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BRASILÂNDIA
COSTA LESTE
2

SEBRAE/MS

SEBRAE/MS
Diretor Superintendente
Conselho Deliberativo Estadual Cláudio George Mendonça

• Associação das Microempresas do Diretora Técnica


Estado de Mato Grosso do Sul - Maristela de Oliveira França
AMEMS
Diretor de Operações
• Banco do Brasil - BB S/A
Tito Manuel Sarabando
• Caixa Econômica Federal - CAIXA Bola Estanqueiro
• Federação das Indústrias do Estado
de Mato Grosso do Sul - FIEMS Equipe responsável
• Fundação de Apoio ao Ana Flavia de M. Arrais Batista, Carlos
Desenvolvimento do Ensino, Henrique Rodrigues Oliveira, Cristiane
Gomes Nunes, Cyndi Rangel,
Ciência e Tecnologia do Estado de
Josilmar Queiroz Blini Signori, Júlio
Mato Grosso do Sul - FUNDECT César da Silva, Kassiele Nardi, Marcia
• Federação do Comércio de Gonzaga Rocha, Sandra Amarilha
Bens, Serviços e Turismo do
Estado de Mato Grosso do Sul - Governo do Estado de
FECOMÉRCIO/MS Mato Grosso do Sul

• Federação das Associações


Secretário de Estado de Meio
Empresariais de Mato Grosso do Ambiente e Desenvolvimento
Sul - FAEMS Econômico
• Federação da Agricultura e da Jaime Elias Verruck
Pecuária do Estado de Mato Grosso
do Sul - FAMASUL Secretário-adjunto de Meio Ambiente
e Desenvolvimento Econômico
• Fundação Universidade Federal de
Ricardo Senna
Mato Grosso do Sul - UFMS
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro PREFEITURA MUNICIPAL
e Pequenas Empresas - SEBRAE DE BRASILÂNDIA
• Secretaria de Estado de Governo e Endereço: Rua Domingos de Souza
Gestão Estratégica - SEGOV França, 720, Brasilândia, MS
CEP: 79670-000
Telefone: (67) 3546-1301
Presidente do Conselho
Deliberativo Estadual do SEBRAE/MS
Edison Ferreira de Araújo
3

SONORA

PEDRO GOMES

ALCINÓPOLIS

COXIM COSTA RICA

RIO VERDE DE FIGUEIRÃO


MATO GROSSO PARAÍSO CHAPADÃO
CORUMBÁ
DAS ÁGUAS DO SUL

LADÁRIO CASSILÂNDIA
SÃO GABRIEL
DO OESTE
RIO CAMAPUÃ
NEGRO
INOCÊNCIA PARANAÍBA
CORGUINHO
BANDEIRANTES
ROCHEDO
APARECIDA
MIRANDA ÁGUA DO TABOADO
JARAGUARI
CLARA
AQUIDAUANA SELVÍRIA
TERENOS
BODOQUENA DOIS IRMÃOS
ANASTÁCIO DO BURITI RIBAS DO
CAMPO RIO PARDO TRÊS LAGOAS
GRANDE

BONITO NIOAQUE SIDROLÂNDIA SANTA RITA BRASILÂNDIA


NOVA DO PARDO
ALVORADA
DO SUL
GUIA
JARDIM LOPES DA
LAGUNA MARACAJU RIO
PORTO BRILHANTE NOVA
MURTINHO
ANDRADINA BATAGUASSU
ANGÉLICA
CARACOL BELA VISTA ITAPORÃ ANAURILÂNDIA
DOURADINA
ANTÔNIO DOURADOS DEODÁPOLIS
JOÃO FÁTIMA
DO SUL
PONTA IVINHEMA
PORÃ GLÓRIA DE BATAYPORÃ
VICENTINA DOURADOS NOVO
LAGUNA HORIZONTE TAQUARUSSU
CAARAPÓ JATEÍ DO SUL
CAARAPÃ
ARAL
MOREIRA JUTI NAVIRAÍ

AMAMBAI
CORONEL
SAPUCAIA IGUATEMI
ITAQUIRAÍ

TACURU ELDORADO
PARANHOS
JAPORÃ
SETE MUNDO
QUEDAS NOVO

BRASILÂNDIA
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MAPA DE
OPORTUNIDADES
DO MUNICÍPIO DE
BRASILÂNDIA
5

SUMÁRIO
6
I. INTRODUÇÃO .......................................................................
II. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO ......................................... 6
III. ASPECTOS ECONÔMICOS ................................................. 10
IV. EVOLUÇÃO RECENTE DOS PEQUENOS NEGÓCIOS ....... 16
V. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A
INSTALAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS ............................ 20
V.1. Aspectos físicos e naturais ............................................. 20
V.2. Recomendação de exploração territorial ..................... 23
V.3. Infraestrutura e logística ................................................ 24
V.4. Infraestrutura tecnológica .............................................. 25
V.5. Políticas públicas ........................................................... 26
V.6. Investimentos públicos e privados ................................. 28
VI. OPORTUNIDADES PARA EMPREENDER NO MUNICÍPIO. 29
VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................. 30

BRASILÂNDIA
6

I. INTRODUÇÃO
A economia sul-mato-grossense O objetivo do Mapa de Oportunida-
vem se diversificando recentemen- des é proporcionar ao município a
te e em todas as suas regiões. In- apresentação de suas potencialida-
vestimentos públicos e privados des e, com isso, auxiliar os empre-
vêm sendo realizados, novas em- sários e empreendedores a toma-
presas vêm sendo abertas e novos rem suas decisões de investimento.
mercados começam a surgir.
Este documento foi elaborado pelo
Diante deste cenário, é estratégico SEBRAE/MS como resultado da
para o município identificar suas compilação de informações obtidas
potencialidades e as oportunidades no município, através de entrevis-
de negócios locais, em especial, tas, pesquisas de campo, coleta de
aquelas voltadas para as micro- dados estatísticos e dinâmicas de
empresas e empresas de pequeno grupos realizadas com lideranças,
porte. empresários e representantes de
órgãos públicos.

II. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO


O município de Brasilândia está situ- com os municípios de Ribas do Rio
ado na região do Bolsão do Estado Pardo e Santa Rita do Pardo.
de Mato Grosso do Sul, com sede
localizada a 364 km da capital. Seus Apresenta ligação rodoviária com
limites são: ao norte com os municí- estrada pavimentada para os muni-
pios de Água Clara e Três Lagoas, cípios de Três Lagoas e Bataguas-
ao sul com o município de Santa Rita su. Pela extensão territorial e pela
do Pardo, a leste com os municípios localização, o município tem se des-
Paulicéia (SP), Panorama (SP) e tacado no contexto do agronegócio,
Presidente Epitácio (SP) e a oeste atividades florestais e potencial de
7

geração de energia com base na ca- EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO


deia da madeira. Município de Brasilândia/MS

As terras que atualmente consti-


tuem o município pertenciam à Cia.
Inglesa “Brasil Land Cattle Co”, que
11.956 11.826 11.923
foram desapropriadas e incorpora-
das ao Patrimônio da União, nos 2000 2010 2014
anos de 1947 e 1948, pelo Exmo. Fontes: IBGE in NIT (Censo de 2000 e 2010) e IBGE (Estimativa de 2014)

Sr. General Eurico Gaspar Dutra,


Presidente da República, sendo, na 2014, de 2,05 pessoas por km 2, en-
época, o Governador de Estado o quanto a média de MS era de 7,57
Dr. Arnaldo Estevão Figueiredo. pessoas por km 2.

Parte dessa gleba foi adquirida por A cidade de Brasilândia apresenta


Arthur Hoffg e Alberto Mad, o pri- como fator favorável a ligação as-
meiro fundador de Brasilândia. Foi fáltica de 63 km de boa qualidade
elevada a distrito pela Lei nº 1.501, com a cidade de Três Lagoas, pela
de 12.07.1961 e o município pela MS 395.
Lei nº 1.970, de 14.11.1963. Come-
mora-se dia 25 de abril a data de O município tinha, em 2014, 11.923
sua emancipação política. habitantes, segundo a estimativa do
IBGE. A população do município de-
Os dados do IBGE/2010 apontam o cresceu 3%, entre 2000 e 2014. A
município com uma extensa área de taxa média de decréscimo anual da
5.806,9 km², representando 1,71% população de Brasilândia neste perí-
da área do Estado. A densidade po- odo foi de -0,02%, enquando a do Es-
pulacional em Brasilândia era, em tado cresceu em 1,67% (IBGE, 2014).

BRASILÂNDIA
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O processo de urbanização foi inten- 68% da população total do municí-


so no município. Em 1991, cerca de pio (IBGE, 2010).
53% da população morava no cam-
po. A população rural decresceu de A pirâmide etária da população é a
5.464 em 1991 para 3.813 habitantes distribuição dos indivíduos de uma
em 2010, enquanto a população urba- população segundo diferentes gru-
na cresceu, chegando a representar pos de idade (classes etárias).

PIRÂMIDE ETÁRIA
Município de Brasilândia/MS

70 ou mais

60 a 69

50 a 59

40 a 49

30 a 39

20 a 29

10 a 19

0a9

1200 1000 800 600 400 200 0 0 200 400 600 800 1000 1200
Fonte: Censo 2010 - IBGE

A estrutura etária da população bra- dos moradores está na faixa adul-


silandense pode ser dividida em três ta composta por 51% de homens
grandes grupos etários: jovens de e 49% de mulheres. Aproxima-
0 a 14 anos (25%), adultos de 15 damente 88% das pessoas com
a 60 anos (67%) e idosos, acima mais de 5 anos são alfabetizadas
de 60 anos (8%). A grande maioria (IBGE, 2010).
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DISTRIBUIÇÃO DOS DOMICÍLIOS


POR RENDIMENTO PER CAPITA - 2010
Município de Brasilândia/MS
SEM RENDIMENTO 2%
ATÉ 1/8 DE SM 30%
MAIS DE 1/8 A 1/4 DE SM 7%
MAIS DE 1/4 A 1/2 DE SM 4%
MAIS DE 1/2 A 1 SM 2%
MAIS DE 1 A 2 SM 35%
MAIS DE 2 A 3 SM 15%
MAIS DE 3 A 5 SM 3%
MAIS DE 5 A 10 SM 1%
MAIS DE 10 SM 2%

SM: salários mínimos


Fontes: IBGE in NIT (Censo de 2010)

Entre os anos censitários de 2000 e lios cresceu 17% no mesmo período,


2010, a quantidade de pessoas do mu- passando de 3.331 para 3.887 domi-
nicípio de Brasilândia diminuiu 1,1%, cílios no município. O gráfico anterior
mas com a diminuição do tamanho mé- mostra a distribuição dos domicílios
dio das famílias, o número de domicí- segundo renda per capita.

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III. ASPECTOS ECONÔMICOS


No território do município de Brasi- metros cúbicos de madeira em tora
lândia, 0,5% da área era dedicada para papel e celulose (IBGE).
em 2006 à agricultura, dividida entre
culturas temporárias, culturas per- Este destaque na pecuária e flores-
manentes e forrageiras para corte e tas plantadas no agronegócio se
75% da área era de pastagens, que deve aos tipos de solos da região e
abrigaram 450.255 cabeças de bovi- a facilidade de produção inclusive
nos em 2013 (IBGE). pelas boas condições climáticas e
grande disponibilidade de água.
As culturas temporárias são aquelas
que precisam ser replantadas após O Produto Interno Bruto (PIB) re-
a colheita. A cultura temporária no presenta a soma, em valores mone-
município de Brasilândia se concen- tários, de todos os bens e serviços
trou, em 2013, no cultivo de cana- finais produzidos em uma determi-
-de-açúcar, soja e milho, que ocupou nada região, durante um ano. Em
95% da área de culturas temporá- 2012, o Produto Interno Bruto (PIB)
rias. A plantação de coco-da-baía do município de Brasilândia atingiu
é a principal cultura permanente do R$ 241.929.000,00. Encontra-se na
município com 77 hectares. Dentre 43ª posição no ranking do Estado.
os produtos de origem animal, em Considerando a população estimada
2013 destacaram-se a produção de para o mesmo ano pelo IBGE, o PIB
30.000 quilogramas de mel de abe- per capita, valor médio por habitan-
lha e a produção de quase cinco mi- te, produzido no município no ano,
lhões de litros de leite (IBGE). correspondeu a R$ 20.490,30 sendo
6% inferior ao valor médio do Estado
Um setor que vem crescendo signi- de Mato Grosso do Sul, para o mes-
ficativamente é o de florestas plan- mo ano, de R$ 21.902,00.
tadas. Em 2013 produziu 1.189.260
11

COMPOSIÇÃO DO PIB
Município de Brasilândia/MS
10% 10% 8% 7% 6% 8% 9% 9% 10% 10% 9% 8% 10% 9%

39% 37% 47% 46% 43% 45% 40% 41% 39% 41% 40% 39% 32% 35%

33% 34% 32% 34% 35% 35% 38% 40% 43% 41% 41% 43% 46% 48%

18% 20% 13% 13% 16% 12% 12% 10% 9% 8% 10% 11% 13% 8%

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS AGROPECUÁRIA IMPOSTOS

Fonte: Semade/MS e IBGE

O setor que mais gera valor no va representa os recursos humanos


município é o de Comércio e Ser- de uma economia. Corresponde à
viços, que vem aumentando a sua parte da população residente que
participação principalmente nos úl- se encontra em idade de trabalhar
timos anos. O setor agropecuário e disposta a trabalhar, esteja ou não
apresentou importante participação empregada. Os dados censitários
no valor da produção de 2012, con- mais recentes (2010) apontam que
tribuindo com cerca de 35% do PIB a População Economicamente Ati-
municipal, enquanto em nível esta- va do município de Brasilândia era
dual chega a apenas 12%. de 6.325 pessoas, correspondente
a 64% da população, sendo que a
A População Economicamente Ati- média do Estado de MS é de 61%.

BRASILÂNDIA
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O gráfico a seguir mostra a evolução O Índice de Desenvolvimento Hu-


da proporção de famílias do municí- mano (IDH) tem por objetivo avaliar
pio assistidas pelo benefício social do a qualidade de vida e o desenvol-
Bolsa Família. Em 2014, último ano vimento econômico de uma popula-
disponível, havia no município 719 fa- ção, partindo do pressuposto de que
mílias beneficiadas. é preciso ir além do viés puramente
econômico. O IDH reúne três dos re-
quisitos mais importantes para a ex-
PROPORÇÃO DE FAMÍLIAS pansão da liberdade das pessoas: a
BENEFICIADAS PELO oportunidade de se levar uma vida
BOLSA FAMÍLIA longa e saudável (saúde), ter aces-
Município de Brasilândia/MS
so ao conhecimento (educação) e
poder desfrutar de um padrão de
vida digno (renda) (PNUD, 2013).

19,1% 16,0% 19,6% 20,5% O IDH varia entre zero e um, e mos-
tra que quanto mais próximo a 1,
2010 2012 2013 2014 mais desenvolvida é a região. No
Fonte: NIT/Sebrae Brasil a metodologia adaptada para
os municípios gerou o IDH Munici-
Em Brasilândia, entre 2010 e 2014, pal (IDHM). Seus resultados são di-
a proporção de famílias beneficia- vididos em cinco classificações: de
das pelo Bolsa Família aumentou de 0,000 a 0,499 é considerado grau
19,1% para 20,5%. Essa proporção de desenvolvimento Muito Baixo; de
manteve-se próxima à média do Esta- 0,500 a 0,599 é considerado Baixo;
do e o ritmo desse aumento superou de 0,600 a 0,699 é considerado Mé-
o aumento registrado no total de fa- dio; de 0,700 a 0,799 é considerado
mílias beneficiadas no Estado de MS, Alto e de 0,800 a 1,000 é considera-
que passou de 19,2% para 19,6%. do Muito Alto.
13

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO


HUMANO MUNICIPAL (IDHM)
Município de Brasilândia/MS

Ranking IDHM IDHM IDHM


Ano Estadual IDHM Renda Longevidade Educação
1991 57º 0,366 0,584 0,670 0,125

2000 44º 0,547 0,681 0,737 0,326

2010 24º 0,701 0,721 0,837 0,570


Fonte: PNUD Brasil. Cálculo realizado de 10 em 10 anos.

O município de Brasilândia, em 1991, mento socioeconômico de todos os mu-


possuía um IDH considerado Muito nicípios brasileiros em três áreas de atu-
Baixo. Em 2010, em termos de desen- ação: Emprego & Renda, Educação e
volvimento, o município de Brasilândia Saúde. O índice varia de 0 (mínimo) a 1
apresentou melhorias nas condições de ponto (máximo) com o objetivo de clas-
vida da população. De 1991 a 2010 o sificar o nível de desenvolvimento de
município subiu 33 posições no ranking cada localidade em quatro categorias:
estadual. O fator principal que levou ao
aumento do IDH foi a melhoria na Edu- - Baixo (resultado inferior a 0,4);
cação. - Regular (resultado entre 0,4 a 0,6);
- Moderado (resultado entre 0,6 a 0,8);
Outro índice que visa mensurar o grau - Alto (resultado superior a 0,8).
de desenvolvimento é o Índice FIRJAN
de Desenvolvimento Municipal. O IFDM Quanto mais próximo de um, maior o
acompanha anualmente o desenvolvi- desenvolvimento da localidade.

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EVOLUÇÃO DO ÍNDICE FIRJAN DE


DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL (IFDM)
Município de Brasilândia/MS

Ranking Ranking IFDM Emprego


Ano Nacional Estadual Consolidado Educação Saúde & Renda
2005 1501º 25º 0,6406 0,5865 0,7618 0,5736

2011 2120º 32º 0,6711 0,7198 0,6780 0,6156


Fonte: FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro)

Segundo o IFDM, o município de 2011, manteve-se como nível Mode-


Brasilândia nos últimos anos perdeu rado. A área com maiores ganhos no
posição tanto em nível nacional quan- município foi a de Educação.
to em nível estadual. De 2005 para

CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS E


DA POPULAÇÃO ENTRE 2002 E 2014
Município de Brasilândia/MS

224% 212% 305%


-3%

Total de Automóveis Motocicletas População


Veículos
Fonte: DENATRAN (2014)
15

A frota de veículos cresceu no mu- venda, manutenção e conserto de


nicípio de Brasilândia enquanto que veículos.
a população diminuiu. Entre os anos
2002 e 2014, a população diminuiu O acesso das famílias a meios de
3%, enquanto a frota total de veí- transporte é indicador da evolução
culos cresceu 224%, em especial favorável da qualidade de vida, po-
de motos (Denatran, 2014). Esse rém também é determinante do au-
crescimento aqueceu o mercado de mento do número de vítimas de aci-
produtos e serviços direcionados à dentes de trânsito.

BRASILÂNDIA
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IV. EVOLUÇÃO RECENTE DOS


PEQUENOS NEGÓCIOS
Segundo a RAIS (2013) verifica-se Considerando todos os setores de
que o número de empresas existen- atividade, a maior parte (99,5%) das
tes em Brasilândia era de 743, ge- empresas existentes em Brasilândia
rando um total de 2.567 empregos é Micro ou Pequena Empresa (MPE).
com carteira assinada. Os setores de
comércio e serviços e agropecuário Apesar de, individualmente, as MPEs
apresentam o maior número de em- contratarem poucos funcionários, o
presas. A maior parte das empresas volume total de contratações torna-
trabalhavam em atividades do setor -se significativo por existir grande
agropecuário. quantidade de MPEs: 59,6% das
pessoas empregadas no município
EMPRESAS POR SETOR trabalham em empresas comerciais
DE ATIVIDADE e de serviços de até 49 funcionários
Município de Brasilândia/MS e empresas agropecuárias, indus-
triais e de construção civil de até 99
funcionários (RAIS, 2013).
37,15%
Para cálculo das estatísticas a se-
guir, o NIT (Sebrae) considerou como
24,50%
MPEs apenas empresas privadas,
8,75%
excluindo alguns setores de ativi-
27,32%
dade como: agropecuária, utilidade
2,29%
pública (eletricidade, gás, água, cor-

Agropecuária Construção Civil


reios, telecomunicações, serviços
Serviços Indústria
financeiros, saúde, educação), ad-
Comércio
ministração pública, organizações
Fonte: RAIS/Ministério do Trabalho e Emprego (2013)
17

associativas, serviços domésticos e participação das MPEs no emprego


órgãos internacionais. Ao conside- diminui para os níveis apresentados
rar somente parte das empresas, a a seguir.

CONTRIBUIÇÃO DAS MPES À GERAÇÃO DE EMPREGO


Município de Brasilândia/MS

Total de Empregos Empregos em MPEs Participação


Ano Variação Variação das MPEs
Pessoas Anual Pessoas Anual
2010 3.219 522 16,22%

2011 3.260 1,27% 629 20,50% 19,29%

2012 2.699 -17,21% 735 16,85% 27,23%

2013 2.567 -4,89% 702 -4,49% 27,35%

Fonte: RAIS/Ministério do Trabalho e Emprego in NIT (Núcleo de Inteligência Territorial)

Entre 2010 e 2013, o número de em- mais correspondiam a funcionários


pregos nas empresas de Brasilân- públicos (RAIS, 2013).
dia reduziu 20,25%, enquanto em
nível estadual aumentou, em média Apesar da redução dos postos de
13,34% no mesmo período. A contri- trabalho, a massa de salários prove-
buição dos pequenos negócios apre- nientes de todos os estabelecimen-
sentou aumento considerável pas- tos apresentou variações ao longo
sando de 16,22% para 27,35%. No do tempo, como mostrado a seguir.
município, 24% dos empregos for-

BRASILÂNDIA
18

EVOLUÇÃO DA GERAÇÃO DE MASSA SALARIAL


Município de Brasilândia/MS
Em todas as empresas Nas MPEs
Participação
Ano R$ por Variação R$ por Variação das MPEs
ano Anual ano Anual
2010 3.569.099 359.113 10,06%

2011 3.827.164 7,23% 546.053 52,06% 14,27%

2012 3.683.851 -3,74% 697.608 27,75% 18,94%

2013 3.925.328 6,56% 680.674 -2,43% 17,34%

Fonte: RAIS/Ministério do Trabalho e Emprego in NIT (Núcleo de Inteligência Territorial)

A contribuição dos pequenos negócios As empresas optantes pelo Simples


na massa salarial do município vem Nacional possuem regime tributário
crescendo nos últimos anos, passan- diferenciado, simplificado e favoreci-
do de 10,06% em 2010 para 17,34% do. Os benefícios oriundos do Simples
em 2013, porém ainda é menor que a Nacional são diversos, com destaque
média estadual de 21%. para a redução dos encargos previ-
denciários, redução da carga tributária
O número de empresas optantes pelo e a forma simplificada no recolhimen-
Simples Nacional tem aumentado con- to dos tributos, possibilitando assim
sideravelmente, tanto em nível estadu- maior competitividade às empresas
al quanto no município de Brasilândia. optantes.
19

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS


OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL
Município de Brasilândia/MS

Brasilândia Mato Grosso do Sul


Ano Variação Variação
Empresas Empresas
Anual Anual
2011 330 21,32% 68.778 37,46%

2012 407 23,33% 89.072 29,51%

2013 468 14,99% 105.710 18,68%

2014 510 8,97% 124.065 17,36%

Fonte: Receita Federal/Ministério da Fazenda in NIT (Núcleo de Inteligência Territorial)

Entre 2011 e 2014, a quantidade de a figura do Microempreendedor Indi-


empresas optantes pelo Simples vidual (MEI) que permite a formaliza-
cresceu 55% no município de Brasi- ção da pessoa que trabalha por conta
lândia, enquanto a média estadual de própria. Para ser Microempreendedor
aumento foi de 80%. Individual é necessário faturar, no má-
ximo, R$ 60.000,00 por ano e não ter
Com o advento da Lei Geral, surgiu participação em outra empresa.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE
MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS
Município de Brasilândia/MS
Brasilândia Mato Grosso do Sul
Ano Variação Variação
MEIs MEIs
Anual Anual
2011 62 100% 27.876 91,04%

2012 128 106,45% 42.906 53,92%

2013 185 44,53% 56.252 31,11%

2014 223 20,54% 69.707 23,92%

Fonte: Receita Federal/Ministério da Fazenda in NIT (Núcleo de Inteligência Territorial)

BRASILÂNDIA
20

Geralmente, os empreendedores que rior à média estadual de 150%.


aderiram ao MEI são pessoas que pos-
suíam negócios informais, sem nenhum A intensidade com que o município utili-
tipo de segurança trabalhista nem direi- za o seu poder de compras a favor dos
tos previdenciários, ou seja, ficavam à pequenos negócios locais e regionais
margem da lei. Entre 2011 e 2014, o é considerada baixa, proporcionando
aumento da quantidade de registros de poucas oportunidades aos empresários
MEIs em Brasilândia foi de 260%, supe- locais (NIT, 2011).

V. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A


INSTALAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS
A seguir são destacados alguns as- município. A maior parte do território
pectos relevantes do município que (60%) é latossolo vermelho escuro
favorecem a instalação de novos em- com necessidade de correção da fer-
preendimentos. tilidade natural dada à deficiência de
elementos nutritivos. Apesar das de-
V.1. ASPECTOS FÍSICOS E ficiências dos solos, através de téc-
NATURAIS nicas modernas de correção, atual-
mente grandes extensões do território
Geologicamente, o município de Bra- encontram-se ocupadas com pasta-
silândia apresenta rochas do período gens e atividades de silvicultura, pre-
jurássico, do Grupo São Bento e do dominando os cultivos de eucalipto.
cretáceo, do Grupo Baurú.
Apesar da existência de arenitos, não
No município são encontrados diver- existem no município recursos mine-
sos tipos de solos, concentrados em rais em escala suficiente para a explo-
Latossolo vermelho escuro, areias ração comercial.
quartzosas ao noroeste e Podzólico
vermelho escuro na porção central As cotas altimétricas do município va-
21

riam entre 200 a mais de 400 me- Verde e Taquarussu. Os principais


tros. O clima é caracterizado como rios são: Rio Taquarussu, Rio Ver-
Tropical Brando de Transição. de e Rio Paraná. Conta com grande
quantidade de nascentes no território
Brasilândia pertence à Bacia Hidro- e seus limites com outros municípios
gráfica do Paraná, sub-bacia do Rio são marcados por cursos d´água.

FIGURA 1. MAPA DE BACIAS E SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS


DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL.

Fonte: Imasul

No território do município de Brasi- MS (2012), uma unidade de terra


lândia há, segundo Diário Oficial de indígena.

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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL


Município de Brasilândia/MS

Nome Área (ha)

TI Ofaié-Xavante 484,0000

Total 484,0000

Fonte: Diário Oficial de MS, 28-12-2012

Por dispor de terra indígena em homologadas e unidades de con-


seu território, a administração mu- servação devidamente inscritas no
nicipal participa do repasse aos cadastro estadual, ou ainda que
municípios da arrecadação de possuam plano de gestão, sistema
ICMS Ecológico. O ICMS Ecológi- de coletiva seleta e de disposição
co é um dos critérios de rateio do final de resíduos sólidos.
Imposto Sobre Circulação de Mer-
cadorias e Serviços (ICMS), entre Em 2012, no município de Bra-
os municípios do Estado. Estipula silândia haviam 50 mil hectares
um percentual de 5% do imposto cultivadas com plantios florestais,
para ser dividido entre os municí- correspondentes a 8% dos plantios
pios que tenham parte de seu ter- existentes no Estado de MS (Reflo-
ritório integrando terras indígenas re-MS, 2013).
23

V.2. RECOMENDAÇÃO DE EXPLORAÇÃO TERRITORIAL

O Zoneamento Ecológico-Econômi- cidade regional, considerada Polo


co (ZEE) é um instrumento da Po- de Ligação devido à sua localização
lítica Nacional do Meio Ambiente e ou às instalações disponíveis que se
teve como objetivo, na sua Primeira apresentam como nós de articula-
Aproximação, em 2009, “estabele- ção entre as malhas de transporte e
cer normas técnicas e legais para o os eixos de desenvolvimento.
adequado uso e ocupação do territó-
rio, compatibilizando, de forma sus- O ZEE-MS (2009) delimitou Zonas
tentável, as atividades econômicas, Ecológico-Econômicas, como por-
a conservação ambiental e a justa ções de território com diversas uti-
distribuição dos benefícios sociais”, lizações do solo e potencialidades
com base em dados secundários. Na socioeconômicas. As zonas foram
Segunda Aproximação, em 2015, foi delimitadas com o objetivo de orga-
feito um “diagnóstico multidisciplinar nizar o uso e a ocupação do solo e
para identificar as vulnerabilidades o ZEE (2015) aprofundou os estudos
e as potencialidades específicas ou geoambientais e socioeconômicos
preferenciais de cada uma das áre- de cada zona. O município de Brasi-
as, ou subespaços do território”. lândia se localiza na Zona das Mon-
ções, uma zona produtiva, onde são
A carta de Gestão Estratégica do recomendadas “atividades de agri-
Território do estudo de Zoneamen- cultura consorciada com a pecuária
to Ecológico-Econômico (ZEE-MS, semiextensiva, agroindústria e indus-
2015) contém os seguintes compo- trialização em geral. A presença de
nentes: Áreas produtivas e críticas, grandes vazios demográficos e baixa
Arcos de Expansão, Eixos de De- produção evidencia a necessidade
senvolvimento e Polos de Ligação. de infraestrutura urbana, rural e de
Segundo o ZEE-MS (2015), o muni- transporte para indução de novos ar-
cípio de Brasilândia tem ligação com ranjos produtivos” (ZEE, 2015).
o polo de Três Lagoas, que é uma

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V.3. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA


A sede do município de Brasilândia níveis, sendo onze do Sistema Único
tem acesso rodoviário pela MS 395, de Saúde – SUS (BDE/Semac).
que liga de um lado Três Lagoas e de
outro Bataguassu. Brasilândia está a Na área de educação, o município
364 km de Campo Grande e 69 km conta com duas escolas estaduais
Três Lagoas. O município dispõe do uma urbana e uma rural, que ofere-
porto Porto João André às margens cem ensino fundamental e médio.
do Rio Paraná. Uma delas oferece ensino para jo-
vens e adultos. As escolas munici-
A distribuição de energia elétrica no pais incluem três Centros de Ensino
município de Brasilândia é realizada Infantil (CEINF), três escolas de ensi-
pela empresa Elektro. no fundamental urbanas e três rurais.
Somente há uma escola particular,
Na área de comunicações, o municí- que oferece atendimento educacional
pio de Brasilândia tem dispõe de uma especializado.
banda larga popular, 6 prestadoras de
banda larga fixa que, em 2014, man- Brasilândia tem duas agências ban-
tiveram 615 conexões. Nesse ano ha- cárias e 5 postos de atendimento
via 1.128 telefones fixos e 54 telefo- bancário (Fenabran, 2015). Existe
nes públicos. Os munícipes dispõem uma agência dos Correios na cidade,
de uma retransmissora de TV comer- conta também com uma Agência de
cial (Ministério das Comunicações). Correio Comunitária (RAIS, 2013). O
município dispõe de Agências Esta-
A infraestrutura de saúde do municí- duais Fazendárias (SEFAZ), IAGRO,
pio contava, em 2013, com 5 centros AGRAER e do DETRAN. Não tem
de saúde, uma clínica e um hospital agência da Junta Comercial nem uni-
geral. Há 20 leitos hospitalares dispo- dade do Corpo de Bombeiros.
25

V.4. INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA


Infraestrutura tecnológica é outro ele- Para apoio à extensão técnica rural, o
mento de grande impacto nas condi- município possui uma Agência de De-
ções de competitividade do município, senvolvimento Agrário e Extensão Ru-
por estar relacionado à capacidade de ral – AGRAER.
oferta e atração de mão-de-obra qualifi-
cada oferecidas no local.

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V.5. POLÍTICAS PÚBLICAS

A Lei Geral estabelece normas gerais encerramento das MPEs; regime unifi-
relativas ao tratamento diferenciado e cado de apuração e recolhimento dos
favorecido a ser dispensado aos pe- impostos e contribuições; dispensa no
quenos negócios, por parte do poder cumprimento de certas obrigações tra-
público. balhistas e previdenciárias; preferência
nas compras públicas; entre outras. Se
Esta Lei proporciona diversos benefí- a Lei foi implementada no município
cios às MPEs, tais como: simplificação quer dizer que, de fato, a lei saiu do
no processo de abertura, alteração e papel.

NÚMERO DE MUNICÍPIOS COM LEI GERAL IMPLEMENTADA


Brasil e Mato Grosso do Sul

Brasil Mato Grosso do Sul


Ano
Municípios Percentual Municípios Percentual

2012 850 15% 18 23%

2013 1.634 29% 32 41%

2014 2.368 43% 40 51%

2015 2.458 44% 41 52%

Fonte: NIT. Esses dados passaram a ser mensurados desde 2012.

Mais da metade dos municípios do pio de Brasilândia aprovou a sua Lei


Estado de Mato Grosso do Sul já im- Geral na lei nº 2.416 de 2011. Con-
plementaram a Lei Geral, percentual siderando alguns critérios de aplica-
acima da média nacional. O municí- ção prática das medidas previstas em
27

lei, o município ainda não teve a sua municípios.


Lei Geral Implementada, deixando
de proporcionar oportunidades a 739 Segundo a Secretaria da Agricultura
pequenos negócios no município, cor- Familiar do Ministério do Desenvolvi-
respondente a mais de 99,5% do total mento Agrário, para 2014, o município
de empresas do município. de Brasilândia deveria comprar ali-
mentos dos produtores da agricultura
Em Brasilândia poderá ser instalada familiar no valor de R$ 48.566,40.
a Sala do Empreendedor, um espaço
para oferecer informações sobre pro- Segundo o INCRA (2015), no municí-
cedimentos de formalização de em- pio de Brasilândia existe um assenta-
presas, fontes de crédito e auxiliar a mento que abriga 37 famílias, em uma
abertura de Microempreendedores In- área total de 3.344 hectares.
dividuais. O município tem um Agente
de Desenvolvimento nomeado. O município de Brasilândia pertence
ao Consórcio Público de Desenvolvi-
Dentre os Arranjos Produtivos Locais mento do Vale do Ivinhema (CODE-
em atividade no Estado, o município VALE), junto com outros 9 municípios
de Brasilândia participa do APL do (OCPF, 2015).
Leite Costa Leste.
A Prefeitura de Brasilândia recebeu,
A Lei nº 11.947/09 estabelece que no em 2015, a Licença de Operação da
mínimo 30% dos recursos repassados Usina de Triagem e Processamento
a estados e municípios pelo Governo de Resíduos Sólidos (IMASUL).
Federal destinados à alimentação es-
colar sejam empregados na compra A administração municipal recebeu,
de produtos da agricultura familiar. ao longo do ano de 2014, repasses
Esta medida oferece mercado aos do Governo Estadual de mais de 19
produtores da agricultura familiar dos milhões de reais.

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REPASSES EFETUADOS PELO GOVERNO ESTADUAL EM 2014


Município de Brasilândia/MS

Repasse referente: Janeiro a Dezembro 2014 Total

Controle de FIS Saúde dos municípios 247.252,50


Controle de Repasse de IPVA aos municípios 678.814,68
Controle de Repasse de IPI Exportação municípios 196.694,27

Controle de Repasse do FIS aos municípios 302.197,50


Controle de Repasse do ICMS aos municípios 16.681.460,48

Controle de Repasse da CIDE aos municípios 4.615,11


Controle de Repasse Fundersul – Combustíveis 522.593,78

Controle Repasse Fundersul – Prod. Agropecuária 568.341,32

Total 19.201.969,64

Fonte: Governo de MS: http://www.portaldatransparencia.ms.gov.br/Repasse

Durante o ano de 2014 os repasses nicipal de Brasilândia recebeu, em


recebidos pelo município do Governo 2014, recursos de repasses que su-
Federal totalizaram 16,3 milhões de peraram os 35 milhões de reais.
reais. Portanto, a administração mu-

V.6. INVESTIMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS

Em 2014, a administração municipal No município de Brasilândia, ao longo


recebeu dois financiamentos do Banco do ano de 2014, o Banco do Brasil re-
Nacional do Desenvolvimento-BNDES: alizou a contratação de um total de R$
foram contratados Provias (BNDES/FI- 4.059.698,39 em 53 operações de cré-
NAME) R$ 813 mil e Caminho da Esco- dito do Fundo Constitucional do Centro-
la (BNDES/FINAME) R$ 691,2 mil. Até -Oeste – FCO, rural e empresarial (Ban-
março de 2015 foram desembolsados co do Brasil, 2015).
R$ 813 mil do Provias.
29

VI. OPORTUNIDADES PARA


EMPREENDER NO MUNICÍPIO
A partir das informações coletadas em privado e público do município entre-
Brasilândia através da metodologia do vistados e participantes das oficinas
Desenvolvimento Econômico Territorial deduz-se que algumas atividades apre-
– DET e, seguindo a sinalização dos sentam fortes oportunidades para im-
diagnósticos e das percepções das li- plantação e/ou ampliação no município,
deranças, representantes dos setores quais sejam:

1. AGROPECUÁRIA
• Agricultura familiar: Produção de frutas,
verduras e hortaliças para atender à
demanda de PAA e PNAE;
• Agricultura mecanizada com alta tecnologia,
especialmente a silvicultura produtora de
madeira para móveis, celulose e energia;
• Agropecuária consorciada com a silvicultura;
• Consórcio rotativo da pecuária extensiva ou
semiextensiva com a agricultura mecanizada;
• Criatório de pequenos animais, agricultura
de pequeno porte;
• Produção de grãos.

2. INDÚSTRIA
• Agroindústria e indústrias.

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3. COMÉRCIO E SERVIÇOS

• Empreendimentos de cursos superiores;


• Empreendimentos voltados ao turismo;
• Empresas que ofereçam cursos de capacitação.

As informações aqui apresentadas não correspondem a um estudo de viabi-


lidade. A decisão de abrir ou expandir um empreendimento deve ser respal-
dada por um Plano de Negócios elaborado pelo empresário, considerando
todos os aspectos do negócio e do mercado onde pretende atuar.

VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS


O município de Brasilândia apresenta tado e a instalação da UFN-3 da Petro-
uma boa localização estratégica. A es- bras, fábrica de fertilizantes, na região
trutura de solos da região e a pujança e as indústrias de celulose e de papel,
dos empreendedores do setor agrope- se apresentam como potencial ao seu
cuário tornou-se importante produtor desenvolvimento. O potencial turístico
da pecuária de corte e de floresta plan- e a tranquilidade da cidade poderiam
tada do Estado. Com o desempenho ser melhor aproveitados para evitar a
melhorado nestes setores, os micro diminuição recente da população.
e pequenos empreendedores podem
planejar e investir em necessidades Este mapa mostra a evolução do muni-
das empresas-âncora. cípio de Brasilândia. Há pouco mais de
vinte anos atrás, a maior parte da po-
O município está localizado em uma pulação vivia no meio rural. Os indica-
das mais promissoras regiões do Es- dores de desenvolvimento apontavam
31

para baixos níveis de desenvolvimen- tínuo para a criação de um ambiente


to, principalmente em relação à educa- favorável ao desenvolvimento dos
ção. A agropecuária era o setor mais pequenos negócios, está com sua
importante do município. Após alguns Lei Geral regulamentada, possui
anos, ocorreram importantes trans- Agente de Desenvolvimento nomea-
formações no município que levaram do e no futuro poderá ter um espa-
à elevação da qualidade de vida da ço para orientação aos empreende-
população. Novas oportunidades de dores. Estas iniciativas fomentam
negócios aparecem diariamente, prin- além das empresas de menor porte
cipalmente em relação à chegada de econômico, o desenvolvimento da
novos empreendimentos no município. agricultura familiar, através de regras
que ampliam as oportunidades às li-
O tipo de atividades recomendadas citações e contratações de compras
pelo Zoneamento Ecológico-Econô- públicas. A maior abertura para as
mico para este município incluem os empresas da localidade nas compras
plantios florestais e as indústrias de do município faz com que o dinheiro
madeira, móveis, celulose e siderurgia. gasto pela Prefeitura fique no próprio
município, gerando um ciclo virtuoso
O município está com um esforço con- de desenvolvimento econômico local.

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1
7 2

4
5

Lei Geral Implementada promove o desenvolvimento


socioeconômico do município fortalecendo as micro e
pequenas empresas por meio das compras públicas.
33

O governo e a prefeitura que implementam a Lei Geral


1 garantem aos pequenos negócios locais a facilidade
de acesso às compras públicas.

A Microempresa (ME), a Empresa de Pequeno Porte


(EPP) e o Microempreendedor Individual (MEI) for-
2 malizados oferecem produtos e serviços com quali-
dade e podem se habilitar para fornecer para órgãos
públicos.

Um exemplo é a aquisição de uniformes e material de


3
escritório para órgãos públicos.

Acessando novos mercados, a ME, a EPP e o MEI


4 investem no crescimento e melhoria dos negócios e,
podem contratar mais empregados.

A geração de novos empregos propicia o consumo


5 local e a distribuição de renda em outros negócios,
movimentando a economia.

Com mais espaço no mercado, as empresas vendem e


6 contratam mais e geram maior arrecadação de impos-
tos para a Prefeitura Municipal e Governo do Estado.

O dinheiro arrecadado com os impostos volta para o


7 Estado ou paraa cidade em forma de investimentos e
em melhorias dos serviços públicos.

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ANOTAÇÕES

Acesse o Núcleo de Inteligência Territorial – NIT, in-


formações de 5.570 municípios para a consulta de indi-
cadores municipais ou territorial. Acesso pelo endereço
www.nit.sebrae.com.br.
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ANOTAÇÕES

Acesse o Núcleo de Inteligência Territorial – NIT, in-


formações de 5.570 municípios para a consulta de indi-
cadores municipais ou territorial. Acesso pelo endereço
www.nit.sebrae.com.br.

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ANOTAÇÕES

Acesse o Núcleo de Inteligência Territorial – NIT, in-


formações de 5.570 municípios para a consulta de indi-
cadores municipais ou territorial. Acesso pelo endereço
www.nit.sebrae.com.br.
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ANOTAÇÕES

Acesse o Núcleo de Inteligência Territorial – NIT, in-


formações de 5.570 municípios para a consulta de indi-
cadores municipais ou territorial. Acesso pelo endereço
www.nit.sebrae.com.br.

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DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
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