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Título: A cumplicidade nas relações afetivas

Resumo: Por qual motivo existe insistência em perpetuar relações nas quais não
existe mais uma convivência saudável? Para experimentar novos momentos,
distantes de angústias é preciso se libertar da concepção de que sozinho as coisas
seriam piores. Além disso, o desenvolvimento emocional adquirido através de
experiências desagradáveis é algo que deve ser visto como um aprendizado para nos
poupar da falta de sensibilidade, de pessoas frias e apáticas na relação futura.

Artigo da Área temática: Sociedade

Quando a rotina do relacionamento aparece, em geral o casal acaba dizendo


que o relacionamento esfriou e se acomoda, achando que esse esfriar é inevitável e
faz parte do relacionamento. É possível identificar que o relacionamento esfria quando
uma ou ambas as partes do casal demonstra falta de vontade de realizar atividades
que costumeiramente sempre faziam. Contudo, a cumplicidade é elemento para
rejuvenescer o amor, mas tem de partir de ambas as partes e não única e
exclusivamente de uma.

Afirmo nessa breve reflexão acerca das relações afetivas modernas que
nenhuma delas pode ser mantida por longo tempo apenas por uma das partes. Por
outro lado, viver distante das angústias e experimentar novos momento em que não
há nenhum tipo de aflição consiste em felicidade da sociedade contemporânea.
Liberte-se da grade que te prende, seja livre, esteja pronto para começar novamente.

Durante certo tempo, como que tomado por uma cegueira, muitos buscam a
manutenção de um relacionamento, mesmo sabendo que suas demonstrações de
afeição são minimamente correspondidas pelo parceiro. Tal persistência de
conservação da relação, sem a vontade do outro, apenas causa entristecimento a
quem oferece carinho. Traduzindo em outras palavras quando se diz “Eu Te Amo”,
queremos ouvir como resposta “Eu também te amo” e não uma resposta fria ou vazia
do tipo “Ah tá” ou “Ok”.
A falta de diálogo, a falta de tolerância na aceitação do outro e pequenas brigas
podem ser sinais de que não existe mais cumplicidade no casamento ou no namoro.

Relacionamentos pautados nesses liames estão inexoravelmente caminhando


para sua dissolução mais cedo ou mais tarde. Por mais, que se faça tudo para
postergar, fatalmente ele irá sucumbir. O motivo é simples, falta de demonstração de
amor, carinho, afeto, etc., tornam qualquer relação um “iceberg” tenebroso.

Contudo, após o fim, é prudente ter a percepção de que um maior intervalo de


tempo será necessário para alcançar novamente a consciência íntima e avaliar tudo
o que foi vivido. Nesse ínterim, aflições, angústias, medos eclodem e erros
exacerbados podem ser cometidos. Não esqueça que está novamente em processo
de aprendizagem.

No entanto, essas experiências trazem maior segurança e amadurecimento.


Esse processo intrínseco também pode culminar numa cautela exacerbada. Além
disso, ele ensina que devemos sempre buscar se tornar uma pessoa melhor e também
ensina a ponderar a afeição no princípio de um próxima relação amorosa.

Anoto novamente de forma basilar, que a cumplicidade consiste no cerne para


perpetuação da relação afetiva. Perpetuar a cumplicidade na relação afetiva, na
sociedade contemporânea, consiste em experimento de felicidade, não de momento
de felicidade breve e passageira, mas de permanência em estado de contentamento,
de segurança e satisfação.

A ausência da percepção de que ainda seria possível haver desejo de mudança


no comportamento da companheira ou companheiro de forma alguma é saudável,
principalmente quando fica perceptível a inexistência de tal anseio por uma das partes.
A cumplicidade ao qual faço referência, consiste na disposição de mudança
em prol do bem estar, satisfação e felicidade por parte de ambos os sujeitos da
relação.

Os erros e os acertos dos relacionamentos são as oportunidades de


crescimento. O passar do tempo traz a sensibilidade e a consolidação do que esse
outro representa para essa relação onde ambos são sujeitos.

Alguns componentes são essenciais para manter um relacionamento em


cumplicidade, como por exemplo a liberdade, a conversa, a compreensão, a
confiança, a inovação constante. Porém, quando esses elementos são oferecidos por
apenas uma das partes e ignorados pela outra não há relação que se consolide.

Mas ao perceber que, quando no vínculo afetuoso não existe a mesma


cumplicidade e empenho por parte do outro, qual o significado de manter a relação?

Quando não existe cumplicidade, logo não existe casal, mas sim apenas duas
pessoas que estão juntas.

Desejo sexual, interesses em comum, podem prorrogar a relação. Porém, o


sentimento que se busca é aquele de saber que se pode contar com o outro, de saber
que existe alguém que te ama independente de uma possível fraqueza sua e que se
isso ocorrer, será apenas objeto de superação na relação.

Ainda, registro que o desenvolvimento cognitivo adquirido através de


experiências desagradáveis deve ser visto como uma oportunidade para nos poupar
de falta da sensibilidade, de pessoas frias, vazias e apáticas no futuro.

E finalmente, somente com o passar do tempo, conseguimos consolidar os


erros e acertos de um relacionamento que não obteve sucesso. Mas, que serviu como
aprendizado para um relação posterior.

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