpra-se para atestar a veracidade daquilo que o Eterno dissera!

Leiamos agora o relato da morte de Moshe: “Assim morreu ali Moshe,


servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E
o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e
ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moshe da idade
de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se
escureceram, nem perdeu o seu vigor” (Dt 34:5-7). Ali, no alto do
monte morre o maior homem – profeta – que a nação de Israel jamais
conhecera! O Eterno anteriormente já havia dito que assim seria e
novamente a profecia se transforma em história... A morte de Moshe
ocorreu aos 120 anos de idade e duas coisas impressionantes aqui
nos são reveladas: ele não tivera uma deterioração de sua visão física
e nem de seu vigor físico! Apesar dos 120 anos Moshe parecia ignorar
aquilo que é natural em todo o ser humano: a deterioração de seus
órgãos advinda da idade... Certamente este foi um homem especial,
não somente para Israel, mas também para o Senhor, pois foi como
por um milagre que Moshe permaneceu assim...

O impacto que esta catástrofe causou na nação de Israel foi tremendo


e os israelitas passaram trinta dias lamentando e chorando por seu
líder. “E os filhos de Israel prantearam a Moshe trinta dias, nas
campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moshe se
cumpriram” (Dt 34:8). Esta fora uma das maiores perdas - senão a
maior – que a nação experimentara desde a sua saída do Egito!

Agora teremos finalmente o cumprimento da promessa que dizia que


O Eterno havia dado a terra de Canaã aos israelitas e que ali eles
habitariam! O encarregado de completar esta missão foi Iehoshua,
que recebe a autoridade e a unção de Moshe para finalizar o projeto
do Senhor. “E Iehoshua, filho de Num, foi cheio do espírito de
sabedoria, porquanto Moshe tinha posto sobre ele as suas mãos;
assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o Senhor
ordenara a Moshe. E nunca mais se levantou em Israel profeta algum
como Moshe, a quem o IHVH conhecera face a face; nem semelhante
em todos os sinais e maravilhas, que o Senhor o enviou para fazer na
terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra.
E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou
Moshe aos olhos de todo o Israel” (Dt 34:9-12). Finalizando temos a
declaração de que Iehoshua foi um homem “cheio do espírito de
sabedoria”. Aqui a palavra “cheio” vem do termo hebraico male´ que
significa “estar cheio, encher”; já a palavra espírito vem do termo
hebraico ruach que significa “sopro, vento, espírito” e a palavra
“sabedoria” vem do termo hebraico hokmâ que significa “sabedoria”,
porém esta palavra cobre toda a gama da experiência humana! Isso
significa que Iehoshua recebeu do Espírito e em seu espírito uma
grande porção de sabedoria, que o capacitou a trabalhar e se
desenvolver em todas as áreas da experiência humana que lhe
fossem requeridas! Isto fazia-se necessário para que ele pudesse
conduzir o povo de Israel de forma plena e total até a terra de Canaã!
O relato ainda diz que o povo de Israel obedeceu a Iehoshua fazendo
conforme a todas as palavras que lhes foram ditas pelo Senhor!

O comentário sobre Moshe é explícito e direto: “E nunca mais se


levantou em Israel profeta algum como Moshe, a quem o IHVH
conhecera face a face; nem semelhante em todos os sinais e
maravilhas, que o Senhor o enviou para fazer na terra do Egito, a
Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra. E em toda a
mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moshe aos olhos
de todo o Israel”. O livro termina com este comentário e certamente
com uma pergunta que ficará em nossas mentes: “E hoje, quem
poderá colocar-se voluntariamente nas mãos do Eterno para que Ele
possa mudar os rumos do mundo atual, assim como Ele usou Moshe
para fazer o mesmo em sua época?” A resposta é simples mas ao
mesmo tempo comprometedora: Eu mesmo posso ser a resposta a
esta pergunta, mas estaríamos dispostos a “pagar o preço para
sermos usados dessa forma?”

Que o Eterno nos ajude a compreendermos os seus desejos e


necessidades ainda hoje!

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