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9.09.2011 às 00h00 > Atualizado em 17.12.

2011 às 05h27

Primeiro fitomedicamento brasileiro


contra a gastrite e sintomas associados é
aprovado pela Anvisa
À base de Schinus terebinthifolius o novo medicamento
não causa os efeitos colaterais dos tratamentos
tradicionais
Rio - A Hebron Farmacêutica obteve, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), a aprovação do primeiro fitomedicamento indicado para gastrite. À base de
Schinus terebinthifolius, uma planta brasileira, o fitomedicamento é uma revolução no
tratamento da gastrite e sintomas associados, pois possui evidência científica na
cicatrização da mucosa gastrointestinal, atividade anti-inflamatória e antimicrobiana.

Comparado aos medicamentos tradicionalmente utilizados no tratamento de gastrite,


como os Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs), o Kios, como será chamado
comercialmente, não apresentou os efeitos colaterais típicos como náuseas,, azia e dor
epigástrica.

Para comparar a eficácia, a Universidade de Pernambuco realizou estudos clínicos com


72 voluntários com gastrite moderada. O estudo foi publicado na revista da Sociedade
Brasileira de Gastroenterologia, na edição de outubro/dezembro de 2010. Os pacientes
tratados com o fito à base de Schinus terebinthifolius tiveram 86,4% de melhora das
náuseas e os tratados com o IBP apresentaram 72,2%. A dor epigástrica também
melhorou em 84,4% para quem tomou o fitomedicamento, enquanto os demais
alcançaram 72,7%. E a incômoda azia, melhorou 79,4% nos pacientes que usaram o
fitomedicamento, contra 71,4% de melhora apresentada nos demais pacientes que
tomaram o IBP.

Quanto à melhora da doença em si, 64,3% dos que possuíam a gastrite moderada
apresentaram significativa melhora, sendo 2,3 vezes maior que os tratados com o
inibidor. Além disso, observou-se que 5,3% dos pacientes tratados com o fitoterápico
apresentaram desaparecimento total da lesão da mucosa na endoscopia, enquanto não
houve resultado significativo no grupo tratado com medicamento do tipo IBPs.

O novo medicamento foi desenvolvido nos últimos oito anos em parceria com duas
universidades e um hospital brasileiro. A parte farmacotécnica teve o apoio da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); os estudos pré-clínicos foram
efetuados em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e os ensaios
clínicos realizados no Hospital das Clínicas da Universidade de Pernambuco.

Segundo o responsável pelos estudos clínicos, o médico Dr. Severino Santos, o objetivo
do tratamento com o fitoterápico é melhorar a qualidade de vida dos pacientes,
proporcionando alívio rápido aos sintomas associados à gastrite como dor, azia,
saciedade precoce e náuseas, além de reduzir os danos ao tecido da mucosa do
estômago. “Além disso, trata-se de um fitomedicamento de baixo custo, fácil acesso,
podendo ser usado por um período mais prolongado, sem apresentar complicações da
mucosa gástrica, conhecidas dos tratamentos atuais.

Para desenvolver o novo fitoterápico, a Hebron Farmacêutica investiu cerca de R$ 2,25


milhões. Com previsão de chegada nas farmácias do país ainda este mês, o fito é uma
nova opção de tratamento para um mercado que há mais de 20 anos não apresenta
grandes inovações.

No Brasil, o preço médio da caixa do fitomedicamento com 7 comprimidos será cerca


de R$ 13,50. Também estarão disponíveis caixas com 14 e 28 comprimidos. De acordo
com a IMS Health, o mercado de gastrite cresce em torno de 30% ao ano desde 2009 e
movimenta R$ 1 bilhão.

Fitomedicamento para tratar a gastrite é


aprovado pela Anvisa
Substância à base da popular aroeira vermelha teve
sucesso em estudo publicado na revista da Sociedade
Brasileira de Gastroenterologia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um fitomedicamento indicado para
o tratamento da gastrite que pode ser uma boa alternativa para quem sofre deste mal. A
doença atinge milhares de pessoas em todo o Brasil.

À base de Schinus terebinthifolius (a popular aroeira vermelha), uma planta brasileira, a


substância teve sucesso em um amplo estudo realizado pela Universidade de Pernambuco e
publicado na revista da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia no ano passado.

Cada cartela com sete comprimidos custará cerca de R$ 14.

O mercado de medicamentos para gastrite cresce em torno de 30% ao ano desde 2009 e
movimenta R$ 1 bilhão anualmente.

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