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Passos para Legalizar um negócio na área dos Produtos

Cosméticos e de Higiene Corporal em Portugal

Investir em formação, bibliografia, matérias-primas e materiais.


Estudar, formular, testar, testar, testar e experimentar.
Espaço de produção não tem de ser só criativo e funcional, tem de ser
adaptado a realidade do negócio, é uma junção entre um laboratório e uma
cozinha industrial. Limpo, arejado, espaçoso e com bom layout.

Formalidades:
• leitura da legislação em vigor, nomeadamente o Regulamento nº
1223/2009 e adendas, Decreto-lei 189/2008, licenciamento do espaço
de produção o Decreto-lei 169/2012 alterado pelo Decreto-lei 165/2014
e Decreto-lei 73/2015
• legalização do ponto de produção junto da Câmara Municipal,
considerando que embora seja artesanal aos olhos da lei é um negócio
industrial
• registo de CAE para as actividades a que se propõe:
- 20411 Fabricação de sabões, detergentes e glicerina - Compreende a
fabricação de glicerina, de agentes orgânicos de superfície e de preparações
tensioativas, em qualquer forma ou estado. Inclui lixívia com detergentes e
outras preparações para lavagem e limpeza, tais como: para lavagem de
roupa, louça e utensílios de cozinha, para limpeza de pavimentos, vidros e
outras superfícies . Não inclui sabão cosmético.
- 20412 Fabricação de produtos de limpeza, polimento e protecção -
Compreende a fabricação de: preparações para perfumar e desodorizar
ambientes; pomadas e cremes para calçado, couro e madeira; preparações
para polimento de carroçarias, nomeadamente, de automóveis, vidros e
metais; ceras artificiais e preparadas; pastas e pós para arear e outros
produtos similares para limpeza, polimento ou protecção.
- 20420 Fabricação de perfumes, de cosméticos e de produtos de higiene -
Compreende a fabricação de: perfumes e águas de colónia; produtos de
beleza ou maquilhagem; protectores e bronzeadores solares; preparados
para manicuros e pedicuros; champôs, lacas e outras preparações para o
cabelo; preparações para barbear; pastas dentífricas e preparações para a
higiene oral (inclui preparações para facilitar a aderência de próteses
dentárias); desodorizantes e sais de banho e sabão cosmético; fio dental;
depilatórios e fabricação de outros produtos similares de higiene ou de
cosmética.

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- 46442 Comércio por grosso (revenda) de produtos de limpeza -
Compreende o comércio por grosso de produtos de limpeza e conservação
(inclui pomadas e cremes para calçado), de uso doméstico ou industrial.
- 46450 Comércio por grosso (revenda) de perfumes e de produtos de
higiene - Compreende o comércio por grosso de perfumes, cosméticos
(inclui de origem natural) e de artigos de higiene pessoal.
- 47890 Comércio a retalho (consumidor final) em bancas, feiras e unidades
móveis de venda, de outros produtos - Compreende o comércio a retalho
realizado em bancas ou feiras de todos os produtos não incluídos nas
subclasses anteriores.
- 47910 Comércio a retalho (consumidor final) por correspondência ou via
Internet - Compreende o comércio a retalho em que se oferece ao
consumidor a possibilidade de encomendar pelo correio, telefone, televisão
ou outro meio de comunicação, os bens ou serviços divulgados através de
catálogos, revistas, jornais, impressos, ou quaisquer outros meios gráficos
ou audiovisuais. Inclui comércio a retalho e leilões, via Internet.
• legalização das fórmulas, com avaliador de segurança, técnico
responsável e registo no CPNP.
• cada fórmula tem de ter um teste de estabilidade, qualquer alteração a
matéria-prima (inclui mudar de fornecedor), aroma, cor e embalagem
implica novo teste.
• cada produto acabado tem de ter um dossier próprio.
• respeitar as guidelines e boas práticas de fabrico.
• o protocolo de produção tem de ser sempre seguido como ficou descrito
no manual de produção.
• todas as matérias-primas tem de vir acompanhadas de ficha técnica e
ficha de segurança e cada lote adquirido tem de ter um boletim de
análise.
• registos diversos e alguns diários : lotes, temperatura/humidade,
limpeza, entrada de mercadorias, controlo de validades, controlo de
fornecedores, controlo de distribuidores, amostras de lote, etc.
• todos os registos e afins tem de ser guardados durante 5 anos.
• pedir facturas de tudo com dados completos da entidade que a emite.
• registo na sociedade ponto verde.
• contratos com empresa externas de prestação de serviços, assinados,
com timings definidos, clausula de sigilo e valores explícitos.

Encargos:
▪ espaço de produção (renda, electricidade, água, saneamento, seguro, etc.)

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▪ licenciamento (168€)
▪ material de produção, embalamento, etc.
▪ matéria-prima
▪ teste de estabilidade por produto (60 a 300€ /produto)
▪ registo de fórmulas
▪ controlo de pragas (180 a 250€)
▪ sistema de protecção contra incêndios (a partir de 250€)
▪ medicina, higiene e segurança no trabalho (varia consoante a dimensão
da empresa e numero de funcionários)
▪ técnico responsável (a partir de 150/200€)
▪ sociedade ponto verde (120€)
▪ vestuário e equipamento de protecção individual de trabalho (cerca de
90€)
▪ ventilação forçada (a partir de 100€)
▪ contabilidade (depende do volume de negócios anual e se é empresa ou
não) (mínimo 150€/mensal)
▪ registo de marca (online 124€ / em papel 250€)
▪ abertura de actividade
▪ salário (mínimo é 580€)
▪ segurança social (23, 75% por parte da empresa + 11% por parte do
trabalhador)
▪ iva (23%)
▪ Infarmed (1% valor de vendas mensal)
▪ publicidade (toldos, roll-up, etc.)
▪ material informático
▪ seguro de acidentes de trabalho (cerca de 200€/pessoa)
▪ preenchimento relatório único anualmente (em Março/Abril do corrente
ano)
▪ carta de artesão para poder usar a palavra “artesanal” na
embalagem/rótulo

Depois de tudo formalizado e legalizado:


- material para expor em mercados/feiras
- custo de mercados/feiras, deslocação, gasolina, parquímetro, etc.
- venda a distribuidores e ao cliente final

E considerar um factor muito importante, o tempo, pois “Roma e saboaria


não se fizeram num dia”.

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