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CONCEITO E FONTES DO

DIREITO ELEITORAL
ALEXANDRE LUIS MENDONÇA ROLLO
Mestre e Doutor em Direito das Relações Sociais
Advogado Especialista em Direito Eleitoral
Conselheiro Estadual da OAB/SP
CONCEITO
Direito Eleitoral é o conjunto de normas jurídicas que
regulam o processo de alistamento, questões
partidárias, direitos de votar e ser votado (condições
de elegibilidade e inelegibilidades), registro de
candidaturas, propaganda eleitoral, votação,
apuração, proclamação dos eleitos, prestação de
contas de campanhas eleitorais, crimes eleitorais,
diplomação, bem como as formas de acesso aos
mandatos eletivos através dos sistemas eleitorais.
FONTES DO DIREITO ELEITORAL
• Constituição Federal: artigos 14 a 17; 44 a 46; 77,
78, 118 a 121
• Lei das Inelegibilidades (LC nº. 64/90)
• Código Eleitoral (Lei nº. 4.737/65)
• Lei dos Partidos Políticos (Lei nº. 9.096/95)
• Lei Geral das Eleições (Lei nº. 9.504/97)
• Lei nº. 6.091/74 (Transporte Gratuito de Eleitores)
• Lei nº. 9.709/98 (Plebiscitos e Referendos)
• Resoluções do TSE (que tem poder normativo)
• Jurisprudência
ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS MAIS RECENTES

• Lei Complementar nº. 135/2010 (alterou a


LC 64/90)

• Lei nº. 12.891/2013 (alterou o C. Eleitoral e


as Leis 9.504/97 e 9.096/95)

• Lei nº. 13.165/2015 (idem)


PRINCÍPIOS DE DIREITO
ELEITORAL
ALEXANDRE LUIS MENDONÇA ROLLO
PRINCÍPIOS
Para Celso Antônio Bandeira de Mello os princípios
são mandamentos nucleares de um sistema, são
disposições fundamentais que se irradiam sobre
diferentes normas “compondo-lhes o espírito e
servindo de critério para sua exata compreensão”.

Possuem caráter mais abstrato do que as normas e


servem para dar coerência geral ao sistema jurídico.

Pós Positivismo (ativismo) - “Direito principiológico” –


princípio da razoabilidade x quitação eleitoral
PRINCÍPIO DA SOBERANIA
POPULAR
O princípio da soberania popular (art. 1º., par. único,
CF/88) é a “certidão de nascimento” do próprio Direito
Eleitoral e se traduz no respeito à vontade popular,
que se manifesta através do voto.
Com base neste princípio não se admitem
preconceitos em relação a eleitos que não tenham o
estereótipo desejado pelas “elites” e sempre deve
prevalecer o “in dubio pro voto”.
PRINCÍPIO REPUBLICANO
 Garante acesso aos Poderes Executivo e Legislativo
através de eleições, e mandatos por tempo
determinado, possibilitando alternância do poder.

 REFORMA POLÍTICA: A lista fechada pode reduzir a


alternância no poder.

 Fim da reeleição tornaria ainda mais efetivo o


princípio republicano.
PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO
 É “parente direto” do princípio da soberania
popular. Diz respeito à participação popular nas
eleições. Quanto maior for essa participação, maior
a legitimidade das eleições;

 Essa participação envolve tanto o direito de votar,


como o direito de ser votado, ou seja, é preciso que
se garanta o sufrágio universal e é preciso que se
tenha a elegibilidade como regra.
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA
JURÍDICA
Para se ter segurança jurídica é preciso que tenhamos
estabilidade e previsibilidade nas decisões judiciais.
• Estabilidade: as decisões não podem ser
arbitrariamente modificadas, sendo apenas
razoável sua alteração quando ocorram
pressupostos materiais particularmente
relevantes;
• Previsibilidade: exigência de certeza e
calculabilidade, por parte dos cidadãos, em
relação aos efeitos jurídicos das decisões.
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA

 Certidão de quitação eleitoral: art. 11, § 7º., da Lei


9.504/97.
 Art. 27, § 3º., da Resolução 23.373/2012 (registro) –
apresentação. A Resolução 23.455 – também fala
em apresentação.
 Art. 52, § 2º., da Resolução 23.376/2012 (prestação
de contas) – aprovação.
PRINCÍPIO DA LISURA DAS
ELEIÇÕES
Min. Carlos Ayres Britto

São condições para que se tenha a lisura das eleições


a livre formação da vontade do eleitor (art. 41-A), e a
igualdade de oportunidades entre os candidatos
(desincompatibilização).

Soberania Popular X Lisura das Eleições

v. art. 23, LC 64/90


PRINCÍPIO DA ISONOMIA
ELEITORAL
Consiste em garantir, tanto quanto possível, “a
igualdade de oportunidades entre candidatos nos
pleitos eleitorais” (art. 73, caput, da lei das eleições).
Não há isonomia plena nas disputas eleitorais a
começar pela possibilidade de reeleição sem
desincompatibilização, passando pela divisão do
tempo no horário eleitoral “gratuito”, divisão do
fundo partidário, participação em debates etc.
Há regras na legislação eleitoral que servem
justamente para garantir a isonomia. Ex.: combate
aos abusos e às condutas vedadas.
PRINCÍPIO DA CELERIDADE
• Os processos eleitorais devem ser decididos de
forma rápida. Os prazos processuais são curtos e
preclusivos. ISSO OCORRE POR CONTA DA
NECESSIDADE DE ESTABILIZAÇÃO DOS RESULTADOS
DAS ELEIÇÕES (estabilidade institucional).
• Ex.: arts. 94, caput e § 4º., 96-A e 97-A da Lei
9.504/97.
• Carnelutti: “O tempo do processo deve ser visto
como um inimigo contra o qual o juiz deve lutar
sem tréguas”.
PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO
INSTANTÂNEA

Tem relação com o princípio da celeridade.


Situações não impugnadas imediatamente
ficam preclusas. Ex: identificação do eleitor
(art. 147, § 1º., CE), impugnação de voto (art.
149, CE), impugnação de urna etc.
PRINCÍPIO DA
DEVOLUTIVIDADE DOS
RECURSOS
Esse princípio também guarda relação com o
princípio da celeridade (art. 257 do Código
Eleitoral – VIA DE REGRA os recursos eleitorais
não terão efeito suspensivo).
Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito
suspensivo.

§ 1o A execução de qualquer acórdão será feita


imediatamente, através de comunicação por
ofício, telegrama, ou, em casos especiais, a
critério do presidente do Tribunal, através de
cópia do acórdão. (Redação dada pela Lei nº
13.165, de 2015)
§ 2o O recurso ordinário interposto contra decisão
proferida por juiz eleitoral ou por Tribunal Regional
Eleitoral que resulte em cassação de registro,
afastamento do titular ou perda de mandato eletivo
será recebido pelo Tribunal competente com efeito
suspensivo. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

§ 3o O Tribunal dará preferência ao recurso sobre


quaisquer outros processos, ressalvados os de habeas
corpus e de mandado de segurança. (Incluído pela Lei
nº 13.165, de 2015)
PRINCÍPIO DA AMPLA
DEFESA/CONTRADITÓRIO

Art. 5º., LV, CF: o princípio da celeridade deve


ser harmonizado ao princípio da ampla
defesa/contraditório.

Representação do art. 96 da Lei 9.504/97 (48hs


+ 24hs + 24hs).
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
PROCESSUAL
• Para Nelson Nery “às partes devem ser garantidas
as mesmas oportunidades de atuação no processo –
paridade de armas – com alegações e requerimentos,
mas também os mesmos instrumentos de ataque e
defesa para que o juiz possa, ao final, proclamar a
solução mais justa da causa”.
• também envolve o MPE.
• Ex.: intimação de testemunha hostil; prazo comum
de 2 dias para alegações finais; “réplica” do MP.
PRINCÍPIO DA LIBERDADE
DO VOTO
 Guarda íntima relação com o princípio da lisura das
eleições. Atentam diretamente contra a liberdade
do voto a coação e a compra de votos (o sigilo do
voto dificulta tais práticas);
 Atentam indiretamente contra a liberdade do voto
a lista fechada, as restrições ou favorecimentos a
determinados discursos políticos e o tratamento
diferenciado a partidos e candidatos.
 Tratamento diferenciado recebe regramento do art.
45 da Lei 9.504/97.
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
DO VOTO

A igualdade do voto reflete o ideal republicano e o


tratamento com igual respeito e consideração exigido
pela concepção de democracia. Voto singular – uma
pessoa, um voto –.

Voto plural – em alguns estatutos partidários.


PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO
DE NÃO CULPABILIDADE
Art. 5º., LVII, CF: ninguém será considerado culpado
até o trânsito em julgado da sentença penal
condenatória.

Princípio mitigado em 2010 com a lei da ficha limpa.

HC 84.078/MG
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE
FORMAÇÃO DA OPINIÃO
Também ligado aos princípios da isonomia e da lisura das
eleições (abuso dos meios de comunicação). A opinião
política se forma coletivamente, a partir do debate de
ideias e da submissão da opinião pessoal à apreciação
dos demais.
Essa liberdade exige garantias de igualdade de
oportunidades entre os candidatos na disputa eleitoral.
Ex.: “controle da imprensa” e das pesquisas.
Para Fávila Ribeiro, a divulgação de resultados de
pesquisas eleitorais exerce influência sobre o eleitorado,
não importando sua autenticidade.
PRINCÍPIO DA
NEUTRALIDADE ESTATAL

Também ligado ao princípio da lisura das


eleições. Pode ser verificado, por exemplo, na
proibição da prática do abuso do poder
político (poder de autoridade) e, também, nas
condutas vedadas aos agentes públicos nas
campanhas eleitorais.
“Trata-se de recurso eleitoral interposto em face de
sentença que julgou procedente ação de investigação
judicial eleitoral por abuso de poder econômico e
político. Condenação baseada na implementação de
Programas Assistenciais em ano eleitoral, com
distribuição de diversos benefícios à munícipes.
Condutas descritas nos autos que tipificam práticas não
autorizadas pelo art. 73, parágrafo 10, da Lei 9504/97”
(RECURSO nº 99724, Acórdão de 24/06/2014,
Publicação: DJESP - Diário da Justiça Eletrônico do TRE-
SP, Data 30/06/2014)
PRINCÍPIO DA LIBERDADE
PARA O EXERCÍCIO DO
MANDATO
Para a Prof. Eneida Salgado esse princípio garante ao
mandatário liberdade, inclusive, de atuar contra
diretrizes impostas pelo seu partido (fechamento de
questão).
Ressalta Maria Garcia que o mandato representativo
caracteriza-se pela independência do representante,
que “não está sujeito a nenhuma instrução ou
determinação preexistente”.
INFIDELIDADE PARTIDÁRIA?
PRINCÍPIO DA
PROPORCIONALIDADE
Ilícitos graves merecem sanções graves. Ilícitos menos
graves merecem sanções menos graves.

Ex.: art. 73, §§ 4º. e 5º., da Lei 9.504/97.

Ex.: “para a configuração do ato abusivo, não será


considerada a potencialidade de o fato alterar o
resultado da eleição, mas apenas a gravidade das
circunstâncias que o caracterizam” (art. 22, inciso XVI
da LC 64/90).
PRINCÍPIO DA
IMEDIATICIDADE DO VOTO
Garante ao eleitor o direito de votar diretamente no
candidato de sua preferência (voto direto – cláusula
pétrea – art. 60, § 4º., II, CF).

José Joaquim Gomes Canotilho afirma que a votação


em lista fechada não ofende o princípio da
imediaticidade do voto (mas há controvérsia na
doutrina).
PRINCÍPIO DA GRATUIDADE

 O acesso à Justiça Eleitoral é gratuito, não sendo


devidas taxas de distribuição, procuração, preparo
recursal etc, nem havendo condenação do vencido
ao pagamento dos ônus da sucumbência.

 Prós e contras.
PRINCÍPIO DA
JUDICIALIDADE DAS
PROVAS
Declarações unilaterais não possuem valor probante.

Termos de declarações do MP (art. 105-A da Lei


9.504/97).

“No seu ministério privado, o advogado presta


serviço público e exerce função social” (art. 2º., § 1º.,
da Lei 8.906/94).
“RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO POR CONDUTA VEDADA A AGENTE
PÚBLICO - ABUSO DE PODER ECONÔMICO, POLÍTICO E DE AUTORIDADE -
USO INDEVIDO DE MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - SENTENÇA QUE
JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO - ELEIÇÕES SUPLEMENTARES, CASSAÇÃO
DOS ELEITOS - PRELIMINAR DE ILICITUDE DA PROVA ACOLHIDA -
REPRESENTAÇÃO EMBASADA TÃO SOMENTE EM INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO
- POSSIBILIDADE VEDADA PELO ARTIGO 105-A DA LEI DAS ELEIÇÕES - TEMA
ENFRENTADO PELO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - RECURSO
PROVIDO PARA ACOLHER A PRELIMINAR DO FEITO POR ILICITUDE DA
PROVA E JULGAR EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
PREJUDICADO O EXAME DAS DEMAIS QUESTÕES SUSCITADAS”.
(RECURSO nº 8314, Acórdão de 31/07/2014, Relator(a) MÁRIO DEVIENNE
FERRAZ, Publicação: DJESP - Diário da Justiça Eletrônico do TRE-SP, Data
12/08/2014).
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
ESPECÍFICA EM MATÉRIA
ELEITORAL
Art. 22, inciso I, CF/88.

Autorização legislativa: art. 1º., par. único + art. 23,


inciso IX, do CE; art. 61 da Lei 9.096/95 e art. 105 da
Lei 9.504/97.
Para Eneida Desiree Salgado “os regulamentos não
podem, sob pena de inconstitucionalidade, alterar ou
substituir leis. Não podem criar direitos ou
obrigações. Não podem restringir nem ultrapassar a
lei. E os regulamentos de execução estão
essencialmente limitados pela lei que os fundamenta.
Não se podem admitir regulamentos emanados do
Poder Judiciário em matéria eleitoral. Menos ainda a
possibilidade de regulamentos autônomos em face do
princípio constitucional da estrita legalidade”.
• RECURSO EXTRAORDINÁRIO RE 197.917 – MIRA
ESTRELA/SP de 2004: a partir desta decisão e por
provocação da Procuradoria-geral Eleitoral, o
Tribunal Superior Eleitoral edita a Resolução
21.702/04, que determina o número de
vereadores em todos os municípios do Brasil.
• MANDADOS DE SEGURANÇA STF nrs. 26.602,
26.603 e 26.604: a partir dessas decisões o TSE
disciplinou “o processo de perda de cargo eletivo,
bem como de justificação de desfiliação
partidária” (Resolução 22.610).
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE
ELEITORAL
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE – Art. 16, CF/88 – “A Lei
que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na
data de sua publicação, não se aplicando à eleição
que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência”.

A questão aqui é saber se a norma altera ou não o


PROCESSO ELEITORAL. Exemplo: Lei 13.165 de
29/09/2015.
Para Carlos Mário da Silva Velloso e Walber de
Moura Agra esse princípio tem como
finalidade “evitar que o Poder Legislativo
possa introduzir modificações casuísticas na lei
eleitoral para desequilibrar a participação dos
partidos e dos respectivos candidatos,
influenciando, portanto, no resultado da
eleição”.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
PARTIDÁRIA
Art. 17, § 1º., CF/88: “É assegurada aos partidos
políticos autonomia para definir sua estrutura
interna, organização e funcionamento e para adotar
os critérios de escolha e o regime de suas coligações
eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre
as candidaturas em âmbito nacional, estadual,
distrital ou municipal...”.
Autonomia nos limites da CF.
Resolução 23.465 – Comissões Provisórias
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL E DO MINISTÉRIO
PÚBLICO ELEITORAL
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
A Justiça Eleitoral tem sua destinação diretamente
vinculada à garantia dos direitos de votar e de ser
votado, assegurando o princípio da soberania popular
e, com isso, resguardando a democracia e o Estado
Democrático de Direito. Em que pese isso, ela não
possui quadro próprio de Magistrados, nem de
membros do Ministério Público.
ARTIGO 118 DA CF/88
Art. 118 - São órgãos da Justiça Eleitoral:

I – o Tribunal Superior Eleitoral;

II – os Tribunais Regionais Eleitorais;

III – os Juízes Eleitorais;

IV – as Juntas Eleitorais
ARTIGO 119 DA CF/88
Art. 119 - O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á,
no mínimo, de sete membros, escolhidos:
I – mediante eleição: 3 Ministros do STF e 2 Ministros
do STJ;
II – por nomeação do Presidente da República: 2
Advogados (dentre 6 indicados pelo STF) de notável
saber jurídico e idoneidade moral.
O Presidente e o Vice serão eleitos pelo próprio TSE,
dentre os Ministros do STF.
O Corregedor Geral eleitoral será do STJ.
IMPEDIMENTOS LEGAIS
Não podem compor o TSE parentes consanguineos ou
afins até o 4º. grau, devendo ser excluído o último
indicado.

Também estão impedidos os advogados que ocupem


cargo público demissível ‘ad nutum’; que seja diretor,
proprietário ou sócio de empresa com
subvenção/isenção em virtude de contrato com a
Administração Pública; ou que exerça mandato
eletivo (art. 16, §§ 1º. e 2º., CE).
ARTIGO 19, CE
O TSE delibera por maioria de votos, em sessão
pública, com a presença da maioria de seus
membros.

Temas constitucionais, cassação de registro de


partidos políticos, anulação de eleições e/ou cassação
de diplomas só poderão ser discutidas com a
presença de todos os membros do TSE.
...continuação

Em casos de impedimento e não havendo


quórum, o membro do Tribunal ausente
será substituído por outro da mesma
categoria.
MINISTÉRIO PÚBLICO
ELEITORAL
Exercerá as funções de Procurador Geral
Eleitoral, junto ao TSE, o Procurador Geral da
República, funcionando, em suas faltas e
impedimentos, seu substituto legal (art. 18, CE
e arts. 73 e 74 da LC 75/1993).
COMPETÊNCIAS DO TSE

artigos 22 e 23 do Código Eleitoral.

ATRIBUIÇÕES DO PGE

artigo 24 do Código Eleitoral.


ARTIGO 120 DA CF/88
Art. 120 – Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na
Capital de cada Estado e no DF. Os Tribunais
Regionais Eleitorais compor-se-ão (§ 1º.):
I – mediante eleição: por 2 Desembargadores do
Tribunal de Justiça; por 2 Juízes de Direito escolhidos
pelo TJ; por 1 Desembargador Federal ou 1 Juiz
Federal escolhidos pelo TRF.
...continuação

II – por nomeação do Presidente da República:


2 Advogados (dentre 6 indicados pelo TJ) de
notável saber jurídico e idoneidade moral.

O TRE elegerá seu Presidente e seu Vice dentre


os Desembargadores do TJ.

TOTAL – sete membros


CORREGEDORIA
ELEITORAL
O Corregedor Geral Eleitoral (TSE) é o Ministro
do STJ mais antigo no exercício das funções
eleitorais.
Os Corregedores Regionais Eleitorais (TRE´s)
são os seus respectivos Vices (cuidado para
não confundir com o TSE).
ARTIGO 28, CE
Os TRE´s deliberam por maioria de votos, em sessão
pública, com a presença da maioria de seus
membros.

Em casos de impedimento e não havendo quórum, o


membro do Tribunal será substituído por outro da
mesma categoria.
ARTIGO 28, CE
§ 4o As decisões dos Tribunais Regionais sobre
quaisquer ações que importem cassação de registro,
anulação geral de eleições ou perda de diplomas
somente poderão ser tomadas com a presença de
todos os seus membros. (Incluído pela Lei nº 13.165,
de 2015)
§ 5o No caso do § 4o, se ocorrer impedimento de
algum juiz, será convocado o suplente da mesma
classe. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)
MINISTÉRIO PÚBLICO
ELEITORAL
– Segunda Instância –
Servirá como Procurador Regional Eleitoral junto a
cada TRE o Procurador da República designado pelo
Procurador Geral da República.

Nas faltas e impedimentos do PRE, funcionará em seu


lugar seu substituto legal (art. 27, CE e arts. 75 e 76
da LC 75/1993).
COMPETÊNCIA DOS
TRE´S

Artigos 29 e 30 do Código Eleitoral.


ARTIGO 121 DA CF/88
Art. 121 – Lei complementar disporá sobre a
organização e competência dos Tribunais, dos juízes
de direito e das juntas eleitorais.

O Código Eleitoral (Lei Ordinária n. 4.737, de 15 de


julho de 1965), foi recepcionado pela CF/88, nessa
parte, como sendo lei complementar.
ARTIGO 121 DA CF/88
§ 2º. – Os juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo
motivo justificado, servirão por 2 anos, no
mínimo, e nunca por mais de 2 biênios
consecutivos, sendo os substitutos escolhidos
na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em
número igual para cada categoria.
JUÍZES ELEITORAIS
Conforme dispõe o art. 30, IX do Código Eleitoral,
compete privativamente ao TRE “dividir a respectiva
circunscrição em zonas eleitorais, submetendo essa
divisão, assim como a criação de novas zonas, à
aprovação do Tribunal Superior”.
O Estado de SP é dividido em aproximadamente 423
Zonas Eleitorais. Ex. de cidade com várias zonas
eleitorais – SP; Ex. de zona eleitoral com várias
cidades – 10ª. Zona Eleitoral – Apiaí.
ARTIGO 32 DO CE
A jurisdição de cada Zona Eleitoral cabe a um Juiz de
Direito em efetivo exercício (Juiz Estadual).

A função eleitoral é exercida sem prejuízo das


atribuições ordinárias e em sistema de rodízio (nas
Comarcas onde há mais de um Juiz de Direito).

Os serviços eleitorais serão realizados pelo


Cartório Eleitoral onde ao menos o chefe é
concursado do TRE.
COMPETÊNCIA DOS
JUIZES ELEITORAIS
ARTIGO 35 do Código Eleitoral.
MINISTÉRIO PÚBLICO
ELEITORAL
- PRIMEIRA INSTÂNCIA -
Quem exerce as funções do MPE em 1ª. Instância são
os Promotores de Justiça dos Ministérios Públicos
Estaduais (arts. 78 e 79 da LC 75/1993).
A função eleitoral é exercida pelo Promotor sem
prejuízo de suas atribuições ordinárias e em sistema
de rodízio (nas Comarcas onde houver mais de um
Promotor).
JUNTAS ELEITORAIS
Art. 36, CE – Serão compostas por um juiz de direito
(presidente da junta – que não precisa ser Juiz
Eleitoral – v. art. 37, CE) + dois ou quatro cidadãos de
notória idoneidade.
A indicação dos nomes é feita pelo presidente da
Junta. Antes da nomeação podem haver impugnações
das indicações feitas.
As juntas eleitorais são compostas 60 dias antes do
pleito e dependem da aprovação do TRE respectivo.
JUNTAS ELEITORAIS
Não podem compor as Juntas Eleitorais:

I – os candidatos, seus cônjuges e seus parentes até o


segundo grau;
II – os dirigentes de partidos políticos;
III – as autoridades, os policiais e os funcionários
comissionados do P. Executivo;
IV – os que pertencerem ao serviço eleitoral
JUNTAS ELEITORAIS
Pode ser criada mais de uma Junta por Zona
Eleitoral.

É obrigatória a nomeação de escrutinadores e


auxiliares para a Junta sempre que houver + de
10 urnas a apurar.
COMPETÊNCIA DAS JUNTAS
ELEITORAIS

Artigo 40 do CE

Artigos 87 a 92 da Resolução TSE 22.712


CLARICE LISPECTOR
“Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós somos
responsáveis pela vida que temos. Culpar os outros
pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A
aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por
nós, assim como nós não poderemos fazer pelos
outros. Quanto mais depressa aprendermos isso,
menos sofreremos”.

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