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NORMATÉCNICA
Método de ensaio
Origem: ABNT - MB-856/1979
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:014.03 - Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos de Chapas de Aço
NBR 6673 - Flat steel products - Determination of mechanical properties to
Copy right © 1981, tensile - Method of test
ABNT–Associação Brasileira Descriptors: Steel plate. Tensile
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Chapa de aço. Ensaio de tração 14 páginas
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Área média da seção transversal reta da parte útil do Alongamento percentual permanente medido após
corpo-de-prova, antes da aplicação da carga (Figura 1, ruptura do corpo-de-prova, comumente designado “alon-
ref. 10). gamento após ruptura”.
( )
gamento percentual após ruptura, determinado sobre
3.5 Alongamento (a) uma base de medida de 10 4 S o / π = 11,3 S o (Ver
Tabela).
Diferença entre o comprimento entre marcas em um dado
instante do ensaio e o comprimento inicial. b) Caso seja utilizado um corpo-de-prova com
εε
εε comprimento inicial fixo (não proporcional), o símbolo
3.5.1 Alongamento específico ( ε ) (a e )
A é seguido pelo valor da base de medida entre
parênteses. Por exemplo: A (50).
Quociente do alongamento pelo comprimento inicial
(a/L o ). 3.6 Coeficiente de estricção (Z)
3.5.3 Alongamento percentual sob tensão (ACx) A maior carga suportada pelo corpo-de-prova tracionado
até a ruptura.
Alongamento percentual em que o comprimento entre
marcas é medido no instante em que se atinge uma de- 3.8 Escoamento
terminada tensão convencional estabelecida. O alonga-
mento percentual sob tensão deve ser sempre relatado Fenômeno que consiste na deformação progressiva de
com indicação da respectiva tensão convencional (x) em- alguns materiais metálicos, independendo de aumento
pregada. Por exemplo: AC representa o alongamento da carga aplicada.
300
2
percentual sob tensão de 300 MPa (300 N/mm ).
σσ
σσ
3.9 Tensão convencional ( σ c ) (TC)
3.5.4 Alongamento percentual permanente (APx)
Quociente da carga pela seção inicial do corpo-de-prova
Alongamento percentual medido após retirada de uma em qualquer instante do ensaio, comumente denominado
ten-são convencional estabelecida. O alongamento “tensão”.
percentual permanente deve ser sempre relatado com
σσ
σσ
indicação da respectiva tensão convencional (x) 3.9.1 Limite de resistência à tração ( σ t ) (LR)
empregada. Por exemplo: AP 300 representa o alongmento
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17 σt LR Limite de resistência à
Aumento da tensão convencional suportada pelo corpo-
de-prova durante um ensaio, por unidade de tempo. tração F m /S o (Figura 10)
18 a Alongamento
3.12 Velocidade de alongamento (V ) σε
a
19 ae Alongamento específico
Aumento de alongamento percentual do corpo-de-prova 20 Le Comprimento inicial do
durante um ensaio, por unidade de tempo. extensômetro
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(B)
P 12,5 x 50 P 40 x 200 C 10 x 50
e ≤5 e >5
(D) (D)
Espessura e > 40
Dimensões
da (e)
seção
incial
(C)
(S o ) Largura (b)
ou b = 12,5 ± 1 b = 40 ± 2 d = 10 ± 0,075
Diâmetro (d) Tolerância de
forma 0,04
Comprimento inicial (L o
) 50,0 ± 0,1 200,0 ± 0,25 50,0 ± 0,5
L o + b/2 a L o + 2b
Comprimento da parte útil (56 a 75) 225 a 250 55 a 70
Recomendado75 Recomendado 70
Raio de concordância ≥ 15 ≥ 15 ≥ 10
+
+5
Largura da cabeça 50 −3 -
20 −0
(A)
Denominação dos corpos-de-prova.
T yz
Onde:
T = tipo do corpo-de-prova, P se for plano e C se for cilíndrico
y = largura da parte útil, em mm
z = comprimento inicial, em mm
(B)
Caso sejam utilizados corpos-de-prova proporcionais de seção circular com dimensões diferentes das padronizadas, devem ser designadas no relatório de ensaio por
nominal da parte útil e L o o comprimento inicial.
(C)
As larguras das extremidades da parte útil do corpo-de-prova de seção retangular não devem diferir de 0,1 mm.
(D)
A espessura máxima para o corpo-de-prova P 40 x200 deve ser limitada à capacidade da máquina de ensaio, além da qual utilizar o corpo-de-prova C 10 x 50
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Figura 3 - Limites superior e inferior de escoamento Figura 4 - Limites superior e inferior de escoamento
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6.2 Procedimento
6.1.2 Admite-se o uso de corpo-de-prova de seção reta
circular para chapas acima de 25 mm de espessura,
desde que a máquina de ensaio não tenha capacidade 6.2.1 Determinação da área da seção transversal
suficiente para romper o corpo-de-prova de seção reta
retangular especificado. Salvo indicação em contrário, a área da seção transver-
sal reta da parte útil do corpo-de-prova deve ser calculada
6.1.3 Os corpos-de-prova devem ser retirados e prepara- a partir das suas dimensões reais. As dimensões abaixo
dos de acordo com a especificação do material, salvo in- de 10 mm devem ser medidas com aproximação de
dicação em contrário; enquanto não houver norma bra- 0,01 mm; as dimensões iguais ou maiores que 10 mm,
sileira correspodente, deve-se seguir a ISO/R 377. com aproximação de 0,1 mm.
6.1.4 Admite-se o uso de corpos-de-prova paralelos, ou 6.2.1.1 No caso particular de medir-se espessuras
seja, com a largura das cabeças igual à largura da parte menores ou iguais a 0,50 mm, a aproximação não deve
útil. Pode existir um decréscimo gradual na largura, das ser superior a 2% e, sempre que possível, devem-se uti-
extremidades para o centro, a fim de facilitar para que a lizar micrômetros com uma das pontas esféricas, de forma
ruptura ocorra próxima ao meio do corpo-de-prova, porém a assegurar uma melhor precisão. É permitida a utilização
a largura das extremidades não deve exceder em de outros instrumentos de medição, desde que garantida
0,025 mm a largura da parte útil. a precisão de medida.
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6.2.2 Marcação do comprimento inicial 6.2.4.2 Para a determinação do limite superior de escoa-
mento, a velocidade de tensionamento não deve exceder
2
10 MPa/s (10 (N/mm )/s).
6.2.2.1 Quando os corpos-de-prova forem proporcionais,
o valor L o
, calculado de acordo com a Tabela, pode ser
6.2.4.3 Para a determinação do limite inferior de escoa-
arredondado para um múltiplo de 5 mm, desde que a
mento, a velocidade de alongamento no regime plástico
diferença assim obtida não seja superior a 10% do L o
não deve exceder 10%/min. Além disso, quando é utili-
calculado.
zada uma máquina de tração cujo registro de carga possa
ser afetado por efeito de massa (inércia) no dispositivo
6.2.2.2 As marcas de referência do comprimento inicial de medição (por exemplo: máquina de ensaio de tração
são gravadas por leve puncionamento ou por riscos efe- com pêndulo de inclinação), a velocidade de tensio-
tuados com uma ponta seca. Para espessuras inferiores namento no regime de deformação elástica do corpo-de-
a 3,00 mm, não é recomendável utilizar puncionamento prova não deve exceder 10 MPa/s (10 (N/mm 2
)/s) (ver
para esta marcação. Pode-se também, por exemplo, uti- Anexo A).
lizar carimbo ou pintar o corpo-de-prova com tinta de se-
cagem rápida e então riscar com uma ponta seca. As 6.2.4.4 Nos materiais com espessura inferior a 0,50 mm, o
marcas formadoras de entalhe não são recomendadas efeito de massa (inércia) se faz sentir com maior intensi-
em caso de materiais frágeis, pois isto pode ser causa de dade, inclusive mascarando completamente os resul-
ruptura prematura. Sempre que for utilizado o recurso de tados das determinações dos limites de escoamento defi-
riscar-se com ponta seca, o comprimento das linhas não nidos. Portanto, é recomendável trabalhar-se com baixas
deve ultrapassar 3 mm, e nunca colocadas próximo às velocidades de alongamento, para que se tenha uma
bordas do corpo-de-prova. boa expressão dessa característica. Para máquinas de
ensaio com velocidade de alongamento controlável, reco-
6.2.3.1 Todos os cuidados devem ser tomados para que 6.2.7 Determinação do limite convencional de escoamento
os corpos-de-prova sejam fixados de forma que a carga
seja aplicada o mais axialmente possível. Isto é particular- 6.2.7.1 Tracionar o corpo-de-prova com a velocidade de-
mente importante no ensaio de materiais frágeis na deter- finida em 6.2.4.1, registrando o gráfico tensão-alongamen-
minação dos limites de escoamento. to (carga-alongamento).
6.2.3.2 Quando da utilização de garras em forma de 6.2.7.2 Marcar sobre o eixo dos alongamentos o ponto
cunhas, deve-se cuidar para que haja um contato perfeito correspondente à percentagem especificada “x” de
entre elas e a cabeça do corpo-de-prova, de forma que alongamento não elástico (ver 3.9.2.3). Traçar por este
as marcas que aparecem no corpo-de-prova devido a ponto uma reta paralela ao trecho retilíneo da curva
esse contato sejam uniformemente distribuídas. (região elástica). Determinar a interseção dessa reta com
a curva registrada. A tensão correspondente a este ponto
é o limite convencional de escoamento (Figura 6).
6.2.3.3 Para materiais finos e de alta resistência é pre-
ferível a utilização de garras de faces lisas e que seja
6.2.7.3Caso o diagrama tensão-alongamento não apre-
dada uma pressão de aperto suficiente para que não ha-
sente um trecho inicial retilíneo, a paralela necessária à
ja deslizamento do corpo-de-prova.
determinação do limite convencional de escoamento
pode ser traçada da seguinte forma:
6.2.4 Velocidade de ensaio (Limites de escoamento)
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b) o diagrama traçado apresenta uma curva de his- 6.2.11.2 Para a simples verificação do atendimento de exi-
terese: gência estabelecida, proceder segundo 6.2.4 e verificar
se o alongamento percentual determinado não ultrapassa
- traçar uma reta pelos dois pontos extremos da o do limite estabelecido na especificação.
curva de histerese (Figura 7);
6.2.12 Determinação dos módulos de elasticidade
- traçar em seguida à paralela à reta assim
determinada a distância “x” da origem. 6.2.12.1 A determinação do módulo de elasticidade é rea-
lizada conforme a definição constante em 3.10.
6.2.8 Determinação dos limites superior e inferior de
escoamento 6.2.12.2 A determinação do módulo convencional de
elasticidade é realizada conforme a definição constante
6.2.8.1 Determinação do limite superior do escoamento em 3.10.1.
Determinar a carga correspondente ao limite superior de 6.2.13 Determinação do limite de resistência à tração
escoamento por leitura direta no indicador de carga da
máquina de ensaio de tração (parada do ponteiro) ou
A determinação do limite de resistência à tração é realizada
fazer a determinação a partir do diagrama tensão-
conforme a definição constante em 3.9.1 (Figura 10).
alongamento (carga-alongamento).
7 Resultados
6.2.11.1 Para determinação exata da tensão de
alongamento percentual permanente especificado, apli-
No relatório de ensaio devem constar:
car cargas crescentes e sucessivas ao corpo-de-prova,
mantendo cada carga 10 s a 15 s. Determinar o alonga-
mento percentual permanente após o alívio de cada uma a) número desta Norma;
dessas cargas. Terminar o ensaio quando o alongamento
percentual permanente ultrapassar o valor especificado. b) identificação do material ou produto ensaiado;
Calcular a tensão no alongamento especificado por inter-
polação. c) critério de amostragem;
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10 NBR 6673/1981
/ANEXO A
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