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Índice
Carreira
Escritor
Família e descendentes
Ver também
Notas
Referências
Bibliografia
Carreira
Antes de ser eleito cônsul, foi derrotado por três vezes consecutivas. A
primeira, em 106 a.C., por Caio Atílio Serrano, depois por Cneu Málio
Máximo e finalmente por Caio Flávio Fímbria. Não se sabe se ele se
candidatou em 103 a.C.[1] Foi finalmente eleito em 102 a.C. com Caio
Mário[2] durante a Guerra Címbrica, contra tribos germânicas. Os cimbros,
aos quais, na sua grande migração para oeste, se somaram os teutões,
ambrões, tigurinos e outras tribos menores, após assolar o sul da Gália e o
norte da Hispânia e derrotar cinco exércitos romanos (Carbão em 113 a.C.,
Silano em 109 a.C., Cássio em 107 a.C., Málio e Cepião em 105 a.C.)
estavam prestes a invadir a Itália. Os invasores dividiram-se em duas
A marcha dos cimbros e teutônicos
enormes colunas. Os teutões marchavam através da Provença pela costa
pelo território romano e as batalhas
para o golfo da Ligúria, enquanto os cimbros se preparavam para cruzar os da Guerra Címbria.
Alpes para o Pó.
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29/01/2018 Quinto Lutácio Cátulo (cônsul em 102 a.C.) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Decidiu-se que Mário enfrentaria os teutões e Cátulo (com Sula como seu tenente) foi enviado para defender o Passo
do Brennero para deter o avanço dos cimbros, mas viu-se obrigado a recuar para além do rio Pó quando o pânico
começou a se espalhar entre as suas tropas, abandonando assim toda a Gália Transalpina aos estragos do inimigo. Tão
logo a notícia deste desastre, que ocorreu na primavera de 101 a.C., chegou a Roma, Mário, que regressara
recentemente à cidade depois da sua grande vitória obtida em Águas Sêxtias (por causa da morte súbita de Lúcio
Aurélio Orestes), saiu na ajuda do seu colega. Os dois exércitos reunidos cruzaram o Pó e seguiram para o
acampamento dos cimbros, que ficava perto de Vercelas e, em 30 de julho de 101 a.C., começou a Batalha de Vercelas,
que resultou numa vitória romana.
Apesar do sucesso conjunto, um considerava o outro como adversário e, logo depois da guerra, os dois passaram a
competir na construção de templos para demonstrar sua piedade e agradecimento aos deuses romanos.[3] Cátulo
gastou muito dinheiro, obtido com os espólios cimbros, embelezando Roma e dois edifícios construídos por ele são
conhecidos: o "Templo da Fortuna do Dia" (em latim: "Fortuna Huiusce Diei"), celebrando a vitória em Vercelas, e o
Pórtico de Cátulo (em latim: "Porticus Catuli").
Quando a honra principal pela vitória sobre os cimbros foi concedida a Mário, Cátulo se voltou com ferocidade contra
seu antigo co-comandante e se aliou a Sula para expulsá-lo juntamente com Cina e demais aliados. Cátulo foi um dos
que tomaram um papel ativo na morte de Saturnino, serviu com distinção na Guerra Social e abraçou com entusiasmo
a causa de Sula na guerra civil. Quando Mário e Cina recuperaram o controle da cidade, em 87 a.C., Cátulo foi
processado pelo sobrinho de Mário, Marco Mário Gradiciano. Como Mário recusou perdoá-lo, Quinto Lutácio Catulo
suicidou-se.[4]
Escritor
Cátulo foi um conhecido orador, poeta e escritor, além de ser conhecido por seu conhecimento na literatura grega. Ele
próprio escreveu a história de seu consulado ("De consulatu et de rebus gestis suis") no estilo de Xenofonte. Um épico,
hoje perdido, sobre a Guerra Címbrica, por vezes atribuído a ele, foi provavelmente escrito por Árquias.[5] Porém, seus
feitos literários mais importantes foram no campo da poesia latina. A ele é creditada a introdução do epigrama
helenístico em Roma e a promoção do gosto pelos poemas curtos e pessoais, que explodiu com a obra lírica de Cátulo
na década de 50 a.C.. Entre os amigos de seu círculo literário, que tinha membros das mais variadas classes sociais e
simpatias políticas, estavam Valério Édito, Aulo Fúrio e Pórcio Licínio.[6]
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29/01/2018 Quinto Lutácio Cátulo (cônsul em 102 a.C.) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Família e descendentes
Cátulo se casou com pelo menos três esposas. A primeira foi Domícia, da família dos Enobarbos na gente Domícia,
com quem se casou em 126 a.C.. Ela foi a mãe de seu filho homônimo, Quinto Lutácio Cátulo Capitolino, cônsul em 78
a.C. e censor em 65 a.C.[nota 1], entre 125 e 124 a.C.. O casamento terminou por volta de 111 a.C. quando ela morreu ou
ele se divorciou.
Sua segunda esposa, com quem se casou em 109 a.C., durante seu mandato como pretor, foi Servília, da família dos
Cepiões na gente Servília, filha de Quinto Servílio Cepião, cônsul em 106 a.C., com quem teve Lutácia Quinta
Hortênsia por volta de 108 a.C., esposa do grande orador Quinto Hortênsio Hórtalo, cônsul em 69 a.C.[nota 2].
Segundo Estrabão, as filhas de Cepião eram promíscuas e foram abusadas como prostitutas por Timagenes de
Alexandria.[15] Depois do desastre da Batalha de Aráusio, em 105 a.C., Cepião caiu em desgraça e foi preso. No ano
seguinte, depois que ele foi libertado (ou fugiu) e foi para o exílio, Cátulo divorciou-se de Servília.
Em 103 a.C., Cátulo casou-se com Cláudia, de família incerta, mas provavelmente dos Marcelos, aliados de Mário. Este
provavelmente foi o casamento mais duradouro de Cátulo (103–87 a.C.) se, como parece provável, ele se casou com ela
para assegurar o apoio de Mário em sua eleição para cônsul, o que ele só conseguiu na assembleia de 103 para 102
a.C... Porém, ela só aparece como sua esposa nas fontes na época de sua mrote, em 87 a.C.[16] Não há registro de filhos
deste casamento. Servília se casou com Marco Lívio Druso, tribuno da plebe em 91 a.C., e o filho de Cepião, casou-se
com Lívia, a irmã de Druso.
Ver também
Cônsul da República Romana
Notas
1. Segundo Cícero, Cneu Domício (cônsul em 96 a.C.) era tio materno de Cátulo Capitolino. Portanto, a mãe dele,
que nasceu em 125 a.C., era uma "Domícia" dos Enobarbos, nascida por volta de 141 a.C. e a esposa de Cátulo,
o cônsul em 102 a.C., nascido por volta de 149 a.C.[12]
2. Cícero[13] afirma que Quinto Hortênsio Hórtalo, o orador e cônsul em 69 a.C., era genro e "sodalis" (colega em
alguma associação religiosa ou de ensino) na data dramática de 91 a.C.. Em seguida, na data dramática de 70
a.C., o mesmo Cícero[14] chama a sogra de Hortênsio de Servília "femina primaria". Presumindo que a primeira
esposa de Hortênsio, Lutácia, ainda era sua esposa em 70 a.C., então a mãe dela era esta Servília, que era, por
sua vez, a segunda esposa de Cátulo, o cônsul em 102 a.C..
Referências
1. Cícero, Pro Cn. Plancio, 5.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quinto_Lut%C3%A1cio_C%C3%A1tulo_(c%C3%B4nsul_em_102_a.C.) 3/4
29/01/2018 Quinto Lutácio Cátulo (cônsul em 102 a.C.) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Bibliografia
Biography and Mythology (em domínio público), de
Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of William Smith (1870).
the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C.
(em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The (em alemão) Carolus-Ludovicus Elvers: [15] A.
American Philological Association. 578 páginas Orestes, L.. In: Der Neue Pauly (DNP). Volume 2,
Este artigo contém texto do artigo "Quintus Lutatius Metzler, Stuttgart 1997, ISBN 3-476-01472-X,
Catulus (http://www.ancientlibrary.com/smith-bio/ Pg. 321.
0663.html)" do Dictionary of Greek and Roman
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