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REGIMENTO INTERNO DO SENADO

Posse do Senador
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POSSE DO SENADOR

3 – REUNIÕES PREPARATÓRIAS (RP) [ART. 3º DO REGIMENTO INTERNO


DO SENADO]

• Precedem a 1ª e a 3ª SLO (Sessão Legislativa Ordinário).


• Quórum (Q) para iniciar a RP: 1/6.
• Q de deliberação: maioria simples, desde que presente a maioria absoluta
[47, CF].
• RISF chama de RP; CF, de “sessão preparatória” [57, par. 4º, CF].
• Direção da RP: Mesa anterior. Excluídos aqueles que tenham concluído
seu mandato, ainda que reeleitos senadores.
• Mesa anterior ausente: mais idoso preside, secretariado por 4 convidados
das mais numerosas representações partidárias (PP).
• Início da legislatura: 1ª RP, a partir de 1º fev, compromisso dos eleitos. 2ª
RP, eleição do Presidente do Senado (PSF). 3ª RP: eleição dos demais
membros da Mesa.
• Na 3ª SLO: 1ª RP, em 1º fev, eleição do PSF. 2ª RP, eleição do resto da
Mesa.
• Uso da palavra em RP não é lícito, salvo para declaração pertinente.

A Mesa que comanda a primeira Reunião Preparatória é a Mesa anterior, mas


essa Mesa exclui aqueles que tiverem terminado o mandato, pois, em tese, é
como se tivessem desocupado o cargo de Senador em algum momento. Mesmo
que o indivíduo tenha sido reeleito Senador, ele não fará parte dessa Mesa.
A título de exemplo, considera-se os Senadores A, B, C, D, E, F e G. Os
Senadores hipotéticos Bernardo (B), Douglas (D) e Francisco (F) não participam
da Mesa porque não se elegeram Senadores. Antônio (A) e Ernesto (E) estão no
meio de seus respectivos mandatos, enquanto Carlos (C) e Genivaldo (G) foram
reeleitos Senadores.
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Portanto, da Mesa anterior, serão excluídos os que não se elegeram Sena-


dor, e aqueles que foram reeleitos ao cargo de Senador, porquanto seus manda-
tos acabaram. Assim, só restam Antoônio e Ernesto como aptos a comandarem
os trabalhos na primeira reunião preparatória, que é a reunião de posse.
Se Antônio se ausentar, Ernesto comandará sozinho, e vice-versa. Se os dois
estiverem ausentes, porém, quem dirigirá os trabalhos será o mais idoso entre
os Senadores presentes.

4 – POSSE [4º + 10/11]

• Ato público por meio do qual o senador se investe no mandato;


• Perante o Senado: em RP, sessão deliberativa ou não deliberativa;
• Durante o recesso, perante o PSF, em solenidade pública, em seu Gabi-
nete: diploma, compromisso e Diário do Senado Federal (DSF);
• PSF dá posse aos senadores [48, XV];
• Apresentação do diploma: pessoalmente, por ofício ao 1º Secretário (1S),
pelo seu PP, ou por qualquer senador;
• Procedimento da posse: diploma à Mesa, DSF; diplomado presente, PSF
designa 3 senadores para recebê-lo e conduzi-lo até a Mesa; todos de pé,
1 presta compromisso, e os demais dizem: “assim o prometo”; livro especí-
fico, de próprio punho: nome, nome parlamentar, rubrica, PP, idade, estado
civil, outras declarações. 1S expede as carteiras de identidade.

Após um Senador ter sido eleito e diplomado, ele ainda necessita tomar posse
do seu mandato de Senador. Para isso, ele precisa prestar um compromisso
público, reverenciando a Constituição e as leis do País.
A posse é o ato público por meio do qual o Senador se investe do mandato
parlamentar.
Em regra, a posse que ocorre na reunião preparatória se dá perante o Senado,
podendo ocorrer em reunião deliberativa ou não deliberativa, mas quem dá a
posse é o Presidente do Senado Federal, conforme o Art. 48, XV, do Regimento
Interno do Senado.
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O Presidente é aquele que está exercendo a Presidência da Mesa que, no


exemplo anterior, era Antônio (A). Na ausência deste, Ernesto será o Presidente
do Senado, que dará posse aos novos 27 Senadores eleitos ou 54, a depen-
der do ano. Havendo a ausência de Ernesto, o Presidente será o Senador mais
idoso, conforme assinalado anteriormente.
Caso um Senador faleça, por exemplo, e o primeiro Suplente tome posse,
esta poderá ocorrer mesmo durante período de recesso e quem dará posse a ele
será o Presidente do Senado. Nesse caso, ocorrerá uma solenidade pública, e o
Senador que tomará posse deverá apresentar o diploma que recebeu da Justiça
Eleitoral e prestar o compromisso público. Esse evento será noticiado no Diário
do Senado Federal, que é um documento oficial de informações do Senado. O
Senador poderá entregar o diploma pessoalmente à Mesa do Senado ou por
meio de seu partido público, de outro Senador ou, ainda, enviar um ofício ao Pri-
meiro Secretário do Senado, membro da Mesa que trata de questões burocráti-
cas.
O Regimento Interno do Senado estabelece uma cerimônia hipotética de
posse. Geralmente, a posse é para 27 ou 54 Senadores, logo depois de eleições
gerais de uma legislatura. No entanto, pode ocorrer de um Suplente tomar posse
e de uma nova eleição de Senador ocorrer, caso a Justiça casse o Senador titu-
lar, o Primeiro Suplente e o Segundo Suplente, por exemplo, e ainda faltarem
mais de 15 meses para o fim do mandato.
Durante reunião preparatória (sessão deliberativa, ou seja, sessão que tem
ordem do dia – roteiro de trabalho dos Senadores –, ou sessão não deliberativa
– que não tem ordem do dia), pode haver posse do Senador.
A cerimônia de posse se dá da seguinte maneira: o Presidente do Senado
designa três Senadores para buscarem o Senador eleito em determinado ponto
e conduzi-lo pelo Plenário, a fim de que ele preste o compromisso e seja empos-
sado após isso.
Se houver 27 empossados, o Regimento estabelece que apenas um deles
deve prestar o compromisso e os demais dirão apenas: “Assim o prometo”, o que
equivalerá a prestar o compromisso.
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Haverá um livro específico em que o Senador deverá escrever de próprio


punho seu nome completo, seu nome parlamentar, seu partido político, sua
idade, sua rubrica, seu estado civil e outras informações que julgar pertinentes,
a fim de que o Primeiro Secretário possa expedir a sua identidade.

Atenção!
Já foi cobrada, em prova de concurso do Senado, questão sobre quem expede
as identidades dos Senadores. Portanto, vale ressaltar que estas são expedidas
pelo Primeiro Secretário.

Nome é diferente de nome parlamentar. Este deve ser composto de, no


máximo, dois nomes, sem contar a preposição. Suponha-se que um indivíduo se
chama José da Silva Xavier Fernandes. Seu nome parlamentar pode ser apenas
Xavier Fernandes, ou simplesmente José da Silva. O jogador de futebol Romá-
rio, por exemplo, tem o nome “Romário” como nome parlamentar, mas também
poderia ser chamado de “Romário Onze”, por exemplo (em referência ao número
de sua camisa de futebol).

Atenção!
Existem Senadores que, na prática, usam mais de três nomes, como Aluísio
Nunes Ferreira, Fernando Henrique Cardoso etc. Porém, aqueles que farão
uma prova não devem se preocupar com esse fato, pois o foco deve estar em
como as coisas deveriam ser e não como são. De acordo com o Regimento
Interno do Senado, o nome parlamentar deve ser composto por, no máximo,
dois nomes, e é isso que se deve levar em consideração na prova.

5 – PRAZOS PARA A POSSE [4º/6º]

• Regra geral: até 90 dias do início da SLO. Motivo justificado: + 30 dias


• Eleito ou diplomado na SLO: até 90 dias da diplomação. Motivo justificado:
+ 30 dias
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• Sem posse e sem justificação = renúncia -> Convoca-se o 1º suplente


• 1º suplente: se vaga ou afastamento (ministro, por ex.), 60 dias + 30 dias.
Se licença, 30 dias improrrogáveis
• 2º suplente: 30 dias improrrogáveis
• 1ª convocação do suplente: compromisso. Das outras vezes, o PSF comu-
nica sua volta à Casa
• Requerimento (Req) de prorrogação: se não for votado no prazo, estará
concedida [6º]
• Questão 8

Os prazos de posse dos Senadores são muito extensos: de 90 dias e, em


algumas situações, de 60 ou 30 dias. Há ainda situações de 90 dias prorrogados
por mais 30.
Segundo o Regimento Interno do Senado, o Senador começa a receber seu
salário desde o início da Legislatura, tomando posse ou não, com a única obri-
gação de apresentar seu diploma à Mesa.
O prazo de posse é geralmente de 90 dias, a contar do início da sessão legis-
lativa (1º de fevereiro), para os diplomados antes desta. Havendo a necessidade
de prolongar esse prazo, em razão de organização e deveres burocráticos, ele
poderá usufruir de mais 30 dias, caso faça um pedido e justifique a necessidade
de prorrogar esse prazo. Esse pedido pode ser feito, por exemplo, no caso de o
eleito necessitar transferir uma empresa para o nome de outra pessoa, uma vez
que o Senador não pode ser proprietário de empresa que goze de favor de con-
trato com a Administração Pública.
Àqueles que foram diplomados após o início da sessão legislativa ordinária,
conta-se a partir da data de diplomação. Por exemplo: o Senador diplomado em
março de 2016 terá o prazo de 90 dias a contar do dia de diplomação, para tomar
posse, com mais 30 dias, se necessitar. O prazo de 90 dias é decorrente do fato
de o Senador ter de lidar com incompatibilidades.
Existem casos também em que o prazo é de 60 dias, prorrogáveis por 30
dias. É o caso em que o Senador que tomou posse como titular se afasta para
exercer um cargo constitucional. Por exemplo, se um Senador, que é titular, se
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torna Ministro de Estado ou Secretário de um governo estadual, o seu primeiro


Suplente terá 60 dias prorrogáveis com mais 30 dias, para tomar posse. Outro
caso em que o prazo será de 60 dias, somados a 30, se necessário, diz respeito
a caso de vaga do titular. Ocorre quando o titular é cassado, renuncia ou morre,
e seu primeiro Suplente o substitui.
Por fim, há o caso de 30 dias improrrogáveis para tomar posse, válido para
todas as ocorrências em que o segundo Suplente substitui o Senador, e também
para os Suplentes em geral, em caso de licença do titular, por motivos de doença
ou de interesse particular.
Vale destacar que após a primeira vez em que um Suplente é convocado e
presta compromisso, por intermédio de cerimônia, ele não precisa mais prestá-lo
em caso de retorno ao exercício de mandato de Senador.
Em relação aos prazos prorrogáveis por 30 dias, é imprescindível que haja
um requerimento, pois não havendo, considera-se renúncia. Se esse requeri-
mento não for votado, ele é concedido, conforme o Regimento. Considera-se
renúncia também o caso em que o Senador não toma posse e não se justifica.

Direto do concurso
8. (FGV/SENADO/ADVOGADO/2008) Em relação à posse, analise as afirmati-
vas a seguir:
I – A posse do Senador se faz em ato público no qual é investido no mandato,
devendo a respectiva reunião ser precedida da apresentação à Mesa do
diploma expedido pela Justiça Eleitoral.
II – Se o Senado estiver em recesso, a posse do Senador realizar-se-á peran-
te a respectiva Mesa, podendo o empossado apresentar seu diploma no
início da próxima sessão legislativa.
III – O Senador deverá tomar posse dentro de noventa dias, contados da data
de sua eleição, mas, a pedido do interessado e por motivo justificado, o
prazo pode ser prorrogado por mais sessenta dias.
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Assinale:
a. se apenas a afirmativa I estiver correta.
b. se apenas a afirmativa II estiver correta.
c. se apenas a afirmativa III estiver correta.
d. se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentário
Para tomar posse, é imprescindível que se apresente o diploma à Mesa, de
acordo com o Art. 4º do Regimento Interno do Senado.
Se o Senado está em recesso, não há Mesa, mas quem atua é o Presidente
do Senado Federal, e o Senador deve apresentar seu diploma antes da posse,
segundo o Art. 4º, § 4º, do Regimento.
Nenhum caso diz respeito à posse contada a partir da data de eleição do
Senador. Esse prazo pode ser contado a partir do início da sessão legislativa,
da diplomação ou da convocação, a depender do caso específico, mas nunca
a partir da eleição. Além disso, em nenhum caso se prorroga o prazo por 60
dias, apenas por 30, conforme Art. 4º, § 5º, do Regimento.

GABARITO
8. a

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Emerson Douglas. ANOTAÇÕES

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