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1- recorrer de sentença – APELAÇÃO – art.

1009 CPC - 15 dias - efeitos


suspensivo e devolutivo/ exceto § 1º do artigo 1012 ( inciso III - extingue sem
resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado)
§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo
relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou
se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de
difícil reparação.

ENUNCIADO
A empresa X, proprietária de imóvel situado no DF, ajuizou ação de rito
ordinário, visando à repetição dos valores recolhidos a título de IPTU, no
exercício de 1998, por alíquota superior a 0,5%. Para tanto, alegou-se a
inconstitucionalidade da exação, que cobrada o IPTU com base em alíquotas
progressivas de 0,5% a 3% , incidentes sobre o valor venal do imóvel e variáveis
em razão da extensão e destinação do imóvel, conforme previsto na Lei
99999/97. O juiz da vara de fazenda pública do DF, em sentença publicada a 5
dias julgou improcedente a demanda, sob o fundamento de que a
progressividade do IPTU encontra respaldo na CF e constitui instrumento
importante para o desenvolvimento da região.
Como advogado da empresa, apresente o recurso cabível

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO FEDERAL DA


VARA DE FAZENDA PUBLICA DO DISTRITO FEDERAL

APELANTE: EMPRESA X
APELADO: DISTRITO FEDERAL
PROCESSO nº
A EMPRESA X, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ sob
o nº, sediada à, neste ato representada pelo seu sócio gerente (contrato social
anexo), (Fulano, nacionalidade, estado civil, empresário, inscrito no RG, CPF,
residente e domiciliado à, endereço eletronico), pelo advogado que a esta
subscreve (procuração anexa), com fulcro nos artigos 994, I e 1009 e seguintes
do CPC, vem, à presença de Vossa Excelência interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
Em face da sentença proferida às fls., em sede de ação ordinária (processo nº),
que lhe move o Distrito Federal, pessoa jurídica de direito público interno, na
pessoa de seu representante legal, pelas razões a seguir expostas.
Requer a juntada do preparo (porte de remessa e retorno) anexo, bem como
que o presente recurso seja recebido, conhecido e remetido ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (ou Tribunal ad quem).
Requer, outrossim, a intimação do apelado para apresentar as contrarrazoes
no prazo legal.

Termos em que,
Pede e Espera deferimento
Local/data
Advogado/OAB

(OUTRA FOLHA)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,

DOS FATOS
(copiar)
DO CABIMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO
De acordo com o artigo 1003, § 5º do CPC, o prazo para interposição do
recurso de Apelação é de 15 dias. sendo que a contagem tem início a
partir da publicação. Assim, como a publicação se seu há 5 dias atrás,
tempestivo o presente recurso de Apelação.
De acordo com o artigo 1009 do CPC (transcrever), logo proferida e publicada
a sentença, cabível a APELAÇÃO.
No mesmo sentido, foi recolhido o preparo, logo, admissível o presente
recurso.
DAS RAZÕES DE APELAÇÃO
O D. juízo a quo julgou improcedente a demanda, sob o fundamento de que a
progressividade do IPTU encontra respaldo na CF/88 e constitui instrumento
importante para o desenvolvimento da região. Entretanto, tal argumento não
merece prosperar, senão vejamos:
A progressividade da IPTU possibilitada pela variação de alíquotas em razão
da extensão e destinação do imóvel, somente foi inserida na CF/88 com o
advento da EC 29/2000. Antes disso, a única progressividade prevista para o
IPTU na Carta Magna, referia-se à progressividade extrafiscal, ou seja, em
razão da função social da propriedade. Ou seja, para terrenos já edificados
incide alíquota menor do que para aqueles terrenos não edificados, conforme
previsão expressa no artigo 182, § 4º, II da CF/88.
Sendo assim, da data da propositura da Lei Distrital 99999/97, ainda não havia
previsão dos parágrafos 1 e 2 no artigo 156, inciso Ii da CF/88, que repita-se,
foram acrescidos, somente após à EC29/00.
Ainda, o mesmo entendimento é o exarado pelo Supremo Tribunal federal
no Enunciado da Súmula 668:

É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda


Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada
a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.
Assim, a Lei Distrital é inconstitucional, por ter trazido progressividade fiscal ao
IPTU, não observando os ditames constitucionais.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer o provimento do presente recurso para que seja
reformada integralmente a sentença, julgando procedente todos os pedidos
aludidos pelo autor na ação ordinária determinando que o Distrito Federal
restitua-lhe os valores cobrados indevidamente do IPTU, com base na Lei
99999/97, invertendo-se o ônus da sucumbência.

Termos em que,
Pede e Espera deferimento
Local/data
Advogado/OAB

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